Os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss, mais conhecidos por terem acusado Mark Zuckerberg de ter roubado deles a ideia para fazer o Facebook, dizem que não é um bom negócio investir em ouro. O motivo: Elon Musk.
O cosmos está cheio de riquezas minerais de todos os tipos. Há mundos de diamante e há metais os mais variados em profusão, em um cenário infinito de possibilidades. Infinito e complicado para exploração, dados as distâncias e todos os perigos envolvidos na navegação espacial.
Porém, fazendo um exercício de imaginação, podemos dar um salto para o futuro e pensar sobre o que aconteceria com a economia da Terra se, de repente, minérios como ouro, por exemplo, começassem a inundar nosso mundo.
Atualmente, o ouro é valioso principalmente por conta da sua escassez. Em um cenário hipotético (e futurista) em que uma empresa fosse capaz de extrair o minério de fontes espaciais, o valor do ouro cairia muito, desestabilizando a economia mundial
Mas, segundo os gêmeos Cameron e Tyler, é exatamente isso que poderá acontecer. Isso, porque, segundo eles, Elon Musk, por meio de sua empresa SpaceX, poderá minerar ouro de asteroides em torno da Terra, trazer para o planeta com enormes quantidades do material, fazendo seu valor despencar.
Ouro, a segurança do mundo
Barras de ouro. Crédito: Seu credito digital
Atualmente, o ouro tem passado por fortes valorizações, pois é visto como um “porto seguro” para investidores em tempos de volatilidade de mercados, juros baixos, e políticas monetárias favoráveis a emissão de moeda no mundo todo, principalmente nos Estados Unidos e nos países da Zona do Euro.
A declaração foi dada pelos gêmeos durante entrevista ao investidor Dave Portnoy, um homem que no passado desprezou criptomoedas como algo sem sentido, mas que hoje se vê como novo “barão do Bitcoin”.
Portnoy perguntou a eles se eles falam sério sobre a mineração espacial, e os Winklevoss respondem que sim, “muito sério”.
Vale lembrar que os Winklevoss estão entre os maiores detentores de Bitcoin do mundo. Estima-se que eles tenham cerca de 1% de todas as reservas da criptomoeda, que vem passando por forte valorização na última semana.
Eles são famosos “evangelistas” de tecnologias de criptomoedas e apostam nelas como futuro das transações de valores.
Nem tão futurista assim
Foguete Falcon Heavy. Crédito: SpaceX
Apesar de não haver nenhum indício de que mineração espacial seja uma estratégia real de Musk, os gêmeos parecem querer provocar uma questão bastante séria e debatida nos círculos de criptomoedas: ao contrário do ouro, e até de moedas como o dólar, o Bitcoin é o único ativo que possui uma contagem precisa de seu volume total.
Seu valor está na escassez, e essa escassez é bem contabilizada. Já o ouro, não. Não se sabe exatamente quanto ouro existe no mundo, menos ainda no Sistema Solar.
E na medida em que Elon Musk e a SpaceX se aventuram cada vez mais profundamente no espaço, e a cada voo a empresa parece mais capaz de operar em lugares difíceis, e realizar proezas que pareciam impossíveis, a ideia não é tão maluca assim
Minerar asteroides é algo que já foi aventado por muitas outras empresas, inclusive com investimento do Google, então não parece mais uma realização tão futurista e distante.
Com informações de artigo publicado pelo site Yahoo. Clique aqui para ler o artigo original
Assista, abaixo, uma ótima palestra sobre mineração espacial, e entenda mais sobre o assunto: