Contatos com o Além Através de Aparelhos Eletrônicos
Transcomunicação Instrumental (TCI) é uma técnica na qual buscase o contato com os espíritos através de aparelhos eletrônicos. Embora pareça uma novidade para muitos, em verdade é uma pesquisa que já tem mais de 100 anos. Segundo historiadores, Thomas Edson teria sido o primeiro a cogitar a possibilidade de contatar os mortos. “Estou convencido de que, no campo da pesquisa psíquica, serão descobertos fatos que provarão ser da maior significância para a raça humana, mais do que todas as invenções”, disse. Para ele, o intercâmbio somente ocorreria quando criasse um aparelho sutil o suficiente para ser manipulado pelos que já partiram.
Embora não tenha criado tal aparelho, certamente conversou muito sobre essa possibilidade com o padre e inventor brasileiro doutor Landell de Moura, quando este morou nos Estados Unidos. Após seu retorno ao Brasil, Moura chegou a ser visto diversas vezes com uma caixinha que mantinha no bolso da batina, com a qual falava em italiano [Ver a obra Transcomunicação Instrumental, da Editora DPL, desta autora]. Talvez este teria sido o primeiro equipamento real para registrar vozes do além. Depois desses dois pioneiros, muitos outros tentaram nas décadas seguintes lograr êxito no contato com entidades não físicas. Porém, somente com o advento da Eletrônica, a partir dos anos 50, os contatos interdimensionais começaram a se firmar.
Na década de 70, com a publicação no Brasil do livro Telefone para o Além, do sueco Friedrich Jurgenson, alguns pesquisadores começam a realizar experimentos com sucesso. Entre eles o professor Mario Amaral Machado, ativo em TCI até hoje, Hilda Hilst, Max Berezowski, etc. A partir de 1988, um pequeno grupo composto pelo doutor Hernani Guimarães Andrade, a professora Suzuko, Fernando Machado e esta autora, iniciou experimentos de TCI no Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), em São Paulo. Em 1990, oficializamos o que viria a ser a Associação Nacional de Transcomunicadores (ANT), que desde sua fundação até os dias atuais tem por objetivo levar consolo àqueles que perderam alguém muito querido, por poder ouví-lo, assim como apurar evidências e documentação para comprovar cientificamente a sobrevivência após a morte física.
Esses são os dois objetivos principais da ANT, hoje com aproximadamente 1.100 associados em todo Brasil. As conquistas da pesquisa, desenvolvida com apoio de cientistas, vão muito além de apenas receber e gravar vozes. Por meio de aparelhos já foram obtidos diálogos com o além em tempo real, nos quais as vozes têm se mostrado cada vez mais nítidas. Nas reuniões de associados, dezenas de pessoas testemunham contatos com os mortos, ao vivo. Todos esses resultados foram recentemente mostrados a cientistas norte-americanos em um recente congresso de Psicotrônica.
Em parceria com a Legião da Boa Vontade, no Brasil, está sendo desenvolvido o projeto de criação do Laboratório para Autenticação do Fenômeno TCI. Além disso, a fim de manter os associados informados sobre os avanços na área, é produzida uma revista trimestral sobre o assunto. O intercâmbio com centros de pesquisas no exterior – como Itália, França, EUA, Espanha, Bélgica, Canadá, etc – possibilita maior interação e troca de informações e experiências. Há aproximadamente dois anos firmamos a união com cientistas de uma das mais respeitadas universidades de nosso país, com os quais estamos desenvolvendo pesquisas que buscam comprovar a realidade dos contatos em condições laboratoriais. Entendemos que as religiões já vêm afirmando que se vive depois da morte há mais de cinco mil anos – e o mundo não deu atenção. Quem sabe se tal fato for afirmado como verdade científica, talvez tenhamos a disseminação efetiva dessa realidade.
Foi devido à união com esses cientistas que nós, experimentadores, conhecemos novos fenômenos, dentre eles as vozes reversas, que consideramos da maior importância. Para entendê-las, é preciso lembrar que quando se grava algo, isso ocorre num sentido de tempo. Digamos que uma fita no gravador corra da esquerda para a direita; isso demarca o fluxo do tempo transcorrendo.
Sentido Reverso – No entanto, os comunicantes espirituais já demonstraram ser capazes de registrar mensagens não apenas nesse sentido de fluxo, porém simultaneamente no sentido reverso. Ou seja, as duas gravações (contatos paranormais) ficam pairando uma sobre a outra, sem que se mesclem. É importante salientar que não existe na Terra uma tecnologia que possibilite tal empreitada. Se gravarmos algo em cima de outra gravação já existente, a anterior será apagada. No caso dos “transcontatos”, estes permanecem intactos em ambos os sentidos – normal e reverso. Essa é apenas uma das provas incontestes da sua realidade.
Embora o tema não esteja diretamente ligado à Ufologia, ele pode ser explorado como uma ferramenta útil também para estudiosos do fenômeno ufológico. Neste caso, os leitores de UFO que apreciam tal tema certamente gostarão de ler a obra Contatos Interdimensionais, de minha autoria, que é o primeiro livro nacional a vir com um CD contendo 50 casos de vozes paranormais. Por cortesia da Editora Pensamento, os leitores que assim se identificarem terão 30% de desconto ao solicitar a obra. Para tanto, os interessados podem entrar em contato com a editora pelo fone (11) 272-1399 ou através do e-mail pensamento@cultrix.com.br.
Sonia Rinaldi,
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