A missão do Instituto SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre) é de explorar, compreender e explicar a origem e a natureza da vida no universo. Porém, a evolução da inteligência gera muitas questões.
Pensando nisso, o cientista de pesquisa do SETI, Laurance Doyle, estuda como podemos reconhecer e compreender uma linguagem extraterrestre se encontrarmos uma, e para tal, ele está consultando uma fonte local e terrestre: as baleias-jubarte.
Ao contrário de outros animais inteligentes, como os macacos, Doyle diz que “baleias-jubarte e golfinhos-nariz-de-garrafa dependem de sinais acústicos”, enquanto outras criaturas também podem confiar em sinais da linguagem corporal.
Portanto, podemos obter e classificar as diferentes unidades de seus sistemas de sinalização e [estar] certos de que estamos obtendo todas elas, porque as baleias-jubarte geralmente não gesticulam ou sorriem. As jubarte são os animais mais socialmente complexos na terra. Elas formam relacionamentos duradouros baseados na profissão, assim como os humanos. São as únicas entre as espécies animais conhecidas por fazer isso, revela Doyle.
Há outra razão pela qual a comunicação das baleias poderia ajudar os pesquisadores a se prepararem para conversar com uma civilização alienígena distante: “as baleias-jubarte enviam mensagens umas para as outras por longas distâncias”, explica Doyle. “Elas esperam, talvez por horas, por uma resposta.”
A comunicação de tempo-luz no espaço significa grandes atrasos em resposta, algo que as baleias já se adaptaram. Nós, humanos, precisaríamos aprender a esperar, se começássemos agora uma conversa com uma civilização distante.
Fonte: SETI
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Veja a matéria no Medium: Meet the Alien Whisperer
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Saiba mais sobre o pesquisador: Scientist Interview – Laurance Doyle – A Man of Many Firsts
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