Há um homem no Peru que alega estar em contato regular com seres extraterrestres e suas naves, que ele tem conseguido documentar em filmagens diversas, que já circulam abertamente pela internet. Ele não quer se identificar com seu nome real e prefere ser conhecido apenas pelo pseudônimo que adotou, Asís, com receio de que a vida de sua família sofra a perda de privacidade. Ele nasceu em 14 de junho de 1974, em Lima, e com apenas alguns meses de idade teria começado sua trajetória de proximidade com estranhos artefatos luminosos e veículos metálicos que, imediatamente, passaram a preocupar seus pais. Asís conta que os contatos com tripulantes destas naves viriam depois, permitindo-o conhecer seres que habitam outros planetas do universo.
Sua história é interessante e em parte será descrita neste texto com suas próprias palavras. Asís relata que tudo começou em uma noite de 1974, quando seu pai havia combinado com um colega de trabalho que iria à sua casa para visitá-lo. Sua mãe resolveu acompanhar o marido e ambos foram com o bebê à residência do colega, que ficava a alguns quilômetros de distância, em um subúrbio de Lima. Quando lá chegaram, o pai de Asís desceu do carro e entrou na casa, enquanto sua mãe aguardou sentada no carro com menino no colo. Poucos minutos depois desceu do céu uma forte luz que, de tão baixa, iluminou completamente o automóvel. Sua mãe, vendo a forma circular do UFO e as luzes coloridas que ele emitia, e assustada pelo que poderia acontecer, abraçou o bebê fortemente. Poucos segundos depois o aparelho se afastou a grande velocidade, perdendo-se no céu.
Esta foi a primeira fez que Asís esteve envolvido com um UFO, ainda com poucos meses de vida, mas isso viria a ser constante em sua vida. Em 1978 aconteceu outra aproximação, mas desta vez o contatado estava com quatro anos de idade e pôde observar tudo, ainda sem compreender. Era madrugada e seus familiares dormiam na residência em que moravam no bairro de San Miguel, em Lima, a 300 m de distância do Oceano Pacífico. De repente, o cão da casa e também os da vizinhança começaram a latir, fazendo todos acordarem. Os pais de Asís abriram as janelas dos quartos e observaram em cima do telhado um UFO de formato circular girando sobre seu próprio eixo, que em pouco tempo desapareceu e fez tudo voltar ao normal.
Os casos se avolumam
Já em 1982, então com sete anos de idade, Asís estava com sua família visitando um de seus tios quando outro fato ocorreu. Era noite e ele se lembra claramente de que era meio de semana, pois ainda vestia seu uniforme da escola. Os adultos falavam de política e outros assuntos sem interesse para ele, que, chateado, foi ao andar de cima da casa, para uma sala de estar que tinha vista para a rua e onde havia uma TV para se distrair. Em certo momento, Asís foi à janela para olhar o movimento dos carros, quando observou que um UFO se colocara a aproximadamente 100 m dele e sobre um prédio próximo, não muito distante de uma base da Marinha de Guerra do Peru. O menino desceu as escadas correndo e chamou todos os familiares para que subissem para ver aquilo — mas, ao chegarem ao andar superior, o disco voador já tinha indo embora. Naturalmente, todos voltaram ao que estavam fazendo sem dar maior importância ao incidente. Mas Asís retornou sozinho à janela e o UFO estava no mesmo lugar de antes — e ainda girando sobre seu próprio eixo.
Os anos se passaram e, em 1993, o jovem ingressou no curso de administração na Universidade de Lima — mas também mantendo como atividade paralela o curso de cosmologia, sua paixão. Um dia, antes de um exame regular deste curso, Asís esteve estudando até o anoitecer, quando resolveu sair para passear um pouco e relaxar. Nesta época ele já vivia com sua família há aproximadamente quatro anos em La Molina, um bairro residencial silencioso e tranquilo da periferia da capital peruana. Olhando para um céu mais estrelado do que atualmente, pois a região era mais fracamente iluminada e muito menos habitada, o jovem começou a observar em especial uma de tantas estrelas. E pôs-se a pensar na provável distância que existiria entre aquele astro e nosso planeta.
“Encontro mais próximo com eles”
De repente, aquele ponto luminoso começou a crescer gradualmente, aproximando-se de Asís, que então percebeu que não se tratava de estrela nenhuma, mas mais um avistamento como vários que já tivera. O ponto saiu do horizonte e mudou sua luminosidade, começando a acender luzes e a girar, permitindo ao jovem ver sua forma de disco. Mas partiu em seguida a grande velocidade, cruzando a cadeia de montanhas ali existente e dirigindo-se para uma rodovia central peruana. Foi esta a experiência que o levou a um questionamento intenso. “Por que vejo tantos UFOs? Será que algumas dessas estrelas também são veículos extraterrestres e nos observam do alto? O que querem comigo?” Estas eram apenas algumas de suas muitas perguntas. Ele começou então a pesquisar Ufologia e a aprender mais sobre discos voadores e seus tripulantes — e desde este momento teve muitas outras experiências de contato ao longo de sua vida, que resultaram no que ele descreve como “um encontro mais próximo com eles e comigo mesmo”.
Estaria divagando? Inventando experiências? Buscando autopromoção com contatos fantasiosos? Estas perguntas parecem respondidas quando se observa que Asís sequer deseja declinar seu nome real, porque não quer sua vida e de sua família alterada. E também quando se constata que seus pais, sua esposa e filho e alguns amigos também compartilham consigo de muitas destas fantásticas experiências. Então, onde estaria o delírio? E mais: Asís goza de boa reputação entre aqueles da Comunidade Ufológica Peruana que o conhecem, a exemplo do renomado estudioso e coronel da Força Aérea Peruana (FAP) Julio Chamorro Flores, consultor da Revista UFO. Asís é um homem íntegro que quer entender o que passa consigo”, diz a respeito do contatado. O editor da Revista UFO A. J. Gevaerd o encontrou em Lima, em 2012, e teve exatamente a mesma impressão.
Asís vem tendo com frequência contatos de 1º grau, caracterizados por avistamentos de um ou mais UFOs ou ainda sondas ufológicas a certa distância. Ele também teve experiências de contatos de 2º grau, aqueles em que há interferência dos objetos voadores não identificados no meio ambiente, como oscilação da iluminação pública ou de casas que são sobrevoadas por UFOs, coisas que ocorrem quando ele está perto. E também teve, finalmente, variadas ocorrê
;ncias de tempo perdido ou missing time, situações recorrentes em abduções alienígenas, quando não se consegue recordar do conteúdo de algumas horas de sua vida. Estes são os contatos de graus elevados, quando ele vê conscientemente seres extraterrestres. Ele também alega manter conversações telepáticas com tais entidades, com a posterior confirmação das comunicações mediante a manifestação de suas naves, inclusive em contatos programados — mas diz nunca ter entrado em uma. O contatado peruano tem atualmente mais de 20 horas de gravações em vídeo dos avistamentos que testemunhou — ou que provocou.
Documentação abundante
As evidências de seus contatos foram recentemente apresentadas no documentário Contacto Extraterrestre, do canal por assinatura History Channel, inclusive um registro que se deu de maneira inusitada. Em 2012, Asís recebeu telepaticamente uma mensagem de que apareceriam cinco naves em determinada região e um comando para que ligasse sua câmera na hora em que isso ocorresse. Quando ele o fez, foram surgindo gradativamente as referidas naves, observadas do telhado de sua casa, ainda em La Molina e bastante perto da residência de seus pais. Asís filmou várias vezes UFOs estando só ou em companhia de sua esposa e filho, e até mesmo em ocasiões em que outras pessoas estavam em sua residência.
Foi ele quem conseguiu filmar o primeiro UFO triangular já registrado no Peru, em 28 de fevereiro de 2011, também sobre sua casa em La Molina. E posteriormente, mediante um novo contato programado, pôde filmar um segundo aparelho em forma de triângulo na localidade peruana de Paracas, em 12 de março de 2011. E assim sucessivamente, seus casos vão brotando conforme começa a conversar sobre o assunto. “Na noite de 12 de novembro de 2012, uma segunda-feira, eu estava em minha casa quando recebi uma mensagem telepática que dizia ‘alguém vai dizer a você que quer ver nossas naves. Diga-lhe que em 30 de novembro apareceremos no lugar que você intuir e visualizar’. Foi algo muito claro”, disse ao editor Gevaerd.
Poucas horas depois, ele recebeu um e-mail de um velho amigo da universidade que dizia exatamente isso: “Olá Asís, um casal de amigos e eu queremos ver UFOs. Você acha que podemos ir com você a algum lugar para observá-los?” Mesmo contando com inúmeras experiências extraordinárias em sua vida, o contatado ficou impressionado pela forma direta e rápida com que o contato telepático se confirmou. Asís então recebeu o grupo e comentou o ocorrido, vendo em todos um ar de igual estupefação. E assim, em 30 de novembro de 2012, os quatro foram a um deserto próximo da praia de Chilca, 60 km ao sudoeste de Lima, para atender ao convite feito por “nossos irmãos mais velhos”, como o contatado os denomina, para o encontro programado.
Vigília ufológica
Sergio Gargurevich, o psicólogo Robert Macchiavello e sua namorada nunca se esqueceram da experiência que viveram com Asís naquela localidade, que é um local habitual e festejado de avistamentos ufológicos. É justamente em tal área que a operadora de turismo Terra Inca e a Revista UFO decidiram realizar uma vigília ufológica durante a Viagem de Exploração Ufoarqueológica ao Peru, a se realizar de 05 a 13 de abril — e na companhia do próprio Asís. Será uma expedição em busca de evidências da ação no passado da Terra de outras espécies [Veja também anúncio nesta edição]. Os amigos do contatado nunca tinham visto um fenômeno como aquele em suas vidas. Naquela data, simplesmente surgiram sete objetos voadores não identificados, e não cinco, como informado no contato prévio. Gargurevich, Macchiavello e a moça se converteram em testemunhas de um caso autêntico de encontro programado e viram em Asís o elemento causador — ou facilitador.
O mais impressionante foi o terceiro objeto, que pudemos ver em contraste com estrelas cadentes e aviões que passavam, e assim temos certeza de que não era nada disso. Era como uma estrela, mas maior e muito mais brilhante do que o resto delas no céu
“O mais impressionante foi o terceiro objeto, que pudemos ver em contraste com estrelas cadentes e aviões que passavam, e assim temos certeza de que não era nada disso. Era como uma estrela, mas maior e muito mais brilhante do que o resto delas no céu”, declarou Gargurevich. Ele comparou o artefato a algo com forma de girino ou de espermatozoide, dizendo que saiu de trás de uma montanha que estava à frente do grupo e, com uma trajetória circular ou parabólica, passou lentamente por cima de todos ziguezagueando e continuando seu trajeto na direção da montanha oposta — a distância entre as duas era de aproximadamente três quilômetros. “Quando passou por cima de nós, tivemos um pouco de medo. Não pude calcular com exatidão sua altitude, pois podia ser de grande tamanho. Mas por um instante pensamos que aquilo podia nos levar”, completou. Já Macchiavello disse que aquele objeto em particular não fazia nenhum ruído e flutuava transmitindo falta de gravidade e liberdade de movimento. “À medida que se aproximava, ia aumentando de tamanho, quando percebemos uma forma ovoide com uma parte traseira. Aquilo avançou até se colocar acima de nós por alguns segundos”, declarou.
Ele explicou que o grupo começou a perceber o fenômeno claramente e notando que se movera da esquerda para a direita, como se alguém naquela luz os estivesse observando. O UFO então fez um movimento ascendente em diagonal e passou a se aproximar do grupo lentamente com trajetórias curvas à direita. “É difícil calcular sua distância, pois não havia referências. Aquilo chegou a ter sete vezes o tamanho de uma estrela. Estávamos muito emocionados e ao mesmo tempo sentíamos paz”, completou. Embora suas experiências mais recentes sejam impactantes, Asís perdeu a conta de quantos avistamentos teve nas últimas duas décadas. Ele recebeu uma mensagem telepática interessante também em 1994, que dizia: “Gostaríamos que não acontecesse, que um dia [vocês] se levantassem e que não fosse muito tarde para enfim perceberem que não fizeram nada para impedir”.
Busca interior e exterior
A mensagem só fez sentido porque veio mesclada com imagens mentais, visões claras em que Asís tinha um cenário desolador: todo o planeta estava sem luz, sem vida e sem pessoas. Estava tudo destruído e em ruínas. “Este contato resume tudo. Por meio dele entendi que eles buscam o nosso bem-estar, o bem-estar do nosso mundo, e que de alguma forma apoiariam toda uma filosofia e ações ecológicas, de proteção animal e desarmamentista, entre outras”, diz o peruano.
Para ele, no entanto, contato mais importante é consigo mesmo, um encontro que cada um tem que ter com si próprio. “A busca interior é muito mais importante do que a
exterior”. Mas se nos causam perplexidade, ao mesmo tempo seus contatos nos provocam interrogações. Uma delas diz respeito ao fato de os contatos aparentemente sempre partirem dos visitantes extraterrestres, o que tira de Asís o controle de seus resultados. “Temos que compreender que o Fenômeno UFO se manifesta de muitas formas e que as inteligências por trás dele não pensam da mesma maneira que nós”, resumiu o comandante Chamorro. Asís vai além em seus questionamentos: “De que nos serviria conhecer outras raças se nem sequer nos conhecemos e não conseguimos viver em paz em nosso próprio mundo cheio de guerras? Estamos realmente preparados para um encontro frente a frente com outras civilizações?”
O contatado é uma das estrelas convidadas para o próximo evento que a Revista UFO realizará, o I Fórum Mundial de Contatados, em Florianópolis, de 14 a 16 de junho. Ele foi convidado por compartilhar com o italiano Antonio Urzi — outra presença garantida no congresso —, o título de contatado de uma nova fase da Ufologia, como vários estudiosos se referem ao atual momento da presença alienígena na Terra. “Um momento de importância indiscutível para a humanidade, e ao mesmo tempo profundamente reveladora”, finaliza Chamorro.