Esta sempre foi uma questão espinhosa dentro da Ufologia. Estudiosos de todo o mundo são praticamente unânimes ao rejeitarem as chamadas experiências de contatismo, segundo as quais certos seres humanos seriam ”eleitos” para estabelecer contatos até manter relacionamento com emissários de outras espécies cósmicas. A razão da rejeição está nos próprios protagonistas de tais alegadas aventuras, quase sempre figuras exóticas e de repertórios duvidosos — o que, em parte, justifica o ceticismo dos pesquisadores. Mas, e se tais “experienciadores”, como são chamados, apresentam evidências para sustentar suas alegações e ainda demonstram levar uma vida normal, sem qualquer razão aparente para inventarem uma trama de contato alienígena? Como encarar tais fatos? Certamente, nestes casos, a incredulidade deve dar lugar a uma investigação imparcial e aprofundada. Pois esta edição da Revista UFO trata justamente deste aspecto da vasta e intrincada fenomenologia ufológica, apresentando o Caso Amizicia, segundo o qual centenas de pessoas teriam convivido e até se tornado amigas de seres extraterrestres. O leitor deve julgar por si mesmo.