INTRODUÇÃO – A presente etapa da série Contatos com Extraterrestres no Brasil aborda ocorrências de grande importância e significado para a Ufologia Brasileira.
Uma, a do famoso “Caso Lança-Chamas”, é um exemplo de contato ufológico que freqüentemente ocorre no interior do país. Neste tipo de evento, testemunhas podem não só ver o UFO como também seus tripulantes em ação, recolhendo amostras etc. Mas o que existe de mais sui generis neste episódio é fato de as testemunhas terem podido examinar mais de perto a estrutura externa do UFO, com resultados surpreendentes. Casos como este, em que há semelhante envolvimento com o maquinismo do UFO, são relativamente raros e constituem precioso documento para a Ufologia.
Vamos, então, ao trabalho da Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores (SBEDV), cujo endereço mais uma vez repetimos: Caixa Postal 16.017, Correio do Largo do Machado, CEP 22222 Rio de Janeiro (RJ).
O CASO MOGI-GUAÇU: EXTRATERRESTRES OBSERVADOS EM SÃO PAULO COMPORTAM-SE ESTRANHAMENTE
A Sr.ª Lúcia Anhaia, esposa do Sr. Dário Anhaia, proprietário da Fazenda São Luís, em Mogi-Guaçu, no Estado de São Paulo, teve uma experiência ufológica, que sempre relembra com prazer, saudade e temor. Foi no dia 18 ou 19 de outubro de 1965. Era noite de luar. A lua já estava desaparecendo no horizonte, quando viu uma luz alaranjada aproximar-se da casa da fazenda, à altura da copa das árvores. Não ouvia nenhum ruído, mas com a aproximação do foco de luz, sentiu um agradável aroma, que atribuiu à emanação da flora local.
A luminosidade provinha de um objeto que desceu no cercado de gado, do outro lado da estrada, mas não chegou a tocar o solo, Permaneceu no ar, a meio metro do chão, oscilando num movimento de “vaivém” pendular. D. Lúcia, que estava acompanhada do menino Darinho, aproximou-se da porteira, de onde pode distinguir a configuração cênica do objeto, que teria 3 a 4 metros de diâmetro na base, por 3 de altura. De um dos lados do cone, projetava-se um tubo de 1,20m, mais ou menos, de extensão. O aparelho irradiava faíscas luminosas à sua volta.
Ao lado, no chão, estava um homenzinho de 1,20m, talvez. Como D. Lúcia observava a 40 metros de distância, não conseguiu ver seu rosto, mas notou que o pequenino vestia um casaquinho “folheado de cinza”, com manchinhas brancas “do tamanho de grãos de feijão”, tendo uma faixa na frente. Não parecia trazer nada na cabeça. Suas mãos eram muito pequenas. Andou um pouco entre as reses, que permaneceram indiferentes, e se dirigiu para uma mangueira, 50 metros adiante. De repente, desapareceu da sua vista e a nave deixou o local.
OUTRO TRIPULANTE – Cinco minutos depois, o aparelho voltou, descendo no mesmo ponto e dele saindo outro tripulante pequeno, este de camisa branca, aparentemente engomada; calças cor de chocolate. “Parecia com um desenho publicado pelo Correio Paulistano (21/11/54) referente ao incidente ufológico de uma senhora, ocorrido na Itália”, exclamou D. Lúcia, respondendo a uma pergunta do pesquisador da SBEDV. Esse novo personagem ela viu mais de perto, notando seu nariz fino e rosto delicado. “Era muito bonitinho de rosto. Não sai de minha memória”…
O pigmeu foi e voltou cinco vezes até um pé de jurubeba, de lã levando para o Disco uma braçada de galhos de cada vez.
Como naquela noite havia uma festa de casamento na vizinha Fazenda Cata-guá, passavam, vez por outra, gente de bicicleta ou a pé, com lanternas. Cada vez que uma pessoa passava, a observadora se escondia com o garoto para não ser vista na estrada, à noite. Também o objeto voador não queria se mostrar e se ocultava por trás de uns arbustos, enquanto o tripulante desaparecia misteriosamente, para reaparecer logo depois. A manobra durou uns 5 minutos, após o que, a cosmonave deixou a área.
IMAGEM PROJETADA – Em seguida, começou outro espetáculo deveras emocionante. A uns 2 quilômetros de distância, surgira no céu, eqüidistantes 2 mil metros entre si, dois objetos luminosos idênticos. Um deles, o da esquerda, dirigiu um facho de luz em um dos pilares de madeira do galpão ao lado da casa e, durante 2 ou 3 minutos, foi projetada ali, como se fosse num espelho, a imagem de um homenzinho olhando fixamente para a frente e com os braços flexionados, como se estivesse sentado no volante de uma máquina. Tinha a pele clara, a cabeça calva e descansava a nunca num rolo grosso, de cor creme. D. Lúcia não se simpatizou com aquela figura, porque suas feições lembravam outra pessoa de quem ela não gostava. O garoto se aproximou e colocou a mão a uns 20 centímetros do pilar, interceptando a projeção, aparecendo a sombra correspondente na imagem.
Ao cessar o “cineminha”, o mesmo aparelho projetou faixa luminosa horizontal, em direção ao outro objeto. Essa faixa, que apresentava linhas verticais como se fosse uma escada deitada, foi crescendo em comprimento até atingir o disco voador da direita. Ao atingi-lo, houve uma explosão, provocando grande estrondo e uma espécie de flash extremamente luminoso, desaparecendo ao mesmo tempo a faixa de luz e os dois objetos.
No mesmo instante, apagaram-se todos os lampiões de querosene da casa e, durante um certo tempo, não funcionaram nem as lanternas a pilha e, o que é mais estranho; até os fósforos não se acendiam. Mais tarde verificou-se que todas as “camisas” de asbesto dos lampiões estavam rompidas!
CASO ITAPERUNA: EXTRATERRESTRE OBSERVADO EM PROCESSO DE LEVITAÇÃO ASSUSTA MORADORES
O Sr. Manuel da Silva e Souza, pai de 13 filhos, era administrador de um campo de aviação em Itaperuna, onde tinha um anexo com salão de bar e a casa em que residia. A localização do campo permitia grande visibilidade, oferecendo uma vista panorâmica de toda a cidade.
No dia 20 de dezembro de 1971, à noitinha, estava o Sr. Manuel limpando e lubrificando sua espingarda, quando notou uma luz forte que se aproximava. Pensando ser um avião prestes a aterrissar, fechou o portão e saiu pela porta dos fundos, caminhando uns 15 metros. Então, percebeu à distância de uns 100 metros, já pousado no chão na direção Sudeste, uma estranha nave, arredondada ou ovalada, transparente, inteiramente iluminada por uma luz azulada e forte.
Curioso, atravessou a estrada, aproximando-se um pouco até alcançar uma cerca. Estava a 50 metros do aparelho, que tinha uma altura de 2,50m e que era mais alto que largo, apresentando um “bico” pouco acentuado na frente. Ao seu lado estava um homenzinho de uns 90 centímetros, de cabeça descoberta e roupa esverdeada. O pequenino deu uma volta em torno do aparelho e parou repentinamente, como se tivesse percebido a presença do Sr. Manuel. Este e também o tripulan
te permaneceram imóveis, fitando-se mutuamente, durante 3 ou 4 minutos. Depois, o pigmeu voltou-lhe as costas e se elevou no ar, levitando até ultrapassar a aeronave. Então, parou bem em cima da cúpula e desceu por uma abertura, como se estivesse afundando em pé numa piscina.
A transparência do objeto permitiu ao observador ver mais duas pessoas semelhantes à primeira, sentadas, aparentemente olhando em sua direção. Não percebeu o que o tripulante fez depois de entrar no disco, mas observou que os dois colocaram as mãos em alguma coisa ao seu lado e a nave decolou, continuando seu vôo na mesma direção de onde viera, desaparecendo atrás de uns morros distantes.
CASO DO “LANÇA-CHAMAS”: EXTRATERRESTRES SÃO OBSERVADOS COLETANDO AMOSTRAS NO INTERIOR DE SÃO PAULO
(Pesquisa efetuada pelo Sr. Cataldo Bove, investigador da SBEDV em Campinas, SP)
O “Diário do Povo”, de Campinas, divulgou em sua edição de 16/8/59 um caso que, pela riqueza de detalhes, merece ser incluído nesta coletânea. O fato, que ocorreu em setembro de 1957, se resume no seguinte:
Um conhecido fazendeiro de Campinas e dois dos seus empregados estavam consertando uma cerca na fazenda quando, repentinamente, um dos serviçais jogou-se ao chão, acorrendo o patrão e o outro empregado em seu auxílio. Apavorado, o camarada mostrou-lhes um objeto circular, em forma de peneira e parado pouco distante, assentado no solo sobre um tripé de 2 metros de altura, mais ou menos, completamente imóvel, sem qualquer sinal de vida.
Como seus relógios haviam deixado de funcionar, não sabem quanto tempo permaneceram ali, observando o engenho. Calculam ter sido uns 20 minutos. Então, abriu-se uma fenda na parte superior do objeto, por onde saíram três indivíduos, de compleição e altura normais, 1.70m mais ou menos. Deslizaram pela cúpula, como se estivessem patinando, e chegaram ao solo. Usavam roupa furta-cor, de tecido colante ao corpo, como malhas. A seguir, começaram a andar, observando primeiro a nave e, depois, as adjacências. Um deles portava uma espécie de “detetor de radar”. Olharam para uma vaca que ruminava calmamente e, em seguida, deslocaram uma cúpula na parte inferior da nave, retirando dali um objeto de uns 40 centímetros por 30, e rumaram em direção ao rio que passa a uns 800 metros de distância.
ESTEIRA METÁLICA – Nessa altura dos acontecimentos, o patrão mandou um dos empregados à cidade para trazer um fotógrafo que pudesse documentar a ocorrência. Mas o camarada, muito assustado, passou em casa e levou também a família para a cidade, não voltando à fazenda. Entretanto, o fazendeiro e seu capatáz aproximaram-se cautelosamente da estranha nave. Andaram em tomo dela procurando uma abertura, mas não encontraram. Notaram, no entanto, pequenas vigias cobertas com uma esteira metálica, parecida com “peneiras de máquina café”. A astronave era circular e se compunha de três discos superpostos, um cm cima, outro maior no meio e um terceiro, bem menor, embaixo. Este tinha, no centro, uma peça redonda, convexa, que foi retirada pelos tripulantes e deixada de lado. No bojo, via-se o maquinismo da nave espacial. Cada perna do tripé tinha, em baixo, na extremidade uma esfera maciça, metálica. As esferas estavam afundadas no chão uns 40 centímetros.
O fazendeiro bateu com a coronha da carabina na quilha do disco maior e ouviu um som oco. Usando o facão paraguaio que trazia no cinto, procurou deslocar um rebite na chapa do aparelho, constatando que o material não era ferro, nem metal de qualquer espécie, parecendo mais substância plástica, como resina acrílica, de cor prateada e dourada. As esferas, cromadas, eram protegidas por uma espécie de cúpula, que apresentava em cima pistões, provavelmente para manobrarem o tripé. Na parte aberta em baixo, havia um disco em formato de volante transparente e que tinha, na parte radial interna, mais de vinte perfurações, em cujo centro se viam ainda esferas metálicas pequenas.
COLETA DE MATERIAL – Quando viram que os três tripulantes estavam voltando, os observadores se esgueiraram, agachados para não serem vistos, e se postaram mais adiante. Notaram que, desta vez, dois deles carregavam o pequeno objeto aparentemente mais pesado, presumindo que, naturalmente, havia sido colhido algum material pela redondeza. Ao passarem perto de um pé de jacarandá, um deles, o que trazia o “detetor”, acionou uma espécie de lança-chamas, queimando a árvore de ponta a ponta.
Mais tarde, verificou-se que, da casa do empregado que fugira com a família, os tripulantes do disco levaram alguns objetos de uso doméstico, como faca, lata de doce e conservas, e até uma metralhadora alemã.