Rumo ao ano 2000
Jorge Saturnino de Moraes
Checamos a uma encruzilhada. A quantidade de avistamentos cresce todos os dias. Pesquisas de opinião revelam que um número cada vez maior de pessoas acredita na existência dos objetos voadores não identificados. O programa Fantástico, de 06 de julho passado, mostrou de maneira inequívoca, inclusive com o depoimento de autoridades, que as forças armadas escondem muitas informações sobre o assunto. Interessante frisar que não há sequer uma negativa. Os órgãos oficiais apenas alegam que não vão comentar nada a respeito.
A tentativa desesperada da Força Aérea dos EUA demonstra uma preocupação intensa em esconder do público um fato que já ocupa espaço na mídia mundial. Um ponto positivo desse interesse ufológico exagerado é que mais e mais informações vêm à tona. Pessoas que antes tinham medo de falar vêm a público, filmes e livros são produzidos a todo instante. Na virada do século, muita gente temeu a aproximação do cometa Halley, dizendo que ele se chocaria com a Terra, destruiria o planeta, e outros absurdos.
São apenas teorias estapafúrdias, alimentadas pela falta de informação concreta sobre o bólido incandescente. O medo e a ignorância levaram pesquisadores e cientistas a estudar a fundo o assunto, e hoje já dissecamos boa parte dessa famosa bola de fogo que tanto nos amedrontou no passado. Se a casuística continuar crescendo até o ano 2000, certamente teremos muitas novidades no início do novo milênio. E a maior delas será a mudança de atitude em relação a contatos com formas de vida de outros planetas, por parte de cientistas, da população e, por fim, das forças armadas.
Quem gosta de se aprofundar na temática assume uma postura de crítica feroz contra as autoridades estabelecidas, achando que toda e qualquer informação deve ser passada ao povo. Penso diferente, afinal o Exército, a Marinha e Aeronáutica são poderes estabelecidos para defender a soberania de uma nação. É claro, então, que esses homens não podem sair por aí dizendo que inúmeros objetos interplanetários estão sobrevoando nosso planeta, entrando e saindo de espaços aéreos reservados, tripudiando todas as leis internacionais etc.
Se algo semelhante a isso acontecesse, certamente geraria o caos, uma situação de interminável baderna, além de pânico e medo. Seria no mínimo ingênuo pensar que os humanos menos entendidos iriam apreciar a idéia de conhecer extraterrestres. A imagem de seres interplanetários está inexoravelmente ligada a monstros medonhos e conquistadores – uma visão tipicamente humana que desenvolveu esses arquétipos e a transferiu para patamares universais. É dentro de um contexto muito mais amplo que devemos analisar a postura dos militares.
Um exemplo maior da controvérsia ufológica é Marte. Quem se interessa por UFOs sabe que desde 1976 tornou-se público o fato de que o Planeta Vermelho já foi habitado por vida inteligente. Isso é garantido pelas imagens da região de Cidônia, onde estão o rosto e as construções piramidais. Entretanto, vemos a NASA comemorando a descida de um pequeno carrinho no solo marciano como se fosse uma grande conquista. E carrinho robô vai analisar rochas para saber se algum dia houve formas de vida primitiva por lá?!
Ora, se as fotos da Viking são reais, que dúvidas podem existir quanto à inteligência dos seres que criaram o rosto de Cidônia? Seria uma encenação dos americanos essas pesquisas de rochas marcianas? Seriam falsas as fotos da Viking? Nesse caso, a verdade está lá fora, mas certamente os ufólogos deveriam se pronunciar.
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Direitos extraterrenos
Celeste Florin Filgueras
Causou-me verdadeiro estupor e revolta a matéria sobre o respeito aos ETs e aos seus direitos, veiculada na UFO 52, em julho último. Verdadeiro absurdo. Que direitos têm esses adventícios, enquanto nossos direitos humanos sempre foram desrespeitados por autoridades terrestres e extraterrenas? Como podemos sequer pensar em legislações favoráveis aos invasores, agressores, inimigos comprovados da espécie humana? Verdadeiras aberrações alienígenas, que desde os tempos remotos, e ainda agora, tantos males e distúrbios físicos e psíquicos têm causado à Humanidade inteira.
Criaturas fedorentas, asquerosas, insensíveis, comandadas por outras ainda piores do que elas, que só descem aqui para nos assustar, abduzir, maltratar e raptar em prol de suas experiências e propósitos abomináveis. Um deles: destruir nossa espécie, afim de substituí-la por outra submissa que lhes sirva de escrava, uma vez que a humana é rebelde, orgulhosa, sensível e não admite ser governada por déspotas vindos de outros lugares do Cosmo. Sua maldade é sobejamente conhecida, desde que foram jogados sobre este mundo e o subverteram, para roubar-lhe os minérios e os produtos que necessitavam.
Esses malfeitores cósmicos não podem ter direitos aqui na Terra. Mas para consegui-los contam com muitos adeptos – verdadeira quinta coluna traidora, que agora atreve-se a querer protegê-los com uma legislação aberrante, concedendo-Ihes proteção. Esses juristas de fancaria não sabem que os extras, sejam bons ou maus, são muito superiores a nós e não precisam de nossas leis, porque eles mesmos as fazem para submeter os seres inferiores? E depois, para os ETs, a destruição de alguns de seus robôs é o mesmo que nada, pois eles os têm em grande quantidade, insensíveis, sem alma e emoções. São econômicos: não se alimentam porque nem aparelho digestivo possuem.
Os míseros mortais sofredores são dispendiosos, pois precisam de toneladas de comida, roupas e remédios. Por isso, os extra malignos vão querer acabar conosco – como medida de economia – quando se instalarem novamente neste planeta, protegidos e acolhidos com aplausos. A que ponto chegaram certas pessoas que se julgam sérias e conhecedoras de Direito? Não passam de cérebros doentios a serviço de forasteiros cósmicos de péssima reputação. Para esses, favoritos e favoráveis aos aliens perigosos, Chupacabras, seviciadores de humanos indefesos, desejo algumas horas de terror para que aprendam a não ser piegas e inocentes úteis.
Sugiro-lhes também que leiam as obras: Genesis revisitado e Guerras entre deuses e homens, de Zacharia Sitchin, o Segredo cósmico, de William Hamilton e A grande conspiração universal, de Ernesto Bono. Pode ser que abram seus olhos, porque tão ingênuos não devem ser. Consta que nos Estados Unidos já existem severas leis e punições para quem tiver contato com extraterrestres e seus veículos. Então está provado que eles existem. No entanto, como vamos impedir os invasores de nos molestarem, mesmo contra nossa própria vontade? O perigo é cada vez maior sobre a Terra, já muito infestada de paranóicos, fanáticos, ignorantes, pervertidos, condicionados por ETs nefastos que agravam sempre mais a situação caótica mundial. E nós vamos colaborar com eles?
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ETs com objetivos inespecíficos
Cláudio dos Santos Matos
Há 16 anos venho acompanhando e pesquisando os UFOs. Ultimamente, tem-se presenciado tanto na Imprensa falada como na escrita todo um mistério envolvendo a mortandade de animais como ovelhas, cabras, galinhas etc, atribuída ao suposto Chupacabras. Grupos, instituições e organizações de pesquisas e estudos ufológicos chamam a atenção para o fato, afirmando com veemência que tais seres são Entidades Biológicas Extraterrestres (EBEs) deixadas em nosso planeta com um objetivo inespecífico.
É sabido por todos que qualquer atitude precipitada em tais conclusões – uma vez que não possuímos dados concretos a esse respeito, somente hipóteses – poderia colocar em jogo anos e anos de pesquisas e o crédito nos discos voadores. Trabalhamos, hoje, com um leque de possibilidades. Tal criatura pode ser da classe dos répteis da ordem Amblyrhynchus cristatus, gênero e espécie iguana, ou pode ter sofrido um tipo de mutação genética, assim como todos os seres terrestres passam por um processo de transformação evolutivo. Ao mesmo tempo em que surgem alguns animais, outros entram em extinção. E nesse caso, a criatura pode ter alterado as condições necessárias para sobrevivência, em função de constantes agravos contra a natureza. Não sou cético ao fenômeno Chupacabras, apenas tento colaborar a fim de que cheguemos à verdade.
Outro ponto que nos chama a atenção é o tipo de informação que a mídia tem passado ao público, em especial aos leigos no assunto. Uma imagem de que esses seres extraterrestres são hostis, monstruosos e sanguinários, a exemplo de inúmeros filmes norte-americanos que transmitem a impressão de verdadeiros inimigos e destruidores de toda a Humanidade, como em Alien, o oitavo passageiro. Isso desperta em nós, humanos, um sentimento de aversão, repúdio e medo. Talvez tenha chegado a hora dos pesquisadores, ao invés de tentarem provar que o Chupacabras é um ser extraterrestre, trabalharem no sentido de conscientizar a Humanidade da existência de vida fora da Terra. Uma forma de vida pacífica e tencionada a fazer algo a favor do futuro de nosso planeta.
Os estudiosos deveriam informar ao público sobre a possível e real missão dos ETs aqui, em que estariam trabalhando para evitar uma catástrofe iminente, conforme pudemos constatar em muitos registros e relatos. Talvez se a própria Imprensa fosse melhor utilizada, subtraindo os fatos negativos e de sensacionalismo em torno do tema, por questões de elevada consciência, estaríamos contribuindo e facilitando um possível contato, mais receptivo e amigável no futuro.
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