A América do Sul sempre foi palco de grandes agitações ufológicas, reconhecidas em todo o mundo. Na maioria de seus países há um volume assustador de casos de todos os tipos, a exemplo do Brasil, considerado internacionalmente como um “celeiro de UFOs”. Os incidentes de contatos de graus elevados que aqui registramos são, na maioria das vezes, muito mais reveladores do que os que acontecem nos Estados Unidos e Europa, como confirmam ufólogos de prestígio internacional. Isso ocorre porque, quando são descobertos, quase sempre esses casos podem ser investigados sem a contaminação presente noutros países. “No Brasil, as ocorrências de contato direto com ETs são incrivelmente significativas”, declarou o especialista em abdução Budd Hopkins, autor de Os Intrusos.
No campo das pesquisas governamentais, os países da América do Sul também demonstram certa vanguarda. Enquanto que nos Estados Unidos, por exemplo, há mais de cinco décadas é mantido um imponente manto de sigilo ao assunto, por aqui temos uma posição mais flexível e humana das autoridades – tanto civis, quanto militares. Em plena década de 50, quando o Caso Roswell dava origem a pesadas manobras políticas de acobertamento ufológico na América do Norte, que seriam estendidas por todo o mundo, no Brasil um grupo de oficiais das Forças Armadas se reunia na sede da Escola Superior de Guerra, no Rio de Janeiro (RJ), para debater o assunto. O responsável pela relativa abertura do tema naquela época, precisamente em 1952, era ninguém senão o coronel João Adil de Oliveira, personagem respeitado de nossa armada.
Na ocasião, recém chegado dos Estados Unidos, Oliveira fez questão de passar aos seus colegas de farda, de alto coturno, novidades sensíveis e significativas sobre o Fenômeno UFO. E o fez de maneira aberta, inclusive com a participação de membros selecionados da imprensa. A extinta revista O Cruzeiro chegou a noticiar o fato em detalhes. Anos depois, em 1969, era vez de um grupo de militares da Força Aérea Brasileira (FAB) servindo no 4º Comando Aéreo Regional (COMAR), no bairro de Cambuci, São Paulo (SP), prestarem sua contribuição à pesquisa ufológica militar de nosso país. Foi ali que surgiu, por ato do então coronel José Vaz da Silva, o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), a primeira instituição organizada e formatada para investigação ufológica de que temos notícia no país. Durou pouco, é verdade, mas fez brilhantes descobertas. Infelizmente, estas foram mantidas sob sigilo pelos governos que se sucederam no Brasil.
Prentendemos criar ferramentas de pesquisa que possibilitem uma melhor análise dos casos ufológicos registrados no país, e o próprio presidente Eduardo Frei nos instruiu para que fizéssemos um trabalho sério e coerente, sem jamais esconder os fatos do povo chileno
– Ricardo Bermudéz
Em outros países da América do Sul existiram iniciativas semelhantes, especialmente na Argentina, em 1967, e no Uruguai, em 1979. No primeiro caso, a iniciativa partiu de militares da Força Aérea Argentina (FAA), especialmente de pilotos, que se reuniram e esboçaram um projeto de investigação ufológica bem estruturado, mas que não foi adiante. “Os militares argentinos sempre souberam que o assunto merece respeito e estudo, mas suas limitações eram grandes e os projetos na área foram arquivados”, disse à Revista Ufo o pesquisador de Buenos Aires Yurko Echeverría.
Responsabilidade e Informação — De fato, apesar de casos significativos terem assolado o país, pouco se sabe de concreto que a FAA tenha feito para investigá-los. É certo que fez, já que nenhum governo com um mínimo de responsabilidade e informação, em qualquer parte do mundo, ignoraria a importância do assunto. Mas nada foi divulgado até hoje. E menos esperança há de que isso aconteça agora, estando o país mergulhado em dolorosa crise financeira e política.
Já a iniciativa uruguaia foi adiante e é mantida até hoje. Em 07 de agosto de 1979, após uma seqüência de importantes ocorrências ufológicas no país, militares da Força Aérea Uruguaia (FAU), em conjunto com os mais destacados ufólogos civis, montaram a Comisión Receptadora e Investigadora de Objetos Voadores No Identificados (Cridovni). Hoje a entidade, que é mista de militares e profissionais de várias áreas, mantém um respeitável acervo de informações sobre casos ufológicos ocorridos abaixo do Arroio Chuí. Apesar de ter um território bastante reduzido, o Uruguai também possui um expressivo registro de casos ufológicos e a investigação que se faz deles pela Cridovni é das mais sérias. A entidade não tem expediente de segredo, mas age com muita cautela. Seus integrantes são qualificados em áreas essenciais à investigação ufológica [Veja matéria em Ufo 89].
Mas apesar da expressão das casuísticas brasileira, argentina e uruguaia, a atenção de todo o continente – e do resto do mundo – hoje se volta para o Chile, que praticamente ocupa agora a posição de destaque que o Brasil ocupava até 10 anos atrás. Os mais impressionantes casos têm sido registrados no país, há décadas, envolvendo pontos nevrálgicos de toda a fenomenologia ufológica. Abduções e observações em massa, inclusive em grandes cidades, como Santiago, a capital, tornaram-se comuns. Pousos de UFOs e observação de tripulantes, que já são narrados no folclore chileno há dois séculos, pelo menos, estão cada vez mais comuns. E em toda a América do Sul não há país onde fotos e filmes de naves estejam sendo feitos com tanta regularidade. São dezenas a cada novo mês.
Certamente, tal volume de incidentes não passaria despercebido dos militares da Força Aérea Chilena (FACH), considerada uma das mais bem equipadas e preparadas do lado de baixo do Equador. E não passou. O país hoje tem uma política de abertura ampla quanto ao assunto, que é tratado com a maior responsabilidade dentro da estrutura da própria FACH, que abriga o Centro de Estudios de Fenômenos Aéreos Anômalos (CEFAA), fundado em outubro de 1997. Alguns de seus integrantes – que, a exemplo da Cridovni uruguaia, são civis e militares – garantem que a iniciativa de fundar a instituição, originada com generais da alta cúpula do governo c
hileno, foi estimulada a partir das constantes observações de UFOs e registros de radar sobre a capital, o Deserto de Atacama e a Patagônia. “Na verdade, o que levou à fundação da CEFAA foi que discos voadores passaram a ser vistos quase todos os dias sobre Santiago, muitas vezes por multidões inteiras”, declarou à Ufo o pesquisador e jornalista chileno Christian Riffo.
Portas Abertas — O funcionamento do CEFAA é dependente da Diretoria de Aviação Civil do país, órgão ligado a FACH. A entidade tem o propósito declarado de compilar antecedentes de relatos de fenômenos aéreos, criar uma base de dados que permita analisar eventos naturais e, por fim, caracterizar de forma objetiva como funcionam os fenômenos anômalos – categoria na qual se encaixam os UFOs. Durante a realização do 3° Congresso Chileno Internacional de Ufologia, em Santiago, abril de 1999, os militares que coordenam a entidade – chefiados pelo general Ricardo Bermudéz – abriram suas portas para os conferencistas e ufólogos presentes, recebendo-os para uma visita oficial, em que mostraram seus métodos e discutiram seus objetivos. Entre eles estavam o co-editor de Ufo Claudeir Covo e o consultor Ricardo Varela, alem desse autor, que notaram que a instituição tem recursos admiráveis. Funcionando quase totalmente dentro da Escola Técnica da Aeronáutica, responsável pelo treinamento dos controladores de vôo que atuam nos aeroportos do país, o CEFAA mantém uma linha de atuação constante, sempre vigilante ao que acontece na vasta área territorial do país [Veja matéria em Ufo 73]. “O Chile, por ser um país que vai da Patagônia até a linha do Equador, tem muitos contrastes, o que força a CEFAA a usar métodos distintos para acompanhar os fatos em cada região”, afirmou Rodrigo Fuenzalida, atuante ufólogo no país. Na região próxima à Antártida, a entidade despende bem mais recursos para registrar fenômenos ufológicos. Já ao norte do país, em Atacama, por exemplo, as condições de visibilidade e detecção de UFOs são mais amenas. No entanto, parece que os discos voadores se concentram mesmo é na capital, semanalmente assediada por estranhos avistamentos, há quase uma década inteira.
Na época da visita dos brasileiros, a direção do CEFAA buscava formalizar uma parceria com instituições universitárias, organizações civis de pesquisas ufológicas e governos de outros países, segundo informou o general Bermudéz. Ele é um militar simpático a causa ufológica, escolhido pelo presidente do país para chefiar a entidade por ser considerado moderado. Até os ufólogos chilenos mantêm um bom relacionamento com ele. “O CEFAA pretende criar ferramentas de trabalho que possibilitem uma melhor análise dos casos registrados”, disse Bermudéz, reservado.
Trabalho às Claras — “O presidente Eduardo Frei nos instruiu para que fizéssemos um trabalho sério e coerente, sem jamais esconder os fatos da população”, finalizou, garantindo que não pretende realizar trabalho de amador, já que a entidade possui pessoal e instrumentos suficientes para desenvolver algo profissional. Estímulo para trabalhar, Bermudéz e seus colegas da diretoria da entidade têm de sobra. Nesse exato instante, o país sofre um imenso agito ufológico. Não somente houve acréscimo de atividade na casuística local, que já andava em alta, como estão vindo à tona casos registrados há poucos anos, envolvendo experientes pilotos militares. É o caso de Hernán Gabrielli Rojas, que foi comandante da FACH. Mais que isso, agora a situação atingiu repercussão nacional com o envolvimento de parlamentares do país, especificamente os membros da Comissão de Defesa da Câmara de Deputados. Pela primeira vez na história de um parlamento sul-americano, os deputados chilenos analisaram em assembléia inúmeros casos de UFOs – e com o acompanhamento da imprensa. O fato se deu em agosto e foi divulgado no dia 17.
Os membros da comissão reuniram-se por várias horas para ouvir depoimentos de integrantes do CEFAA e da comunidade ufológica civil do país, entre eles o jornalista Riffo, diretor do grupo de investigação Ovnivisión Chile. A sessão foi realizada no terceiro piso do Congresso Nacional e começou às 18h30 de 15 de agosto. Riffo, o primeiro a expor os fatos, iniciou informando aos deputados que o termo UFO não era sinônimo de origem extraterrestre. “Com isto, quis deixar claro que não estamos lidando com marcianos ou homenzinhos verdes. O Fenômeno UFO é algo desconhecido, que não pode ser explicado em condições convencionais. Se têm ou não origem extraterrestre, esse é assunto para uma discussão mais aprofundada”. O jornalista completou afirmando que sua atitude, de ter muita cautela nesse primeiro encontro, visava garantir que o tema recebesse a apreciação devida por parte dos congressistas.
Dossiê Impressionante — O ufólogo apresentou aos políticos uma série de casos protagonizados por pilotos e controladores de tráfego aéreo de seu país. O dossiê de 15 páginas, que entregou aos deputados, incluía eventos ocorridos nos aeroportos de Chacalluta, Tepual, Pichoy, Tobalaba, Cerro Moreno, El Loa e Arturo Merino Benítez, este na capital. Finalmente, o diretor do Ovnivisión sugeriu aos parlamentares a criação de uma comissão multidisciplinar para o estudo do fenômeno, integrada por uma equipe multidisciplinar de investigadores. “Seu objetivo seria realizar um estudo sério e detalhado sobre a presença de objetos voadores não identificados nos céus e mares do Chile”, assegurou. Apesar da existência da CEFAA, que tem objetivos similares, a iniciativa se justifica porque a entidade já existente não tem condições de acompanhar todos os casos que ocorrem no país. E porque não pode abrigar centenas de ufólogos que querem tomar parte do novo projeto.
O presidente da Comissão de Defesa, deputado Alberto Cardemil, declarou à imprensa que o Fenômeno UFO deveria ser estudado seriamente, pois naves não identificadas vinham interferindo no fu
ncionamento normal das operações aéreas no país. “Temos que nos colocar à altura dos países desenvolvidos, que têm comissões para estudar este tema”, disse Cardemil. Sua manifestação foi considerada muito positiva pela comunidade de ufólogos, e foi seguida pela de outros parlamentares, que se mostraram muito interessados em saber maiores detalhes do estudo e atividades da Ufologia. “Não tomei o assunto como piada, como sempre aconteceu nessa casa. Este é o motivo que me faz dar a ele o nível de seriedade que merece”, declarou ao jornal A Crónica, de 29 de agosto, o congressista Jorge Ulloa, político da região de Talcahuano, uma das mais atingidas por UFOs.
Ulloa faz parte da comissão e foi um dos que teve a iniciativa de convocar testemunhas ufológicas para ouvir seus relatos. “A sessão gerou grande interesse porque foi a primeira vez que uma agência oficial ocupou-se em ouvir narrativas desta natureza, de fatos experimentados pelos chilenos”, disse. O parlamentar relatou ainda que a sessão será histórica. De fato, as atividades adquiram um tom ainda mais contundente quando o general da reserva Hernán Henríquez, diretor Escola Técnica da Aeronáutica da FACH, e o ex-controlador de trafego aéreo Gustavo Rodríguez, do CEFAA, se apresentaram. “O CEFAA é uma equipe formada apenas por experts e especialistas no assunto, mas não recebe verbas ou qualquer outro tipo de auxílio substancial”, disse Henríquez.
“Nela, todos trabalham apenas por amor ao assunto, desde 1997”, completou. Henríquez descreveu sua experiência com o Fenômeno UFO na sessão plenária. Disse que, no começo de suas atividades, não acreditava que veículos extraterrestres pudessem estar visitando a Terra. “Eu acreditava que havia fenômenos totalmente explicáveis, outros apenas parcialmente explicáveis e pelo menos alguns que eram completamente inexplicáveis”. Por sua vez, o ex-controlador de trafego aéreo levou à reunião uma gravação feita em 1988, que continha o diálogo entre o piloto de um avião comercial e a torre de controle do Aeroporto Tepual, em Puerto Montt, ao sul do país. Nela, o piloto avisa a torre que “há trafego aéreo se aproximando em rota de colisão”, e lhe é dito que, embora os radares não estivessem captando nenhum tipo de tráfego aéreo, o próprio controlador podia ver – da torre – uma luz se aproximando da aeronave.
Curso de Colisão — O silêncio e a estupefação tomaram conta do recinto. Parlamentares que antes conheciam o tema apenas como curiosidade ficaram espantados de ver tais evidências. Na gravação apresentada, enquanto a conversa entre o piloto e o controlador aumentava em intensidade e nervosismo, o primeiro repetia que precisava urgentemente sair do curso de colisão do UFO, mas esse finalmente fez uma manobra que o tirou da frente do avião. A luz não apenas fez uma mudança repentina na trajetória, como passou ao lado da aeronave e foi vista por todos seus passageiros. “O Chile precisa de um escritório ou departamento amplo e mais aberto, seriamente dedicado ao estudo do assunto. Sua falta nesse momento não é bom para uma nação que figura entre as cinco primeiras do mundo em maior número de avistamentos”, explicou Ulloa. “Uma segunda sessão para discutir o tema será feita em breve e explicações científicas serão buscadas para justificar a criação dessa agência”, garantiu.
General da Força Aérea do Chile relata avistamento
por Equipe UFO
Um dos depoimentos mais bombásticos que a recente onda ufológica chilena produziu foi manifestado pelo general da reserva da Força Aérea Chile Hernán Gabrielli Rojas, um experiente piloto com milhares de horas de vôo e grande credibilidade entre seus colegas militares. As declarações de Rojas, durante uma entrevista conduzida pelo jornalista Alejandro Guillier, deixaram ouvintes perplexos. A população do país, especialmente da capital, Santiago, já está familiarizada com UFOs nos céus chilenos e depoimentos de civis e militares, mas ainda assim Rojas transcendeu o habitual. O general, que foi piloto de guerra na ativa, teve incríveis experiências na região de Antofagasta, no final dos anos 70.
Pergunta — General Rojas, o que realmente aconteceu em 1978?
Rojas — Eu e meus alunos estávamos em dois aviões de treinamento F-5s, retornando para a base local, depois de completarmos nossa missão em Cerro Moreno, ao meio-dia. Voávamos de Mejillones a Antofagasta, a uma altitude de 10.600 a 12.100 m. Repentinamente, detectei um problema no radar e vi uma linha que corria de um lado a outro da tela. Meu aluno, Danilo Catalán, também detectou o mesmo, e curiosamente o radar de terra, que tinha uma grande tela, também indicou o objeto. Nessa hora, olhamos a frente e vimos aquele UFO.
Pergunta — Como era o objeto?
Rojas — Parecia estar coberto por fumaça e tinha o formato de uma banana meio deformada. Aquilo era realmente muito grande a olho nu. Nós estávamos entre 25 e 30 km de distância dele, que se moveu em nossa direção na mesma velocidade de nosso avião.
Pergunta — Naquele momento o senhor se sentiu tentado a verificá-lo de perto?
Rojas — Nós nos aproximamos cuidadosamente do objeto voador, pois essas eram as instruções do pessoal de terra. Estávamos retornando de uma operação de treinamento chamada Ataque 1, envolvendo apenas câmeras, sem canhões, mísseis ou qualquer outra coisa. Assim, nos aproximamos com cautela. O UFO não se afastou nem por um minuto, e chegamos até ele num instante.
Pergunta — Vocês tiveram que atingir mais altitude com os caças F-5s?
Rojas — Não. Estávamos praticamente à mesma altitude que o objeto. Mas ele sumiu de vista em seguida, numa velocidade inimaginável. Desapareceu em direção oeste repentinamente, e a tela de radar ficou limpa.
Pergunta — O senhor tem conhecimento de mais casos como esse?
Rojas — Esse não é um fato costumeiro. Mas naquela época houve outro avistamento, feito por uma testemunha de Calama, a bordo de um avião Vampire, uma aeronave era de madeira. Os tripulantes do avião podiam ver que aquele UFO não se movia.
Pergunta — Pela descrição do fato, o senhor acha que há alguma si
milaridade com o avistamento que teve em Antofagasta?
Rojas — Não, porque esse UFO tinha um outro formato diverso. Olhando de baixo para cima, o piloto que voava naquele momento disse que era triangular.
Pergunta — Poderia ter sido uma aeronave norte-americana, um daqueles aviões espiões?
Rojas — Acho que não, pois isso foi em 1978. O aparelho mais moderno daquela época era o SR-71, que é um avião espião dos EUA. Mas ele voa em Mach 3, havendo um deslocamento, e aquela coisa não se movia…
Pergunta — Agora, por que a Força Aérea Chilena trata tudo isso com segredo?
Rojas — Veja, não é que não se queira falar sobre o assunto publicamente. Mas essa é uma peça de informação quase intangível, que não pode ser administrada, processada. Para dizer a verdade, creio que o comandante da qualquer base aérea é informado sobre cada caso, uma página nessa história é virada e a atividade normal continua como antes.
Pergunta — Recentemente, em Calama, um avião da Lan Chile estava com alguns jogadores do time Wanderers quando o piloto foi forçado a fazer uma volta espetacular, mergulhando para evitar uma colisão. Não havia outra aeronave por lá. Teria o caso sido um UFO?
Rojas — Certamente. Se o piloto foi forçado a tomar uma manobra evasiva, com todos os passageiros a bordo, deve ter ocorrido alguma coisa séria.