Seqüelas prolongadas em vítima de abdução
Um ano após uma visita forçada a uma nave alienígena, o senhor José Pereira Sacramento ainda se queixava de uma sensação de ter a “cabeça vazia e dificuldade para se concentrar”. O episódio ocorreu em Nova Lima (MG). Em 20 de maio de 1959, por volta de 01h00, Sacramento acordou com um ruído que parecia o de sua lambreta, guardada num cômodo lateral a casa. Pensando tratar-se de furto, ele se levantou e saiu para verificar se tudo estava em ordem. Não viu nada de anormal, mas ouvindo sua cadela latir no quintal dos fundos, dirigiu-se para lá. Imediatamente, ao lado do animal, ele notou um grande foco de luz circular no chão, que se movia como o foco de uma lanterna. Ele pensou em entrar, mas suas pernas não obedeciam. Olhou para cima e viu que a luz provinha de um enorme objeto, que foi descendo devagar até pousar, quando então a luz se apagou.
Sacramento não conseguia se mexer nem gritar. Uma abertura foi surgindo na nave. Sem saber como, se viu dentro de um cômodo estreito. Era pequeno e parecia um elevador, pois se movia. De lá, sem notar porta alguma se abrindo ou fechando, ele foi parar numa espécie de salão circular, abobadado, que calculou ter uns 14 m de diâmetro. Para sua surpresa, nesse cômodo havia seis seres pequenos, todos muito parecidos e com não mais de uns 80 cm de altura, conversando entre si numa linguagem aparentemente gutural. Os sons que emitiam pareciam guinchos de porco. Cada um estava dentro de uma espécie de tubo que lhe cobria o corpo do abdômen para baixo, e os seis estavam distribuídos em duas fileiras. De repente, a testemunha viu o primeiro ser da fileira à esquerda levantar um braço na direção da placa e tocar algo. Sacramento desfaleceu. Não se lembrava de mais nada até acordar de volta em sua cama. A esposa tinha visto-o levantar, mas não notara sua volta. Pela manhã, ele sentia dores no ombro, tinha os olhos vermelhos e as pálpebras inchadas.
Último caso do Blue Book
Em 17 de dezembro de 1969, a Força Aérea Norte-Americana (USAF) anunciou formalmente o fim de seu Projeto Blue Book, para investigação do Fenômeno UFO. O último caso oficialmente investigado pelo órgão foi o avistamento por parte de um funcionário da NASA, um homem familiarizado com veículos e projetos espaciais. A testemunha, conhecida apenas como senhor L, era mecânico de instalações para testes da agência espacial, no campo Langley, na Virgínia. Na madrugada de 17 de janeiro de 1969, ele e sua mulher ainda dormiam quando foram despertados por um som forte e incomum. Parecia o “ruído de um transformador elétrico entrando em pane”. O volume alterava de muito forte para normal, e depois, alto novamente.
O senhor L resolveu se levantar e abrir a janela. Quase que imediatamente deparou com um UFO se deslocando a baixa altitude, e de grandes dimensões. A parte do fundo do objeto parecia elíptica ou em forma de charuto. Sua estrutura era claramente visível, e a testemunha descreveu o que pareciam ser janelas ao redor da base, através das quais se viam luzes de um tom âmbar, no interior do objeto. A seção iluminada do objeto parecia ser prateada, embora o tom pudesse ser um efeito da iluminação. Enquanto o observava, o senhor L se sentiu meio que hipnotizado, incapaz de desviar os olhos, além de sentir um formigamento nos nervos. O objeto se afastou, mas o ruído continuou no ar. Querendo certificar-se de que não tivera um pesadelo, o senhor L ligou para a telefonista da base da NASA em Langley, descreveu-lhe de um modo geral o que tinha acontecido e perguntou-lhe se ela podia ouvir o barulho. A moça confirmou que estava ouvindo.
Em seguida, o senhor L pediu que a telefonista contatasse a base do Blue Book e, por telefone mesmo, ele respondeu certas perguntas enquanto um funcionário de plantão preenchia uma ficha. No dia seguinte, o senhor L fez algumas investigações por conta própria e encontrou uma mulher, moradora das redondezas, que também tinha ouvido o barulho, tendo a sensação de que atravessava o teto. Ela, porém, não abriu a janela para ver o que estaria acontecendo. O relato oferecido pelo senhor L foi o mais minucioso possível, descrevendo com precisão tudo o que ele lembrava ter visto. A atenção a detalhes fazia parte de sua profissão, já que ele estava acostumado a mapas, desenhos e diagramas. E conhecendo os mais diversos tipos de naves, ele sabia que não tinha avistado um avião ou helicóptero.