Em 2016 a Comissão de Estudo de Fenômenos Aeroespaciais (Cefae) da Força Aérea Argentina (FAA) recebeu 40 relatos de avistamentos de UFOs, e todos foram resolvidos como tendo causas naturais ou produzidas pelo homem. quem está à frente do órgão atualmente é Rubén Lianza, experiente piloto de provas e reformado da FAA, tendo entre outros ocupado o cargo de chefe da Base Marambio. Lianza é interessado pelo Fenômeno UFO há quatro décadas, além de ser astrônomo.
Ele afirma que a Cefae recebeu ao longo de 2016 40 denúncias de avistamento de objetos voadores não identificados, e conseguiu resolver satisfatoriamente todos eles. Lianza diz: “Analisamos as imagens com softwares especiais, avaliamos os testemunhos, buscamos dados e aplicamos técnicas de astronomia, meteorologia e óptica. A maioria são testemunhos e fotografias tomadas por câmeras digitais, além de alguns vídeos. São várias descrições de formatos, muitos em forma de disco. E o fotógrafo sempre afirma que reconheceria caso se tratasse de um avião, helicóptero ou pássaro. Algumas das fotos são noturnas, onde vemos uma ou várias luzes no céu”.
O ex-militar confirma que muitas causas de enganos em fotos ufológicas são pássaros ou insetos passando rapidamente diante da câmera, gerando os famigerados “UFOs fortuitos”. Eles analisam as imagens pixel por pixel, utilizando softwares que eliminam as bordas borradas a fim de realçar a imagem sólida. Outros incidentes que provocam fotos de supostos discos voadores são pequenas rachaduras nas lentes e até mesmo uma gota de água, que causa um fenômeno chamado dispersão espectral. Reflexos do Sol em satélites em órbita ou até a Lua vista sob condições não convencionais também causam enganos de acordo com Lianza. Ele ainda diz que consultam frequentemente o Serviço Meteorológico Nacional para verificar condições climáticas do local e hora da observação, e confirma que outros supostos UFOs são na verdade aeronaves militares, drones e balões estratosféricos como os do Google, utilizados para proporcionar acesso à internet em regiões remotas.
CASOS SEM EXPLICAÇÃO
Casos que terminassem inexplicáveis não necessariamente significariam extraterrestres, conforme explica Rubén Lianza: “Estes casos seriam deixados em aberto para o ano seguinte, e para tentar resolvê-los buscaríamos mais informações e referências com colegas de organismos similares ao nosso na França, Chile, Uruguai ou Peru, com quem frequentemente trocamos dados. Também podemos buscar outras técnicas de análise”. Perguntado sobre a vida extraterrestre o ex-militar falou a respeito do Projeto SETI e dos estudos da exobiologia e astrobiologia, e Lianza termina dizendo: “Mantemos contato com uma cientista argentina, astrobióloga, para que nos acompanhe na tarefa educativa que também desempenhamos”.
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Saiba mais:
Livro: UFOs na Antártida
O lugar mais inóspito e longínquo da Terra, que impõe as mais terríveis condições para quem nele ousa se aventurar, é mais um dos pontos do planeta que não passa desapercebido das curiosas inteligências alienígenas que nos visitam há milênios. É na totalmente desabitada Antártida onde se registram casos ufológicos fantásticos e de rica variedade. UFOs na Antártida, do veterano ufólogo argentino Rubén Morales, faz um levantamento minucioso de todas as principais ocorrências ufológicas no Continente Branco, com consulta a documentos oficiais desclassificados de várias nações, entrevistas diretas com seus protagonistas e uma meticulosa análise dos dados, em uma proposta inédita e seu resultado é impressionante.