A recente descoberta de uma cratera no Egito formada há milhões de anos com a queda de um meteorito deu um novo fôlego ao estudo científico no país. A cratera Kamil, como foi batizada, tem 45 metros de diâmetro por 16 de profundidade e está perto da fronteira com o Sudão.
Em entrevista à Agência EFE, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisa em Astronomia e Geofísica [NRIAG] Salah Mahmoud, afirmou que na região onde ela se encontra não há nada, \”nem vento, o que permitiu que a cratera se mantivesse tão bem conservada. Esse nível de preservação só pode ser encontrado na Lua\”.
Uma equipe de cientistas italianos e egípcios, liderada por Luigi Folco, especialista do Museu Nacional da Antártida de Siena, na Itália, deverá analisar o local e determinar a origem da cratera. O maior campo de crateras do mundo também se encontra no país, na região de Gilf al-Kabir.
Kamil foi produzida por um meteoro do qual restaram 1,7 toneladas de fragmentos. Seu maior pedaço ainda existe no Egito e pesa 85 quilogramas.
É interessante sabermos dessas descobertas, pois isso tira aquela visão estereotipada que temos de alguns países como o Egito, famoso por suas pirâmides e faraós. Meteoros, meteoritos, cometas e tantos outros corpos celestes muitas vezes são responsáveis pelas luzes e visões que os antigos viam nos céus e que ainda hoje muitas culturas trazem como milagres ou como resultado inexplicado da ação divina.
Além disso, o incentivo ao estudo científico sempre deve ser visto com bons olhos para podermos entender o universo e a ação dele, inclusive sobre nosso planeta.
Maiores informações sobre o futuro da ciência no Egito além de outros detalhes sobre a cratera você pode encontrar no site da Folha.com.
Vejo vocês no próximo post. Enquanto isso estou no twitter: www.twitter.com/jonatasmobile.