O caso Gulf Breeze não se encerrou com a experiência de “tempo perdido” de Walters em maio de 1988. Os relatos de aparições de OVNIs nas vizinhanças continuaram.
Na verdade, tornaram-se tão freqüentes que em novembro de 1990 uma equipe de dezessete investigadores que trabalhavam sob a orientação da MUFON começou a manter uma vigília noturna formal em busca de OVNIs na região de Gulf Breeze. Até março de 1992 os investigadores haviam registrado o espantoso total de 130 aparições, documentadas por cerca de duas horas de gravação em vídeo e dúzias de fotografias.
A maior parte das aparições foi de luzes distantes que iam do vermelho para o branco e para o vermelho de novo. De vez em quando, essas luzes tinham a forma de uma anel. Consta que as bases militares da região não foram de muita ajuda quando indagadas sobre o tráfego aéreo, mas os investigadores convenceram-se de que as luzes, que se deslocavam em silêncio, não pertenciam a qualquer tipo de conhecido de avião.
Lanternas penduradas em balões foram sugeridas como explicação, mas muitas vezes as luzes se deslocavam diretamente contra o vento, e se acendiam e apagavam em um piscar de olhos; de que maneira um impostor poderia acender e apagar lanternas no céu? Uma análise espectral de difração, segundo, um dos investigadores, revelou que o brilho era bem diferente do produzido por lanternas. Em algumas ocasiões, aparecia um objeto melhor definido. Em setembro de 1991, mais de 80 pessoas excitadas relataram ter visto uma forma escura de disco que se movia silenciosamente pelo céu e iluminou-se de repente, como se tivesse acendido luzes por trás de escotilhas. “Era o mesmo OVNI que Ed Walters fotografou há 3 anos”, declarou uma testemunha. Dois meses depois, no dia 15 de novembro de 1991, mais de 12 vigílias viram uma coisa parecida, só que dessa vez, além de escotilhas, houve também a menção de um “anel de força” na parte de baixo.
Diversos militares da ativa e da reserva estavam entre as testemunhas de Gulf Breeze. “Eles dizem que não sabem o que poderia ser”, conta Bruce Maccabee, que testemunhou pessoalmente uma das aparições. Maccabee admitiu estar também perplexo com o que quer que estivesse assombrando os céus de Gulf Breeze. “Ou é uma farsa”, declarou, “ou a coisa é verdadeira”.
Até os céticos mais intransigentes tem encontrado, cada vez mais, dificuldades para negar que ocorre algo estranho nos céus de Gulf Breeze, apesar de escassez das provas. Também é necessário considerar que a negativa militar não traz nada de novo a favor da evidência da atividade dos OVNIs (os militares nunca confirmaram as suas manobras secretas) e que, além disse, poderiam existir outras explicações científicas e naturais.
Entretanto, enquanto os “crédulos” estão convencidos da veracidade das provas apresentadas por Walters, os céticos afirmaram que ele é apenas um impostor e que só quer publicidade. Qualquer que seja a verdade, mais de 10 anos depois do depoimento de Ed Walters, as aparições em Gulf Breeze ainda acontecem.
Avistamentos e Abduções no Passado em Gulf Breeze
Muito antes de Ed Walters revelar ao mundo os estranhos e fantásticos, Gulf Breeze já era “visitada” por objetos voadores não identificados.
Os OVNIs tem sido relatados em Gulf Breeze desde o dia 24 de Julho de 1952, quando um marinheiro da base naval de Warrington relatou ter visto três objetos de cor avermelhada. Somente um tempo depois, uma senhora de Pensacola afirmou ter visto também os objetos enquanto passavam sobre a sua cabeça.
Naquele mesmo dia, vários moradores da Base Aérea de Eglin disseram ter visto dois objetos alaranjados sobrevoar a cidade e depois de três minutos desaparecer. Essas pessoas estavam bem acostumadas com as aeronaves convencionais e suas caraterísticas, e eles tinham certeza de que aqueles objetos não eram nada convencionais.
No dia 25 de novembro de 1957, a tripulação do bombardeio B-66 da base de Eglin viram três objetos não identificados sobre o Golfo do México.
No dia 13 de outubro de 1973, Clarence Ray Patterson informou que um OVNI havia seguido a sua pick-up quando voltava para Pensacola. A polícia, avisada por Patterson, achou-o muito abatido e chorando compulsivamente. Clarence disse à polícia que a aeronave desconhecida sobrevoou seu carro e de repente “sugou-a” com ele dentro para seu interior. Uma vez dentro da nave, Patterson disse que foi retirado de sua pick-up por seis estranhas criaturas. A sua descrição dos seres não foi muito detalhada, mas ele se lembrou que eram baixos e tinham garras no lugar de mãos. Ele ainda afirmou que os seres podiam ler os seus pensamentos. Por 30 minutos ele ficou em poder dos alienígenas que lhes fizeram vários exames e depois o deixaram numa rodovia a quilômetros de distância de onde tinha sido retirado.
A própria Base Aérea de Eglin tem registros de estranhos fenômenos. No dia 2 de fevereiro de 1976, um objeto voador não identificado foi visto ao oeste de Duke Field. Militares da base disseram que o OVNI não foi registrado nas mais de 40 fotografias tiradas dele e nem foi detectado pelo sistema de radar. E eles não conseguiam explicar o porquê. O mais estranho nisso é que o objeto, segundo o relato de testemunhas, tinha o tamanho de um boeing 707. Seis pessoas viram-no; o primeiro a observá-lo foi um policial militar quando fazia a sua rota por volta das 04:35. Segundo o tenente Steve Phalen do departamento de Informações de Eglin, o objeto foi visto até as primeiras horas da manhã. Quando perguntando porque o objeto não havia aparecido nas fotografias ele respondeu: “Essa é uma boa pergunta”.
Embora os avistamentos tenham diminuído depois de 1987, nenhuma cidade norte-americana tem mais relatos de avistamentos de OVNIs do que Gulf Breeze. Alguns se perguntam por que tal preferência por essa cidade. Uns dizem que é devido as instalações militares americanas e seus testes de mísseis e aviões, e dizem que esses avistamentos são resultado de tais ações. Isso realmente pode explicar alguns casos, mas não pode ser relacionado á todas as filmagens e fotografias que hoje já passam das centenas.