Um dos aspectos mais controversos do Fenômeno UFO, sem dúvida, são os contatos com as tripulações das naves alienígenas, conhecidos como contatos imediatos de 3º e 4º graus. Desde o início da chamada era moderna dos discos voadores, numerosos casos têm sido estudados pelos investigadores. Uma boa parcela desses contatos foi descartada, pois não resistiram a uma análise criteriosa. Tratavam-se de fraudes, embustes, ou seus protagonistas eram pessoas desequilibradas, que não mereciam qualquer forma de crédito. Os estudos revelaram, entretanto, que determinados casos realmente pareciam tratar de experiências verídicas, onde pessoas normais, das mais diferentes classes sociais, e também com qualificações educacionais das mais diversas, tinham tido a oportunidade de ficar frente a frente com os ocupantes dos chamados discos voadores. Mas ao contrário do que muitos pensam, os avistamentos de UFOs e seus tripulantes não são restritos a nenhum tempo ou região específica.
Na realidade, do oriente ao ocidente encontramos as mesmas histórias reveladoras de divindades descidas do céu, que tinham como missão fornecer novos conhecimentos, constituindo as bases para um desenvolvimento mais rápido de nossos antepassados. Hoje, essa missão parece se referir à continuidade da nossa existência. Relembremos então alguns casos clássicos da rica casuística brasileira e façamos mais uma análise comparativa desses fatos que poderão nos levar, um dia, à compreensão final de milênios de observações, dúvidas, medos e aprendizagem.
Contatos sexuais com ETs
O primeiro caso de contato direto com ocupantes de UFOs mantido em nosso país, com repercussão no exterior, foi o do mineiro Antônio Villas Boas. Sua história começou na noite de 05 de outubro de 1957, quando observou, na fazenda de sua família, situada em São Francisco de Salles (MG), uma luz fluorescente prateada, sobrevoando a propriedade. Dias depois, mais uma vez à noite, Villas Boas, juntamente com seu irmão, avistou uma luz intensa no céu, que durante vários minutos pôde ser vista movimentando-se sobre a área da fazenda.
Por volta de 01h00 de 15 de outubro, quando arava com um trator as terras de sua fazenda, Villas Boas notou algo parecido com uma estrela no céu, que ficava cada vez maior, se aproximando rapidamente. Em questão de segundos, o aparelho já estava pairando sobre ele, lançando uma luz fortíssima que iluminava tudo em volta. O objeto tinha formato oval e, logo depois de fazer descer um trem de pouso, aterrissou a poucos metros do trator, que não mais funcionava. Villas Boas tentou escapar correndo, mais foi logo dominado por vários dos tripulantes do UFO e levado para o aparelho. Dentro da nave os tripulantes, que usavam trajes aparentemente pressurizados, o despiram e esfregaram uma espécie de líquido oleoso em seu corpo, diferente de tudo que Villas Boas já tinha tido contato antes. Em seguida, retiraram amostras de sangue a partir de dois pontos de seu queixo. Logo depois, foi levado até um outro compartimento da nave, que não estava mobiliado. Lá só existia uma espécie de divã em que Antônio sentou-se.
Começou então a sentir um cheiro estranho, enjoativo, aparentemente ligado a uma espécie de fumaça que começou a sair através de pequenos tubos de metal na parede. Villas Boas acabou por vomitar. Em seguida, a fumaça desapareceu. Depois de alguns instantes, uma porta se abriu, surgindo uma mulher de baixa estatura e totalmente nua. Os seus cabelos eram louros, quase brancos. Tinha olhos azuis, maçãs do rosto salientes e lábios extremamente finos. Segundo Antônio, seu corpo era muito bonito. A mulher se aproximou do contatado e o abraçou, deixando-o, apesar da situação, muito excitado. Acabaram por ter uma relação sexual normal.
Apesar desse contato íntimo, não houve qualquer comunicação verbal inteligível ou mesmo telepática entre Antônio e essa mulher. Depois do ato sexual, a entidade feminina saiu do compartimento e, em seguida, foram devolvidas as roupas para Villas Boas. Os seres, que pareciam ser também humanos, só que de baixa estatura, ainda mostraram o interior da nave para Villas Boas antes de o deixarem perto do trator. Eram aproximadamente 05h30, a vítima pôde acompanhar a partida da nave e assim terminava sua experiência. O caso foi investigado em todos os detalhes pelo doutor Olavo Fontes, médico e um dos pioneiros da Ufologia Brasileira. Foi através dele que o caso ganhou repercussão.
Um dos elementos mais impressionantes na experiência de Villas Boas são as marcas escuras que começaram a surgir pelo seu corpo, cujas investigações indicaram como possível causa um processo de intoxicação radioativa, sofrida pelo protagonista da experiência. Houve também um contato semelhante em Santanésia, interior do Rio de Janeiro, na década de 50, antes mesmo da experiência de Villas Boas, mas só foi divulgado no final da década de 70, em uma matéria da professora Irene Granchi, publicada na extinta revista OVNI Documento. Lucy Gallucci recebeu dos extraterrestres uma série de informações relacionadas à origem e ao passado da humanidade. Lucy contou que costumava sair após o almoço sempre com um de seus livros e, depois de muito andar, escolhia a margem de um dos lagos criados por uma barragem de uma usina hidrelétrica existente na região para descansar e ler.
Em uma tarde dessas, em meio à leitura, deu-se conta, repentinamente, de um misterioso personagem. Parecia um homem comum, mas pouco tempo depois ela pressentiu o contrário. A criatura trajava vestimenta branca, bem ajustada ao corpo, emendada nos sapatos. Sua testa era muito ampla, mas não por calvície. O cabelo era liso, ralo e tendendo para o branco. As orelhas um pouco pontudas e sem lóbulos. Nariz muito afilado com orifícios um pouco para cima. Os olhos impressionavam pela cor indefinível entre o amarelo e o castanho, parecendo refletir o verde da vegetação. Parecia imberbe. Não tinha sobrancelhas, nem pestanas. Também não conversava como o resto das pessoas.
O Caso Santanésia
A criatura falou-lhe da grandiosidade do universo, da possibilidade da existência de vida similar à nossa em outros mundos. Alguns deles estão em estágio muito atrasado em relação a nós, porém, outros estão milhares de séculos a frente. Em princípio, não era errada a teoria evolucionista de Darwin, em muitos planetas a vida começara segundo sua teoria
, mas em outros, a vida poderia ter sido plantada, como no caso do planeta Terra, que possuía condições excepcionais de clima, ar e luz. O ser pediu a Lucy que imaginasse um tempo em que certos planetas teriam chegado a um estágio de superpopulação quando, mesmo controlando a natalidade, a ponto de o governo só permitir que nascesse uma criança quando morresse alguém, em pouco tempo problemas insuperáveis surgiriam. Assim, feitas as previsões estatísticas, procuraram planejar algum tipo de solução. A mais viável seria o êxodo em massa para mundos semelhantes, com possibilidade de vida ou, pelo menos, com vegetação ou animais em estágio inicial de evolução e ideais para serem colonizados. Cuidadosamente, foi planejado o transporte, sendo escolhidos os planetas a serem colonizados, de forma que suas floras e faunas fossem controladas, com climas e condições de seus continentes e mares examinados minuciosamente.
Os seres seriam escolhidos e preparados para a vida em seu novo lar, onde nada faltaria, pois os contatos com seus planetas de origem continuariam normalmente. Um dos mundos escolhidos, a Terra, recebeu povos oriundos de três planetas diferentes que, embora com características diferenciadas, poderiam se fundir em uma única raça com o decorrer do tempo. Segundo a mensagem do ser extraterrestre, cada um dos três grupos de colonizadores foi trazido para o continente cujo clima e temperatura mais se aproximava de seu planeta de origem. Durante muito tempo, esses povos lutaram para ambientar-se. Cresceram e expandiram-se, alguns se misturaram e novas raças surgiram, sempre visitados e orientados por grupos especiais de técnicos de seus planetas de origem. O tempo foi passando e os hábitos se modificando. Alguns conseguiram aprimorar sua cultura e ciência. Outros, entretanto, regrediram até a brutalidade.
As condições climáticas, cataclismos, inundações e terremotos influíram negativamente na mentalidade daqueles povos. Os que estavam mais bem ambientados recolheram-se e separaram-se. Construíram muralhas e monumentos. Alguns passaram a viver nababescamente e formaram clãs. Inventaram deuses com o objetivo de dominar os mais ignorantes. Outros abandonaram o lugar onde se iniciaram e viajaram para diversos pontos do planeta, indo radicar-se em lugares bem mais distantes onde, infalivelmente, mudaram de hábitos e terminaram por se esquecer de suas origens, sendo também esquecidos. A mensagem recebida por Lucy dizia também que um dos grupos, o maior e mais poderoso, revoltou-se contra seu planeta de origem. Sentiam-se prejudicados e não queriam mais aceitar a tutela de seus protetores. Tornaram-se belicosos e ameaçadores da paz de seu planeta de origem.
Finalmente, o conselho que governava sobre tais assuntos decidiu cortar os laços entre a Terra e os demais planetas por tempo indeterminado, pela impossibilidade de controlar a situação. Providências drásticas foram tomadas para impedir viagens interplanetárias da Terra para fora e foi criado um órgão para acompanhar o que aqui ocorria, porém, sem interferir e sem se fazer notar. Assim, o povo da Terra foi deixado, aparentemente, entregue à própria sorte e esses humanos foram esquecendo suas origens. Civilizações surgiram e desapareceram. Guerras e cataclismos mudaram a face do planeta e dos homens, de forma que a humanidade continuava regredindo. Nossos observadores, sempre nos acompanhando de longe, algumas vezes entrevistos e incompreendidos, não viam possibilidades de reatarem os elos antigos. Após passar essas informações, a criatura se afastou de Lucy e desapareceu. Até aquele momento a contatada não tinha ainda interpretado sob o prisma ufológico sua experiência, coisa que só foi fazer muito tempo depois. Hoje sabe-se que há indícios pré-históricos e históricos muito fortes a favor da realidade desta narrativa.
O Caso Villas Boas é um dos mais extraordinários e genuínos que temos em nossa casuística. Ele inaugurou a era das chamadas ‘abduções sexuais’, através das quais certos grupos de ETs deixaram claras suas intenções para com a raça humana
— Irene Granchi, pioneira da Ufologia Brasileira e uma das investigadoras do Caso Villas Boas, cujo personagem aparece na imagem acima, uma das raras fotos dele de que se tem notícia
Aparições extraordinárias em Goiás
Entre as séries mais impressionantes de contatos com extraterrestres estão, sem dúvida, as experiências mantidas na Fazenda Vale do Rio do Ouro, no município de Alexânia (GO). Na madrugada de 15 de junho de 1967, o senhor Wilson Plácido de Gusmão, proprietário da fazenda na época, teve o seu primeiro contato com o Fenômeno UFO. Ele estava dormindo em seu quarto quando teve um estranho sonho em que aparecia um pequeno objeto luminoso de forma discóide evoluindo dentro de seu próprio quarto. O aparelho dava várias voltas circulando pelo ambiente. Em determinados momentos, o objeto pairava sobre sua cabeça, a cerca de um metro de distância, e emitia um raio de luz sobre seu rosto. Apesar de estar aparentemente consciente, Wilson não tinha controle sobre seu corpo. De repente, saiu uma voz do interior daquele objeto – que ele chamou de “prato voador” – comunicando que ele não devia ficar espantado e que voltariam outras vezes.
Quando Wilson acordou, às 03h30, pressentiu que aquilo era bem mais que um sonho. Sua segunda experiência aconteceu numa noite de sábado, quando tinha ficado sozinho na fazenda com o objetivo de confirmar as aparições de uma estrela misteriosa. Segundo os rapazes que trabalhavam na fazenda, o fenômeno estava acontecendo todas as noites. Inicialmente, Wilson notou um objeto luminoso a aproximadamente 4.000 m de altura. Em segundos, o aparelho desceu rapidamente até ficar pairando uns 150 m acima de uma pequena lagoa. Plácido, que até aquele momento não tinha tido nenhuma tendência para o misticismo e não era ligado a qualquer forma de religião, sem entender a razão, pediu mentalmente que se aquele objeto fosse uma nave de outra dimensão, buscasse uma aproximação maior.
Quando o proprietário da fazenda terminou seu pedido mental, a nave já estava 15 m sobre sua cabeça. Logo em seguida, recebeu telepaticamente a comunicação: “Não tenha receio, estamos aqui novamente”. Wilson não sabe o que aconteceu, mas logo em seguida caiu de joelhos sobre o terreno em frente à sua casa. Quando se deu conta, já estava sentado junto a uma mesa dentro de casa. Levantou-se ainda meio cambaleando e foi até a frente da residência, mas não viu nenhum sinal da nave. Contudo, o gado estava muito agitado e os animais domésticos ficaram apavorados. Nesse momento começou a sentir um formigamento invadindo todo seu corpo. Wilson chegou a passar uma agulha sobre um de seus braços e nada sentiu. Por volta de 01h00, quando seu irmão, seu cunhado e os rapazes que trabalhavam na fazenda retornaram de uma festa, contou a eles sobre
sua experiência, sem entretanto revelar o episódio da nave. Ele queria ter uma confirmação antes de tocar no assunto com outras pessoas. Tentou relaxar, voltando para sua casa na cidade de Brasília.
Na sexta-feira seguinte, Wilson retornou à fazenda e novamente foi surpreendido por uma nave prateada. O objeto chegou a pousar aproximadamente a 20 m da testemunha, deixando-a imobilizada. Wilson só voltou ao normal quando a nave partiu, sumindo no horizonte. Dessa vez, ele tinha um elemento concreto, não era mais sonho e podia ficar à vontade para relatar suas próprias experiências para quem quisesse ouvir. Ele e alguns trabalhadores da fazenda ficaram em vigília, na esperança de observarem de novo o objeto, mas nada apareceu no céu. No dia seguinte, entretanto, as coisas mudaram. Por volta das 19h00, todos estavam sentados à mesa jantando quando o proprietário pegou seu prato e foi comer na varanda, notando a presença da nave, que estava agora a cerca de 500 m de distância do observador.
O contatado chamou rapidamente outras pessoas para observarem o fenômeno. O objeto ficou visível, pairando por mais de 10 minutos, até que se deslocou em alta velocidade em direção à Brasília. No domingo, como de costume, Wilson retornou à sua casa em Brasília, onde trabalhava, certo de que alguma coisa muito importante estava acontecendo em sua propriedade no campo. No fim de semana seguinte, Wilson retornou à fazenda juntamente com sua esposa e dois filhos. Logo após o jantar, ele chamou um amigo para acompanhá-lo até a porteira, de onde se tinha uma visão completa da propriedade. Antes de lá chegarem, entretanto, viraram o carro e pararam numa espécie de plataforma, saindo do veículo. Wilson logo viu, num morro existente atrás da casa, a uma distância de 3 km, um ponto luminoso. Ele então sinalizou em direção ao objeto, piscando três vezes com uma lanterna e recebeu imediatamente três pulsações luminosas como resposta. Nas palavras do contatado, “… foi estabelecido um tipo de namoro cósmico durante cerca de 30 minutos”.
Isso durou até o momento em que, mentalmente, transmitiu a idéia: “Se for uma nave de outra dimensão venha até aqui, que eu retornarei para minha casa e não atrapalharei a pesquisa de vocês”. A partir dessa transmissão, o objeto se movimentou e ficou estacionário em uma pequena grota a uns 50 m de distância. Os dois ficaram emocionados, voltaram para a camionete, mas quando tentaram dar partida não conseguiram, pois o veículo não pegava. Nem mesmo conseguiram ligar os faróis, mas como a estrada tinha uma inclinação em direção à casa principal e a noite estava clara devido à lua, deixaram o carro descer desligado rumo à sede da fazenda. Quando estavam a apenas 200 m da casa principal, Wilson colocou a cabeça para fora do veículo e disse: “Se é realmente uma nave de outra dimensão, que passe por cima da casa e queime o gerador”. A esposa de Wilson, seu cunhado, filhos e os rapazes que trabalhavam na fazenda estavam na varanda e testemunharam a nave se aproximar, passar por cima da casa e queimar o gerador, apagando todas as luzes. Logo em seguida Wilson transmitiu mentalmente para seus ilustres visitantes que não faria mais desafios desse tipo.
Explodir o UFO seria fatal
Depois de tal experiência, o contatado resolveu procurar autoridades militares em Brasília (DF) para relatar o que estava acontecendo em sua propriedade. Como se tratava de um objeto voador, requisitou uma audiência com o comandante da Base Aérea de Brasília, coronel Palermo, para quem relatou todas as ocorrências. O coronel fez algumas perguntas quanto à forma, ruídos e possíveis tripulantes. Cerca de 15 dias depois, Wilson retornou à sua fazenda e voltou a contatar visualmente a mesma nave. Ao retornar à Brasília informou ao comandante da Base Aérea que pretendia tentar derrubar a nave com dinamite.
No mesmo dia, quando Wilson chegou ao escritório do Governo de Goiás, onde trabalhava, encontrou um recado do coronel Palermo, convocando-o para uma reunião com outros militares. O objetivo era relatar novamente suas experiências, sendo que o discurso foi integralmente gravado. Na saída, o comandante da base teria recomendado a Wilson Gusmão para não tentar explodir a nave. Ele ainda não sabia, mas um dos militares presentes na reunião tinha visitado a fazenda para investigar a história. Em 28 de novembro de 1967, Plácido teve o primeiro de seus encontros com a tripulação da nave. Ele foi acordado às 02h18 por uma voz que o chamava telepaticamente. Levantou-se da cama e, abrindo a cortina da janela do quarto, avistou uma imensa luz a uns 100 m de distância da frente da casa. Em seguida, tentou em vão acordar sua esposa, que parecia morta. Depois foi até o quarto de seu cunhado, mas também não conseguiu acordá-lo, estava aparentemente controlado pelos ocupantes do objeto.
Wilson foi até a sala, de onde observou claramente a nave pousada, envolta num brilho azulado. O objeto tinha aproximadamente 5 m de diâmetro. Pegou um papel e deixou uma mensagem escrita, revelando que existia uma nave pousada em frente à sede da fazenda e que qualquer coisa que viesse a acontecer com ele estaria relacionada àquele aparelho. Os dois abriram a porta e viram que chovia muito forte lá fora. Em seguida, deram três piscadas com a lanterna em direção ao disco. A lanterna foi simplesmente jogada a 3 m de distância. Simultaneamente, um feixe de luz foi disparado do aparelho e envolveu a cintura de Wilson, levando-o para perto do UFO, flutuando e totalmente imobilizado. Surpreendentemente, abriu-se uma porta através da qual Wilson pôde observar o interior da nave. Percebeu a presença de quatro seres, todos vestidos com uma espécie de macacão colante ao corpo. Usavam um cinto com algum tipo de dispositivo que apresentava várias teclas, semelhantes às de um piano. Eles observaram Wilson com atenção.
Curiosidade cósmica
“Acho que eles me olharam por curiosidade, por estarem em frente a um ser inferior”, diz o contatado. Para ele, os seres pareciam “anjos de Michelângelo, tinham forma humana, cabelos loiros e não muito compridos. A pele deles parecia porcelana, como se nunca tivessem sido expostos à luz do Sol”. Wilson conversou com o comandante da nave e recebeu uma série de informações relativas a armas atômicas e depósitos nucleares da Terra. Alguns dias depois, Wilson foi levado até o brigadeiro Labre, no Ministério da Aeronáutica, para fazer um relato detalhado de suas experiências. O brigadeiro ficou profundamente impressionado com suas informações. A partir da divulgação dos fatos que estavam ocorrendo na fazenda, o Ministério formou um grupo de pessoas para levar adiante a investigação daquelas ocorrências extremamente provocativas. Nesse grupo se destacava a figura de nosso saudoso general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa.
Na noite de 22 de julho de 1968 Wilson Gusmão comunicou ao general Uchôa e aos demais membros presentes na fazenda que tinha chegado a hora de todos observarem os fenômenos que ele já vinha prese
nciando há vários meses. Estavam presentes, além de Wilson e o próprio general, o professor Carlos Radicchi, da Aeronáutica, o doutor Waldo França, juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Brasília, o industrial Edmar Lins, Waldir Coutinho, da Universidade de Brasília (UnB), e o estudante José Marques de Araújo, cunhado do proprietário da fazenda.
Às 20h45, todos subiram para o ponto de observação, de onde se tinha uma visão privilegiada de toda a propriedade. Logo que o grupo chegou ao ponto de vigília ocorreram duas explosões luminosas no céu. Em seguida, todos observaram uma massa luminosa de aparência fosca que emitia feixes de luz bastante intensos. O objeto apresentava um brilho branco. Ele aparecia e desaparecia subitamente, emitindo luzes coloridas e mais brilhantes. Aparentemente seu tamanho aumentava, mas em seguida voltava a desaparecer, reaparecendo na mesma posição em que tinha sido notado inicialmente, apresentando novamente as mesmas características iniciais. Havia, evidentemente, a possibilidade de serem dois objetos distintos. Com o passar do tempo, Wilson, que estava em uma das extremidades do grupo, cujos membros estavam alinhados na estrada, sinalizou com sua lanterna em direção ao aparelho. Em meio à observação do objeto, Waldir Coutinho começou a passar mal, apresentando forte dor de cabeça, náuseas e sentindo uma pressão sobre o peito.
Nesse momento, o próprio Wilson sentiu um intenso impacto mental e caiu de costas, preocupando a todos. Enquanto isso, o objeto se aproximava mais. Os observadores receberam, telepaticamente, uma ordem para que todos se retirassem, pois havia perigo de vida. Uchôa, o último a entrar na Kombi que havia levado o grupo para o ponto de observação, viu aquele objeto de grandes dimensões – que ainda apresentava luz fosca – se “desfazer” ao mesmo tempo em que, do lado oposto, surgiu uma luz semelhante à de uma estrela a não mais de 700 m de altura, piscando intensamente e emitindo jatos de luz em direção ao veículo. O fenômeno, segundo o general Uchôa, continuou até que o proprietário da fazenda, já refeito, sinalizou com sua lanterna em direção ao objeto. Era evidente que estava havendo uma interação entre os membros do grupo e os responsáveis por aqueles fenômenos.
Nos meses seguintes os avistamentos continuaram e várias fotos foram obtidas, documentando aquelas aparições. Pouco a pouco foi sendo preparado um grupo de pessoas que passaram a ter uma série de experiências extraordinárias nos anos seguintes. Entre elas estavam vários sensitivos, como o senhor Adelino Rosa, o doutor Ivanir Geraldo Viana e o próprio Wilson, através dos quais os contatos eram previamente marcados por meio de transmissões telepáticas, cujas validades posteriormente eram confirmadas pelos próprios contatados. Além dos contatos físicos com o fenômeno, o grupo de pesquisadores, que havia atingido um estágio de equilíbrio, foi sendo preparado para um outro tipo de vivência. Seus membros se reuniam durante as noites e, sentados em seus lugares, eram levados pelos ETs a um estado de relaxamento profundo, que era o ponto de partida para experiências fora do corpo físico. Suas consciências eram levadas para visitar as naves e instalações hiperfísicas, localizadas em uma espécie de dimensão paralela. Recebiam informações técnicas e explicações espirituais, que demonstravam o envolvimento de várias civilizações avançadas dentro de um projeto de ajuda à Terra.
O general Uchôa passou a divulgar publicamente, através de seus livros e conferências, aqueles acontecimentos. Um dos aspectos mais importantes dentro das informações transmitidas foram os conceitos ligados ao processo de propulsão das naves. Segundo afirmam os contatados, os seres responsáveis por aquelas aparições eram provenientes de um sistema estelar situado a cerca de 800 anos-luz da Terra e, apesar da distância, suas naves alcançavam nosso mundo em segundos. Isso acontecia através de uma dimensão paralela, que pode ser chamada de hiperespaço.
Os seres de tal mundo estariam procurando criar núcleos de interesse entre os terrestres para então, de maneira mais objetiva, poderem se fazer presentes e melhorar a condição humana no planeta. A declaração de um desses extraterrestres diz o seguinte: “Pouco a pouco, vamos consolidando e realizando a sã política de encontrar humanos sem jamais lhes roubar o mérito que possuem. Sob o nosso influxo, haverá que irradiar concórdia, tolerância e amor, ao mesmo tempo que um cósmico dinamismo no fazer. Isso há de vir de baixo, da educação da criança e do jovem, senhores do próximo futuro da vida terráquea de vocês…”
Contatos com ETs por telepatia
Antônio Nelso Tasca, fazendeiro e ex-radialista, viveu um incrível contato extraterrestre na década de 80. Sua história começou numa noite de dezembro quando, por volta das 20h00, retornava da localidade de Colônia Cella para a cidade de Chapecó (SC), após visitar amigos da região. Tasca viajava em sua Brasília quando sentiu necessidade de parar o carro. Ao estacionar o veículo, observou à direita um objeto voador que lembrava um ônibus com as luzes internas acesas e as externas apagadas. Trancou o carro e se aproximou da nave. À 30 m de distância, percebeu que se tratava de um objeto de formato circular que emitia luzes brancas. Viu logo que era um UFO, embora não tivesse lido muita coisa sobre o assunto. Tasca se aproximou ainda mais do objeto, sentindo uma forte onda de calor. Pensando na possibilidade de radioatividade, amedrontado, decidiu abandonar o local, virando-se e caminhando para o carro. Não conseguiu dar muitos passos, pois uma esteira de luz muito intensa e de consistência sólida o atingiu, levando-o para o interior da nave. Nesse momento, em pânico, Tasca perdeu os sentidos.
Quando acordou, percebeu que estava nu e estendido em algum lugar escuro. Sentia falta de ar, parecia estar num ambiente muito pequeno. Sua primeira impressão foi de que estava preso dentro de um caixão, enterrado vivo, vítima de um UFO. Com o passar do tempo, ainda naquele ambiente escuro, com grande pavor, começou a sentir toques de pe
quenas mãos ou garras em suas pernas. Notou a presença de duas ou três criaturas que o examinavam no escuro. Pouco tempo depois, as criaturas aparentemente foram embora, deixando-o sozinho. De repente, o ambiente se iluminou. A luz parecia vir de todas as direções. Tasca não viu sinal de portas ou janelas. Suas roupas estavam caídas no chão, pegou-as e se vestiu rapidamente.
Mensagem ao povo da Terra
Uma porta se abriu na parede e surgiu uma mulher belíssima, de pequena estatura, com pele muito delicada e usando vestes claras. Seus olhos eram mais afastados e repuxados para fora, como os dos orientais. Usava sapatilhas ou algo parecido e uma espécie de camisola. Tasca se encheu de dúvidas, mas antes de pronunciar qualquer palavra, a criatura se apresentou. Era Cabalá, do mundo de Agali. A partir daquele momento, se comunicaram por telepatia. A mulher ET disse a ele que estavam a 180 m da superfície do oceano e que havia sido escolhido para receber uma mensagem, que deveria ser transmitida aos povos da Terra. Tasca questionou a escolha, alegando que ele era um homem sem poder, sem dons especiais. Em resposta, Cabalá afirmou que ele havia sido escolhido porque sempre acreditou em civilizações superiores, desejava ter contatos e tinha uma mente cósmica. Os dois estabeleceram um diálogo, sempre através de telepatia, seguido de um incidente que Tasca prefere que não seja ainda divulgado amplamente. Depois disso, a extraterrestre aproximou-se da parede e acionou algum dispositivo no único móvel da sala.
Do chão do ambiente surgiu um mostruário contendo uma espécie de diadema – um objeto dividido em oito partes, que apresentava as cores verde, amarela e vermelha. O objeto foi colocado na cabeça de Tasca. Cabalá pediu que o contatado repetisse duas vezes a mensagem e se despediu, fazendo um gesto com a mão direita aberta. O compartimento voltou a ficar escuro e o contatado sentiu-se conduzido por pequenas criaturas, supostamente as mesmas que o haviam examinado antes. Foi levado até outra sala e voltou a perder os sentidos, acordando num pequeno platô acima de um penhasco, na margem da Rodovia BR-282, nas proximidades da empresa Eletro Diesel Batistella. Isso aconteceu aproximadamente às 06h00.
Assustado e entorpecido, Tasca demorou bastante tempo para se sentir bem e em condições de descer do platô. Ao chegar à empresa pediu que informassem sua família, pois todos deveriam estar preocupados. Em seguida, seguiu até onde havia deixado seu carro na noite anterior, aonde sua família e policiais o aguardavam. Mais tarde foi para a casa de um de seus filhos e, ao retirar a roupa, notou uma misteriosa marca nas costas, como que gravada com ferro em brasa. Na realidade, existiam duas marcas, uma em formato de W e outra parecida com um ponto de exclamação. As marcas não eram doloridas. Depois de recuperado física e emocionalmente, Tasca procurou médicos que o examinaram detidamente e se surpreenderam com a “queimadura”, pois não produzia dor, prurido, febre ou qualquer outro sintoma.
A mensagem transmitida ao fazendeiro por Cabalá, para todos os povos da Terra, é a seguinte: “É preciso que sejam imediatamente desativadas as armas de guerra capazes de acabar com qualquer espécie de vida aqui existente. Uma guerra nuclear total colocará a Terra fora de sua rota celeste e causará graves distúrbios à vida de mundos vizinhos, alguns em dimensões que o homem terrestre ainda desconhece. É preciso que sejam abolidas as dominações políticas, econômicas e financeiras de umas nações sobre as outras. O imperialismo contraria o direito de igualdade dos povos e se constitui numa nova modalidade de escravidão”.
“É preciso que sejam preservadas a essência da vida humana e suas funções naturais de reprodução. Em estrelas próximas e noutras inatingíveis ao homem atual, a vida surgiu do sopro do eterno espírito criador de todas as coisas – Deus – razão pela qual não deve ser objeto de experiências imponderáveis, porque essas terminarão em desastre genético irreversível. É preciso que, dentro do mais rigoroso critério de justiça e moral, com vistas para a solução dos problemas sociais, resultantes da proliferação humana desordenada, sejam instituídos órgãos que, por vias científicas naturais, planejem e executem programas de controle populacional e de melhoramento biológico do homem”.
“É preciso que o homem conquiste outros mundos do universo e ali encontre lugares adequados para futuras imigrações e novas fontes de energia e subsistência. Porém, antes, deve conquistar seu próprio mundo, desvendando-lhe os enigmas que ainda existem na terra, no mar e no ar, conservando os elementos naturais de vital importância, defendendo-o da sutil pirataria do exterior e curando as imperfeições humanas. É preciso que, atendidas essas exortações, a humanidade esteja preparada para o período de acontecimentos de que a Terra será palco”.
“Os grandes eventos serão pronunciados por estranhas manifestações telúricas e sinais celestes de magnífico esplendor e inquietante beleza. Mestres da suma sabedoria tornarão a vir à Terra, renovarão ensinamentos maravilhosos e ajudarão a estabelecer nova sociedade política. Renascerá o paraíso terrestre pleno de luz e amor. Então, através de meios e energias, o homem conhecerá os côncavos convexos dimensionais da Terra, viajará às profundezas do universo e não sentirá o cansaço do tempo. E, como sublime conquista da capacidade criadora humana, será posta em ação a máquina do poder absoluto, engenho que, entre muitos outros prodígios, dará à humanidade a visão mais feliz e assombrosa de toda a sua história: a ressurreição dos mortos na faixa dos 4 X”.
Uma das faces mais espetaculares do Fenômeno UFO são os contatos com as tripulações das espaçonaves alienígenas que visitam a Terra há milênios. Esses casos, conhecidos como contatos imediatos elevados, são os mais elucidativos para a Ufologia, que tem neles uma base importante de estudos e pesquisas. Intensificados nos últimos anos, especialmente no Brasil, esses casos abundam em todas as regiões e merecem ser analisados e tratados com mais respeito e profundidade
— Marco Petit, autor
Fantástico seqüestro em Goiás
Ocorrido em 1980, o contato ufológico do caminhoneiro Elias Seixas teve grande repercussão na Ufologia Brasileira. Juntamente com seu primo Alberto Seixas e o amigo Guaracy, Elias retornava de Serra Pelada (PA) para o Rio de Janeiro. Depois de abastecerem o caminhão em Conceição do Araguaia, seguiram viagem rumo a Guaraí. Logo em seguida, Elias notou à direita um foco de luz muito forte no céu, a mais ou menos 350 m. O motor começou a falhar e os faróis a piscar. Elias parou imediatamente o caminhão e desceu do veículo. Nesse momento, a luz se aproximou e ficou pairando acima do caminhão, emitindo um forte raio luminoso que tornava a carroceria do veí
culo translúcida. Então, um foco de luz sugou o caminhoneiro para dentro do objeto voador. Segundo Elias, o UFO tinha formato oval e fazia rotação em sentido anti-horário. Mais tarde, abriu-se uma porta e o contatado saiu da nave, embarcando em outra. Lá, ele observou uma criatura que operava uma espécie de mesa de comando e perguntou ao ser, telepaticamente, de onde vinha.
O ET, que tinha 2,10 m de altura, lábios finos, olhos oblíquos, braços muito longos e dedos compridos, respondeu que vinha de um lugar de muita luz, mas que Elias não entenderia. Segundo ele, os seres fixaram um pequeno aparelho em seu peito, uma espécie de equipamento de tradução que passou a ser utilizado no diálogo. Informaram-lhe que passaria por uma série de exames, realizados com a participação de outros seres do mesmo tipo. Então, o contatado foi colocado em uma mesa e se sentiu pressionado por uma luz que vinha de cima. Foram inseridas agulhas em seus dedos e implantado um pequeno objeto em seu cérebro. Os seres extraterrestres também coletaram seu sêmen através de um processo cirúrgico, que o deixou impotente durante vários meses.
Todos os exames estavam sendo acompanhados através de um monitor de imagens, que estava na mão de uma das criaturas. Segundo Elias, os seres eram provenientes de um mundo na constelação de Ursa Menor. Tanto Elias como seus dois companheiros de viagem, que também foram seqüestrados, mas mantidos separados durante toda a experiência, só se recordaram dos detalhes vivenciados dentro da nave através de hipnoses regressivas. O tratamento foi realizado pelo doutor Sylvio Lago, psiquiatra de Niterói (RJ). O caso foi investigado inicialmente pela ufóloga Irene Granchi.
É certo que há um número muito grande de civilizações mantendo contatos com o nosso planeta. Seus representantes chegam à Terra provenientes, possivelmente, das mais diferentes regiões de nossa galáxia e certamente com objetivos diferenciados. Os casos de contato confirmam também uma grande variação quanto à maneira destes seres se apresentarem. Podemos dividir os extraterrestres, inicialmente, em três grandes grupos: os amistosos, os negativos e os indiferentes. Os últimos parecem estar mantendo os primeiros contatos com a Terra na atualidade, dentro de um processo de pesquisa inicial, não vendo motivos para uma maior aproximação com o homem, talvez por não terem uma ligação com o passado da nossa humanidade. Já os seres negativos seriam os responsáveis, segundo alguns pesquisadores, pelas mutilações de animais, além de estarem também possivelmente mutilando o próprio homem. Existem, portanto, casos em que realmente os ufonautas não demonstraram o menor respeito pelo homem da Terra, tratados como cobaias. Muitas vezes os abduzidos retornam de suas experiências com desagradáveis marcas, físicas ou psíquicas.
Exame clínico em um UFO
Num dos casos em que tivemos um contato mais direto com a contatada, verificamos que ela perdeu, por exemplo, parte da audição num exame clínico realizado dentro do UFO. Alguns ufólogos mais extremados chegaram a definir como evidências da perversidade e de objetivos escusos dos extraterrestres, casos em que contatados desenvolveram patologias que os levaram à morte, meses ou anos depois. Contudo, não conseguimos ver também nesses casos um objetivo negativo definido. Manter contatos para gerar possíveis problemas de saúde nos abduzidos parece-nos uma idéia infantil dos alienígenas. Existem casos resultantes em óbitos, que certamente não aconteceram por acaso.
Um dos episódios mais conhecidos deste tipo é o de Barroso, estudado e divulgado pelo pesquisador Reginaldo de Athayde, do Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU), de Fortaleza (CE). A vítima, após contatar visualmente um UFO no interior do Ceará, foi atingida por um raio luminoso. Com o passar do tempo, o protagonista dessa infeliz experiência começou a apresentar, entre outros problemas, um processo de regressão mental. Barroso, que morreu recentemente, acabou seus dias em uma cama, dependendo de terceiros para realizar suas mínimas necessidades, com uma idade mental equivalente à de uma criança de poucos anos.
Uma civilização técnica emergente, após explorar seu sistema solar natal e desenvolver o vôo interestelar, deve começar lentamente, e por várias tentativas, a explorar as estrelas próximas. Algumas estrelas não possuem planetas adequados, talvez sejam todos gigantes de gás ou diminutos asteróides
— Carl Sagan, astrofísico e criador da série Cosmos, para quem o universo é densamente povoado
Outro fenômeno com resultados trágicos foi o chamado chupa-chupa, investigado pela Força Aérea Brasileira (FAB) dentro da chamada Operação Prato. Principalmente no final da década de 70, quando os fenômenos estavam mais ativos, numerosas pessoas, principalmente mulheres, no interior dos Estados do Maranhão e Pará, foram atingidas por feixes de luz que partiam de objetos voadores de origem desconhecida. A grande maioria dos casos acontecia à noite e as vítimas apresentavam quadro de anemia. Supostamente, os raios de luz tinham a capacidade de sugar o sangue das pessoas, com objetivos até hoje desconhecidos.
Por outro lado, parece existir um grupo formado por várias civilizações cujos representantes têm aparência e morfologia, quando não exatamente iguais às nossas, muito semelhantes às do homem da Terra. Através de contatos com os representantes desse grupo, os abduzidos têm recebido informações a respeito da origem extraterrestre de nossa humanidade e de processos migratórios colonizadores. Existe uma lógica apoiando a existência de civilizações nômades no universo. Qualquer civilização, por mais que preserve seu meio ambiente e utilize os recursos de seu planeta de maneira racional, terá que enfrentar deterioração das condições ambientais e o esgotamento dos recursos planetários.
Diante dessa situação, a busca de novos mundos para futuras colonizações parece ser a única saída. A própria evolução natural das estrelas, com o passar de bilhões de anos, torna impossível a vida nos planetas. Isso para não falarmos do impulso natural em busca da própria expansão dos domínios de suas sociedades em meio ao universo. O astrofísico norte-americano Carl Sagan, abordando essa temática, escreveu: “Uma civilização técnica emergente, após explorar seu sistema solar natal e desenvolver o vôo interestelar, deve começar lentamente, e por várias tentativas, a explorar as estrelas próximas. Algumas estrelas não possuem planetas adequados, talvez sejam todos gigantes de gás ou diminutos asteróides”.
Continuando sua explicação, Sagan diz: “Outros fariam um levantamento do
s planetas adequados, mas alguns já estariam habitados, a atmosfera seria venenosa ou o clima desconfortável. Em muitos casos, os colonizadores teriam que mudar um mundo para fazê-lo adequadamente clemente. A reconstrução de um planeta leva tempo. Ocasionalmente, é encontrado e colonizado um mundo já adequado. A utilização dos recursos planetários, de modo que novas naves espaciais possam ser construídas no local, é um processo lento. Eventualmente, uma segunda geração da missão de exploradores e colonizadores partirá para estrelas onde ninguém esteve antes. E, desse modo, uma civilização dirige seu caminho como uma videira entre os mundos”.
Essas noções apresentadas por Sagan em seu livro Cosmos se ajustam perfeitamente às próprias informações recebidas através dos contatos atuais, pertinentes à origem da humanidade terrestre, transmitidas por extraterrestres de aspecto humano. Em resumo, elas falam da busca de mundos mais jovens ideais para uma futura colonização. A Terra teria sido um desses mundos escolhidos. No início, só possuía formas de vida vegetal e animal primitivas. O primeiro passo, visando a futura colonização, teria sido a semeadura de formas de vida vegetal mais avançadas, trazidas para a Terra com o objetivo de transformarem as condições ambientais do planeta.
Quando as condições já permitiam, vida animal de escala superior também começou a ser implantada. Milhões de anos depois, finalmente teria tido início o processo de colonização humana. Tomaram parte nesse projeto várias civilizações, que trabalharam conjuntamente. Cada grupo extraterrestre se estabeleceu na região do planeta onde as condições ambientais eram mais semelhantes às presentes em seus planetas de origem. Durante muito tempo, as coisas evoluíram normalmente, até que, repentinamente, nosso Sol apresentou um forte incremento em sua atividade, gerando uma série de cataclismos na Terra, que acabaram por destruir a civilização implantada. Segundo as informações, as camadas protetoras da Terra foram rompidas, levando à penetração de perigosas radiações que, ao atingirem aqueles que ainda sobreviviam, geraram um processo de regressão biológica nos descendentes da colonização.
Processo de colonização
O homem mergulhou na barbárie, esquecendo suas origens. Quando as condições permitiram, aqueles povos que haviam implantado o processo de colonização voltaram a manter contato com o planeta, encontrando o homem desfigurado a partir de mutações regressivas. Iniciaram, então, um projeto de recuperação, interferindo geneticamente nos descendentes degenerados do cataclismo com o objetivo de reverterem a situação. Teria sido criada uma espécie de órgão para acompanhar tudo o que acontecia. Quando o homem já estava quase recuperado, alguns grupos se uniram a outros que traziam ainda características genéticas herdadas do processo cataclísmico, levando o ser humano a uma segunda queda. Mas com o passar do tempo, readquiriu sua condição biológica anterior.
Com o homem já recuperado biologicamente, outras migrações em pequena escala ocorreram, trazendo novos povos extraplanetários de aparência humana para a Terra. Irmanaram-se aos terrestres dando margem ao nascimento de avançadas civilizações que, entretanto, acabaram por entrar em conflito, provocando uma guerra nuclear. Uma parte desses povos sobreviventes migrou para o espaço. Alguns deles estariam voltando agora para checar os descendentes de seus antepassados. Novos contatos com seres extraplanetários de aspecto humano inspiraram o ciclo civilizatório atual, dando margem ao nascimento de muitas de nossas religiões.
Mesmo na atualidade, grupos extraplanetários ligados ao processo colonizador podem ainda estar atuando, só que de maneira mais velada, com objetivo de aprimorarem geneticamente o homem que está na Terra. É evidente que essas informações recebidas dos ETs entram em total desacordo com aquelas propostas por nossa antropologia, pertinentes ao problema da origem de nossa humanidade. Segundo a ciência convencional, o homem seria o resultado de uma longa evolução biológica ocorrida em nosso planeta sem a participação de qualquer interferência externa. Mas será essa a verdade?
Recentemente, foi lançado pelos pesquisadores Michael A. Cremo e Richard L. Thompson, o livro The Hidden History of the Human Race [A História Oculta da Raça Humana], no qual os autores apresentam uma série de achados, provas definitivas da presença do homem e de uma civilização avançada em época bem anterior ao aparecimento de nossos mais antigos ancestrais. O prêmio Nobel Francis Crick – um dos descobridores da estrutura molecular do DNA, em 1953 – espantou o mundo ao defender a idéia de que as primeiras formas de vida que habitaram a Terra foram semeadas em nosso mundo por alguma civilização extraterrestre. O astrofísico Fred Hoyle afirmou que não podemos pensar no homem como algo resultante de uma evolução natural, a partir de uma sucessão de acasos, como defende a ciência convencional. O canadense Michael Granger, engenheiro químico da Universidade de Montreal, chamou a atenção para o fato de existirem no corpo humano certos defeitos que parecem ter sido produzidos artificialmente, mediante manipulação genética.
Granger chegou a publicar um livro levantando a possibilidade do homem ser uma criatura híbrida, gerada através de uma intervenção extraterrestre. É interessante notar que o registro fóssil da vida em nosso planeta de forma alguma comprova tal evolução. Tais registros mostram justamente o contrário, ou seja, poucas transições suaves de espécie para espécie. Novos organismos parecem surgir de maneira totalmente repentina. Esses saltos chegaram a incomodar o próprio Darwin. Ele declara isso de maneira objetiva em A Origem das Espécies: “Por que então todas as formas geológicas e todos os extratos não são ricos em formas intermediárias? Por certo a geologia não revela nenhuma cadeia orgânica perfeitamente graduada; e talvez seja essa a mais grave objeção que possa ser anteposta à minha teoria”.
Agora, visando buscar uma melhor compreensão do problema ufológico, não poderíamos deixar de falar nos grays, seres de pele cinza, baixa estatura e membros frágeis, que apresentam cabeças desproporcionalmente grandes e olhos negros. Eles são descritos, na maioria das vezes, como tendo somente três ou quatro dedos em suas mãos. Uma boa parcela dos contatos atuais parece estar sendo mantida por essas criaturas, que demonstram ser profundamente interessadas em trabalhar também com a genética humana. Estes seres têm levado muitas mulheres a bordo de suas naves para uma série de experiências, que parecem seguir um mesmo padrão, incluindo fecundação artificial e monitoração da vítima desde sua infância.
Hipnose desvenda experiências
Centenas de casos desse tipo já foram estudados nos últimos anos. Muitas vezes, as contatadas não se recordam nem mesmo de ter avistado as naves, mas ao fazerem uma hipnose com fins terapêuticos, buscando eliminar algum tipo de trauma presente no inconsciente, revelam detalhes de uma ou mais experiências com os UFOs. Uma das descobertas mais importantes nesses casos tem sido a confirmação da existência de vários contatos recorrentes. Geralmente essas mulheres tiveram suas primeiras experiências ainda na infância, dentro de um projeto de acompanhamento que prossegue durante suas vidas. Muitas recebem implantes de minúsculos dispositivos em seus corpos, com objetivos ainda desconhecidos. Outro detalhe significativo é que essas experiências de contato geralmente englobam outros membros da família.
Os ETs parecem intervir e acompanhar geneticamente a evolução de linhagens inteiras de nossa humanidade, geração após geração. Outras hipnoses revelaram que algumas pessoas contatadas já mantinham encontros com ETs em outras encarnações, indicando um acompanhamento também em nível espiritual. Se nos contatos com as mulheres os grays retiram óvulos, nos mantidos com os homens geralmente existe a retirada de sêmen. Da mesma maneira que ocorre com os humanos do sexo feminino, os homens marcados pelos grays costumam ter sua primeira experiência também na infância. Mas o que existiria por trás dessas impressionantes experiências? O norte-americano Budd Hopkins, autor do livro Intruders, que aborda basicamente casos desse tipo, defende a idéia de que estes extraterrestres não seriam nem positivos nem negativos para nossa humanidade. Estariam aqui simplesmente com o objetivo de misturar seu DNA ao nosso, visando resolver um problema genético ligado à reprodução de sua própria raça. Outros, apesar da falta de qualquer evidência objetiva que pudesse ser levada a sério, vêem nos grays uma perigosa ameaça à humanidade. Já Raymond Fowler, autor do livro Os Observadores [Educare Brasil, 1994], que é dedicado ao Caso Betty Andreasson, defende a idéia de que os grays são uma raça criada a partir da própria espécie humana por extraterrestres humanóides. Betty foi informada pelos seres extraterrestres que aquelas experiências com fetos estavam voltadas para a preservação da espécie humana, já que dentro de pouco tempo esta poderia se tornar estéril. Pelas informações do caso, os grays seriam os observadores, os zeladores de todas as formas de vida e estariam acompanhando nossa humanidade desde o princípio.
Em alguns casos de contato, como o da norte-americana Kathie Davis, divulgado por Budd Hopkins, as experiências genéticas realizadas pelos grays deram origem a criaturas híbridas, que apresentavam um mosaico de características. Isso nos faz pensar que estes seres podem estar visando não só a preservação de sua espécie, como também gerando criaturas híbridas que poderiam ser importantes dentro de um projeto de preservação da própria espécie humana. Dentro das informações dadas por extraplanetários de formas humanas, foi colocada a idéia de que após a chamada queda do homem, a partir dos cataclismos, foi criado um tipo de instituição para acompanhar o que aqui ocorria. Seriam os grays os representantes desse órgão? Uma espécie criada realmente pelas civilizações extraterrestres responsáveis pela colonização da Terra, com o objetivo de acompanhar os terráqueos?
Estamos vivendo hoje, possivelmente, os momentos finais de um processo de preparação, que levará a humanidade a se reintegrar a uma espécie de comunidade cósmica da qual nos afastamos no passado. Futuramente, nossa própria civilização dará início a um outro processo de colonização em um planeta onde as condições sejam favoráveis. Lá, o ser humano semeará as bases da vida, criando um novo paraíso na busca da sua perpetuação no universo, levando adiante o processo evolutivo iniciado com a grande explosão, o Big Bang, marco inicial do ciclo evolutivo que ainda experimentamos.
Quem são os grays
Segundo estudiosos, seriam seres de uma raça única ou de várias, muito semelhantes e interligadas entre si. Os grays constituem a maioria dos seres em contato com os humanos, com os quais, nunca buscam amizade, mas realizam pesquisas. Eis suas principais características:
Estatura de no máximo 1,5 m
Cabeças desproporcionais ao corpo
Olhos muito grandes e negros
Nariz e boca quase imperceptíveis
Braços mais longos que o normal
Apenas quatro dedos nos membros
Pele lisa e sem pêlo, fria ao toque
Parecem não ter sentimentos
Comunicam-se telepaticamente
Têm forte poder sobre suas vítimas
São totalmente cinzas
Abduções no Rio de Janeiro
Equipe UFO
No município de Conservatória, interior do Rio de Janeiro, a apenas 12 km da conhecida Serra da Beleza, o co-editor da Revista Ufo e autor da matéria que compõe estas páginas, Marco Antonio Petit, lançou um projeto inovador para pesquisar Ufologia em alto nível, que, de quebra, envolve o ecoturismo local. Trata-se do UFO Turismo ou UFO Tur, uma iniciativa inédita no Brasil, que aproveita a rica casuística local – em especial a da Serra da Beleza, um do