50 planetas iguais à Terra
Podem existir pelo menos 50 planetas semelhantes à Terra orbitando outros sistemas estelares solares com potencial para sustentar a existência de vida. A afirmação é de astrônomos da Universidade Aberta da Grã-Bretanha. Conforme cálculos dos pesquisadores, tais planetas poderão ser vistos através de telescópios, em 10 ou 15 anos. Os cientistas utilizaram uma simulação de computador para calcular o provável número de planetas habitáveis, tendo como base o que já se sabe sobre a formação destes corpos e as condições necessárias para a existência de vida. Eles esperam agora encontrar evidências que apóiem tal teoria, como resíduos de dióxido de carbono, água e ozônio.
Segundo a repórter da BBC Helen Briggs, recentemente os astrônomos descobriram mais de uma centena de planetas em órbita de estrelas como o Sol. São todos gigantescos, do tamanho de Júpiter, e por isso teoricamente não podem ser habitados. Em tese, também devem existir planetas mais parecidos com a Terra, mas são pequenos demais para serem vistos com a tecnologia existente hoje. A nova geração de telescópios espaciais vai buscar gases emitidos por organismos vivos na atmosfera de mundos distantes. Berrie Jones, professor da Universidade Aberta, diz que cerca de metade deles pode conter água e possivelmente vida.
Evidências físicas de UFOs
Um estranho objeto esférico foi visto chocando-se contra uma montanha rochosa da região de Dalnegorsk, Rússia, em 29 de janeiro de 1986. Testemunhas alegaram ter visto uma luz forte, mas não ouviram nada. O brilho do fogo foi descrito como uma auréola azul que durou cerca de uma hora e meia. Alguns dias após o incidente, uma equipe de resgate e pesquisadores, dirigidos pelo doutor Valeri Dvuzhilin, subiram as montanhas e coletaram fragmentos de um estranho metal vitrificado para análise. “Obtivemos quase 30 kg de várias amostras de metal, fragmentos de madeira e pedras. As amostras foram enviadas a Moscou para maiores análises. Elas foram examinadas em vários centros de pesquisas e resultaram em fatos extraordinários”, disse o chefe da expedição, Vadim Chernobrov.
Somente vários anos após o fato os resultados das análises puderam ser conhecidos do público. Segundo um relatório recém divulgado, os fragmentos continham a maioria dos elementos da tabela periódica, mas juntos numa liga incrivelmente forte. Coisas estranhas aconteceram com as amostras durante a análise. Alguns elementos químicos foram misteriosamente substituídos por outros. Depois do derretimento a vácuo de uma das amostras, por exemplo, a análise da liga não detectou as partículas de ouro, prata e níquel antes presentes. No lugar delas, surgiram elementos como o titânio e o molibdênio. Os cientistas não chegaram a uma explicação lógica para o fato, que classificaram simplesmente de “místico”. Sua maior surpresa, porém, ainda estava por vir: alguns dos fragmentos continham algo como uma espécie de gaze feita com finíssimos fios de metal e carbono, de apenas 17 micra de largura. Estes, por sua vez, eram feitos de fibras torcidas.
Os cientistas russos não atribuem abertamente a origem das amostras a algo extraterrestre, mas não conseguem compreender sua estranhíssima composição. Chernobrov acredita que não houve queda de um UFO, como a imprensa alardeou, mas um pouso forçado mal sucedido. Outros documentos recém descobertos dão conta de que a KGB, que ainda existia na época do fato em Dalnegorsk, sabia mais do que admitia sobre o caso. Na ocasião, 33 objetos voadores não identificados foram vistos nas proximidades da cidade, pairando sobre a montanha e iluminando sua superfície. Soldados do exército e tripulações de navios observavam tudo junto a centenas de moradores locais. As estações de rádio e tevê informaram que se tratavam apenas de “condições meteorológicas”.
Todos preferiram esquecer o episódio. Porém, fatos ocorridos no ano passado trouxeram a lembrança de volta. Soldados do exército na região de Nakhodka avistaram um UFO à 25 km de Dalnegorsk. O artefato tinha formato triangular e parecia equipado com 6 motores, movendo-se silenciosamente e pairando sobre o mar e a terra firme. Desapareceu depois de cerca de uma hora. Após isso, os pescadores descobriram uma estranha substância na água. Curiosamente, era algo similar ao encontrado e examinado por Dvuzhilin, em 1986. Ligas semelhantes foram descobertas nas montanhas, nos locais onde as pessoas testemunharam objetos voadores. Outra expedição enviada para examinar a área mais detalhadamentedetectou uma anomalia importante: após a queda ou pouso do UFO, até o silício da região ficou estranhamente magnetizado.
Fecha a revista UFO Magazine inglesa
A comunidade ufológica internacional recebeu com choque, em março, a notícia de que a famosa revista UFO Magazine, produzida na Inglaterra, mas com circulação em praticamente todos os países de língua inglesa, estava sendo extinta. A publicação tinha cerca de uma década de existência e começou sua trajetória de forma modesta, circulando apenas entre um reduzido número de assinantes. Graças ao incansável trabalho de seu fundador, Graham William Birdsall, e apoio do irmão Mark Ian, desde 1995 a revista crescia sem parar, chegando a atingir, em 1998, a espetacular marca de 70 mil cópias por edição. Nessa fase, a revista passou a ser um empreendimento familiar, em grande parte auxiliado por Russel Callaghan, genro de Birdsall. Lamentavelmente, com o falecimento do fundador, em setembro de 2003, a revista entrou numa fase decrescente.
Apesar do empenho dos familiares de Birdsall, que lutaram esforçadamente para manter a UFO Magazine viva após a tragédia, a publicação não resistiu. Com o fechamento da revista, surge uma enorme lacuna no mercado editorial mundial sobre Ufologia, especialmente para os países de língua inglesa, visto que nenhuma publicação atingiu até hoje os níveis de abrangência da UFO Magazine. A Revista Ufo brasileira, em boa parte inspirada pelos exemplos que vinham de sua parceira inglesa, com a qual tinha estreito contato, tem hoje tiragem de cerca de 40 mil exemplares e passa a ser a revista ufológica de maior circulação em todo o mundo – título que acumula com o de a mais duradoura publicação do gênero no planeta, para venda em bancas. Na Inglaterra ficam agora revistas de pequenas tiragens, dirigidas para públicos restritos de assinantes, entre elas a lendária e decana Flying Saucer Review, com quase cinco décadas de existência. A Review tem seu site no endereço www.fsr.org.uk e aceita assinantes também do Brasil.
Paulo Coelho admite ter visto UFOs
O Grupo Abril acaba de lançar, através da revista Viagem, uma edição especial em DVD sobre o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, em que o mega escritor Paulo Coelho é a estrela. Entre outras coisas, Coelho mostra detalhes da viagem que os peregrinos empreendem pelo trajeto, em especial as cidades do chamado Caminho Francês, além de dicas interessantes e entrevistas com viajantes. O autor relata brevemente sua biografia e narra detalhes curiosos de sua vida, respondendo às perguntas feitas pelos repórteres da revista. Uma das coisas que admite é que ele mesmo não esperava escrever um livro que tivesse tanto sucesso, como ocorreu com o Diário de um Mago.
Coelho diz ter vivido plenamente o movimento hippie e, como compositor, ligou-se a Raul Seixas, ficando ainda mais conhecido. Parece que foi aí que ele teve seu interesse despertado pela Ufologia, pois Seixas era um adepto da área. Paulo Coelho afirmou, na edição especial de Viagem, que já viu discos voadores várias vezes. “Uma delas no deserto, com a minha mulher, e outra em Araruama, próximo a Cabo Frio (RJ)”, declarou. Certa ocasião, em seu antigo apartamento, no Rio de Janeiro, Coelho teve outro avistamento com vários amigos e Estela Paula, sua mulher na época. Como imortal da Academia Brasileira de Letras, Coelho é cuidadoso com o que afirma: “Nunca vi um disco voador com o Raul Seixas, embora tenhamos divulgado na época que o nosso encontro se deu quando olhávamos um”.
A informação dada por Coelho não é exatamente nova e ele já tratou do assunto várias vezes. Mas reacende a expectativa de seus fãs de ver descortinada, de uma vez por todas, a eventual origem de seu esoterismo e seus aludidos dons de mago.