Aeronaves da FAB perseguem UFO no Paraná
Para aqueles poucos ufólogos que pesquisam seriamente este assunto no Brasil, não é novidade que a Força Aérea Brasileira (FAB) tenha registros de inúmeros casos de avistamento de UFOs, tanto através dos radares do Cindacta quanto coletando registros de avistamentos feitos por pilotos de aviões oficiais e comerciais. Há também aqueles casos mais sigilosos, onde aviões supersônicos são enviados para literalmente caçarem os UFOs avistados. A população em geral não tem conhecimento destes assuntos que, na realidade, são de extrema gravidade, pois comprovam a importância e o receio que os governos têm de difundir estas informações através dos meios de comunicação de massa e de maneira séria e despretensiosa.
Assim, a maioria dos casos ufológicos que são transmitidos ao público adquirem normalmente uma característica fantasiosa. Esta agilidade governamental em “desinformar” a população já se tornou comum nos relatos ufológicos, o que ocasiona sempre um sentido de descrédito para com os pesquisadores que seriamente investigam e estudam o Fenômeno UFO – um assunto que, na realidade, poderia até mudar totalmente os valores de nossa sociedade planetária. Para contornar estes problemas, a união dos segmentos que se dedicam à Ufologia se tornou básico e sempre foi uma meta de todos aqueles que investem seus esforços para estudar e divulgar toda a fenomenologia relacionada aos UFOs – principalmente as intenções de seus tripulantes, que ainda são uma incógnita mesmo no meio ufológico.
Esta necessidade de união fez com que, no interior do Estado do Paraná, no município de Guarapuava, fosse implantado em 1988 um projeto para pesquisa destes fenômenos. Esta iniciativa recebeu o nome de Projeto Alfa-Ômega e suas instalações rurais localizam-se na Serra da Esperança, um local muito rico em ocorrências de UFOs. O Projeto resultou da união de dois antigos grupos de pesquisas brasileiros, o União da Força Objetiva (UFO), anteriormente sediado em Petrópolis e dirigido por Paulo Fernando Kronemberger, e o Grupo de Estudos Avançados SAT RAMA. O Projeto é presidido pelo engenheiro agrônomo Emmanuel Sanchez, 31 anos e seu membro-fundador.
AMPARO A CONTATADOS – Inúmeras ocorrências já foram registradas pelo grupo lá instalado, que tem como meta central o registro da casuística local e o amparo aos contactados por ETs, que para lá se dirigem afim de buscarem um maior equilíbrio interior e compreenderem mais o fenômeno e suas implicações na vida do ser humano. Como se sabe, a vida rural facilita muito a aquisição de maior clareza na análise das relações entre o contactado e os ufonautas, que por algum motivo persistem em relacionarem-se com os terrestres de modo obscuro, confundindo os mais renomados experts no assunto. As atividades do Projeto Alfa-Ômega, portanto, são intensas e não se limitam apenas à região. Um dos casos mais extraordinários que o Projeto coletou refere-se à perseguição de um UFO por 2 caças a jato do tipo Mirage. Narramos este caso aqui para que seu conhecimento possa ajudar a comunidade ufológica na sua busca incessante por informações provindas da FAB.
No dia 9 de maio de 1991, às 10h00, muitas pessoas realizavam seus afazeres diários da área do Projeto, num local a 1.200 metros de altitude e defronte a um pequeno vale em forma de Y, delimitado por íngremes penhascos. Em determinado momento, todos começaram a sentir uma estranha vibração no ar e no solo, ouvindo um curioso som ao fundo, similar ao dos trovões. Aquele fenômeno foi aumentando em intensidade progressivamente, fazendo muitas pessoas se desequilibrarem – algumas nem conseguiram permanecer em pé. Os que estavam dentro de suas casas saíram correndo para fora e, para o espanto de todos, rapidamente passou por dentro do vale e a pouco mais de 200 metros de suas casas, 2 aviões Mirage da FAB. Passaram tão perto que todos puderam inclusive ver claramente seus pilotos com acessórios e equipamentos.
Mas o mais incrível é que estas duas aeronaves não estavam simplesmente em manobras de rotina, como a FAB informou. Estavam perseguindo um objeto em forma de disco e levemente arredondado, que possuía na parte de cima antenas que giravam constantemente. Seu diâmetro deveria ser de cerca de 25% do comprimento dos aviões e sua velocidade era incrível, parecendo deslizar no ar. Foi uma ocorrência muito rápida, mas com várias testemunhas oculares. O pequeno UFO estava na frente dos dois aviões e à altitude mais baixa, quase tocando no solo, razão pela qual muitos pensaram que iria se chocar com os penhascos, junto com os aviões. No entanto, numa manobra quase imperceptível, o UFO simplesmente desapareceu no vale e os dois aviões, quase chocando-se com os paredões de rocha numa manobra arriscada, conseguiram elevar sua altitude e desapareceram aos poucos no horizonte, rumo ao Sul.
INTERFERÊNCIA ELETRÔNICA – Os moradores do vale nos informaram posteriormente que pouco antes do ocorrido seus rádios se desligaram e, no momento exato da passagem das aeronaves, estes começaram a pro-duzir muitos sons de estática em alto volume, voltando ao normal logo após o pequeno UFO desaparecer. O caso teve várias testemunhas por toda a região. Nossa primeira providência foi relatar este incidente para o Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU), em Curitiba, que até hoje não conseguiu mais elementos para que se possa concluir algo oficialmente sobre esta estranha perseguição.
Consideramos esta uma ocor-rência muito importante para a casuística ufológica nacional, pois pesquisadores mais capacitados poderão vir a descobrir outros relatos e documentos da FAB, onde é bem possível estarem todas as respostas deste caso (e talvez de outros inúmeros registros semelhantes que já ocorreram em todo território nacional e foram igualmente silenciados). Existem relatos de vários casos ufológicos na Serra da Esperança, que são tratados com toda a seriedade possível pelo grupo lá instalado, sendo preferível, para divulgação, os que tenham várias testemunhas – como este, que conta com depoimentos de 16 pessoas, entre profissionais liberais, agricultores e trabalhadores da região.
Emmanuel Sanchez, diretor do Projeto Alfa-Ômega,
Guarapuava (PR).
Mulungu, sertão do Ceará, na rota dos discos voadores
Há tempos os UFOs visitam a cidade de Mulungu, e é comum ouvirmos relatos sobre os mesmos. Porém, devido a onda ufológica ocorrida no ano passado na região e por todo o Ceará, somente agora resolvemos escrever a respeito. Mulungu dista 100 km de Fortaleza, está a 800 metros de altitude e é localizada no alto da Serra de Baturité. Aqui, como em muitos locais da Serra, os avistamentos são freqüentes – em especial nas localidades dos sítios Curitiba e Quebra-Pau, há cerca de 2 km do centro da cidade.
No Sítio Curitiba, no mês de junho de 1992, o agricultor José Anildo Rocha Madeiro, 24 anos, ía da sede do Município em direção à sua casa, por volta das 23h00 de uma noite limpa, acompanhando seus colegas Dico Milena e Adriana, que iam mais a frente, quando notou um reflexo de luz atrás de si. No ato, virou-se pensando ser o carro de um conhecido também voltado para casa, porém nada viu. Mas, quando voltou a olhar para a frente e ao continuar seu caminho, viu uma bola de luz branca bem a sua frente, a cerca de 10 metros do solo. Era uma luz forte o suficiente para iluminar uma mangueira a cerca de 20 metros do lado direito da estrada.
A brilhante esfera de luz ficou entre ele e a mangueira, como se estivesse a observá-lo. “Era maior que uma bola de futebol”, declarou Madeiro. “E aquilo não fazia barulho algum”, completou. Ao ver aquilo, o rapaz teve medo e saiu correndo, afim de acompanhar seus colegas que íam pouco a frente. Correu uns 100 metros e, ao encontrá-los, disse-lhes que uma luz havia aparecido. Neste instante, todos viram no céu, ao longe, uma bola de fogo descendo como um raio, como se já estivesse indo embora. Vendo o perigo, e com muito medo, todos saíram correndo e só pararam quando chegaram a um prédio escolar.
MUITA GENTE JÁ OS VIU – Madeiro ainda conta que esta não foi a primeira vez que viu um UFO, pois no dia 3 de março de 1993, por volta das 22h50, ía para casa quando viu ao longe, abaixo da linha do horizonte, uma bola brilhante de luz amarela e parada, sem fazer um único barulho. Madeiro ficou olhando um pouco e depois foi para casa. Vale ressaltar que os moradores dessa localidade sabem muito bem distingüir entre um avião que passa por aquele local em horário definido (diariamente, entre 18h00 e 20h00 horas) e outras coisas. Especialmente bolas de fogo ou luz como essa, que são comuns na região e já foram avistadas por muita gente.
Neste mesmo sítio mora a Sra. Maria Brito Rocha, que conta que, numa noite em 1992, por volta das 20h00, abriu a janela de sua casa, de onde se avista um descampado, e viu uma grande luz amarelada sem fazer qualquer ruído. “Aquilo iluminou a copa das árvores, passando a pouca velocidade”, disse-nos. Ela afirma ainda que “a luz era muito grande e que depois, sem qualquer razão, simplesmente foi embora”. Vizinho ao Sítio Curitiba fica o Sítio Quebra-Pau, de propriedade do ex-prefeito de Mulungu, Sr. Mota. Lá, o agricultor Francisco Antonio da Silva Pereira, 25 anos, acompanhado de seus colegas Anízio e José Mário, no mês de março de 1992, numa noite por volta das 21h00, teve uma experiência interessante.
O trio descia uma ladeira em uma vereda em direção às suas residências, quando notaram um objeto que mudava de cores, de verde para azul e depois para o branco, sem nenhum barulho e a grande velocidade, clareando as árvores próximas. Os três, com muito medo, correram para dentro das capoeiras, quando então o objeto fez um vôo rasante perto de onde estavam. Noutro dia, voltaram ao mesmo local e viram que o vôo rasante do UFO “sapecou as folhas de umas 3 bananeiras”, segundo Francisco. O declarante afirma também que, na hora, sentiu o calor emitido pelo UFO e que esta não foi a primeira vez que uma luz “deu carreira na gente”, segundo suas próprias palavras.
LUZES QUE NÃO EMITEM SOM – Os casos são muitos e incontáveis. Outro exemplo interessante é uma ocorrência acontecida num dia do ano de 1982, às 16h00. Nessa ocasião, um UFO de formato arredondado saiu a grande velocidade detrás de uma montanha, passando quase por cima da cabeça da estátua de São Sebastião existente nesta Cidade, deixando um rastro de fumaça que ficou no ar por cerca de 10 minutos. A esfera passou bem por cima da cidade, em trajetória inclinada, e o fato foi presenciado por muitas pessoas, inclusive este relator que, de posse de um binóculo pequeno, viu que o objeto era todo fechado e de cor metálica. Coincidentemente, o mesmo vinha do lado onde fica o Sítio Curitiba.
Recentemente, os irmãos Francisco Carlos da Silva e Antonio Pádua da Silva, no dia 7 de julho de 1993, por volta das 18h00, estavam caçando nas redondezas do Sítio Bonfim quando viram uma luz amarelada a cerca de 200 metros de onde estavam. O objeto seguia uma trajetória horizontal, aumentando e diminuindo a intensidade de sua luz, ficando a vista dos mesmos por cerca de um minuto, até esconder-se atrás de uma montanha.
Os jovens afirmaram ainda que a luz era grande, forte e estava muito baixa para ser um avião, além de não emitir um só ruído. Existem muitos outros casos nesta região que merecem divulgação, mas este relatório foi feito apenas para que os leitores tenham uma idéia do que está acontecendo em áreas remotas do sertão brasileiro.
Francisco Célio Martins,
Mulungu (CE).
Esta seção que inauguramos em UFO é aberta a participação de todos os leitores que queiram escrever artigos breves sobre os discos voadores e extraterrestres.