A Guerra dos Anunnaki
Chris H. Hardy
Madras, 2017
Mary Rodwell apimenta a discussão sobre a finalidade de se gerar uma raça de híbridos
FONTE: MADRAS
Em agosto de 1945, quando um avião batizado de Enola Gay jogou uma bomba atômica sobre a cidade de Nagasaki, no Japão, a humanidade se viu diante da realidade de sua própria capacidade de destruição. Em questão de minutos, o Little Boy, nome dado à bomba pelos aviadores — que significa menininho em inglês —, destruiu prédios, pessoas e animais de forma devastadora, com efeitos que duraram ainda por muitos anos, produzindo doenças e deformidades físicas. O mundo todo se horrorizou, embora não o bastante para que se parasse a produção de armas. O Enola Gay, ao final da guerra, retornou para a Base do Exército na cidade de Roswell, a mesma onde dois anos depois cairia um UFO.
Oficialmente Little Boy foi a primeira bomba nuclear usada em um alvo de guerra. Mas será que isso é verdade? Segundo a especialista em cognição, doutora em psicologia étnica e ex-pesquisadora do Laboratório de Pesquisas Psicofísicas da Universidade de Princeton, milênios antes de Oppenheimer, alienígenas travaram uma violenta guerra nuclear em nosso planeta, destruindo a civilização suméria.
A autora examina as relações dos deuses Anunnaki com a humanidade, suas lutas de poder e os detalhes de sua guerra nuclear na Terra. Analisa também a crise e o raciocínio por trás da decisão de bombardear cinco cidades na Jordânia, a falta de consciência superior dos extraterrestres, sua confiança na tecnologia, seus objetos de poder e a geometria sagrada e a possibilidade de os Anunnaki terem mantido uma base em Marte, no passado distante.
Chris Hardy explica como os alienígenas vieram à Terra em busca de ouro para reparar sua camada de ozônio e como, por meio de engenharia genética, criaram a humanidade moderna para fazer o trabalho de mineração — enquanto eles se instalavam como nossos reis e deuses. Também explora a confiança dos extraterrestres na tecnologia e de que forma suas guerras recorrentes fizeram com que eles perdessem contato com a consciência cósmica. Segundo a autora, “nós estaremos fadados a repetir essa dinâmica até que a humanidade desperte para suas verdadeiras origens”.
Para aqueles que se interessam por Ufoarqueologia, esta é uma obra fundamental, justamente porque busca explicar algumas coisas de nosso comportamento. Para aqueles que apenas buscam uma boa e interessante leitura, este livro também o brinda com uma análise paralela àquela feita por Zecharia Sitchin, embora tenha se inspirado nela. Imperdível.
O Grande Livro dos Mistérios
Peter James & Nick Thorpe
Madras, 2019
Steven Johnson nos apresenta as razões de termos chegado até aqui
FONTE: MADRAS
Nossa civilização tem, oficialmente, algo em torno de 7.000 anos, usando aqui a contagem oficial que se inicia com povo Sumério, o primeiro a desenvolver a escrita. Mas desde que as pesquisas arqueológicas começaram a ser feitas de modo regular, cientistas têm encontrado construções, artefatos e marcações que não se adaptam à teoria oficial e os mistérios do passado da humanidade se acumulam de tal forma que não foram poucos os que tentaram resolvê-lo.
Na verdade, há séculos filósofos, cientistas e charlatões tentaram decifrar os mistérios desconcertantes do nosso passado, de Stonehenge ao continente perdido da Atlântida. Hoje, no entanto, testes de DNA, datação por carbono e outras ferramentas de investigação, juntamente com uma dose saudável de bom senso, estão nos guiando para mais perto da verdade. Agora, o historiador Peter James e o arqueólogo Nick Thorpe abordam esses enigmas antigos, apresentando as informações mais recentes da comunidade científica — e os desafios mais surpreendentes para as explicações tradicionais de alguns mistérios.