Depois da publicação, em UFO n° 25, do já famoso Caso Guarapiranga, o primeiro a mostrar a possibilidade (certeza?) de que extraterrestres também mutilam humanos, muita coisa aconteceu. A edição circulou em setembro de ano passado, veiculando mais de meia dúzia de terríveis fotos de um homem que fora encontrado mutilado, com cortes na pele e órgãos faltando em todo o corpo, exatamente como nas já exaustivamente documentadas mutilações de animais. A Comunidade Ufológica Brasileira chocou-se com o artigo, de minha autoria, e posicionou-se basicamente de duas formas: uma parcela dos pesquisadores e grupos ufológicos passou a admitir a possibilidade das mutilações estarem sendo feitas por ETs também em humanos. Mas, mesmo assim, essa parcela continuou julgando o caso como mais um, apenas. Nada que os fizesse tomar uma atitude mais enérgica de pesquisa em torno do assunto.
Por outro lado, significante quantidade de ufólogos e grupos partiu para o lado oposto. Para estes, não só os ETs não estão mutilando animais, como também não teriam capacidade de realizar qualquer operação malévola na Terra, por serem seres espiritualmente evoluídos e isentos de intenções negativas… Fora esses dois posicionamentos, ainda houve quem, dentro da citada comunidade, preferisse ignorar os fatos, as evidências e o caso todo – agiram exatamente como aquele bispo, o dom Ivo Lorscheider, que estava no Vôo 169 da VASP, de Fortaleza para São Paulo, em 8 de fevereiro de 1982 [Editor: veja edição UFO Especial n° 02]. Estes ufólogos, diante de tão expressivas evidências, assim como dom Ivo, diante de um UFO que seguia seu avião, preferiram não tomar conhecimento dos fatos. Lamentável.
Não se discute, aqui, se de fato foram ETs que atacaram e mutilaram aquele infeliz sujeito encontrado às margens da Represa Guarapiranga, próxima a São Paulo. Quando publiquei o artigo, até mesmo admiti que as investigações estavam em desenvolvimento e que havia apenas uma grande possibilidade daquele ataque ter sido realizado por ETs. Estava solidamente baseada no fato de que a semelhança entre aquele cadáver e os de animais mutilados reconhecidamente por ETs em todo o mundo era muito mais do que coincidência. E mostrava, no artigo, evidências médicas e policiais para suportar tais conclusões. Por isso digo que o que se discute aqui não são as evidências em si, mas o posicionamento que a Comunidade Ufológica de nosso país assumiu quando o caso foi revelado. Esse posicionamento foi ainda mais revelador do que o caso em si.
Depois de expor o caso, evidentemente ainda não concluído, continuei a buscar novas informações sobre mutilações de humanos por ETs onde quer que fosse. E tive algum sucesso. Há pouco tempo recebi dos Estados Unidos notícias de que lá também foram verificados casos do gênero, obviamente suprimidos a todo custo pelo governo norte-americano. Por exemplo, há documentação de que, em 1958, um sargento do Exército dos EUA foi seqüestrado por um UFO diante de várias testemunhas, também militares.
Um sargento mutilado – Alguns dias depois, apenas o cadáver do sargento, mutilado, foi encontrado pelas equipes de busca. Seu corpo exibia nitidamente os típicos cortes e incisões praticados por seres extraterrestres em inúmeras espécies de animais por todo o mundo. Muito mais do que um caso ufológico qualquer, a manobra de acobertamento tratou de abafar o caso severamente. Outra ocorrência documentada oficialmente pelo Exército dos EUA, acontecida em 1972, durante a Guerra no Camboja, dá conta de que um grupo de soldados americanos deparou-se, em território inimigo, com alguns seres extraterrestres que mutilavam vários cadáveres humanos no campo de batalha. Os ETs faziam um verdadeiro trabalho de açougueiros nos cadáveres, recolhendo as partes dos corpos que lhes interessavam, guardando-as em sacos e levando-as para o interior do UFO. Esse caso foi investigado por muitos ufólogos norte-americanos, inclusive com o uso da Lei de Liberdade de Informações. Mas nunca foi confirmado pelas autoridades, é claro. Quanto aos soldados que testemunharam o fato, ninguém nunca mais ouviu falar deles. Para complicar, sabe-se que os ufólogos que rastrearam e perseguiram as pistas desse caso, embora não tenham conseguido confirmação oficial, descobriram “acidentalmente” que há dezenas de ocorrências similares omitidas e escondidas a todo custo.
Muitos ufólogos preferiram simplesmente ignorar as evidências agiram exatamente como aquele bispo, o Dom Ivo Lorscheider, que estava a bordo do avião da VASP que foi seguido por um UFO em 1982: diante um fato como aquele, preferiu não tomar conhecimento
No entanto, onde há fumaça… É difícil não lembrarmos que o que ontem era ficção científica, hoje é realidade (ou será em breve). Quem não assistiu ao filme Predador, parte I, quando o ET ataca soldados norte-americanos numa guerrilha na América Central, ou parte II, quando o ET volta-se para a cidade grande, onde faz suas vítimas? Na parte I, mais bem produzida, por sinal, os soldados adentram na mata em missão de guerra e defrontam-se com um mistério: há ali, há algum tempo e sem que alguém soubesse, um ser alienígena que mutila seres humanos de forma habilidosa e cruel. E faz o mesmo com os invencíveis soldados americanos, capitaneados por Arnold Schwarznegger. Será que, constatado o caso acima, da Guerra do Camboja, desta vez a realidade virou ficção, fugindo à regra? Muitos pesquisadores dirão que uma coisa nada tem nada a ver com outra. Será mesmo? Ou nós assim o desejamos?
Infelizmente, ainda nada podemos provar sobre esses fatos. Afinal, estamos tratando indiretamente com assuntos mantidos secretos pelo Estado Maior das Forças Armadas de um país extremamente cuidadoso com a questão ufológica. E não estamos falando mais de simples e pacatos fazendeiros que tiveram seu gado mutilado, ou mesmo de pessoas que perderam seu pobre gatinho numa ação extraterrestre. São vários os pesquisadores que sabem que esse tipo de informação só vaza dos frios ambientes militares devido ao grande impacto que causa naqueles que tomam conhecimento dos fatos – seja porque estiveram diretamente envolvidos ou porque conheceram alguém que esteve. Por esse motivo, prefiro acreditar que algo grave de fato está acontecendo desde tempos incontáveis.
Primeiras conclusões – Ante a essas primeiras conclusões que vão surgindo de uma simples análise superficial dessa dramática situação, muitos se perguntarão por que os extraterrestres não resgatam e mutilam os milhares cadáveres que são o saldo negativo de tantas guerras ocorrendo hoje em dia. Imagino que, se um extraterrestre necessitar de cadáveres em grande quantidade, preferirá correr bem menos riscos embrenhando-se numa selva, como a do Camboja, onde poderá operar quase oculto. Isso é mesmo de arrepiar, mas não menos do que tentar imaginar os porquês
de tanta hediondez por parte de nossos visitantes – mesmo que vivam confundindo nossas emoções e nosso raciocínio. Simplesmente, quando acreditamos ter respostas para alguma questão, os ETs nos desconcertam com suas atitudes e, tolerantes para com nossa ignorância, nos deixam seguir nosso caminho, novamente sem respostas.
A respeito de muitos pesquisadores que preferem crer que tudo isto sobre mutilações de humanos seja um engano – alguns dos quais até criticaram veementemente minhas teorias sobre o Caso Guarapiranga – pessoalmente creio na possibilidade de sermos meras cobaias de seres avançados que estão aqui apenas com curiosidade científica. Como disse o eminente ufólogo e estudioso de abducções Bud Hopkins, “os ETs dão-nos indicações claras de que estão fazendo tudo isso conosco para tentar resolver um problema exclusivamente deles. Nós apenas os ajudamos, involuntariamente, com matéria prima”. Muitos pesquisadores fecham seus olhos aos fatos, e estas mesmas pessoas sequer se preocuparam em pesquisar os detalhes e facetas da Ufologia que dizem conhecer tão bem e há tantos anos. Precisamos ter mente aberta para as possibilidades e frieza de raciocínio. Muitos ufólogos já esqueceram (ou ignoraram) o “Fenômeno Chupa-Chupa”, brilhantemente pesquisado por Daniel Rebisso [Editor: veja edição UFO n° 07], ou o Caso Barroso, em que um senhor que foi atingido por um forte raio de luz acabou regredido à idade de uma criança, vindo a falecer furtado de sua vida normal em abril do ano passado [Editor: veja edição UFO n° 23]. Outro caso já esquecido é o de João Prestes F°, de Araçariguama (SP), também atingido por um raio de luz que o cegou e produziu o inusitado desprendimento de suas carnes, que caíam ao chão sem uma causa aparente, levando-o à morte em poucas horas, sem que ele, em sua angústia, soltasse um lamento de dor [Editor: veja edição UFO n° 30]. Isso apenas para citar alguns casos mais gritantes em que ETs de fato atacaram humanos.
Se acreditarmos unicamente na benevolência dos ETs, como quer boa parte dos ufólogos, como explicaremos essas e muitas outras mortes? Meros acidentes? Seres que dispõem de tão elevada tecnologia não poderiam ser tão descuidados assim com suas armas letais, andando praticamente “com o dedo no gatinho”? Isso é muito estranho ou, como o falecido e brilhante Osni Schwarz colocava, “indica que há algo de podre no reino dos céus”. Ou que estas mortes e ataques seriam apenas brincadeiras macabras dos ETs, uma espécie de tiro ao alvo ou mesmo um videogame holográfico que produz efeitos reais.
Precisamos ter mente aberta e muita frieza de raciocínio. Muitos ufólogos já esqueceram casos como o “Fenômeno chupa-chupa”, pesquisado por Daniel Rebisso. Ou o Caso Barroso, em que um senhor que foi atingido por um forte raio de luz acabou regredido à idade de uma criança
Se for assim, eles não têm o mínimo senso de humor. Perdoem a ironia; é que simplesmente o Caso Guarapiranga, somado a tantos outros, parece indicar cada vez mais a seqüência de um plano inconfessável que começou com a necessidade de espécimes animais e humanos de nosso mundo, onde os ETs podem entrar e sair a hora que quiserem. Sabemos que, desde o início de suas visitas, os ETs têm-se mostrado inamistosos. Pensando nisto, vemos que é preciso desmistificar urgentemente os erros de interpretação do Fenômeno UFO. Sem sermos pessimistas, há casos graves que não devem passar desapercebidos – embora, é claro, também existam os contatos sem maiores conseqüências do que um simples susto inicial, logo superado, quando as testemunhas parecem ter sido escolhidas para outros propósitos que não os “médicos” ou “científicos”. Mas que nem por isso deixarão de ser parte de seus planos.
Tecemos uma teia cada vez maior de perguntas sobre as verdadeiras intenções de nossos visitantes. Talvez, se já tivéssemos alcançado outros mundos com nossos foguetes, nos parecesse mais simples adivinhar suas intenções, pois saberíamos que nossos cientistas agiriam de forma semelhante. Mas, mesmo sabendo que não somos exatamente modelos de bondade e perfeição, seríamos tão desumanos assim com outras raças evolutivamente inferiores? Alguns ufólogos insistem em tentar nos convencer que os ETs jamais poderiam cometer barbaridades como as mutilações, mesmo em animais. Alguns vão além e garantem receber mensagens telepáticas repletas de palavras de amor e paz, além de alertas para o que estamos fazendo com nosso planeta. Isso é de uma redundância incrível. Qualquer um de nós é capaz de ver com seus próprios olhos todo o mal que a Humanidade está fazendo a si mesma e ao nosso planeta.
Não precisamos da ajuda de seres extraplanetários para nos conscientizarmos disso, o que equivale a dizer que os ETs não trazem nada de novo. As mensagens telepáticas são um fato inquestionável – eu mesma já tive esse tipo de contato –, mas seu conteúdo não nos ajuda muito. No entanto, tais mensagens não são assim tão comuns como muitos querem fazer crer. Acredito que a telepatia é apenas um estágio do contato, após o que outras coisas passam a acontecer – e coisas mais complexas. Isto é fato, e pode ser bom ou não. Se mostramos essa evidência aqui, neste texto, é porque algumas pessoas insistem em dizer convictamente que os extraterrestres são tão evoluídos que não poderiam ferir o ser humano, pois teriam um elevado conceito de amor e respeito pela vida. Não necessariamente! Toda moeda tem dois lados. O bem e o mal andam lado a lado, seja onde for. Existe beleza no Fenômeno UFO, como também existe dúvida e muita dor. No momento, acredito que é mais sensato ficarmos com o benefício da dúvida.