A hipótese sobre a colonização do planeta Terra por seres extraterrestres ganha cada vez mais espaço entre pesquisadores de todo o mundo. Ufólogos e cientistas ainda não têm certeza, mas eles não descartam a possibilidade do mundo fazer parte de um grande projeto científico. Para eles, a teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, não está totalmente descartada, entretanto, digamos que, incompleta. Estudos já apontam para a possibilidade da vida existente no “planeta azul” não ter surgido a partir de uma explosão cósmica, mas sim, graças à intervenção de seres que habitam em planetas distantes. Essa teoria ganhou mais força graças às novas descobertas do Projeto Genoma, quando cientistas canadenses detectaram que 97% das seqüências não-codificadas do DNA humano correspondem a uma porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre. Contudo, essa influência não teria se restringido apenas ao passado, muitos acreditam que esses seres estão entre nós até os dias atuais, convivendo conosco e estudando de perto a nossa escala evolutiva.
Para os pesquisadores, uma raça de extraterrestres inteligentes teria colonizado a Terra em um passado remoto, com o objetivo de aperfeiçoar ou manipular a vida e a raça humana, fazendo de um primitivo hominídeo, como o homo erectus, o atual homo sapiens sapiens. Um dos argumentos em que se apóia essa idéia é a improbabilidade de surgimento do sapiens de maneira súbita, um processo que fere os princípios do darwinismo ortodoxo; além disso, nos mitos encontrados nas culturas das mais antigas civilizações, existem descrições de eventos protagonizados por “deuses semelhantes a homens”, que aparecem vindos do céu e criam à raça humana “à sua própria imagem e semelhança”.
Os mais famosos entre os expoentes da teoria da intervenção de extraterrestres na antigüidade são o suíço Erich von Däniken, autor do livro Eram os Deuses Astronautas? e o lingüista americano Zecharia Sitchin, em Os Anunnaki: Os Deuses Astronautas da Suméria. Entretanto, as mais recentes descobertas no campo da genética vêm a contribuir com essa teoria. Estudos do Projeto Genoma no Canadá apontam para uma achado impressionante: cientistas teriam encontrado material genético supostamente “alienígena” no DNA humano.
Experiência Científica – Para muitos pesquisadores a influência de extraterrestres não se limitou apenas à antigüidade. Eles acreditam que a intervenção desses seres continua acontecendo nos dias atuais, inclusive com a presença dessas criaturas no nosso convívio diário, disfarçadas de humanos. Esses seres são chamados de “infiltrados” e estariam acompanhando a nossa evolução, com o intuito de realizar pesquisas científicas. “Essa teoria aponta para a participação de uma raça ou duas na formação e colonização do planeta Terra. Eu acho que isso é possível sim, ainda não foi provado cientificamente, mas pode ser que isso aconteça nos próximos anos. Até hoje não existe explicação científica para a existência de diversas etnias no planeta, o que há são hipóteses, mas nenhuma comprovação. A Ufologia abre uma nova possibilidade de abordagem”, comentou o ufólogo brasiliense e presidente da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET), Roberto Affonso Beck, que há cinco anos mora na Paraíba.
Mas, o que teria motivado esses seres a se infiltrar na nossa espécie? Roberto Beck acredita que a resposta está na ciência. “A hipótese é que eles teriam colonizado a Terra e estariam acompanhando a evolução disso aqui. Eu vejo a possibilidade desse planeta ser um grande laboratório, acompanhado e estudado por eles. Tudo isso faz parte de um plano maior”, acredita. Os infiltrados seriam seres extraterrestres com aparência idêntica a nossa. Eles se comportariam como humanos, trabalhando e convivendo com pessoas sem levantar suspeitas. “É possível que alguém possa passar a vida inteira ao lado de um deles e não saber”, disse o ufólogo.
Comunidade galáctica – Ao contrário do que possa existir no imaginário social e até presente em filmes de ficção científica, os extraterrestres não seriam criaturas malignas. O ufólogo Roberto Affonso Beck contou que segundo se tem apurado até agora, aqueles que estariam entre nós têm o interesse de assegurar que a humanidade como um todo, possa se desenvolver com senso de responsabilidade, sem ameaçar a si mesma nem à grande comunidade galáctica da qual fazem parte. Dentre esses “ETs humanos” alguns teriam se destacado pelo seu grau evolutivo, a exemplo de mártires e grandes líderes religiosos.
“Além de Jesus Cristo, Buda, Maomé, Gandhi, Dalai Lama e Chico Xavier são seres evoluídos que vieram aqui para explicar a humanidade e combater a saturação espiritual das massas que ficam entorpecidas pela mensagem de um sistema de crenças que enfraquece a capacidade de evolução individual e coletiva. Eu não vejo motivo algum para escândalos”, afirmou.
Para Beck, o próprio Jesus quando disse em vários momentos que não era desse mundo e que não era igual a nós. “Jesus era um ser excepcional, muito mais evoluído que qualquer ser humano. Isso ninguém discute e nem discute que ele realmente existiu. Ele mesmo disse que não era daqui, que era de outra dimensão. Sendo assim, ele era um ser extraterreno”, acredita.
Guarabira tem maior número de registros – Roberto Beck estuda Ufologia desde 1957 e é considerado um dos maiores especialistas do Brasil no assunto. Ele está na Paraíba há cinco anos e conta que veio para estudar sobre a presença de Ovnis ou UFOs (sigla em inglês). “Vim, mas acabei não vendo nada. Fiquei triste e agora vou embora”, brinca o pesquisador brasiliense. Aqui no Estado acredita-se que os UFOs já apareceram no litoral e também nos municípios de Campina Grande e Guarabira. Neste último, Beck comenta que foi o local onde mais foi registrado fenômenos ligados a Ufologia. “As pessoas contam que viram objetos sobrevoando a cidade em plana luz do dia. Eu vi algumas filmagens e as imagens eram nítidas, objetos em forma de charuto e também como esferas. Os fenômenos aconteceram com maior evidência em 1996, agora não se tem mais registro”, contou.
“Só não vê quem não quer” – Para o ufólogo Roberto Beck a existência de vida fora do planeta Terra é uma realidade que não pode ser tratada como fantasia. Ele diz que as evidências são muitas e descartar essa questão é limitar o universo. “Não se pode acreditar que o nosso universo seja limit
ado. Só na nossa galáxia existem 200 bilhões de sóis, onde em 10% deles poderia ter um sistema planetário igual ao nosso. Como podemos acreditar que apenas no planeta Terra há vida? Só não vê quem não quer”, comenta.
O presidente da EBE-ET revelou ainda que os estudos mostram que mais de uma espécie extraterrestre teria visitado o planeta Terra. Segundo ele, na década de 80 pesquisadores já haviam mapeado 86 espécies diferentes de seres vindos de outros planetas que teriam tido algum contato com seres humanos. “Esses seriam mais antigos que nós e donos de tecnologias superiores as nossas. Eles são capazes de viajar a longas distâncias em um espaço de tempo muito curto”, disse. Mesmo assim, o ufólogo não descarta a possibilidade de existir seres com menor grau de evolução que os humanos em outros planetas. Ele fala que da mesma forma que nós não conseguimos viajar a longas distâncias, outros seres também não dispõe desse tipo de tecnologia e podem até ter menos capacidade intelectual que os humanos.
Beck acredita que a ciência e a religião são as principais responsáveis por tolher às pessoas diante a lógica da vida extraterrestre. Para ele, a religião limitam os indivíduos e os impedem de ver além dos dogmas. Já a ciência, conforme o pesquisador, acaba não acreditando na existência dos ETs por falta de lógica. “Falta a aplicação de um raciocínio lógico a esse pensamento cartesiano da nossa ciência”, disparou.
“Não estamos sós, já vi vários deles” – Muitas pessoas que não se dedicam ao estudo de ufologia também acreditam que seres de outros planetas estão mais perto de nós que possamos imaginar. Essas pessoas não só viram, como algumas até já teriam mantido contato com essas criaturas extraterrestres. Um funcionário público pessoense que preferiu não ser identificado, contou que por várias vezes ficou frente a frente com criaturas que não habitam no planeta Terra. “Já vi vários deles. Alguns bem parecidos conosco, outros bem estranhos. Não sei o que acontece, até porque não entendo bem o que eles querem, mas tenho certeza que não estamos sozinho no universo”, assegurou.
O funcionário público disse que não quer ter a sua identidade revelada porque teme sofrer piadas e declarações desagradáveis de seus colegas de trabalho. Para ele, as pessoas não admitem a existência de ETs por não ser convenientes para elas. “Acho que as pessoas querem ver o óbvio. Fazem isso porque temem ver os seus mitos, dogmas e até as descobertas científicas indo por água abaixo”, considerou. Ele contou que já viu tanto veículos voadores, a maioria em forma de esfera, como também manteu contato com extraterrestres. A experiência que mais lhe marcou foi quando ele saia da casa de um parente, tarde da noite, e ao chegar perto da sua residência uma imensa luz veio em sua direção, em alta velocidade. “Foi muito rápido. A luz parou bem na minha frente e um ser pequeno, muito parecido com nós humanos, mas com a cabeça bem maior, tentou se comunicar comigo. Só que ele falava rápido demais para eu entender. Depois, ele sumiu. Indo embora na mesma velocidade em que veio”, relatou.
Frente a frente com um ser alienígena – Experiências extraterrestres também aconteceram com a radialista e jornalista Norma Meirelles. Ela diz que ambas aconteceram em Teresina (PI), sua cidade natal na década de 90. A primeira aconteceu quando ela estava com um amigo, em uma lanchonete. “Eu vi uma luz grande e redonda fazendo movimentos de zig-zag no céu. Depois foi que eu fiquei sabendo que um grupo havia se reunido para fazer o acompanhamento desses objetos”, contou.
O segundo momento foi o mais marcante, mesmo que o mais misterioso. Norma Meirelles afirmou que essa experiência começou em um sonho, mas acabou real. Ela diz que estava sonhando que estava no quintal da sua casa, vendo as estrelas. De repente, uma delas se aproximou e depois ela só lembra de estar de volta ao seu quarto, acordada. “Eu só tenho memória de estar deitada na minha cama e um ser baixinho, de olhos grandes, queixo pequeno e braços e pernas finas, estava ao meu lado. Eu não sei dizer de fato o que aconteceu, mas lembro que não conseguia me mexer”, ressaltou a radialista.
Depois dessa experiência ela disse que sentiu como estivesse programada, por alguns dias. “Eu me senti muito estranha. Eu sonhava com alguma coisa do meu dia e isso acontecia de fato. Passei uns dias me sentindo assim, depois a sensação cessou”, afirmou, dizendo ainda que em um universo tão grande, é quase impossível acreditar que só no nosso planeta exista vida. “A gente esquece que também fazemos pesquisas espaciais, mas não admitimos que o mesmo possa estar acontecendo e que nós também possamos estar sendo observados”, retrucou.