Mudança na direção da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU)
A Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) foi criada por A. J. Gevaerd em 1996 e reativada em 2004 para liderar o processo de abertura ufológica em nosso país, estando desde o início à frente da campanha “UFOs: Liberdade de Informações Já”. Graças a essa vitoriosa campanha, o Governo Brasileiro já liberou mais de 10.000 páginas de documentos descrevendo a ação de UFOs sobre o Território Nacional. A Aeronáutica é a responsável pela absoluta maioria desses arquivos, entre os quais se encontram casos clássicos da Ufologia Brasileira, como a Operação Prato, o Caso do Voo 169 e a Noite Oficial dos UFOs no Brasil.
Em 20 de maio de 2005, antes ainda da abertura, que viria em 2008, a CBU foi recebida em Brasília pelo brigadeiro Teles Ribeiro, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, dentro do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) [Veja em UFO 111]. Os membros da CBU foram ainda recebidos no Ministério da Defesa, também em Brasília, em 18 de abril de 2013, por representantes das Forças Armadas, quando ficou estabelecida a liberação de documentação sobre UFOs ainda em posse de Marinha, Exército e Aeronáutica, em conformidade ao que estipula a Lei de Acesso à Informação (LAI) [Veja UFO 208].
A fim de continuar os esforços em prol da liberdade de informações ufológicas em nosso país, desde 10 de abril o coeditor da Revista UFO Thiago L. Ticchetti é o novo presidente da Comissão. A CBU passará a se reunir mais frequentemente, garantindo ainda que seus membros façam conferências em várias cidades — e ficou estabelecido um sistema de rodízio em cargos principais da entidade. A cada três anos o controle da CBU seria assumido por um dos integrantes. Mais ações para o próximo triênio serão em breve divulgadas.
Civilizações podem ter habitado Sistema Solar há milhões de anos
A afirmação é de Jason Wright, astrônomo do Centro para Exoplanetas e Mundos Habitáveis da Penn State University: “Se uma antiga espécie tecnológica, talvez com capacidade de viagens espaciais, já existiu no Sistema Solar, talvez tenha produzido artefatos ou outras ‘tecnoassinaturas’ que tenham sobrevivido até os dias de hoje”. No artigo intitulado Espécies Tecnológicas Nativas Primordiais, publicado no site ArXiv [Endereço: https://arxiv.org], ele defende as pesquisas de exobiologia, de busca por vida simples em mundos como Marte, Europa [Foto ao lado], Titã e Encelado, mas sugere uma pesquisa aprofundada por vestígios dessas antigas civilizações.
Apagados pelos processos geológicos do planeta
Wright aponta que, caso uma cultura tecnológica existiu há milhões anos na Terra, pode não haver esperanças de encontrar seus vestígios, que já teriam sido apagados pelos processos geológicos de nosso planeta. A mesma situação ocorreria em Vênus, que já teve um passado mais ameno. Contudo, tais fenômenos não acontecem em Marte, e se uma espécie inteligente floresceu lá há milhões ou bilhões de anos, algumas de suas construções, especialmente no subsolo, ainda poderiam existir. Wright sugere ainda a investigação com mais rovers na superfície e naves orbitais com radares de penetração no solo — ele lembra ainda que ainda não mapeamos a totalidade de Marte com imagens de alta resolução.
Construção de naves espaciais mais velozes e melhores
Quanto aos artefatos espaciais dessa antiga civilização, Jason Wright afirma que detritos, rochas e asteroides poderiam danificá-los ou destruí-los, já que tanto tempo nos separa deles. Mas especula que podem existir mais vestígios no Cinturão Kuiper, nos limites do Sistema Solar, do qual Plutão é o membro mais notável, sugerindo a construção de naves espaciais mais velozes e melhores, e ainda telescópios mais potentes para buscá-los. O artigo do cientista ainda afirma que é importante realizar tal pesquisa, pois mesmo se nada encontrarmos ela sem dúvida irá proporcionar um grande desenvolvimento em nosso conhecimento, além de nos alertar quanto ao nosso próprio futuro.
BBC fará série Guerra dos Mundos
Guerra dos Mundos é uma das mais conhecidas obras do pioneiro da ficção científica H. G. Wells. Usando como pano de fundo uma invasão marciana em plena época vitoriana, a obra discute a decadência do Império Britânico e outros temas sociais, bem ao gosto de seu autor. Sua mais famosa adaptação aconteceu em 30 de outubro de 1938, transmitida pela rádio CBS e comandada por Orson Welles, que levou pânico ao narrar a chegada dos alienígenas a Grover’s Mill, New Jersey. O filme de 1953 levou a batalha contra os marcianos ao sul da Califórnia, e a adaptação de 2005 de Steven Spielberg teve como palco Nova York.
Uma nova concepção da ideia de invasão alienígena
Como afirmou o diretor de planejamento dos Estúdios Mammoth, Damien Timmer, que será a produtora responsável pela nova adaptação, ninguém jamais havia feito uma versão da clássica obra de 1898 em seu palco original, Dorking, e ambientada na virada do século XIX para o XX. O responsável pelo roteiro será Peter Hartness, que já trabalhou em outras séries da BBC, incluindo Doctor Who. O projeto já existia desde 2015, mas foi confirmado somente em maio último, meses depois de o livro de Wells entrar em domínio público — os produtores já anunciaram que críticas à atual política estarão na série, que começa a filmagem de seus três episódios no início de 2018.
Cientistas debatem próxima missão a Plutão
Em 14 de julho de 2015 a nave New Horizons, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), realizou seu histórico sobrevoo de Plutão, completando o reconhecimento dos clássicos planetas do Sistema Solar [Veja UFO 226]. Tão impressionantes foram as descobertas da missão — incluindo a ativa geologia desse distante mundo, montanhas de gelo e água, a presença de elementos orgânicos e a intrigante possibilidade de um oceano interno —, que já é debatido o envio de uma nova nave. Em 24 de abril, 35 cientistas se reuniram por 7 horas em Houston, entre eles o principal nome da missão New Horizons, Alan Stern, para discutir o conceito e objetivos científicos de uma nave que entre em órbita do planeta anão.
Propulsão iônica supermoderna
Stern afirma que o encontro trouxe reminiscências do final dos anos 80, quando ele e seus colegas levantaram a possibilidade de lançar uma nave para Plutão. Uma possível missão orbital circularia o planeta e utilizaria a gravidade da grande lua Caronte para alterar sua trajetória, investigando os demais satélites do sistema, método similar ao da Cassini em Saturno em suas passagens por Titã. O conceito que está sendo trabalhado é o de uma nave semelhante à Dawn, também da NASA e atualmente em órbita de Ceres, incluindo sua propulsão iônica e doze instrumentos científicos. Ao contrário desta, entretanto, o orbitador de Plutão terá como fonte de energia um gerador nuclear e não painéis solares, em vista da imensa distância a que chegará do Sol. O preço seria maior que os US$ 467 milhões da New Horizons, possivelmente ao redor de um bilhão de dólares.