por Marcos Malvezzi
Fatos históricos e bizarros da Ufologia
Foguetes Fantasmas
Bem antes de se falar em “objeto voador não identificado” e “disco voador”, a Europa se viu assolada por uma onda de aparições dos foguetes fantasmas. O fenômeno, que aparentemente começara na Suécia e Noruega, ocorreu nas décadas de 30 e 40. Portanto, antes da Era Moderna dos Discos Voadores, que começou com as naves avistadas por Kenneth Arnold. No caso europeu eram vistas luzes que se comportavam como se fossem de aviões, embora não houvesse aeronaves conhecidas na área.
Até janeiro de 1934, mais de 40 relatos tinham sido recebidos, quase que diariamente. Até hoje ninguém tem uma resposta clara para o enigma. Enquanto alguns dos avistamentos podem ter sido erros de identificação de estrelas, planetas etc, isso não explicaria todos os casos registrados. Há quem acredite que os foguetes fantasmas seriam um programa de teste de alguma forma de míssil teleguiado de uma ou mais nações terrestres. Embora não se possa afirmar que tais luzes fossem provenientes de naves extraterrestres, a tecnologia dos mísseis teleguiados não existia naquela época.
Um dos casos mais interessantes de aparição de foguete fantasma envolveu a queda de um objeto no lago Kolmjärv, no norte da Suécia, em julho de 1946, e nunca foi encontrado. Erik Reuterswärd tirou foto do objeto se aproximando do solo, mas muitos afirmam se tratar de um meteorito. Outro episódio importante ocorreu em agosto do mesmo ano. Um tenente da força aérea sueca e um observador de vôo viram um objeto em forma de charuto durante um vôo de treinamento na localidade de Vasteraas. Quando tentaram interceptar a estranha nave, ela se afastou numa velocidade além da capacidade do avião e desapareceu no céu. Se esse avistamento tivesse ocorrido após o Caso Arnold, certamente o termo “disco voador” teria sido usado para descrever o objeto, em vez de “foguete fantasma”.
ETs Acenam para Testemunha
No ano de 1959, a Nova Guiné foi palco de uma onda ufológica. O contato mais extraordinário foi relatado por membros de uma missão religiosa. Por volta das 18h00 de determinado dia, Annie Borewa, enfermeira local, telefonou para o reverendo William Gill dizendo-lhe que fosse ver um UFO no céu, acima das construções da missão. Ambos viram dois objetos pequenos e um maior, pairando a baixa altura. O maior era circular, com uma base ampla e uma cúpula mais estreita. Da base se projetavam o que pareciam ser quatro pernas. De vez em quando ele emitia um flash de luz azul em direção ao céu, num ângulo de 45 graus. Em sua borda havia portinholas ou algo como painéis. As 38 pessoas que trabalhavam na missão viram o UFO e quatro vultos na cúpula, aparentemente manipulando algum equipamento. O padre Gill acenou para os seres e, para surpresa de todos, eles responderam aos sinais usando o mesmo gesto.
Em seguida, o padre acendeu e apagou uma lanterna diversas vezes na direção do objeto. O UFO respondeu agitando-se num movimento pendular. Apesar do extraordinário evento, Gill interrompeu o contato, pois estava na hora do jantar. Quando saiu novamente, meia hora depois, o UFO ainda estava visível, embora distante. Pouco depois, desapareceu. Digno de nota é o fato de que algumas horas após esse contato houve uma explosão ensurdecedora nas proximidades da missão, embora nada tenha sido visto e só se possa conjecturar que os eventos tivessem ligação.