Os indicadores são claros: a cada dia que passa é maior o número de pessoas que se conscientizam do fato de que não estamos sós no Universo. Dentro dessa estatística é também crescente o número de pessoas que aceitam a existência de discos voadores, que se tratam de veículos de transportes extraterrestres e que trazem à Terra seres semelhantes a nós, em missões diversas. Para certa parcela da população, isso é um fato óbvio e indiscutível. Para outra, no entanto, é um completo absurdo, uma heresia e excesso de imaginação de mentes doentias.
Nenhuma dessas posições, no entanto, ajuda no crescimento e fortalecimento da pesquisa ufológica. Pois é na reação daqueles segmentos da sociedade que ainda não se definiram quanto ao assunto que residem nossas expectativas de que o tema venha a ser considerado seriamente como um dos debates mais importantes da Humanidade. E sob esta ótica, a notícia não poderia ser melhor: de fato, cresce significativamente a aceitação global entre os povos do mundo de que estejamos mesmo sendo visitados por seres de outros planetas, semelhantes a nós e mais evoluídos científica e moralmente.
Em países como o Brasil e outros da América Latina (assim como na Índia, Rússia e em algumas nações asiáticas), por razões ainda não totalmente esclarecidas, tais índices são generosos. As populações desses países parecem ter uma familiaridade incomum com a questão ufológica. De Minas Gerais à Península de Yucatán, do Deserto de Atacama a Piracicaba, do Ushuaia a Fortaleza, por exemplo, quando se fala em UFOs a população escuta atenta, opina à vontade e admite sua crença de que o fenômeno seja genuíno, sem problemas. Há regiões brasileiras em que não se vê nenhum grande mistério na existência dos UFOs. Em certas cidades, se perguntarmos a um morador se ele crê em discos voadores, é capaz que responda: “Sim, e daí?”
Mas a situação é definitivamente diferente em outras partes do mundo. Nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, a aceitação do Fenômeno UFO é comparável à que existe no Brasil, mas a crença de que estamos sendo visitados por ETs é misturada a conceitos exóticos e, não raro, sensacionalistas. Em virtude da exagerada exploração do tema pela mídia, os indicadores são capciosos [Veja notícia na seção Mundo Ufológico]. Na Europa, no entanto, o clima é totalmente outro. Salvo raras exceções, tais como em certas regiões da Espanha e Itália, o fenômeno ufológico é visto com enormes reservas e, sua pesquisa, considerada uma perda de tempo.
Nesse cenário, praticamente inexiste uma Ufologia forte em nações onde se esperava que houvesse. Bélgica, Alemanha, Holanda, Noruega, Suécia, etc, são países em que as discussões do tema são insípidas. O quadro melhora um pouco na Inglaterra, Portugal, Escócia e Finlândia, mas nada comparado ao que existe no Brasil e seus vizinhos. Ironicamente, um dos meios ufológicos mais decadentes da Europa é o francês, justamente na nação que foi a primeira a admitir a existência dos UFOs, em 1974. Pois a França, hoje, tem uma Ufologia quase insossa, na opinião lastimada dos próprios ufólogos franceses.
Nosso país é considerado um celeiro ufológico absolutamente único no planeta. É daqui que saem os casos mais curiosos e bizarros que pululam a casuística mundial, a maioria dos quais bem documentados por nossos excelentes ufólogos. O jeito do brasileiro e sua naturalidade quanto ao assunto faz com que fatos ufológicos de alta qualidade sejam preservados sem contaminação por anos e até décadas, quando então são investigados. Por isso – e muito mais – nossa Pátria é também o país dos UFOs. E isso é algo de grande valor, que deve ser preservado e cultuado, principalmente na mente da vasta juventude que hoje ingressa na pesquisa ufológica.
Devemos aproveitar a rica incidência de UFOs em nosso país
Quais as intenções dos extraterrestres e o que fazem aqui? Certamente, essas são algumas das mais intrigantes perguntas que temos para responder. Mas, na casuística ufológica nos deparamos com incógnitas que impossibilitam concretizar tais estudos, por estarmos cercados de desinformação e obstáculos. São inúmeras as fraudes que, com o fito de ridicularizar a questão, muitas vezes desacreditam a Ufologia e nos conduzem a um difícil trabalho – que, apesar de tudo, é recompensador. Diante de perguntas instigantes, como aquelas, temos que tentar pelo menos buscar respostas apropriadas. Uma vez que temos uma rica casuística ufológica, repleta de fatos e evidências, nosso trabalho parece tornar-se mais simples, mas não é. Tal riqueza dá autenticidade ao Fenômeno UFO e põe um fim à dúvida sobre se eles existem ou não, mas isso não é tudo.
Para nossa própria defesa de argumentação, devemos incansavelmente progredir em nossas indagações sobre a natureza dos ETs. Ser ufólogo não significa tratar de uma ocupação simples ou até mesmo inútil, como muitos pensam… Mas sim, realizar um importantíssimo trabalho que, com muita persistência, mantêm a questão de forma esclarecedora, séria e objetiva, em um nível de reconhecimento da verdade. Para não deixarmos que se considere o fenômeno como um mito – como tentam os governos quando não informam o que sabem –, os preconceituosos, cientistas e militares mantêm todo conhecimento dentro de seus gabinetes. Até mesmo a igreja exclui a Ufologia de suas considerações, talvez por medo de que se tente esclarecer os acontecimentos santificados, que na realidade são ocorrências ufológicas mal interpretadas e impostas como sinais de santos e seus milagres. Esclarecer tais questões significa trabalhar arduamente e encarar todos os obstáculos que a Ufologia impõe. Devemos ser oportunistas diante da grande incidência que estamos presenciando nestes últimos meses, onde encontramos fatos de indispensável importância no estudo do Fenômeno UFO.
– Márcio Teixeira, do Grupo Mineiro
de Pesquisas Ufológicas (GRUMPU)
Busca de novos métodos na interpretação dos casos de abdução
Ter um contato muito próximo com um UFO é um fato traumatizante. Muitas pessoas que passam por experiências nas mãos de alienígenas sentem na pele o agravamento de sua situação. Rejeição familiar, inadequação social e outros processos levam o indivíduo a se isolar da sociedade. Em conseqüência, muitos abduzidos acabam mesmo em hospitais psiquiátricos. Este triste quadro é uma realidade também no Brasil. A sociedade costuma recorrer a atributos considerados normais para categorizar as pessoas: aquelas que destoam de algum modo dos padrões estabelecidos são relegadas a uma escala decrescente de prestígio. Estigmatizadas, sofrem a rejeição por não corresponderem aos modelos impostos. Dependendo das condições, acabam afastadas e segregadas, enfrentando a crueldade alheia. O doente mental faz parte desse grupo de indesejáveis, destinado a tratamentos ordinários e ao descaso. Quando um abduzido passa por um trauma que não desejava, passa também a compor tal cenário.
Atualmente, desconhecemos uma estatística oficial sobre a abdução, mas estima-se que um número muito expressivo de pessoas já tenha vivido essa experiência. Dessa forma, considerando-se que boa parcela dos abduzidos são devolvidos por seus raptores com traumas – às vezes reversíveis, noutras não –, é fácil concluir que devemos nos preocupar em tratar uma grande quantidade de pessoas. Assim, a pesquisa ufológica, e em especial a que se dedica a estudar as abduções, precisa se adequar para lidar com uma questão mais humanitária do que científica. O abduzido é alguém que, na maioria das vezes, precisa mais de um tratamento mental, emocional e físico do que uma pesquisa sobre a natureza de sua experiência.
– Cláudio T. Suenaga, mestre em
História e consultor de UFO
O trauma causado pelas experiências profundas com extraterrestres
Analisando racionalmente uma ocorrência de abdução típica, em que uma pessoa é levada fisicamente por seres extraterrestres para o interior de uma nave espacial, onde é recolhido material de seus órgãos de reprodução ou até mesmo fetos com dois ou três meses de idade, temos que admitir que se trata de uma atitude que viola nossos direitos humanos. Mas, a partir do momento em que houver a expansão da consciência do indivíduo e começarmos a relacionar o ser humano ao Universo – na sua função cósmica –, o quadro mostrar-se-á diferente. Podemos compará-lo a uma visita a um posto de saúde em dia de vacinação infantil. A conclusão a que se chega é que ali está instalada uma verdadeira câmara de torturas de crianças. Os ETs retiram da memória da pessoa todos os procedimentos que foram utilizados na abdução, da mesma forma que anestesiamos pessoas para fazer o que precisa ser feito.
Nos momentos do seqüestro, a vítima fica confusa, pois não consegue entender a complexidade da questão em que está envolvida. Após sessões de regressão hipnótica, no entanto, percebe que desde criança esteve acompanhada por seus raptores, que chegaram até a interferir fisicamente em casos extremos de perigo, como seus autênticos anjos da guarda. Também na parte de formação de seu caráter, os abdutores estão atentos e fazendo o que é possível para melhorar a vida de seus ‘escolhidos’, respeitando seu livre arbítrio para que não se desviem da conduta moral. As abduções, com objetivo de reprodução de seres fora da Terra, são fatos reais e já aceitos mundialmente. Mas precisamos entender esses fatos com a mente mais aberta, a fim de quebrar nossos paradigmas.
– José Luiz L. Martins, do Núcleo
de Expansão da Consciência (NEC)