Governo dos Estados Unidos lança força-tarefa para o estudo de UFOs
Desde que, em dezembro de 2017, o jornal New York Times publicou uma matéria informando que o Pentágono tinha um departamento para estudo de UFOs, temos visto um verdadeiro desfile de desdobramentos em relação ao assunto. Conhecemos novos personagens ligados a este programa — que ficou conhecido como “UFOs do Pentágono” — assistimos a vídeos oficiais feitos por pilotos da Marinha norte-americana, vimos pessoas questionando que aquelas imagens realmente mostram algo desconhecido e, por final conhecemos a reação do Congresso dos Estados Unidos a tudo isso.
Agora saiu a notícia de que o subsecretário de Defesa dos Estados Unidos David Norquist ajudará a supervisionar uma nova força-tarefa para investigar relatos de encontros com UFOs feitos por pilotos militares. O Departamento da Marinha, sob a tutela da Subsecretaria de Defesa de Inteligência e Segurança, comandará a Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPTF). A missão da força-tarefa “é detectar, analisar e catalogar os UAPs [Fenômenos aéreos não identificados] que podem representar uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos”, disseram as autoridades em um breve comunicado divulgado em 14 de agosto.
Risco aos jatos militares
Membros do Congresso e funcionários do Pentágono há muito expressam preocupação com a manifestação de naves não identificadas que sobrevoaram bases militares norte-americanas, colocando em risco os jatos militares — não há consenso sobre a origem dessas naves, com alguns acreditando que podem ser drones operados por adversários terrestres que buscam reunir informações, em vez de serem naves extraterrestres como gostariam os entusiastas do assunto.
SpaceX concluiu com êxito sua primeira viagem tripulada
No dia 30 de maio, a SpaceX lançou um foguete Falcon 9 levando a bordo dois astronautas da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) em direção à Estação Espacial Internacional (ISS). Foi a primeira missão tripulada após o anúncio da parceria entre a agência espacial, que é uma empresa pública, e a SpaceX, do bilionário Elon Musk. O lançamento foi um sucesso e também teve grande êxito o retorno dos astronautas, que aconteceu em 02 de agosto. Se tudo correr bem, uma nova missão levando quatro astronautas para a ISS deverá ser lançada em outubro. A união da NASA com a empresa de Musk injetou um dinamismo inédito na exploração espacial e há muitos planos conjuntos.
Bactérias de 100 milhões de anos voltam à vida
Segundo um novo estudo publicado na revista Nature, cientistas conseguiram acordar microrganismos de 100 milhões de anos encontrados sob sedimentos oceânicos retirados de uma região quase estéril do Oceano Pacífico. Embora haja uma série de questões ligadas às consequências de se trazer à vida microrganismos adormecidos há tanto tempo, a pesquisa chama a atenção primeiro para a resistência da vida, mesmo sob circunstâncias em que ela já deveria ter desaparecido — e também porque abre uma possibilidade de que se a vida na Terra é resistente assim, talvez essa seja uma característica da vida em qualquer outro lugar e não apenas aqui em nosso planeta. Isso gerou especulações interessantes, principalmente em um momento em que agências espaciais se preparam para trazer amostras de solo e rochas marcianas para Terra, em busca de vida.
Aliens em mundos distantes
A grande aposta dos cientistas na procura por vida fora da Terra está na ideia de que ela será encontrada por meio da análise da atmosfera de algum exoplaneta. “A primeira vez que encontrarmos evidências de vida em um planeta orbitando outra estrela, provavelmente será analisando os gases em sua atmosfera”, diz um novo estudo publicado na revista Nature Astronomy. Com o crescimento do número de planetas conhecidos semelhantes à Terra, em breve poderemos descobrir gases na atmosfera de um exoplaneta que estão associados à vida na Terra. Segundo o estudo, qualquer planeta que apresente uma atmosfera mais complexa, como é o caso da Terra, provavelmente terá vida. De acordo com os cientistas, nossas melhores chances de usar atmosferas para encontrar evidências de vida estão em incluir planetas com uma atmosfera de hidrogênio na pesquisa.
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