Muita polêmica se deu após a presidente Dilma Rousseff ter dito, em entrevista ao vivo à Rádio Vanguarda, de Varginha, que tinha respeito pelo ET que se tornou famoso em todo o Brasil e o mundo após ser capturado pelo Exército Brasileiro naquela cidade mineira — na verdade, foram dois ETs apreendidos ainda vivos pelos militares, em 1996, mas logo faleceram. Estaria Dilma brincando com o assunto, fazendo apenas uma gozação sem maiores consequências, embora de mal gosto? Ou estaria ela somente tentando ser simpática com a população varginhense, já que está em campanha presidencial e nestes casos tudo vale? Ou seria aquele um mero deslize político seu, derivado de sua ainda pouca habilidade com o poder? Não se sabe o que passou pela cabeça da presidente, mas o fato é que Dilma Rousseff certamente deve ter conhecimento de detalhes do Caso Varginha, não apenas por ser a presidente do país como por exercer também comando das Forças Armadas — e é óbvio que algo da seriedade do episódio mineiro não pode ser algo que lhe escape à atenção. Pelo menos é isso que argumenta o sempre atento coeditor da Revista UFO Fernando A. Ramalho, residente em Brasília e trabalhando a poucos passos da presidente, no Congresso Nacional. Em seu artigo nesta edição ele explica porque pensa assim.