UFOs NOS CÉUS ALAGOANOS
Já é de conhecimento geral que a região Nordeste é extremamente rica em casos relacionados ao Fenômeno UFO. Dessa vez, foi o estado de Alagoas que recebeu visitas de naves espaciais e tripulantes extraterrestres. Vários moradores da cidade de Olho d’Água das Flores, naquele estado, afirmam ter visto, na madrugada do dia 15 de outubro passado, um objeto voador não identificado. Segundo as testemunhas, o UFO que sobrevoou a cidade emitia sinais luminosos muito intensos. A bancária Sylvia Barbosa, que observou o UFO durante alguns instantes, declarou que, “…quando fui ao quintal de casa para apanhar umas roupas no varal, vi um estranho objeto luminoso no céu”.
Sylvia ficou muito assustada e chamou seu marido, José Barbosa, que também presenciou o acontecimento. O UFO deixou o local pouco tempo depois e seguiu em direção a uma serra, onde fica a torre de comunicação. Além do casal, muitas outras pessoas também testemunharam o fato inusitado e o confirmaram, como é o caso do comerciante José Aguinaldo, a dona de casa Luísa Maria da Silva, entre outros residentes no perímetro urbano. Porém, não foi apenas Olho d’Água que recebeu a visita de UFOs. A cidade de Colônia Leopoldina também foi brindada com a presença de naves nos céus na mesma data. Dentre as pessoas que viram o objeto, está o delegado de polícia Antônio Rosalvo Cardoso dos Santos, que está investigando o caso pessoalmente.
ISRAELENSE SEQÜESTRADO POR UFO
O senhor Yuri Isakov, um fazendeiro aposentado de 62 anos, afirma que, no último dia 14 de setembro, foi seqüestrado por extraterrestres, na pacata cidade de Nazrat Elite. Conta o israelense que quando começava a escurecer foi até à caixa de correspondência de sua casa. Enquanto pegava as cartas, olhou para o céu e pôde observar “uma enorme espaçonave redonda, há poucos metros de onde eu me encontrava”, declarou. Passados alguns segundos, o senhor Yuri sentiu como se estivesse sendo sugado para o interior do UFO. E, em seguida, já se encontrava defronte a dezenas de anões extraterrestres, semelhantes a robôs.
Segundo Isakov, estes seres aparentavam ter no máximo um metro de altura, com cabeça grande, olhos também grandes e sem nariz. Ele conta que os seres falavam entre si em um idioma incompreensível. “Parecia um som de estática de rádio”, informou o contatado. Durante cerca de uma hora, o israelense ficou na companhia de tais seres. Surgiram, então, três outros ETs, só que, de acordo com o fazendeiro, diferentes do restante. Estes possuíam olhos cor de amêndoa, cabeça ainda maior e apenas três longos dedos em cada mão.
No momento em que os novos seres ditavam as ordens aos menores, um deles aproximou-se do senhor Yuri e jogou um pó amarelo sobre ele. A partir daí, Isakov não se lembra de mais nada. A não ser de que acordou na quadra de esportes de um colégio da cidade. No mesmo instante, o contatado foi à delegacia de polícia para registrar queixa. Lá, relatou que havia sido “molestado por extraterrestres”. Os policiais que estavam de plantão declararam que o fazendeiro chegou ao local com marcas de picadas de agulha atrás da orelha e em um braço, e com o corpo todo coberto por um pó amarelo.
O senhor Yuri recorda-se de que sentiu naquela ocasião um calor muito forte em seu rosto, como uma queimadura, talvez provocada pelo pó jogado pelo extraterrestre. O diretor do pronto socorro do Hospital de Nazrat Elite confirmou a presença do tal material e das picadas. A TV Nacional Israelense transmitiu duas entrevistas do médico. De acordo com o diretor do hospital, o senhor Yuri Isakov foi examinado por psiquiatras e se encontrava em perfeito estado mental e físico.
MARCAS NO CORPO — A TV israelense ainda mostrou, em close, as marcas no corpo de Isakov. E, segundo o médico, estas não apresentavam nada de anormal e eram semelhantes a picadas de insetos. Amostras do pó encontrado no corpo da vítima foram encaminhadas ao Laboratório Central da Polícia Israelense para serem examinadas. Análises preliminares do pó revelaram a presença de alumínio (55 %), ferro, cálcio e potássio; porém, não foi encontrado nenhum resquício de sílica, componente básico de toda a areia terrestre.
O senhor Yuri Isakov é uma pessoa muito simples que nunca havia se interessado pelo tema ufológico. Fala apenas russo e hebraico e não tinha o menor interesse na divulgação de sua experiência. Um dos principais jornais israelenses, o Maariv, publicou toda a história no dia 17 de setembro. Tal jornal já havia anunciado, diversas vezes, relatos de avistamentos ocorridos em todo o território nacional, desde o final de agosto até meados de setembro.
RELIGIÕES JÁ COMEÇAM A ACEITAR ETs
É certo que todas as grandes descobertas científicas causaram polêmicas de dimensões enormes, sobretudo incitaram os grupos religiosos a tomarem partido – contra ou a favor –, assim como em descobertas feitas na época de Copérnico, Galileu ou Darwin. Agora, com a discussão gerada em torno do meteorito marciano, os movimentos religiosos foram em um âmbito mais amplo. Principalmente, se levarmos em consideração que, desta vez, os cientistas admitem a provável existência de vida fora de nosso planeta, acarretando, assim, indagações e respostas sobre a origem do universo.
E devemos também nos lembrar da rapidez com que os meios de comunicação levam as informações às nossas casas hoje em dia. A religião Católica foi a primeira a se manifestar sobre tal assunto. O Vaticano – talvez por ser extremamente bem informado – fez suas primeiras declarações antes mesmo da revelação sobre o meteorito de Marte. Isto ocorreu – pasmem! – em janeiro deste ano, ou seja, cerca de oito meses antes da notícia ser divulgada.
A revista oficial da Conferência dos Bispos da Itália publicou, em 18 de outubro passado, uma entrevista com o padre Piero Coda, um dos mais importantes teólogos do Vaticano. Esta matéria não foi muito concisa em certos pontos, como por exemplo, quando fala sobre a redenção da morte de Cristo e a nossa salvação. Será que ela é dirigida somente aos terrestres, ou também serve para os extraterrestres? Há controvérsias… Nos dias subseqüentes à revelação da agência espacial NASA, no mês de agosto, o papa João Paulo II descansava em sua residência de verão, não manifestando seu ponto de vista. Mas era só ele…
Os astrônomos do Observatório do Vaticano mostraram-se contentes com a possibilidade de vida fora da Terra. Tanto que o jesuíta Guy Consulmagno, especialista em meteoros chegou a dizer: “Encontrar vida em outros planetas é uma prova de que Deus não é limitado pela nossa imaginação”, e ainda completou: “À medida em que aumenta nosso conhecimento sobre a Criação, nosso conhecimento sobre Deus fica maior”. Concomitantemente, o porta-voz da Arquidiocese de Nova York, Joe Zwilling, declarou: “Nós acreditamos que toda vida foi criada por Deus através da imensidão de sua Criação, a maravilha de sua Obra. Isso não significa que a vida esteja limitada ao que vemos na Terra”.
E o professor de estudos hebraicos e judaicos Lawrence Schiffman, da Universidade de Nova Iorque, afirmou, na mesma ocasião: “Um grande número de estudiosos do judaísmo medieval ainda discute a possibilidade de este não ser o único mundo criado por Deus”. Podemos encontrar no livro das leis e tradições judaicas, o Talmude, uma discussão contundente sobre a criação divina. Na obra, há uma passagem a qual narra que Ele trabalhou com 18 mil mundos. Definitivamente, não somos o único mundo habitável e nosso trabalho é fazer deste um mundo melhor.
O protestante conservador e também astrônomo Owen Singerich, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, apurou as informações relativas ao meteorito de Marte sob uma perspectiva bíblica: “No Gênesis, conta-se uma história sagrada que dá enfoque sobre nós mesmos. Mas não há nada que exclua a vida inteligente em outro lugar do universo. Seria extremamente arrogante limitar a criatividade de Deus aos seres humanos, como as únicas criaturas pensantes do Universo”. A partir destas declarações, podemos concluir que a existência de vida além da nossa é um fato tão real que chega a ser impossível fugir-se dele – por mais que se tente, a cada dia que passa, temos mais certeza e adeptos do “não estamos sós”… Contribuição: Eduardo Castor Borgonovi, da Agência Estado.
OS ETs FALSOS DA PENTHOUSE
Bob Guccione, editor e diretor de várias revistas, entre elas a Omni e a Penthouse, publicou nesta última, em sua edição de setembro, três fotos de supostos ETs mortos e sendo mantidos em algum tipo de hospital. Na revista podemos encontrar imagens fotográficas sensacionais, as quais Guccione alega serem verdadeiras. No entanto, a comunidade ufológica norte-americana, capitaneada pelo pioneiro Jim Moseley, editor do Saucer Smear, constatou que as fotos foram tiradas de um boneco alienígena que se encontra no Museu Ufológico Internacional de Roswell, no Novo México (EUA). É um tipo de foto-trucagem que qualquer um que for ao museu pode ver e copiar (tal como fez Guccione).
Ufólogos desavisados de todo o mundo foram pegos de surpresa, imaginando, nos primeiros momentos, que se tratava de algo genuíno. Ledo engano… Para completar a mentira da Penthouse, Guccione ainda declarou-se injustiçado e disse que teve que pagar uma quantia de até 200 mil dólares pela posse das fotos, supostamente tiradas por um ex-agente da espionagem dos Estados Unidos. Foi aí que o editor se complicou ainda mais. Sem reputação a zelar, pelo menos no meio ufológico, Guccione ficou completamente desacreditado após ter propagado tamanho disparate.
AUTÓPSIA DE ETs — Mas a história é mais comprida: inúmeras vezes têm surgido, através dos mais variados meios, fotos suspeitas – e às vezes nem tanto – de ETs deitados em macas, camas ou sendo autopsiados por patologistas. A febre teve início em julho de 1995, com o lançamento do filme da autópsia de ETs por Ray Santilli, provado ser falso em seguida [Veja UFO 40 a respeito]. Agora, o veículo mais usado para propagar este tipo de material tem sido a própria Internet. Recentemente, uma revista japonesa escrita em inglês, publicada em 14 de julho deste ano por JunIchi Takanashi, mostrava um grupo de fotos chinesas de ETs que apareceu na Internet. Elas foram originalmente publicadas em um jornal semanal de Hong Kong, que garantia que o alienígena da foto teria sido encontrado por um professor japonês, em 1970.
Tamanhos rumores infundados levaram o diretor internacional da Mutual UFO Network (MUFON), Walt Andrus, a desabafar: “Essas coisas têm que parar imediatamente. Bob Guccione não imagina o mal que está causando à Ufologia”, disse recentemente num congresso de Ufologia. Vários outros ufólogos aderiram e formalizaram sua indignação com a publicação irresponsável das fotos fajutas na revista pornográfica – que, aliás, de um tempo para cá, tem perdido vendas e lançado mão de expedientes escusos como o das fotos dos supostos ETs. Paul Davies, produtor do filme Roswell, de 1994, identificou os ETs de Guccione com facilidade. Quanto às fotos chinesas, não perdeu muito tempo para também descobrir que se tratavam, na verdade, de um dos quatro bonecos que foram confeccionados para uso em seu filme. Outro desses bonecos foi enviado para o Museu Internacional de Ufologia de Roswell, onde agora está deitado sobre uma cama de hospital.
Takanashi explicou em sua matéria que acredita que as fotos tinham sido tiradas por um ufólogo japonês chamado Takano, durante uma visita que este teria feito ao museu, no dia 01 de janeiro de 1990. Contudo, isto é impossível, visto que o museu só abriu em 1993, e não recebeu o alienígena naquele ano. A revista de Takanashi também apresenta duas das três fotos da Penthouse, idênticas. Além disso, Deon Crosby, recentemente nomeado diretor do Museu de Roswell, confirmou para o Saucer Smear que, de fato, Guccione colocou imagens do alien do museu em sua revista. O Smear aponta que até mesmo as tábuas da cama onde o boneco ET estava deitado estão visíveis ao fundo de uma das fotos da revista de Guccione!
FOTO DE JESUS CRISTO — Na manchete da Penthouse, seu editor escreve sem a menor modéstia: “As três fotografias extraordinárias, publicadas aqui, podem muito bem ser as fotos mais importantes da história da fotografia. Somente a foto de Jesus Cristo poderia ser comparável à primeira foto real de um ET. Sendo assim, não há mais nada que se compare a isso…” Guccione ainda vai mais além quando questiona por que o governo dos Estados Unidos nunca publicou tais fotos. Diz também que “as fotografias pertenceram à filha de um cientista alemão que fugiu para a América durante a Segunda Guerra Mundial. Nos EUA, o cientista teria trabalhado com Einstein e Oppenheimer, além de se envolver em projetos ultra-secretos, incluindo o Experimento Filadélfia (1943) e a investigação do incidente de Roswell”.
Outra confusão feita por Guccione é que tais fotos eram do ET do filme de Santilli, quando na realidade são de uma obra cinematográfica sobre Roswell. A ironia aqui é que a revista veterana Omni, também de Guccione, que sempre teve a fama de possuir uma visão científica e cética do Fenômeno UFO, tem cada dia mais aberto suas páginas para a Ufologia, mas com o rigor necessário. Curiosamente, no entanto, recentemente, publicou, em uma única edição, três artigos que desacreditavam completamente o Caso Roswell como um incidente interplanetário. Com isso, pode-se ver que a intenção da Penthouse era unicamente comercial. Parece que a pesquisa ufológica não evolui se não houver algo de lucrativo nela, infelizmente…
Contribuição: Errol Knapp, de Toronto, Canadá.