
A cidade de Wagner, em Dakota do Sul, Estados Unidos, é palco de um acontecimento de importância histórica. Por 25 anos seguidos a Reserva Yankton dos índios sioux tem sediado um dos mais concorridos eventos na área ufológica do país. Trata-se de um grande encontro entre os líderes de tribos indígenas norte-americanas e de todo o mundo, chamado Star Knowledge [Conhecimento Estelar], a conferência sobre a sabedoria das estrelas. O acontecimento é organizado por uma comitiva de índios chefiada pelo líder místico Standing Elk [Alce em Pé], da tribo Lakota. Standing Elk teve a ideia do encontro após uma visão em que lhe foi revelado que o conhecimento espiritual dos índios nativos norte-americanos tinha grande relação com o que chamam de Nações ou Povos das Estrelas, simplesmente os seres extraterrestres.
O chefe crê ainda que tal conhecimento deva ser compartilhado com outros povos da Terra e por isso convoca, a cada ano, indígenas de todo o planeta para trocarem informações e experiências. A conferência é sempre organizada em obediência às profecias dos sábios das tribos Lakota e Hopi, mas até hoje não recebeu nenhum enviado das tribos brasileiras. Nos últimos eventos estiveram presentes indígenas místicos e espirituais da facção denominada Plains [Habitantes das Planícies], que compreende as tribos dos Lakota, Oglala, Dakota, Black Foot e Nakota, assim como os representantes orientais das nações Iroquoi, Oneida, Sêneca e Choctaw, e os líderes dos grupos que habitam a faixa meridional dos Estados Unidos, Hopi, Yaqui e Mayan. Dentre os chefes das tribos que compareceram anualmente ao encontro é importante destacar a presença de um místico maori, da Nova Zelândia, e da líder espiritual do povo Sammi, do Lapão.
Também participam ativamente do evento pesquisadores, antropólogos e ufólogos norte-americanos e europeus. Entre eles está o ex-sargento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) Robert O. Dean, o contatado e escritor Whitley Strieber, o psicólogo Richard Boylan, os professores universitários Leo Sprinkle e Courtney Brown, o contatado e estigmatizado Giorgio Bongiovanni, o investigador alemão Michael Hesemann, a contatada Marylin Carlson e o investigador Randolph Winters, entre vários outros curiosos e interessados na temática — o psiquiatra da Universidade de Harvard doutor John Mack, recentemente falecido, era figura constante nos eventos indígenas.
Estrela de seis pontos
O objetivo das conferências é divulgar de maneira mais clara e ampla as tradições e os conhecimentos indígenas dos nativos norte-americanos — especialmente os peles-vermelhas —, que até o início dessa série de eventos somente eram mencionadas dentro do próprio grupo. Todos os participantes deste acontecimento, ao longo dos 25 anos em que vem sendo realizado, têm plena consciência de que os desastrosos acontecimentos que ocorrem hoje em várias partes do mundo já haviam sido anunciados aos nativos por meio de antigas profecias de suas tribos. Se já era conhecimento deles as mudanças pelas quais a Terra irá passar, decidiu-se através destes eventos difundir as profecias indígenas para o restante da população planetária.
De acordo com o que foi discutido no último evento, por exemplo, a origem de vários grupos nativos dos Estados Unidos é considerada pelos próprios como de procedência extraterrestre, pois suas culturas são fortemente influenciadas pelos ensinamentos transmitidos pelo que chamam de “Nações ou Povos das Estrelas”, quando em visitas aos peles-vermelhas. A mais importante das profecias é seguramente a que se refere à iminente manifestação sobre a Terra das civilizações alienígenas, o que os indígenas acreditam que deverá acontecer muito brevemente.
O idealizador do evento e guardião do chamado “altar da nação da estrela de seis pontos”, Standing Elk, revelou em sua apresentação que os “homens remediadores” — uma espécie de líderes místicos de cada tribo —, têm a capacidade de comunicar-se com entidades espirituais da Mãe-Terra, como a águia, o alce, o coiote e principalmente com seres provenientes dos Povos das Estrelas. Este poder de transmissão constituiria, segundo ele, uma séria ameaça para as instituições religiosas, econômicas e governamentais do planeta, pois civilizações do universo estariam entrando em contato com os peles-vermelhas através de métodos espirituais — o que é abominado pelo governo norte-americano.
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