Desde o dia 25 de setembro passado, graças à Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, os arquivos confidenciais ufológicos da década de 80 estão sendo compilados pelo Arquivo Nacional e estarão disponíveis publicamente. Considerada uma das mais ricas na casuística nacional, contém, em uma de suas pastas, o Caso Vasp – Vôo 169, sobre o qual comentamos a seguir.Ocorrido na madrugada de 08 de fevereiro de 1982, o Caso Vasp Vôo 169 é até hoje um dos mais extraordinários episódios da Ufologia Brasileira. O fato se deu quando o Boeing da extinta companhia aérea paulista Vasp fazia um vôo noturno entre Fortaleza e São Paulo, com duas escalas. O avião foi seguido por quase duas horas inteiras por um objeto voador não identificado de brilho intenso, que surgiu inicialmente à sua esquerda, na altura de Petrolina, no interior de Pernambuco, e realizou inúmeras manobras. Com quase 150 passageiros a bordo, a aeronave foi seguida ininterruptamente até a primeira escala, em Belo Horizonte, tendo o UFO continuado sua perseguição quase uma hora depois, após o Boeing decolar rumo ao Rio de Janeiro, sua segunda escala.
O comandante era o veterano Gerson Maciel de Britto, que na época acumulava mais de 26 mil horas de vôo e era considerado um dos pilotos mais experientes da empresa. Um avião da Aerolíneas Argentinas, vôo 169, confirmou a presença do UFO e, mais tarde, outra aeronave, desta vez da Transbrasil, vôo 177, reportou a presença do estranho objeto, que para finalizar foi detectado pelos radares em solo.
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De lá pra cá, além do precioso e minucioso estudo realizado pela Equipe UFO, com entrevistas às testemunhas, passageiros e tripulação, de documentos e relatórios oficias, gráficos, trajetórias comprovando a hipótese ufológica de maneira indubitável e diversas edições da Revista UFO abordando cientificamente o caso, muitas coisas foram ditas, teorias aventadas e céticos de carteirinha colocando até hoje o planeta Vênus como causador da “alucinação coletiva”. Resultado: mais uma vez, a linha contrária à tese ufológica mostrou-se equivocada e completamente despreparada para lidar com o fenômeno, pois simplesmente não aceitam a hipótese extraterretre e ponto final, é algo inconcebível, intolerável a presença de seres inteligentes que não sejam terrestres em nosso meio e, principalmente, no deles. Entretanto, perante uma sociedade cada dia mais esclarecida e consciente, o escancaramos de forma definitiva em mais este fato.
Nos relatórios confidenciais e transcrições oficiais deste evento, que acabamos de ineditamente verificar, é estarrecedora e impactante a constatação de que entre os dias 08, 09 e 10 de fevereiro de 1982, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta) detectou em suas telas de radares, não um, mas oito plotes. Ou seja, temos aí mais provas de que o Fenômeno UFO esteve envolvido completamente, não só com o marcante evento principal, como também com outros que sequer imaginávamos e agora surgem de forma patente. Nas páginas referentes ao Caso Vasp Vôo 169, encontramos em detalhes as transcrições da comunicação entre pilotos e torres de comando, inclusive com falas do comandante Britto, durante contato no dia 08. Outro deles, o comandante do vôo do dia 09 de fevereiro, ao contrário do que Britto fez, deixa claro que não gostaria de reportar o suposto avistamento aos jornalistas. Na troca de comunicação com o centro de controle, revela ainda que os passageiros não foram avisados ou alertados para a presença do UFO.
Agradecemos ao consultor da UFO, Cláudio Brasil, pela compilação do material. Clique aqui e tenha acesso a todos os documentos ufológicos liberados pelo Governo Brasileiro. Pedimos aos internautas que baixem, imprimam, divulguem e compartilhem à vontade tais documentos, mas que não se esqueçam de citar a fonte, a Revista UFO, e que tais materiais estão sendo disponibilizados por iniciativa da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU).