Em 2006, tivemos grandes surpresas na Ufologia Brasileira. Entre elas, a que mais causou espanto, foi a constatação de que determinados céticos de longa data do Fenômeno UFO começaram, aos poucos, a se mostrar dispostos a refletir sobre o assunto. E, pasmem, passaram a aceitar discuti-lo com os ufólogos! O caso mais significativo, certamente, é o do astrônomo número um do Brasil há várias décadas, o todo-poderoso Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, um de nossos céticos mais contumazes. Está certo que essa flexibilidade do professor Mourão é bastante comedida – alguns diriam até desalentadora –, mas é melhor que nada. Há pelo menos 25 anos o astrônomo tem sido um algoz implacável dos principais casos da rica casuística ufológica nacional, atacando-os sem dó nem piedade, e muitas vezes sem embasamento nem critérios, o que levou o cientista a grandes constrangimentos. Em recente evento de Ufologia no interior de São Paulo, o professor Mourão – sim, ele esteve presente! – concedeu longa entrevista ao editor de UFO, em que se mostrou disposto a abrir mão de certas posições. Mas só de algumas, e ainda assim bem lentamente. Já é um começo!