Flotillas de UFOs, agora também no Peru: Esquadrilha de objetos não identificados é filmada em Lima, em plena luz do dia
Em abril de 2005, quando lançamos a edição 109, causamos uma grande polêmica na Ufologia Brasileira. A capa da edição trazia estampada, em letras grandes, a palavra “Invasão”, remetendo a uma matéria ilustrada no interior, em cujo título se lia a expressão “Não há melhor expressão para definir o que está acontecendo atualmente no México”. Este era o título do artigo que tratava, ineditamente no país, de um fenômeno de grande envergadura dentro da Ufologia: as flotillas mexicanas, como se convencionou chamar as esquadrilhas de dezenas e até centenas de objetos voadores não identificados esféricos e brilhantes, que estavam cruzando os céus daquele país, em plena luz do dia. O tema foi apresentado no Congresso Mundial de Ufologia de 2005 em Laughlin, Estados Unidos, apenas algumas semanas antes da publicação da edição.
As flotillas vinham sendo observadas por milhares de pessoas nas mais diversas cidades do México, inclusive na capital — uma metrópole com mais de 20 milhões de habitantes. E estavam sendo rigorosamente investigadas por inúmeros estudiosos mexicanos. Na referida edição, apresentamos apenas os trabalhos dos pesquisadores Jaime Maussán, Santiago Yturria e Daniel Muñoz, e mostramos, naquele e nos números seguintes, testemunhos de pessoas como Arturo Robles Gil, que fez várias das famosas filmagens das flotillas. A Revista UFO trouxe as imagens ao Brasil em primeira-mão, fez dezenas de cópias e as enviou aos principais estudiosos da área, que não tinham conhecimento de que algo tão grandioso ocorria.
Medo do desconhecido — UFO 109 causou todo tipo de reação na Comunidade Ufológica Brasileira, mas as mais notórias foram a precipitação, o preconceito e a ignorância. A precipitação ocorreu quando a maioria dos ufólogos do país, sem sequer terem acesso às informações mais significativas sobre as flotillas, encontraram em tempo recorde uma “explicação” para elas: tratavam-se de “óbvios” balões de gás. “O povo mexicano é muito festeiro”, disseram alguns. Outros estudiosos chegaram a tentar repetir as filmagens aqui, usando os tais balões de gás. Sem sucesso.
O preconceito também se deu de forma quase imediata à publicação da edição, quando muitos dos nossos ufólogos – novamente, antes de analisarem fatos – condenaram as flotillas porque elas foram reveladas ao mundo pelo jornalista Maussán, que é visto com restrição por ter se envolvido em casos duvidosos no passado. Esqueceu-se, quem o condenou, que Maussán não é ufólogo, mas jornalista, a quem cabe relatar o que chega às suas mãos. E tendo ele um programa semanal de TV de enorme audiência, é a pessoa em todo o México – talvez no mundo inteiro – que mais recebe informações e filmagens de avistamentos ufológicos.
Por fim, a ignorância foi amplamente demonstrada quando os ufólogos brasileiros, que logo explicaram as flotillas como balões de gás dos festeiros mexicanos, se esqueceram da regra número um da Ufologia: jamais julgar um acontecimento e condená-lo como impossível. Em Ufologia, sabem bem os veteranos que estão na área, nada é impossível. E eis que a regra acaba de ser confirmada novamente, demonstrando que paciência, bom-senso e moderação são ingredientes indispensáveis a quem pretende pesquisar o Fenômeno UFO, ao contrário da precipitação, do preconceito e da ignorância.
Festeiros em todos os cantos — As flotillas estão de volta. Desta vez, além do México – onde jamais deixaram de se manifestar –, foram vistas e filmadas em vários outros países, em especial na América do Sul e Central. Embora ocorrendo com maior ou menor intensidade em nações com pouca expressão na área ufológica, como Honduras, Belize e Guatemala – onde receberam muito pouca divulgação –, elas não cessaram suas atividades. Seriam os festeiros hondurenhos, belizenses e guatemaltecos? Se forem, então que se juntem a eles os festeiros limenhos, pois a capital do Peru viveu momentos de euforia quando foi sobrevoada, por mais de 30 minutos, por uma esquadrilha de algo entre 40 e 60 esferas luminosas, em plena luz do dia.
A imprensa mundial voltou a tratar do assunto com a seriedade que ele exige, e os ufólogos de todo o globo têm agora mais subsídios para investigar esse colossal fenômeno – e os brasileiros, agora com mais cautela. Em boa parte, muito da divulgação que a flotilla peruana recebeu deveu-se ao fato, surpreendente, de que fora filmada pela equipe de uma grande estação de TV daquele país, a ATV Andina, Canal 9. No domingo, 20 de maio, às 14h00 em Lima, os cinegrafistas Erick Schreiber e R. Monsefú estavam no populoso bairro de San Isidro, quando foram surpreendidos pela multidão olhando o céu. Levantaram seus equipamentos e lá estavam as esferas se movendo “como se fossem inteligentemente guiadas”, disse o especialista Anthony Choy, correspondente da UFO naquele país.
O Peru tem se mostrado adiantado em vários aspectos quando o assunto é Ufologia. Desde 2001, o país possui um departamento de estudos de discos voadores. Trata-se da Oficina de Investigación de Fenómenos Aéreos Anómalos [Escritório de Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos, OIFAA], uma entidade pertencente à Direção de Interesses Aeroespaciais do Peru (DINAE), da Força Aérea Peruana. A exemplo do Uruguai, que tem uma instituição do gênero desde 1979, e do Chile, desde 1997, nosso vizinho Peru reconhece a gravidade da presença alienígena na Terra e a investiga.
À frente do Brasil em Ufologia — Choy é um dos integrantes da OIFAA e foi quem imediatamente comunicou aos ufólogos de todo o mundo o fato que ocorreu naquele 20 de maio. “Apesar de ser filmada por apenas uns 30 minutos, a manifestação da flotilla durou pelo menos duas horas, resultando num número enorme de testemunhos em toda a capital”, disse. Ele fez um intenso estudo das condições meteorológicas e concluiu que o fenômeno é muito semelhante ao observado no México, tanto que a ATV chegou a mostrar em seus noticiários imagens das flotillas mexicanas e da peruana lado a lado, para comparação.
Ainda neste ano, filmagens semelhantes foram feitas em várias partes do planeta, demonstrando que estamos sendo observados com maior interesse por aqueles que já vinham, embora mais comedidamente, nos vigiando em toda nossa trajetória na Terra. As flotillas são um exemplo inequívoco de que há um aumento significativo na atividade ufológica, ao contrário de como analisam alguns estudiosos, que afirmam que estamos numa calmaria. E indicam algo ainda mais expressivo: as manifestações ufológicas, que há décadas já não se limitam às altas horas da noite ou aos locais mais ermos, agora são ações escancaradas e nem um pouco disfarçadas.
É curioso notar que os controladores das flotillas tenham uma predileção por fazer suas manobras em áreas urbanas, em especial as densamente populosas, como a Cidade do México, Lima e Santiago. Será que querem nos acordar para algo? Será que pretendem se mostrar cada vez mais claramente, com a intenção de um dia se apresentarem formalmente à humanidade – talvez quando já estivermos acostumados à idéia de que não estamos sós no universo? Ou será que o incremento em suas ações é decorrente do aumento em nossas ações bélicas e, agora mais do que nunca, da real ameaça do aquecimento global? Ainda não temos as respostas, mas quem sabe são apenas “aliens festeiros” a nos provocar a imaginação.
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