Se você estiver envolvido com entidades, UFOs ou outros aspectos do mundo ocultista, sugerimos a seguinte oração: senhor Jesus Cristo, reconheço humildemente que pequei em pensamentos, palavras e ações, que sou culpado de erros que fiz e que meus pecados me separaram da tua santa presença”. Não se assustem, leitores, a presente oração não foi retirada de nenhum manual de caça as bruxas da Idade Média. A pérola faz parte do livro Fatos Sobre UFOs e Outros Fenômenos Sobrenaturais – Respostas às Perguntas Mais Freqüentes, dos pastores evangélicos John Ankerberg e John Weldon. O livro faz uma abordagem simplista da questão ufológica e chega à conclusão pitoresca de que o fenômeno é uma manifestação demoníaca. Alegam Ankerberg e Weldon que os contatos imediatos são eventos deliberadamente planejados em benefício dos espectadores, sugerindo um plano para enganar os desavisados.
As declarações da obra nos remetem a tempos mais distantes. Os homens, desde o início de sua tímida evolução – descartando-se Adão e Eva, com o perdão dos criacionistas – sempre estiveram em contato com “deuses” e energias misteriosas. Raios e trovões, chuva e arco-íris, tudo era associado a entidades divinas. Hoje isso pode ser visto como uma grande superstição, mas tente imaginar uma observação da aurora boreal há mais de cinco mil anos. Seria como a visão do manto de Deus!A raça humana evoluiu juntamente com seus dogmas e tradições, e tentar dissociá-la destas lendas e superstições é muito difícil. A Ciência também sempre sofreu forte resistência ao apresentar suas teorias contra o que já estava estabelecido como verdade absoluta e não é necessário relacionar aqui quantos cientistas tiveram um fim trágico nas fogueiras da Santa Inquisição. A Ciência teve seus momentos de ser a vestimenta de Satanás. E a idade das trevas apenas começava…
Hoje, em pleno século XXI, essas trevas parecem ganhar forças. Só que, desta vez, a religião caminha ao lado da Ciência ortodoxa. Para engrossar o coro dos crentes em Deus, uma boa parcela dos cientistas omite dados e trata o Fenômeno UFO com ironia e descaso. Negligenciam que a primeira e fundamental norma que devemos seguir na investigação racional de tal fenômeno é justamente estudá-lo com o mesmo procedimento que se aplica a qualquer outro fato novo – o método científico. Isto tem sido largamente discutido ao longo da História. Francis Bacon, Isaac Newton, Galileu Galilei, René Descartes e muitos outros cientistas contribuíram para a definição e conceituação desse consagrado método. Mas o que vemos hoje parece um retrocesso deste sistema.
Negação Cega — A Ciência nega o Fenômeno UFO a priori, pelo simples argumento de que não há evidências de sua presença em nosso meio. E assim como na religião, não se admite a possibilidade de vida inteligente fora da Terra. Destaco a seguir os principais argumentos adotados como “armaduras religiosas” contra a existência dos UFOs. A primeira delas é a clássica alegação de que os seres extraterrestres simplesmente não podem existir. Como principal posição contrária à existência de tal fenômeno está o fato de que a Bíblia não cita a presença de ETs em nosso planeta. Portanto, os cristãos não devem crer em coisas que não estão nas escrituras. Ora, esse posicionamento cai por terra quando se analisa que todas as religiõespossuem livros e coleções de normas e ensinamentos sagrados, e que a Bíblia é simplesmente mais uma nesta lista – uma coletânea de lendas, mitos e ensinamentos. Assim como no início do e tudo, nos tempos bíblicos o homem ainda não dispunha de meios e conhecimentos para associar um veículo espacial ao termo nave, assim como também não poderia compreender o que seria a observação de um disco voador.
Satanás ainda usa seus seguidores demoníacos para desencaminhar a Humanidade com todos os tipos de filosofias, modismos e mensagens ”
— Trecho extraído da revistaevangélica Despertai!
Imagine um primitivo tentando descrever uma televisão! “Uma caixa de espíritos”, talvez fosse a definição que usaria. Assim, seria muita presunção encontrar na Bíblia, ou em qualquer outro livro sagrado, citações diretas de discos voadores e seres extraterrestres. Eles teriam, sim, denominações de outro tipo, tais como tronos voadores, bolas flamejantes, seres celestiais e anjos. A Bíblia também não faz menção aos dinossauros, e isso não significa que eles não existiram.
Fenômenos Paranormais — Outra argumentação muito comum que usam os religiosos é que os discos voadores nunca foram identificados adequadamente. E como posições contrárias à Ufologia vemos que alguns segmentos religiosos acreditam que 90% dos avistamentos de UFOs são percepções mentais e que muitos podem estar associados a espíritos e fenômenos paranormais. Os 10% restantes, segundo tais segmentos, seriam objetos conhecidos mas confundidos com discos voadores por pessoas leigas. Entram nesta lista aviões, balões e fenômenos naturais. Já a Ciência se apóia na visão crítica simplista de que as pessoas comuns se enganam, e que a falta de conhecimento técnico descarta seus testemunhos. Também aqui é fácil destruir os argumentos apresentados, de forma coerente, pois em favor da Ufologia há a certeza de que é um erro atribuir as observações de UFOs a uma grande porcentagem de testemunhas leigas. O fenômeno é global e não se limita a uma região ou determinada época do ano. Há milhares de testemunhas qualificadas, além de centenas de registros fotográficos e em radares, e milhares de relatórios governamentais que confirmam os fatos.
Precisamos acrescentar que se enganam aqueles que pensam que os UFOs possam ser ilusão de ótica ou manifestações paranormais. Os astrônomos, que focalizam seus instrumentos para fora de nossa atmosfera, dificilmente teriam condições de captar algo de anormal. Mas não são raros os que, mesmo assim, observam UFOs. E até na literatura científica há depoimentos de testemunhas qualificadas. A edição de 14 de julho de 1959 do jornal Tribuna da Imprensa, por exemplo, destacou a observação de um disco voador feita pelo astrônomo brasileiro Mário Dias, do observatório de Valongo, no Rio de Janeiro. O objeto também foi registrado por Sílio Vaz, professor da Escola Técnica do Exército, e Luiz Eduardo Machado, docente da então Faculdade Nacional de Filosofia, ambos astrônomos. E esse é apenas um caso ilustrativo, retirado de um universo de testemunhos partindo de astrônomos.
dito: Cortesia Federal Aviation Agency
Entre as testemunhas qualificadas de ocorrências ufológicas há ainda aviadores civis e militares, que, além dos astrônomos, também diferenciar tecnicamente aeronaves terrestres e objetos desconhecidos. Mas como sempre, estes relatos ficam restritos às companhias aéreas, que muitas vezes os censuram. Em geral, estes testemunhos só são conhecidos depois que os pilotos abandonam a carreira da aviação comercial, quando civis, ou afastam-se das forças armadas, quando militares. A literatura científica e alguns folhetins religiosos também alegam que as observações de UFOs feitas por pessoas comuns ocorrem por mero acaso. Destacam que pessoas simples podem se enganar e até mesmo associar objetos conhecidos a UFOs, como é o caso amplamente divulgado pela imprensa sensacionalista de Suzana Alves, a Tiazinha, que na realidade filmou um dirigível. O interessante nesses casos é notar que os críticos da Ufologia sempre raspam a superfície da fenomenologia ufológica e propositalmente deixam de questionar fatos e provas que são realmente importantes e esclarecedoras.
Testemunhas Qualificadas — Na lista de pessoas instruídas que dão testemunhos qualificados de ocorrências com UFOs também podemos incluir os astronautas, que acreditam na possibilidade de naves desconhecidas estarem visitando nosso planeta, como se vê em ampla cobertura feita nesta edição. Seguindo adiante nesta questão, quem realmente poderia identificar e descrever com grande precisão a observação de um disco voador? Pilotos seriam as testemunhas mais qualificadas, e por este motivo foram alvo de uma interessante pesquisa espanhola chefiada por Javier Sierra, editor da revista Más Allá e representante de UFO em seu país. Sua equipe realizou uma entrevista com 120 pilotos que trabalham em grandes empresas aéreas, com resultados surpreendentes: de cada dez pilotos entrevistados, três tinham observado discos voadores! Como se vê, quando tratado com a seriedade que o assunto exige, a situação se solidifica claramente. Os aviadores espanhóis considerados nesta pesquisa foram selecionados por ordem alfabética nos arquivos da Associação Espanhola de Pilotos Comerciais. Destes, 29% reconheceram ter visto algum objeto voador não identificado. Isto significa que, em um universo de 2.200 pilotos, na Espanha, cerca de 600 devem ter se deparado com algum fenômeno aéreo estranho.
Quanto à opinião que manifestaram os entrevistados sobre a natureza do que haviam observado, 41,37% alegaram que se tratavam de fenômenos atmosféricos anômalos, enquanto 34,48% acreditam que eram aeronaves desconhecidas. 13,79% arriscaram a hipótese de novos veículos aéreos, em fase experimental, enquanto 6,89% sugeriram outras possibilidades. É importante esclarecer que 68,96% dos profissionais que avistaram objetos não identificados estão entre aqueles com 10 a 20 mil horas de vôo, e que 27,53% das testemunhas têm mais de 20 mil horas (apenas 3,44% contam com menos de 10 mil horas). Estes resultados apontam certamente para uma conclusão lógica: quanto mais tempo no ar, maior a possibilidade de ocorrer uma observação.
Outra argumentação muito comum que os religiosos céticos fazem é de que a Ciência desconhece o Fenômeno UFO. Novamente aqui, as facções contrárias a Ufologia alegam que não existe sequer uma foto confiável de um disco voador, que os vídeos são duvidosos e que todas as evidências apresentadas pelos ufólogos carecem de sustentação científica. Acrescentam que os desenhos que surgem em plantações inglesas seriam obra de fraudadores, assim como os raptos de seres humanos por ETs seriam puros delírios. Para embasar tais raciocínios, os críticos se referem com freqüência ao estrago causado pelo britânico Ray Santilli, cujo filme da suposta autópsia de um extraterrestre foi mostrado por inúmeras redes de tevê de todo o mundo – e ficou comprovado tratar-se de uma montagem. Os cientistas céticos alegam que os investigadores do Fenômeno UFO têm falhado em demonstrar qualquer tipo de evidência material consistente que indique a visita de alienígenas na Terra, e que os ufólogos continuarão sendo vítimas das fraudes e do folclore popular, por ingenuidade ou inexperiência no uso do método científico.
Também esses argumentos vão à lona se discutidos com coerência. É sabido que nem todos os segmentos da Ciência encaram o Fenômeno UFO dessa maneira, claro, pois sabem que nem tudo é folclore ou fraudes. Mas enganam-se aqueles que pensam serem os ufólogos pessoas totalmente despreparadas e leigas. Há milhares de pesquisadores com formação acadêmica. No Brasil, podemos citar como exemplos o físico Alberto do Carmo, o advogado Ubirajara Franco Rodrigues e os engenheiros Claudeir Covo e Ricardo Varela, todos referências mundiais na questão ufológica. Assim como eles, há muita gente competente dedicada à pesquisa do assunto. É irônico acreditar que todos os envolvidos na investigação séria dos discos voadores tenham sido ludibriados por enganadores durante mais de meio século! E com relação a apresentação de provas e evidências físicas do Fenômeno UFO, o assunto é mais complexo do que parece. Vamos considerar que milhares de fotos e vídeos obtidos até hoje sejam apenas fraudes e erros de interpretação. Se houver apenas uma única exceção, ou seja, apenas uma única foto real, isso já não seria uma prova? Já não seria o bastante para que a Ciência se interessasse em pesquisar o tema? Mas por que não o faz?
Conclusões Pessoais — Não o faz porque simplesmente não se importa com o assunto. Geralmente, os céticos que não acreditam no fenômeno se apóiam apenas em conclusões pessoais. Raramente se encontrará um físico cético que se preocupe em analisar e pesquisar as evidências apresentadas pela Ufologia. Como exemplo, podemos citar um fato recenteocorrido em Minas Gerais, quando u
m grande meteoro foi visto cruzar os céus de Pirapora e cidades vizinhas, na noite de 01 de agosto de 2002. Houve relatos de clarões e abalos sísmicos, características normais de um bólido desta natureza. Enganam-se aqueles que pensam que houve uma corrida desenfreada de cientistas até o local. Astrônomos de renome, conhecidos por baterem de frente com o Fenômeno UFO e de menosprezar o trabalho de pesquisa dos ufólogos, só vieram saber dos fatos vários dias depois… E mesmo tendo conhecimento da importância do evento para a Ciência nacional, simplesmente deram explicações ordinárias e viraram as costas para o assunto.
O Centro de Investigações e Pesquisas de Fenômenos Aéreos Não Identificados (Cipfani), juntamente com o Grupo Mineiro de Pesquisas Ufológicas (Grumpu) e colaboradores, em contrapartida, visitaram a região duas vezes, percorrendo mais de 2.000 km atrás de testemunhas e evidências sobre o acontecido. Em geral, é assim que a Ufologia Científica trabalha. Não há conclusões obtidas por meio de telepatia com extraterrestres, como muitos pensam, pois a Ufologia séria, aquela que trabalha com métodos apropriados, não espera milagres. Sabemos que o método científico pode não produzir resultados a curto prazo, mas o importante é que os dados obtidos são relevantes. Estes resultados, confrontados com os dados de outros pesquisadores, ajudam a construir um quadro geral da fenomenologia ufológica. Pode não ser o que os segmentos céticos da Ciência esperam, mas com certeza o trabalho desenvolvido é bem melhor do que suas críticas, que são realizadas sem critérios e, principalmente, sem dados próprios para isso.
Liberdade de Informações — Evidências duvidosas são usadas pelos céticos como argumento em defesa de suas teorias. Alguns ufólogos sustentam que estas evidências sejam montadas pelos próprios governos ou entidades contrárias à liberação de informações sobre o Fenômeno UFO. Suas finalidades podem ser várias, mas a principal seria criar uma imagem negativa e testar a capacidade de discernimento dos pesquisadores envolvidos. Essa teoria explicaria e enorme sucesso do filme de Santilli, com certeza um verdadeiro embuste. Alegam estudiosos das manobras de acobertamento governamental de informações que o filme foi “plantado” em redes de tevê de todo o mundo para se testar a destreza dos ufólogos em reconhecer que se tratava de uma fraude. Outros analistas acreditam que quem plantou tais imagens tinha também o interesse de testar a reação do público a tais revelações, de forma a se examinar como reagiria a população caso algo do gênero, autêntico e de grande impacto, tivesse que ser revelado.
Como se vê, o caminho que percorrem os ufólogos em busca da verdade é solitário. Mas a Ufologia vai continuar trilhando-o em direção a uma definição clara e precisa do Fenômeno UFO, contra aqueles que se opuserem a tal esforço. Poderá ser mais uma espera de 50 anos, mas cruzar os braços e aguardar resultados vindos de outros setores – como da Ciência, por exemplo – não parece ser uma boa idéia. Seus representantes alegam que não têm tempo para pesquisar discos voadores. Isso mesmo: os céticos não encontram tempo para efetuar pesquisas sérias sobre o assunto, mas conseguem tempo para publicar livros, revistas e artigos contrários ao fenômeno ufológico. Seu raciocínio é simples: por que efetuar investigações sobre raptos alienígenas se os dados a respeito podem ser fraudados ou manipulados? Como prova dessa forma de ação, podemos citar o que fez a mais expressiva entidade cética dos Estados Unidos com o ufólogo e professor da Universidade de Harvard John Mack. O Committee for the Scientific Investigation of Claims of the Paranormal (Csicop) – ou Comitê para Investigação Científica das Alegações de Paranormais – contratou uma pessoa para simular que havia sido raptada por extraterrestres e criar uma história inverídica sobre a situação, levando Mack a divulgar seu caso como uma prova das abduções.
Campanha Ardilosa — Quando o ufólogo apresentava uma conferência em que mostrava casos de abduções que considerava legítimos, entre eles o da contratada do Csicop, foi desmascarado em pleno ritmo de sua palestra, de forma constrangedora e desumana. O fato foi amplamente usado pela entidade para se criticar não somente Mack, mas os ufólogos em geral e o próprio fenômeno da abdução, que o Csicop entende ser uma fraude. Ou seja, os céticos tiveram tempo de planejar e executar uma ardilosa manobra dessas, mas não se dispõem a gastar um único minuto de seu tempo com investigações sérias sobre o fenômeno ufológico ou mesmo as abduções. Esse fato foi execrado pela comunidade ufológica mundial, que tem em Mack um de seus mais importantes ícones, mas tem um lado válido, que é o de se questionar se a Ufologia pode se enganar em seus resultados, o que abre um leque ainda maior de especulações.
É claro que os ufólogos podem se enganar em suas análises e conclusões. Assim como a Ciência também se engana e é levada a corrigir seus erros. Naturalmente. No caso de Mack, é como se um paciente que fosse consultar seu médico simulasse um sintoma qualquer, levando-o a um diagnóstico equivocado. Ou seja, a busca por respostas nunca segue uma trilha devidamente sinalizada, e às vezes nos deparamos com cruzamentos e lombadas no longo percurso. Mas isso é bom, pois significa que a Ufologia está no caminho certo.
O problema da Ufologia está nos próprios ufólogos
por A. J. Gevaerd
Parte da repulsa que a Ciência tem com relação ao Fenômeno UFO advém de um problema inerente à própria Ufologia e a atividade dos ufólogos, que é sua desorganização interna. Lamentavelmente, apesar de mais de cinco décadas de existência, a Ufologia, no Brasil e noutros países, não conseguiu se estruturar e cunhar mecanismos de funcionamento que pudessem levar a uma normatização do setor. Os ufólogos não têm regimentos consagrados que possam reger suas ações, seja no campo da investigação ufológica ou da divulgação de seus resultados. A maioria deles, claro, segue princípios emprestados da metodologia cientifica para executar seu trabalho, mas nem todos acatam tal procedimento. Isso resulta numa falta generalizada de padronização, o que compromete a apreciação dos dados apurados e sua aceit
ação pela comunidade científica.
Quanto à divulgação dos resultados obtidos em sua atividade, é aí que os ufólogos divergem de maneira mais profunda e acentuada. É comum que muitos usem meios de comunicação populares e sensacionalistas, como programas de auditório, nos quais expõem suas opiniões pessoais de uma forma que o espectador entenda, erroneamente, que tal postura é uma opinião do grupo ou da Comunidade Ufológica Brasileira. Isso distancia ainda mais a população de uma compreensão mais abrangente do que vem a ser a Ufologia e quão sério é o trabalho daqueles que a ela se dedicam. E some-se a tudo isso o livre trânsito que charlatões têm nos mesmos canais de comunicação, quando, com a maior desfaçatez, se apresentam como ufólogos e assim são assimilados pelos espectadores. Esta inversão ocorre justamente porque falta o princípio normativo tratado acima, que deveria, em primeiro lugar, estabelecer que requisitos são necessários à boa prática da Ufologia.