por Marcos Malvezzi
Alienígenas, não tão inofensivos assim…
O Caso Anders
Anders é o pseudônimo de uma testemunha que viveu uma abdução em 1974, na Suécia. Na noite de 23 de março daquele ano, ele caminhava por uma rua escura em Gustavslund, quando se viu cercado por uma forte luz e foi sugado para dentro de um objeto que pairava logo acima. Dentro da nave, ele passou por uma experiência de abdução clássica. Viu-se diante de seres estranhos e foi submetido a uma espécie de exame clínico, que incluiu a inserção de uma sonda em uma das têmporas. Ao chegar em casa, estava extremamente agitado, sangrando, com um ferimento na testa e o rosto ardendo. Nos dias 10 de abril e 20 de maio de 1974, Anders passou por uma sessão de hipnose regressiva com o hipnólogo Ture Arvidsson, quando a natureza extraordinária do caso veio à tona. Entre as interessantes descobertas, estavam os fatos peculiares de que Anders era capaz de manipular a agulha de uma bússola, apenas colocando as duas mãos perto dela, e passara enxergar a aura de pessoas e objetos.
A abdução de Anders ocorreu durante uma onda de aparições de UFOs, na qual mais de 30 casos foram registrados em poucas horas depois de seu contato. Na verdade, minutos após a abdução, inúmeras testemunhas afirmaram ter visto objetos estranhos no céu próximos daquela área. Um relato em particular comprova claramente o encontro dele, no qual uma mulher – exatamente no momento em que acontecia a abdução – avistou no meio de um campo uma luz cônica descer de um objeto parado no céu. Infelizmente, ela não viu Anders, mas isso pode ter sido por causa da irregularidade do terreno e da escuridão. Este é, portanto, um caso de abdução corroborado.
Um Contato Ameaçador
No dia 14 de setembro de 1967, Fábio Diniz, com 16 anos, desceu do ônibus num bairro de Belo Horizonte (MG). Pretendia se dirigir a um hospital para vender persianas. Ao passar por um campo de futebol, o jovem viu um enorme objeto em forma de cogumelo, com aproximadamente 20 m de diâmetro, de cor marrom e com aberturas que pareciam janelas. Na base plana piscavam luzes intermitentes vermelhas, amarelas e azuis. Subitamente, com um leve ruído, desceu da base do UFO uma espécie de cilindro grande e transparente que chegou a tocar o solo. De uma abertura saíram dois seres com mais de dois metros de altura. Tinham aspecto humano, eram encorpados e usavam uma roupa verde colante da cabeça aos pés. De uma máscara cobrindo a região do nariz e da boca se projetava um tubo que descia pelo peito e chegava até o calcanhar direito, subindo por trás do corpo e dando a impressão de terminar na nuca.
Ao ver aquilo, virou-se para fugir, mas ouviu uma voz dizer-lhe, distintamente: “Volte!” Ele observou que um dos homens começou a andar. “Compareça aqui amanhã, neste mesmo horário”, disse outra criatura. Pouco depois, eles entraram no cilindro e o objeto decolou. Apesar da absurda ameaça, Fábio não voltou ao campo de futebol. Resolveu avisar a polícia. No dia seguinte, policiais e pesquisadores do Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados (Cicoani), de Belo Horizonte, compareceram ao local. Recolheram amostras de uns grãos pretos, leves e mal cheirosos, que se esfarelavam à menor pressão. O material foi analisado pelo Instituto Central de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais, que apurou que eles eram constituídos por ferro, alumínio, magnésio e sílica. Além de elementos traços como cobre, fósforo, cobalto, zircônio, zinco, titânio e níquel.