Vasculhando alguns documentos públicos no site do Arquivo Nacional, encontrei esse caso bem interessante e preocupante.
O caso ocorreu sobre Quixadá, no Ceará, no dia 24 de janeiro de 2014, às 12h10.
Três aeronaves observaram uma luz branca de tamanho médio/grande a uma velocidade supersônica, fazendo movimentos em zigue-zague. No relatório enviado ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), Fernando Santos e Abraão Farias, pilotos dos voos prefixos ONE6372 e PRXVA, respectivamente, aproximavam-se de Fortaleza, quando avistaram o OVNI. Além deles, um outro avião, o de prefixo GLO9109, teve que efetuar uma manobra evasiva para não colidir com o objeto, mesmo procedimento realizado por Abraão Farias, piloto do PRXVA, que visualizou o objeto, declarando ser de cor branca. O objeto teria chegado a 91 metros e distância de sua aeronave. Tanto o ONE6372 quanto o GLO9109, detectaram o OVNI através do TCAS, que é o Sistema Anticolisão de Bordo.
Este relato ilustra um dado preocupante e muito perigoso. O nosso espaço aéreo está carregadíssimos com os milhares de voos, que sobrecarregam os controladores de tráfego aéreo e que vivem sob grande pressão diariamente. A presença de objetos voadores não identificados, que muitas vezes são invisíveis nas telas de radar em terra ou no ar, torna o risco de uma colisão cada vez maior. A velocidade do objeto seria supersônica, ou seja, dificilmente se poderia evitar um acidente sem o TCAS ou até mesmo com ele, caso não se tivesse tempo de reação. O que fazer? Como as autoridades se debruçam sobre esses fatos? Acho que somente após algo de pior acontecer é que as atenções serão voltadas para esse problema.
Sobre o documento, ele está disponível a qualquer pessoa no site do Arquivos Nacional, assim como outros milhares. É importante ressaltar que esses documentos são de propriedade pública e que nenhuma pessoa, principalmente ufólogos, tem o direito de manter para si documentos originais sobre o fenômeno ufológico no país. Eles devem ser estar disponibilizados gratuitamente para toda a sociedade.