por Carlos A. Reis
Compromisso com os leitores
Em razão da correspondência acumulada e do restrito espaço dedicado a ela, estou em débito com vários leitores, pelo que me prontifico a saldar este compromisso na presente edição. Ao leitor Roberto de A. Mendes, de Cachoeira Paulista (SP), peço que entre em contato com este colunista através do e-mail acima, para agilizarmos nossa correspondência. A leitora Maria Aparecida, de Ponta Grossa (PR), expressou sua “indigestão” ao ler a matéria sobre Marte em Ufo 104, Novos Enigmas Investigados no Planeta Vermelho. Na sua opinião, além de comprometer a seriedade da revista, que deveria ter mais critério para publicação, a matéria “ultrapassou os limites do bom senso”. Mesma opinião têm os leitores Evandro Tavares, de Porto Alegre (RS) e Felipe San Tiago, de Barbacena (MG).
Outra leitora, Solange G. Berdenelli, de Lençóis Paulista (SP), quer saber a opinião deste colunista sobre as séries de tevê Taken, The 4400 e Arquivo-x, e outros filmes do gênero. De forma geral, Solange, vejo estes filmes apenas como entretenimento, baseados no que a história ufológica já escreveu sobre o assunto, revestidos da linguagem cinematográfica e com o inevitável e compreensível apelo ficcionista comercial. Há quem os leve ao pé da letra, acreditando que os diretores, autores ou produtores “sabem das coisas” e procuram retransmitir esse “conhecimento” através de sua arte.
Não vejo desta forma e, pelo que entendi, você também não. É evidente que os seriados despertam o interesse do público na medida em que mostram cidadãos comuns se tornando personagens centrais de acontecimentos que transformam suas vidas. A série The 4400, por exemplo, mostra abduzidos retornando depois de anos com poderes extra-sensoriais, e isso acaba virando um prato cheio para as mais alucinantes teorias na vida real. Sobre isso não há nenhum dado comprobatório. Ao Márcio Montenegro, de Recife (PE), agradeço as palavras de apoio ao nosso trabalho, extensivas à Equipe de Redação. Esteja certo do esforço de todos para atender às suas expectativas e dos leitores em geral.
Se na edição passada tecemos elogios a vários departamentos da Revista Ufo, desta vez há uma reclamação – já encaminhada ao setor competente – procedente do assinante José Mauro Júnior, de Curitiba (PR), sobre o não-recebimento de vários exemplares com irritante freqüência. Acreditamos que seja um caso isolado e que o problema será resolvido o mais rápido possível, porque a credibilidade da revista não se limita apenas ao que ela publica, mas também – e principalmente – à forma como trata seus leitores.