A Odisseia dos Deuses
Erich von Danikën
Nova Era, 2003
FONTE: NOVA ERA
Däniken nos leva a um passeio inesquecível no panteão dos deuses gregos
De todos os povos antigos que influenciaram o desenvolvimento de nossa civilização, os gregos foram aqueles que nos brindaram com conceitos que até hoje lutamos por entender e praticar, seja essa prática filosófica ou concreta. Desde a ideia do átomo até a sofisticação de seu catártico teatro, eles, de certa forma, moldaram quem somos hoje. Mas, talvez, a maior herança que tenham nos deixado esteja em sua mitologia. É claro que podemos sempre alegar que eles foram apenas um povo genial, que entendeu a natureza humana de tal forma que construiu toda uma mitologia para tentar explicar a complexidade de psique humana. Psique, por sinal, é uma palavra grega.
Entretanto, para os adeptos da Teoria dos Antigos Astronautas, a Grécia Antiga se destaca por outras razões como, por exemplo, o fato de seus deuses serem muito próximos dos humanos, de transitarem entre as pessoas de então, se imiscuindo em disputas e guerras que a princípio não deveriam sequer lhes interessar. Nesse sentido, os deuses gregos e os deuses sumérios têm muito em comum e, conforme vamos nos aprofundando, percebemos que talvez as duas civilizações estivessem contando a mesma história.
Essa, aliás, é a teoria lançada pelo autor quando de seu primeiro livro Eram os Deuses Astronautas? [Melhoramentos, 1969]. Da mesma forma que Joseph Campbell concluiu que todos os heróis são sempre o mesmo herói, Danikën acredita que todos os deuses são sempre os mesmos — o que varia é a roupagem cultural acrescentada a eles. E é aí que A Odisseia dos Deuses se torna interessantíssimo, porque nos leva, de forma ágil e agradável, como é o estilo do autor, a uma fantástica imersão na cultura da Grécia Antiga.
Ricamente ilustrado e citando vários acontecimentos históricos, o livro nos propõe um olhar diferente sobre o Olimpo, Zeus, Júpiter, Marte e muitas outras divindades, e também sobre os gigantes que caminhavam sobre a Terra, apenas para citar a Bíblia. Além disso, como nos mostra Däniken, os deuses gregos, assim como os anjos bíblicos, achavam as filhas dos homens extremamente belas e atraentes. Esta é uma obra fundamental para quem se interessa por mitologia e pela Teoria dos Antigos Astronautas e precisa fazer parte de sua biblioteca.
Sonhos de Einstein
Alan Lightman
Companhia das Letras, 1993
FONTE: COMPANHIA DAS LETRAS
Pelos sonhos de Einstein se pode entender um pouco de tudo e dele mesmo
Considerado a quarta dimensão de nossa realidade — as outras três são largura, comprimento e profundidade, ou seja, espaciais — o tempo nos permitiu organizar a sociedade de maneira a criarmos registros e compilarmos conhecimento de forma ordenada. Nos permitiu também aprender quando plantar e colher, a contar os anos e a criar conceitos como novo, velho, moderno ou fora de uso.
Mas o que é o tempo? E, mais importante ainda, ele realmente existe ou é uma construção da mente? O grande Albert Einstein era fascinado por estas e muitas outras questões relacionadas ao tempo e em Sonhos de Einstein ele nos leva por uma magnífica viagem justamente sobre os mistérios e segredos do tempo. Com um estilo leve e audacioso, começamos a entender não apenas a genialidade do grande cientista, que à época do livro ainda viva em Berna, mas também a sofisticação do conceito que a palavra tempo representa. O livro nos conta diversos sonhos do jovem Einstein, todos ligados aos mistérios do tempo e do espaço. Imperdível.
