Nosso entrevistado deste mês é uma figura pública bem conhecida por suas canções e parcerias musicais, considerado por muitos como uma das mais intensas estrelas da música popular brasileira. O que vai se saber agora é que Jorge Luiz Sant’Anna Vercillo Sampaio, ou simplesmente Jorge Vercillo, também é um apaixonado e grande conhecedor da Ufologia. Ele demonstrou seu interesse pelo assunto de forma inesperada há alguns anos, quando surgiu de surpresa em um dos eventos mensais que o coeditor da Revista UFO Marco Antonio Petit realiza no Rio de Janeiro. Ele entrou no auditório lotado, de modo silencioso e discreto, enquanto a contatada e conferencista Margarete Áquila cantava, como é seu hábito em eventos ufológicos. Participou da seção de perguntas e respostas e todos se encantaram com sua simplicidade e profundidade.
Nascida da admiração e da afinidade de pensamento, começou assim uma forte amizade do cantor com esta entrevistadora, Margarete, Petit e muitos outros do meio ufológico brasileiro, que hoje têm em Jorge Vercillo um entusiasmado apoiador. “Penso em Ufologia todos os dias e sou inquieto para conhecer as respostas que buscamos sobre nossos visitantes”, disse o artista ao editor A. J. Gevaerd. Vercillo pode ser definido com muitos substantivos e adjetivos: cantor, compositor, músico, amante de futebol, pai, marido, curioso, interessado, pensador, filósofo. Ele é um homem simples, sem gosto pela bajulação de ocasião, um homem cuja poesia, revelada nas músicas que compõe, se manifesta em sua maneira de viver.
Uma carreira de sucesso
Dono de uma voz única e compositor refinado, a partir dos anos 90 Vercillo tornou-se um dos ícones da música popular brasileira. Desde a adolescência o cantor já se apresentava nos bares cariocas e, em 1989, foi convidado para representar o Brasil no Festival Internacional de Música de Curaçao, ilha caribenha de domínio holandês. Vercillo foi o vencedor com a música Alegre, de sua autoria, que seria parte de seu primeiro CD. Convidado a retornar no ano seguinte, venceu mais uma vez, cantando, daquela feita, no idioma da ilha. Acelerava ali sua carreira de sucesso.
Seu primeiro grande sucesso foi o CD Encontro das Águas, lançado em 1993. Dali em diante seguidos eventos o colocaram no rol dos grandes compositores nacionais e formaram a imagem de um cantor versátil e talentoso — suas composições foram inúmeras vezes trilhas sonoras de novelas globais e seu nome consolidou-se junto ao público. A famosa canção Encontro das Águas, escrita em parceria com o amigo de longa data, Jota Maranhão, calou tão fundo no coração de seus fãs que até hoje é obrigatória em seus shows e, curiosamente, protagoniza cerimônias de casamento Brasil afora.
O sucesso do primeiro CD garantiu o lançamento do segundo, em 1997, com a extraordinária canção Em Tudo que é Belo, expondo um homem que se sentia responsável por transmitir uma mensagem ao mundo. Começava ali o reconhecimento da crítica ao músico, com indicação ao Prêmio Sharp [Atual Prêmio da Música Brasileira], como melhor cantor pop. As composições de Vercillo foram gravadas por Caetano Veloso, Ana Carolina, Maria Bethânia, entre outros.
Como a gravadora Continental era limitada para seu segmento, o cantor tomou a decisão de romper com o selo e lançar o CD independente, Leve, com destaque para a canção Final Feliz, gravada em dueto com Djavan. Foi o momento em que Vercillo apareceu definitivamente nos radares da indústria do disco. Como o sucesso do CD continuou no ano 2000, ele bancou seu próprio show no Canecão, no Rio de Janeiro, que era o termômetro da popularidade de um artista — a lotação da casa fez com que a gravadora EMI o procurasse para tê-lo em seu elenco estelar.
Discos de platina e de ouro
O primeiro CD pela nova gravadora, Elo, lançado em 1999, imediatamente teve dois sucessos nacionais, as dançantes Que Nem Maré e Homem-Aranha. No ano seguinte, outro sucesso do mesmo trabalho, Fênix, foi trilha da minissérie A Casa das Sete Mulheres, megassucesso da Rede Globo. Vercillo acumulou inúmeras indicações para prêmios nacionais e internacionais, como o Prêmio TIM, que ganhou por dois anos seguidos, e duas indicações ao Grammy Latino. Acumulou, também, parceiros notáveis na música, como Fátima Guedes, Marcos Valle, Dudu Maranhão, Paulo César Feital, entre outros. Ele já possui um Disco de Platina e três Discos de Ouro.
Em 2009, Jorge Vercillo se desligou da EMI e se tornou membro da Sony Music. No único CD pelo selo, DNA, Vercillo canta com Milton Nascimento uma das mais belas canções do novo trabalho, Há de Ser. Mas o autor queria ir ainda além em sua música e, após longa pesquisa, lançou seu nono CD, Assim Diria Blavatsky, em referência à teóloga e escritora russa do século XIX que trouxe revelações sobre o homem, o mundo e o universo — Vercillo, a partir de então, é um exemplo raro de artista brasileiro que comanda sua carreira e sua vida.
Nosso corpo físico é apenas tecnologia, um equipamento robótico-orgânico desenvolvido para a experiência a que chamamos vida, aqui neste planeta. Esse invólucro tecnológico nos serve como receptáculo para condensar e abrigar nossa consciência ou alma.
Existe, entretanto, uma face de Vercillo que o público desconhece ou apenas percebe de relance: o buscador da verdade. Ousado, ele se insinua no complexo Como Diria Blavatsky, com canções que convidam a uma reflexão mais profunda sobre a vida. Seus shows, sempre concorridíssimos, mostram um artista que respeita e ama estar junto de seu público, que o idolatra. Capaz de levar milhares de pessoas a dançar ao som de Homem-Aranha e de fazê-las refletir sobre a vida como Em Tudo Que É Belo, ele é um apaixonado por tudo o que envolve o mosaico que chamamos de vida — e isso inclui a Ufologia, assunto estudado, pesquisado e vivido por este expoente da nossa música. “Ufologia é tema que permeia todos os demais porque nada pode ser separado da vida neste universo em que habitamos”, diz atento a tudo. Confiram suas ideias e, aconselho, façam isso ouvindo um de seus CDs.
Antes de falarmos de Ufologia, vamos conhecê-la melhor. Você já se definiu como um amante da vida. O que é ela para você?
Essa é uma pergunta muito curta para se fazer e muito complexa de se responder, não é [Risos]? Uma das coisas que podemos dizer é que a vida é energia. Eu estava há uns seis, sete anos em turnê no estado de Minas Gerais quando acordei no hotel e tive a nítida certeza, ao olhar para meus braços e mãos, de que nosso corpo físico é apenas tecnologia, um equipamento robótico-orgânico desenvolvido para a experiência a que chamamos vida, aqui neste planeta. Esse invólucro tecnológico autorreprodutivo pelos hormônios e enzimas sexuais nos serve como receptáculo para condensar e abrigar nossa consciência, alma, espírito ou como cada um preferir chamar. Mas, na verdade, somos luz!
Você poderia explicar melhor?
Claro. Veja, se formos perceber com mais clareza o que está ao redor, notaremos que tudo no planeta é tecnologia — as árvores, as folhas, a água, os rios, os mares, o ar, as nuvens, as pedras, a própria Terra. Tudo foi desenvolvido para uma existência no plano físico. Para entender isso, recomendo uma palestra maravilhosa do neurocirurgião doutor Sérgio Felipe de Oliveira, que pode ser vista no Youtube, sobre a glândula pineal. Na apresentação ele mostra como, por suas pesquisas, esse órgão, ainda não completamente entendido pela ciência, vem a ser um receptor de impulsos eletromagnéticos de nossa consciência funcionando como uma interface para o cérebro realizar todos os movimentos e funções que exercemos e temos como naturais. Tentando explicar melhor, é como se nossa mente ou consciência extrafísica fosse o software e nosso cérebro e todo nosso corpo fosse o hardware.
Abertura de mentes
Foi este tipo de pensamento que o atraiu para a pesquisa dos discos voadores?
Sim. Foi assim que a realidade da existência de vida extraplanetária entrou na minha vida — soprando esse tipo de informação e logo depois me mostrando a confirmação através de matérias, leituras, palestras, fundamentos científicos não divulgados amplamente. Tudo isso vem chegando para mim e também para todos os que abrirem suas mentes e intuição para perceberem de forma diferente esse universo que nos acolhe.
Para pensar desta forma, você já teve um avistamento ou contato com seres extraterrestres?
Sim. Eu estava com amigos, em casa, quando vimos luzes que se moviam muito rápido, mudando de direção de modo impossível para aviões ou helicópteros. Concluímos que era uma nave. Já havia visto outras vezes algo se movendo bem rápido no céu em trajetórias impossíveis para uma aeronave convencional e frequentemente avistamos aqui em casa esferas de luz se movimentando horizontalmente. Eu cheguei a especular que poderiam ser sondas extraterrestres, mas pessoas mais qualificadas para investigar estes fenômenos afirmaram que se tratavam de consciências energéticas que cuidam incessantemente de vários ecossistemas do planeta. Perto de onde moro há uma lagoa muito grande e essas consciências esféricas e luminosas estão sempre por perto para equilibrar os elementos químicos e etéreos do local. Assim como também existem outros tipos de seres e tecnologia energética cuidando e equilibrando montanhas, cordilheiras, matas e cachoeiras. Afinal, nós e o planeta damos muito trabalho [Risos].
A maioria das pessoas que estuda ou se interessa por Ufologia teve uma motivação inicial baseada em um avistamento ou algum tipo de contato. Foi isso que o atraiu para a área?
Acho que existe uma grande possibilidade de, como artista, eu ter acessado involuntariamente informações no meio etéreo do planeta ou ter sido influenciado por consciências extrafísicas que têm trabalhado duro na Terra para motivar não apenas artistas, mas qualquer um que esteja aberto a perceber o que se passa por dentro de si mesmo — são centenas de milhares de pessoas no mundo inteiro que vêm despertando para possíveis novas realidades.
Luzes que se Movem Pelo Céu é o nome de uma de suas canções alusivas a UFOs. Pode nos falar dela?
Essa é uma música ainda inédita, mas que acabei cantando em um programa de MPB chamado Compositores Unidos, do Canal Brasil. É uma parceria com o Flávio Venturini [Outro apaixonado pelos discos voadores] feita em cima de uma melodia rara e de harmonia genial dele, que narra um avistamento durante a conturbada relação de um casal. Enquanto tentamos lidar com nossas cargas emocionais, que tanto sabotam nossas relações, enquanto sofremos por estarmos dependentes de nossas carências, angústias e solidão, surgem aquelas luzes no céu como se dissessem para nós “vocês nunca estiveram sós”.
O que lhe dá a certeza de que existe vida inteligente além da Terra?
O sentimento é a maior confirmação que eu posso ter, mas isso vale só para cada um de nós. O que precisamos dizer para os céticos e materialistas é que só na Via Láctea existem bilhões de sóis, milhões deles com planetas que os orbitam, assim como em nosso Sistema Solar. E, além de nossa galáxia, já foi confirmada a existência de bilhões de outras iguais ou maiores. Precisamos dizer algo mais?
Parece que sim, que você gostaria de dizer algo mais sobre isso…
É verdade, posso falar muito mais. Os cientistas mais bem informados da atualidade discordam de alguns pontos da Teoria da Evolução de Darwin — a maioria hoje já admite que uma enzima dar a partida, ao acaso, em uma proteína de uma primeira célula viva no oceano pré-cambriano seria mais improvável do que um vendaval montar sozinho, com sua força, um avião com todas as suas peças. No DNA humano, quando esses cientistas examinaram um flagelo bacteriano, descobriram um projeto de engenharia genética. Nós somos um projeto. Indico um especial da rede de TV inglesa BBC chamado A Queda de Darwin, no qual todos reconhecem o enorme valor das descobertas daquele que é o pai da Evolução — mas com tão poucos recursos a sua disposição, seria uma injustiça com o próprio julgá-lo infalível. E há, também, o salto evolutivo do Homo Erectus para o Homo Sapiens Sapiens, que é enorme em todos os sentidos para ter acontecido sem uma interferência externa.
Deuses astronautas
Você, então, crê que Zecharia Sitchin pode estar certo quanto à sua interpretação dos escritos sumérios, quando diz que descendemos de extraterrestres?
Creio, sim. Eu sinto que as possibilidades levantadas por Sitchin e também por Erich von Däniken em Eram os Deuses Astronautas? [Record, 1968] são muito mais plausíveis do que várias histórias criadas para satisfazer momentaneamente nossa sede de respostas. Eu acredito que seja possível que cada planeta habitado por seres físicos na terceira dimensão tenha sido preparado conscientemente por outras naturezas de inteligência. Como já disse, somos crianças cósmicas que foram projetadas, sonhadas, desejadas por seus pais e, por agora, estamos em um longo caminho de aprendizado e aperfeiçoamento social, moral, ético e emocional para continuarmos evoluindo como espécie, assim como todo o planeta Terra.
Como você entende o contato da humanidade com seres extraterrestres?
De uns anos para cá, tive algumas experiências de projeção astral espontânea que me ajudaram a entendê-los — é impressionante como a projeção da consciência pode nos dar tanta lucidez e oportunidade de transitarmos na quarta e na quinta dimensões, passearmos voando por todo o planeta, conhecermos outros orbes, encontrarmos amparadores espirituais, seres extraterrestres, entes queridos que já se mudaram do universo físico para outros níveis de densidade e tanto mais. Hoje podemos atribuir vários contatos e avistamentos a momentos em que as pessoas envolvidas estavam dormindo, projetadas fora de seu corpo físico, mas completamente lúcidas. Muitas até podem confundir realmente as coisas e pensar que estavam acordadas. Aliás, está provado que a nossa consciência se expande muito quando está liberta de nossa caixa craniana. E quando voltamos a acordar, só conseguimos nos lembrar de uma pequena porcentagem do que vivemos. Então, hoje chegamos à conclusão de que a atuação dos extraterrestres que estão aqui para nos ajudar a evoluir se dá muito mais nos planos extrafísicos do que na terceira dimensão, onde é mais penoso e delicado qualquer movimento por parte deles.
Eu cheguei a especular que o que vimos eram sondas extraterrestres, mas pessoas mais qualificadas para investigar estes fenômenos afirmaram que se tratavam de consciências energéticas que cuidam de vários ecossistemas do planeta.
Há muito charlatanismo e enganos dentro do movimento ufológico. Como você diferencia a verdade da impostura?
É muito difícil saber, pela internet, quando um vídeo de UFO é real ou forjado. Ainda mais com a tecnologia que temos hoje à nossa disposição para editarmos vídeos, inserirmos imagens etc. Eu gosto, sim, de visitar sites do assunto e ler várias matérias. Gosto de checar novos avistamentos pelo mundo e descobertas na geologia ou na arqueologia. No entanto, me atrai mais a leitura de canalizações de arcanjos, como Metatron e outros. Isso por que acho que, por traz das canalizações, temos muita informação relevante, seja por meio da mensagem de uma consciência evoluída extraterrestre ou mesmo da intuição do canalizador que, ao se colocar à disposição para servir como uma antena, capta do inconsciente coletivo informações e sensações reveladoras e extremamente relevantes para nós. Penso que é primordial o leitor ter um censo crítico e receber toda a informação como possibilidade e não aceitar cegamente tudo o que lê, pois assim estaremos voltando à era das religiões dogmáticas e manipuladoras. A Era de Aquário propõe que cada um de nós façamos nossa conexão direta com os planos e dimensões superiores, sem precisarmos de intermediários para traduzir o que podemos já intuir em nossos corações. Essa é uma das grandes quebras de paradigma do mundo novo.
Em sua opinião, o que querem os seres que nos visitam de tão longe?
Existem várias linhas de pensamento a respeito disso e eu procuro encará-las como possíveis realidades, mas, na verdade, ainda estamos engatinhando no entendimento disso tudo. Precisamos ter muita humildade para reconhecermos que ainda não sabemos de quase nada. No entanto, sabemos de uma coisa: as histórias do surgimento da humanidade, a trajetória das civilizações passadas e até dos descobrimentos do novo mundo que nos foi contada, foi toda modificada e ainda hoje é cada vez maior a manipulação da informação que recebemos. Vivemos em uma mentira total e generalizada tanto sobre o nosso passado quanto sobre nosso presente. Para uma consciência atravessar uma galáxia, precisa ter domínio total de suas energias interiores, pois a grande maioria dos veículos que cruzam o espaço não é física.
Extensão da consciência
Poderia explicar melhor seu pensamento sobre esse interessante assunto?
Sim. Sabemos de pessoas sérias que já estiveram dentro de uma nave do tipo zeta e encontraram os corpos todos deitados, pois aquele veículo era um simbiótico orgânico, uma extensão da consciência daqueles seres. Para que haja isso, não pode haver divergências, ego, carga emocional ou outras coisas que conhecemos muito bem. Então, finalmente, tentando lhe responder, me identifico realmente mais com a possibilidade de que, para uma civilização de fora estar aqui junto a nós, é por que descobriu depois de muito sofrimento e tempo de existência que só se evolui realmente ajudando os outros. Claro que deve haver, em alguns casos, acomodações e troca de interesses como em qualquer relação desse universo. Devemos, no futuro, nos preparar para compartilhar conscientemente nosso planeta com outros irmãos do espaço. Olha que pretensão
a minha em dizer “nosso planeta”.
Temos casos comprovados de abduções no mundo todo e relatos terríveis. Como você vê essas ações praticadas, teoricamente, por seres mais evoluídos do que nós?
Acho muito coerente que não tenhamos apenas contatos benevolentes com espécies de outros planetas.Isso talvez nos pareça um pouco ilógico, uma vez que é necessário que se tenha muita evolução e organização interior para se atravessar uma galáxia — a terceira dimensão não é o local mais indicado para as navegações interestelares. Mas talvez sejamos, às vezes, usados para experimentos e avanços genéticos em nossa própria raça e, é claro, para usufruto deles também, assim como fazemos uso abusivo dos animais como cobaias há tantos séculos em nome da nossa ciência. No entanto, sinto que existe muita controvérsia nessa questão.
Você poderia falar mais sobre isso?
Bem, penso que, em parte, nós jogamos nos outros e no mundo muito de nossas angústias e cargas emocionais que vêm nos atrapalhando e atrasando tanto. Quanto mais olho para mim mesmo, mais vejo o quanto sou diariamente limitado por meus próprios medos, receios e barreiras.Não sou um especialista nesse tópico, mas sinto que alguns dos relatos de abduções podem ser reflexos de traumas e principalmente lembranças de experiências dolorosas no plano astral, pois quando dormimos todos nós descolamos nossos corpos sutis do físico e, dependendo de nossas companhias energéticas, podemos esbarrar com consciências levianas. Não estou aqui demonizando nenhum antepassado nosso que foi embora, mas precisamos saber que não nos iluminamos de uma hora para outra quando abandonamos o corpo físico. Na verdade, continuamos a ser quem somos quando morremos, entende?
Vampiros energéticos
São ideias interessantes. Continue.
Estudando a fundo a projeção astral, temos encontrado provas de que algumas abduções poderiam ter sido realizadas por vampiros energéticos que, usando do artifício de uma ilusão óptica e mental, se alimentam de nosso ectoplasma. Isso para consciências perversas é muito fácil, pois o plano astral é uma cópia do plano físico. Se aqui um bandido se fantasia de polícia para fazer uma blitz na estrada, o que você acha que nós mesmos somos capazes de fazer no plano astral, onde, com um pouquinho de controle do pensamento, podemos criar e plasmar o que quisermos? Outro fator a ser levado em conta é que muito do que se fala sobre as abduções e até sobre UFOs avistados certamente vem da tecnologia secreta dos governos da Terra. Soube que na década de 70, nos caças russos, o localizador da mira de tiro já era feito pelos movimentos da retina dos pilotos. Repare o quanto nós evoluímos tecnologicamente em função de guerras e conflitos bélicos. Veja os drones, lasers, hologramas etc. Enfim, devemos levar a sério todos os relatos e estarmos atentos para todas essas nuances.
Você crê ser possível que extraterrestres sejam os humanos de amanhã?
Seria possível sim! Estamos engatinhando ainda em tudo isso. Mas há um relato muito interessante de um rapaz em São Paulo que, ao tentar socorrer um suposto acidente de carro, encontrou seres com uma anatomia muito diferente em uma nave — eles se identificaram como seres humanos do futuro que teriam voltado no tempo para nos ajudar a administrar algumas energias em desequilíbrio no planeta. Independentemente dessa ideia, estamos fadados a evoluir como civilização, mesmo com toda a sabotagem feita pelos sistemas arcaicos que não se resolveram bem com a fase primitiva de posse de bens e dinheiro. Depende muito de todos nós decidirmos se vamos evoluir rápido ou devagar.
Como você analisa as diferentes vertentes da Ufologia? Existe possibilidade de um assunto tão gigantesco ser analisado apenas pelo aspecto quantificável ou tridimensional?
De forma alguma. A Ufologia, quando aprofundada e não apenas limitada à comprovação de avistamentos — o que é também muito importante —, leva a muitos lugares. Como aconteceu comigo, por exemplo, ela me levou à prática da yoga e outras formas de utilização de bioenergias. Isso sem falar na leitura de canalizações e de livros de Teosofia e Eubiose, que falam sobre a história da humanidade ligada aos planos superiores, da filosofia, economia e assuntos sociais e políticos sob a ótica e entendimento de um governo oculto. A Ufologia me levou, também, ao estudo e à prática da projeção astral, na qual precisamos entender de chacras e termos um domínio maior de nossas emoções para conseguirmos projeções cada vez mais lúcidas. E assim por diante.
Amparadores extraterrestres
Em sua opinião, como ocorre o contato com seres extraterrestres?
Na maioria das vezes, ele ocorre no plano astral, quando estamos descansando o corpo físico, e mesmo assim é difícil de lembrarmos, pois nossos medos cortam e mudam muita coisa que não conseguimos aceitar com nosso raciocínio cartesiano e limitado. O contato também ocorre a todos os momentos por meio dos amparadores terrestres e extraterrestres que nos induzem a ter pensamentos e ideias quando nossos celulares e mídias sociais dão um intervalo para pensarmos sozinhos um pouco…
E como você entende as experiências dos contatados e dos abduzidos?
Os contatados fazem um trabalho de vanguarda aqui na Terra, e por isso ainda não são totalmente compreendidos mesmo dentro do próprio meio ufológico — o que dirá fora dele. Muitas pessoas são contatadas e não sabem, e raros e preciosos são aqueles que fazem disso um sacerdócio para ajudar o próximo por meio de conhecimento e da caridade.No entanto, sinto que, com as crianças índigo e cristais, cada vez mais todos seremos contatados de consciências superiores que podem apenas, por agora, estar em uma aparente posição de vantagem, se é que isso existe, sobre nós, que estamos entronizados na terceira dimensão.
Como você crê que nossos visitantes estejam por todas as partes, inclusive em outras dimensões, por que o contato em massa com eles ainda não ocorreu?
Veja bem, se nós ainda não ouvimos a nós mesmos e nem conseguimos nos entender, como conseguiremos ter algum tipo de contato ou diálogo com seres e consciências de outra natureza, que não utilizam há muito a linguagem sequencial da fala? Como iremos compreendê-los ou nos relacionar com eles de forma consciente, se nós nem percebemos que existem tantas espécies de animais aqui na Terra que são altamente telepáticas, como os cetáceos, felinos e cães? Nós sequer aceitamos que exista raciocínio lógico em muitos deles. Tente imaginar quantas oportunidades já perdemos de entender espécies diferentes devido à nossa arrogância com os animais. Sinto que precisaremos de um longo tempo aprendendo a ouvir a nós mesmos para conseguirmos nos ver como apenas uma espécie, a humana, independente de raças, credos ou ideologias. Depois precisaremos de um longo período de aprendizado, aceitação e comunicação direta com os animais.
Eu acredito que cada planeta habitado por seres físicos na terceira dimensão tenha sido preparado conscientemente por outras naturezas de inteligência. Somos crianças cósmicas projetadas, sonhadas e desejadas por seus pais.
O que você acredita que civilizações mais avançadas podem nos trazer em termos morais e sociais, caso houvesse o contato direto com elas?
De uma forma incrível, o estudo da Ufologia Avançada, as canalizações de consciências extraterrestres e a teosofia me deram uma visão mais abrangente da vida, além de multiplicar meu universo simbólico. Alguém com uma visão de fora, ou de cima do planeta, nos observando tem condições de nos mostrar como somos de uma única família, a família humana! Que não só se espalha por todo o planeta Terra como também se estende pelo universo. Quando percebermos que somos uma só família, nossa tolerância com o próximo irá aumentar absurdamente, por que no outro carro ou na fila à frente não estará mais um estranho ou inimigo, mas sim um nosso irmão ou primo. Por isso a sábia frase budista: somos todos um.
Desculpe a pergunta, mas é inevitável: você se sente um ET neste planeta?
Muitas vezes sim [Gargalhadas]. Mas acredito que todos nós, ou grande parte de nós, somos de fora daqui. Então, mesmo em momentos difíceis, como esses que estamos vivendo, procuro ver todos como irmãos-astronautas tentando se adaptar a essa vida. E, no entanto, nem desconfiamos que somos nós mesmos que
criamos nossa realidade.
Você sempre se destacou pela poesia filosófica e profunda. O seu público entende sua mensagem?
Algumas pessoas entendem toda a extensão do que tenho a dizer, muitas sentem algo bom, mas sem saber a razão, e a maioria só quer saber das musiquinhas românticas nas quais possam espelhar suas relações passionais e se vitimarem nesse contexto. Mesmo sabendo disso tudo, muitas vezes eu também me vejo dentro desse último grupo, pois não sou melhor que ninguém — apenas tive um pouco mais de tempo, oportunidade e recursos para descobrir outra perspectiva sobre nós mesmos. Afinal, estamos enraizados na terceira dimensão e experimentando intensamente essa fase, digamos, luciferiana e primitiva com a acentuação da individualidade, da afirmação do ego e da experimentação dos prazeres em 3D.
Estrutura obsoleta
Falar sobre Ufologia está se tornando mais fácil, mas ainda é um grande tabu. Como você se sente a respeito disto? Teme ser prejudicado pelo preconceito das pessoas ao tema que abraça?
Somos prejudicados sim, porque ao falarmos de Ufologia nos aprofundamos em milhares de questionamentos ao levantarmos dúvidas. De certa forma, ameaçamos tabus e ideias que estão há muito tempo sedimentados em nossa civilização e que sustentam toda uma estrutura obsoleta e manipuladora que fará de tudo para se manter no poder. É impressionante como não vemos quase ninguém questionando um dos maiores problemas da humanidade: o conceito de posse. A posse é um câncer em nossas almas e mentes. Temos ciúme de tudo e de todos, de nossas propriedades, de nossas ideias, de nosso estilo de vida, de nossos filhos, de nossos amores principalmente! Quando alguém diz “eu te amo”, imediatamente passamos a acreditar que aquela pessoa é propriedade nossa, ainda mais em uma relação de namoro ou casamento.
Graças ao trabalho constante e responsável de alguns ufólogos, em muitos países os governos começaram a abrir seus arquivos sobre manifestações ufológicas. Nosso próprio governo acena com possibilidades de trabalho conjunto com renomados pesquisadores brasileiros. Em sua opinião, o mundo está preparado para saber que não estamos sós?
Como disse antes, não acho que já estejamos preparados para um contato direto e aberto no plano físico e em massa com civilizações de fora, mas penso que está mais do que na hora de o povo saber e entender que fazemos parte de um todo universal e que temos muitos vizinhos, sim. Ter a comprovação disso, por si só, já começaria a tirar a humanidade dessa imaturidade e cegueira que nos encontramos. Afinal, somos vistos e tidos, em nossa atual civilização, como as crianças cósmicas.
Como assim? Poderia ser mais claro?
Somos crianças sob o ponto de vista de existência, pois mal saímos da barbárie e já gozamos do conforto de uma tecnologia rudimentar para nossos caprichos. Mas não nos damos conta ainda de que, na verdade, nós mesmos somos a tecnologia mais avançada do planeta — nossos corpos e psicossomas são tecnologia, da mesma forma que as plantas, animais e minerais que vêm evoluindo na Terra há centenas de milhares de anos. Em nosso sistema financeiro atual também demonstramos nossa infantilidade, pois mal saímos de várias ditaduras militares que torturaram e mataram milhares e já entramos em outra, a ditadura socioeconômica. Nela prevalece do outro lado da balança, a libertinagem empresarial e financeira. O estado se submete a todos os caprichos do lucro máximo e constante da iniciativa privada empresarial, como único e principal objetivo. Vivemos também uma idolatria exacerbada da individualidade e do materialismo.
O que você pinta não é um bom quadro. Por favor, fale-nos mais de suas ideias.
Sim, a coisa não para por aí. Somos crianças quando não percebemos que, assim como filhos, fomos planejados, desenvolvidos, aguardados e diariamente protegidos e cuidados aqui nesse habitat simulado da terceira dimensão. Aceitamos qualquer teoria vaga de que surgimos de um acaso evolutivo, assim como as milhares de espécies de árvores e vegetais, animais, bactérias, rios, lagos, vales, mares e continentes. Um habitat perfeito para vivermos, surgiu por acaso, do nada, sem planejamento prévio?
E como seria, então?
Permanecemos anestesiados como uma criança que ganha um carrinho de controle remoto do seu pai e pensa que aquilo surgiu do nada. A criança não tem ideia de que, para aquilo acontecer, seu pai precisou estudar, trabalhar, ganhar dinheiro. Assim somos nós, somos como o menino que ganhou o carrinho. Não paramos para pensar que nós fomos planejados aqui nesse planeta, fomos desejados e aguardados como são aguardados os filhos por seus pais durante uma gravidez.
Se você fosse um extraterrestre e assistisse a um noticiário da TV, arriscaria um contato com esta humanidade?
Acho que o centro da questão é exatamente esse: ainda não temos a mínima condição de consciência para um contato em massa, repito. Será muito difícil e trabalhoso quando isso acontecer, mesmo com a humanidade preparada e mais evoluída, pois precisaremos nos desapegar de inúmeras práticas, como comer carne, por exemplo. E aí como ficará a indústria pecuária e todos que dependem dela para se sustentar? Precisaremos nos desapegar de inúmeros conceitos e preconceitos religiosos, sexuais, culturais, raciais, sem falar no desapego de nossas posses e patrimônio, nas relações pessoais etc. Tudo isso ainda precisa ser muito mais elaborado para amadurecermos o suficiente para se pensar em um contato em massa.
Vibrar internamente
Caso você estivesse frente a frente com um visitante estelar, o que diria a ele e o que esperaria ouvir dele?
Acho que se isso acontecesse, nesta ou em outra vida, gostaria o máximo possível de vibrar internamente de paz e solidariedade e me mostrar apto a ajudá-los de alguma forma. Por isso tantas pessoas com um potencial maior de amor no coração, como você, Mônica, a Margarete Áquila, o Moisés Esagüi e tantas outras despertas, usam grande parte do seu tempo para auxiliar o próximo. As consciências mais sutis se utilizam, quando permitido por nós, dessa nossa energia densa para alterar a matéria de alguma forma.
Você é um pesquisador de mente aberta e sem medo de procurar o novo e o inusitado. Pode nos falar sobre as andanças de sua mente curiosa?
Tenho lido e pesquisado várias linhas de pensamento. Da Teosofia à Eubiose, da Ufologia à física quântica. No momento, sinto que a projeção astral pode ser um dos melhores instrumentos para o nosso crescimento interno e para o encontro com essas consciências mais evoluídas que se encontram na quinta e na sexta dimensões. Durante o sono, nós sempre desgrudamos nosso duplo etérico, o corpo astral e o mental para fora do corpo físico, mas poucos têm a lucidez para se lembrar do que realmente fizemos e onde fomos durante o período de sono.
O que é necessário para você atingir este grau de projeção?
Para termos uma projeção lúcida, se não for pela ajuda de nossos amparadores, temos de estar vibrando e utilizando mais nossos chacras superiores, como o cardíaco e o frontal. Mas, para isso, precisamos antes nos tornar pessoas menos reativas e mais bem resolvidas com nossas cargas emocionais, sem medo, raiva ou culpa. Quanto mais vibrarmos no amor por tudo e todos, mais estaremos utilizando os chacras superiores e, aí sim, estaremos aptos a termos encontros incríveis no plano astral e mental com seres maravilhosos que trabalham muito para equilibrar e sustentar o universo físico da terceira dimensão.
A Era de Aquário propõe que cada um de nós façamos nossa conexão direta com os planos e dimensões superiores, sem precisarmos de intermediários para traduzir o que podemos já intuir em nossos corações. É uma das grandes quebras de paradigmas.
O que mais pode nos falar sobre esses seres ou consciências?
Elas assumem infinitas formas e naturezas, como seres zeta-reticulianos, arianos, felinos, grays — por vezes temidos em algumas linhas da Ufologia —, pleiadianos e até os reptilianos mais evoluídos, além de seres elementais, ondinas, salamandras, seres etéreos da mata, das pedras, consciências ovoides luminosas etc. Algo que eu soube e acredito é que muitos desses seres cuidam sem parar do equilíbrio energético dos ecossistemas dos planetas evolutivos. Certos deles evoluem tanto que não precisam mais repor as energias nem se alimentar — doam a totalidade de seu tempo para dar continuidade e estabilidade energética a tais ecossistemas, levando nutrientes de uma região para outra do planeta. Eu me pergunto se isso seria uma explicação mais comum do que seria um orixá. O que os africanos e umbandistas chamam de Iansã, por exemplo?
Você fala de várias raças da tipologia extraterrestre. Muitos contatados e sensitivos de todo planeta creem que os reptilianos, mais especificamente, os draconianos, são parte de um governo oculto. O que pensa sobre ele e os Illuminati? Você acredita neles?
Pelo que estamos vendo nas notícias e no desenrolar dos fatos há tantos anos, sou obrigado a admitir que é muito clara a ação e manipulação de um governo oculto sobre a humanidade. Se eles são reptilianos ou descendentes dos mesmos, não sei e faço uma pergunta: será que todos nós somos mesmo da Terra ou seríamos também descendentes de várias raças cósmicas? Raças essas que, desde a idade da pedra lascada, precisaram de tecnologia para sobreviver nesse planeta, enquanto todos os outros animais parecem perfeitamente adaptados com todo o meio ambiente, muito mais do que nós? Mas se os donos financeiros do mundo são de origem reptiliana, penso que o que pesa mais é o nosso condicionamento pelo medo — nós ainda vivemos no medo e não no amor. É o medo que gera a ganância de querer tudo para si. Somos ainda tão possessivos e territorialistas como os animais selvagens e nos achamos melhores do que eles. Não é irônico?
Tecnologia extraterrestre
Você é um estudioso de várias áreas da Ufologia e sabe-se que tem um interesse especial pela famosa Área 51. O que pode nos falar dela?
Quanto à Área 51, já encontrei pessoas muito sérias que confirmaram a existência de coisas extraordinárias em poder desse grupo militar que lá atua — e, até onde sabemos, à revelia do governo dos Estados Unidos. Já li relatos de ex-agentes e pessoas que trabalharam lá que confirmam a presença não só de naves como também de seres extraterrestres, que estariam trabalhando em conjunto com esse grupo secreto. Essa última parte, para mim, é um tanto difícil de aceitar, por ser difícil imaginar que seres que têm o conhecimento para cruzar uma galáxia possam se aliar ou se submeter a propósitos de natureza equivalente ao nível evolutivo da nossa civilização. Soa estranho! Sei que muita gente mais bem informada discorda de mim e eu posso realmente estar errado.
Por que você acha que esses seres não trabalhariam lado a lado com humanos em projetos como os que alegadamente ocorreriam na Área 51?
Veja, essas entidades que aqui chegam navegam por diversas dimensões e para isso necessitam de uma profunda organização interna, emocional e energética — isso só se consegue pela evolução ética e moral.Uma nave que atravessa uma galáxia não é física como conhecemos, pois terceira dimensão não é o local mais indicado para as navegações interestelares. Aí é que está a “pegadinha” do universo, porque esse acaba sendo o principal mecanismo natural de autodefesa entre os planetas evolutivos. Imagine o que aconteceria se uma civilização ainda gananciosa, como a nossa, encontrasse outra ainda atrasada de valores e com tendência a resolver tudo na violência? Qual seria o estrago que ambas fariam a si mesmas? Só conseguem executar esse tipo de missão e viagem as civilizações que já excederam os limites do corpo físico. Civilizações que têm outra relação com o ego, em que cada ser atua como parte de um todo, formam uma alma grupal integrada e usam o corpo físico como verdadeiras roupas descartáveis.
É uma maneira interessante de se olhar para a questão. Por favor, fale-nos mais sobre isso.
Se você conseguisse sair de seu corpo e, voando pelo plano astral ou mental, pudesse visitar outros planetas sem risco algum, se pudesse interagir com toda a vida e energia que está à nossa volta, se manteria preso dentro de um invólucro robótico-orgânico de carne e osso que envelhece e dá defeito? Por que continuaria se limitando? Penso que nós, humanos da Terra, precisamos ascender energética e eticamente para desenvolvermos o conhecimento de como nos desdobrarmos de forma consciente na quarta e quinta dimensões. Assim poderemos lidar com um universo literalmente novo de informação e possibilidades para navegação e intercâmbio com outras formas de vida que estão espalhadas por todo o cosmo.
E como faríamos isso?
Penso que o ideal será começarmos a respeitar os animais que convivem conosco todos os dias e nos comunicarmos com eles, pois ainda não temos ideia de quanto poderemos evoluir nessas relações. Os felinos, por exemplo, em sua maioria, são altamente telepátas e respondem de imediato a qualquer pensamento de carinho emanado na direção deles — digo isso por experiência própria. Reflita sobre a nossa relação com os cães, que são tidos como os maiores amigos do homem. Como lidamos com eles de fato? Jogamos um pedaço de pau para eles buscarem e aí depois jogamos de novo. Depois de séculos de convivência, isso é o máximo que conseguimos com nossos grandes amigos?
Você aplica a Ufologia diariamente em várias áreas da sua vida, não é?
Sim, com tantos estudos sobre as possibilidades do universo e outras civilizações muito mais antigas e avançadas do que nós, comecei a ver que precisamos nos tornar seres humanos melhores aqui na Terra, em nosso dia a dia e em nossos costumes, para sermos mais interessantes para que outros povos desçam aqui e comecem um intercâmbio oficial e formal conosco. Mas enquanto continuarmos a criar inimigos para vendermos armas, criarmos doenças para vender drogas, forjarmos crises para lucrar em cima do suor de nossos semelhantes, sinceramente, não vejo a menor possibilidade de contato em massa com esses povos de fora.
Predestinado à evolução
Se é assim, como você vê o futuro?
O futuro está aí, à nossa frente, esperando que abramos nossas cabeças para sermos mais felizes, vivermos sem culpas e dentro do verdadeiro amor. Mas tudo que fazemos é nos acorrentarmos às mesmas manias e dogmas que nos aprisionam e atrasam tanto. Porém, de alguma forma, estamos caminhando para frente e a liberdade precisa ser conquistada e praticada. Ainda vamos tropeçar muitas vezes, mas estamos seguindo para frente — o ser humano é predestinado à evolução, mas cabe a nós optarmos pelo caminho mais profundo e benevolente ou pelo caminho mais doloroso.
E o que você espera da Ufologia no futuro? É otimista quanto a ela?
Espero da Ufologia, e também da sociedade, que se aproxime cada vez mais da ciência e da religião. Não para anularem a si mesmas, mas para expandirem suas visões e universos simbólicos. A ciência precisará evoluir forçadamente para o campo metafísico para poder acompanhar a nanotecnologia e a física quântica, até “cair a ficha” de que, quanto mais moderno um sistema, menos denso e pesado ele se apresenta. Daí então os materialistas descobrirão uma nova ordem de matéria: o ectoplasma e agregados.
E as religiões, o que será delas?
As religiões precisarão se tornar menos dogmáticas e mais transparentes se não quiserem ser abandonadas por uma futura geração que se sinta capacitada para buscar e alcançar os mistérios do universo que nos cerca, que ainda são muitos. E infelizmente os governos e algumas religiões fazem questão de esconder informações importantes que trariam muito mais maturidade para os seres humanos e lhes daria um senso de responsabilidade e lugar nesse universo. Não será a violência, mas o entendimento de que todos fazemos parte de uma só família humana extragaláctica e a coragem para mudarmos a nós mesmos, os principais instrumentos para libertarmos a todos da escravidão invisível em que vivemos.
<!–[if gte mso 9]>