por Paulo R. Poian
UFO VISTO HÁ 18 ANOS EM PORTUGAL CONTINUA SEM EXPLICAÇÃO
Um UFO observado em Portugal, na localidade de Alfena, em 10 de setembro de 1990, continua sem explicação conclusiva, afirmou o professor de astrobiologia da Universidade do Texas, em Austin, Carlos Oliveira. O especialista salientou que quatro fotografias do objeto, captadas por um fotógrafo amador, foram enviadas para a NASA e para a Kodak, sendo consideradas verdadeiras. “Não foram feitas em computador, o objeto parece ser real e a perspectiva também parece fidedigna. Ou seja, as fotos não são falsas e o objeto estava lá”, disse Oliveira, realçando que até agora não foi encontrada explicação para o caso. O artefato tinha forma esférica e cinco apêndices que se assemelhavam a patas. Testemunhas ouvidas por investigadores e jornalistas afirmaram que o mesmo foi visto durante cerca de 50 minutos, primeiro por um grupo de crianças e a seguir por várias pessoas, primeiro imóvel e depois em movimento. Algumas testemunhas fugiram com medo do que pudesse acontecer caso o objeto aterrasse ou caísse.
Investigações feitas por diversas entidades especializadas e pelo Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência (CTEG) da Universidade Fernando Pessoa, concluíram que o objeto fotografado em Alfena não tinha qualquer semelhança com artefatos conhecidos, balões ou sondas. “Existem centenas de testemunhas que viram o UFO, em várias cidades e vilas. Quando ele se afastou de Alfena, passou por diversas localidades. A existência de tantas testemunhas relatando o mesmo fenômeno, sem contato umas com as outras, prova sua materialidade”, disse Oliveira. Mário Neves Silva, investigador da entidade Portuguese UFO Investigation (Pufoi) e do CTEG, confirmou que, até hoje, não foi possível conhecer a gênese do fato aéreo, apesar de todas as tentativas de enquadrá-lo em qualquer um dos fenômenos naturais ou artificiais conhecidos. “Os negativos das fotos foram estudados em vários centros especializados, da Europa e Estados Unidos. As conclusões, de uma forma unânime, apontam a veracidade dos mesmos, bem como a estranheza do fenômeno apresentado”, concluiu.
SETI AUSTRALIANA DETECTA SINAL
Uma variação australiana do Programa de Busca por Inteligência Extraterrestre [Search for Extraterrestrial Intelligence, SETI], que trabalha com impulsos e ótica a laser, chamado de OSETI, detectou em dezembro de 2008 um sinal forte e incomum. Somente agora a notícia veio à tona, através da equipe do doutor Ragbir Bhathal, da Universidade Western Sydney, que garantiu que o fato está sendo detidamente analisado. Para Bhathal, o sinal necessita de comprovações e da investigação também por parte de outros astrônomos e cientistas. Mesmo ainda não identificada a sua origem, a descoberta parece ter causado entusiasmo na equipe. “Pode ser uma falha no nosso equipamento, algum fenômeno astrofísico ou alguma fonte desconhecida. Estamos investigando”, disse Bhathal em entrevista ao periódico The Australian e à revista eletrônica alemã Grenzwissenschaft Aktuell. Outro sinal, detectado em 1977 pelo programa SETI tradicional [Batizado de Uau ou Wow, em inglês], ainda permanece um grande mistério até os dias atuais, mas sabe-se que veio do espaço interestelar.
BACTÉRIA DÁ PISTAS SOBRE VIDA ALIENÍGENA
Uma bactéria achada sob o gelo da Groenlândia abrigaria a chave sobre formas de vida em outros planetas, segundo um estudo publicado na revista International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology. Segundo cientistas da Universidade da Pensilvânia, o micróbio Herminiimonas glaciei sobreviveu em estado dormente sob o gelo durante 120 mil anos, em um ambiente similar ao de outros planetas. Liderado pela bióloga Jennifer Loveland-Curtze, a equipe reviveu o microrganismo incubando suas amostras a 2º C durante sete meses, e depois a 5º C por quatro meses. A bactéria é de 10 a 50 vezes menor que outras espécies e seu tamanho a ajudou a sobreviver nos veios líquidos que existem entre os cristais do gelo, a mais de três quilômetros de profundidade, além de auxiliar na utilização de seus nutrientes de maneira mais eficiente e como proteção dos depredadores. Segundo o estudo, a maior parte da vida na Terra antiga consistiu de microorganismos e, portanto, seria razoável pensar que isto também ocorre em outros planetas. “A análise destes microcosmos que sobrevivem sob condições extremas pode oferecer pistas acerca das formas de vida em outros lugares do Sistema Solar”, acrescentou Jennifer. Ela ainda afirmou que esses ambientes extremamente frios, como a profundidade dos gelos da Groenlândia, são os melhores análogos de possíveis habitats extraterrestres.
IMAGEM DE UFO GIGANTE NA ALEMANHA
A cidade de Paderborn foi sobrevoada por 11 luzes brancas e intensas, flagradas por uma jovem de 20 anos, no último dia 12 de abril. Eram 04h12 e o céu estava nublado quando a garota estava indo para casa e surgiu a forte luminosidade voando logo acima, descrita pela testemunha como um conjunto de luzes muito grandes, maiores do que um helicóptero. Provinham da parte inferior de um único objeto que se movia rapidamente e sem nenhum barulho, diretamente do oeste para leste, desaparecendo em instantes entre os edifícios que o encobriram. A moça estava só, mas tem certeza de que outras pessoas devem ter visto o fenômeno, devido à sua magnitude e tamanho. Há um aeroporto próximo e também uma base do Exército britânico. Entretanto, em seu relato, a jovem mostrou consciência destes detalhes e afirmou que não se tratava de nenhuma espécie de avião. Uma foto do UFO tirada com um telefone celular Motorola modelo Razr V3i foi encaminhada à Mutual UFO Network (MUFON) para análise.
TÉCNICA PARA INVESTIGAR VIDA EXTRASSOLAR
Uma equipe do Instituto de Astrofísica das Canárias utilizou o Telescópio William Herschel, da Agência de Ciência do Reino Unido, além de um telescópio óptico, para recolher informações sobre a composição química da atmosfera terrestre, a partir de luz solar que a atravessa. O método desenvolvido permite procurar, e eventualmente descobrir, sinais de vida na atmosfera de planetas fora do Sistema Solar, chamados de extrassolares ou exoplanetas. Os resultados da investigação foram publicados na revista Nature e os astrônomos foram capazes de obter um espectro da Terra observando a luz refletida a partir da Lua durante um eclipse lunar, contendo os sinais de vida extremamente fortes. Ele identifica, igualmente, inesperadas formas moleculares, bem como a assinatura da ionosfera do nosso orbe.
“Agora sabemos qual é a aparência do espectro de transmissão em um planeta habitado. Temos uma noção mais clara de como descobrir e reconhecer planetas similares à Terra, onde a vida seja possível. A informação neste espectro nos mostra que este é um meio muito eficaz para reunir informações acerca dos processos biológicos que podem haver num planeta”, afirmou Enric Palle, principal autor do trabalho. Pilar Montañes-Rodriguez, do mesmo instituto, acrescenta que se espera descobrir nas próximas décadas muitos planetas com a mesma dimensão da Terra. “Observar as propriedades da sua atmosfera é muito desafiador e a recompensa maior será descobrir um planeta com um espectro similar ao da Terra”.
Nas últimas duas décadas foram descobertos centenas de exoplanetas. Muitas missões ambiciosas, tanto na Terra como no espaço, estão sendo elaboradas e outras tantas em pleno andamento. Especialistas acreditam que a descoberta de planetas similares ao nosso é apenas uma questão de tempo. Uma vez encontrados, metodologias como o espectro de transmissão serão de incalculável valor. O professor Keith Mason, diretor do Science and Technology Facilities Council (STFC) declarou que “esta nova técnica representa uma boa notícia para as missões futuras dedicadas a procurar vida no universo”.
TENDÊNCIAS
UMA FROTA DE UFOs ACOMPANHA O DISCOVERY
A presença de UFOs em lançamentos e regressos de missões espaciais é uma das preocupações da Agência Espacial Norte-Americana (NASA). Tanto que o seu canal de televisão, o NASA TV, já não as transmite ao vivo, provavelmente por serem as partes que mais chamam a atenção do público. Mesmo assim, de vez em quando, algumas imagens acabam escapando do rígido controle, surpreendendo até mesmo os mais pessimistas e incrédulos na presença alienígena na Terra. No dia 15 de março, logo que o ônibus espacial Discovery entrou em órbita, realizando a missão STS-119, um fenômeno foi registrado. As portas do compartimento de carga do veículo se abriram, com o objetivo de se instalar uma antena e testar o braço robótico, quando a televisão da NASA, transmitindo ao vivo, registrou uma fantástica seqüência de UFOs, que passavam por cima do ônibus.
Um dos objetivos da STS-119 era a instalação de dois painéis solares na Estação Espacial Internacional (ISS), para aumento de energia disponível aos astronautas, que vivem ali durante meses. A missão ficou muito conhecida devido a um morcego que partiu junto, agarrado ao tanque externo alaranjado do veículo. Ninguém estava à espera de uma recepção extraterrestre tão calorosa ao animal, o que pegou de surpresa o operador da câmera que controla a emissão das imagens da agência. As cenas apresentadas são de muito boa qualidade e estudiosos calculam que cada um dos objetos poderia chegar a centenas de metros de diâmetro. Assista ao vídeo no Portal UFO [ufo.com.br].