Muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo nos campos da astronomia, cosmologia, astronáutica e Ufologia. Estamos passando por um momento que parece mesmo ser um divisor de águas em relação a assuntos antes considerados tabu: UFOs e extraterrestres.
Como nós temos noticiado aqui nos últimos anos, as notícias sobre os avanços em termos de exploração espacial e exploração do universo não param de acontecer.
Iniciativas privadas como as de Elon Musk e outros deram novo fôlego às viagens interplanetárias e novas tecnologias aplicadas aos telescópios tanto em terra quanto no espaço estão nos trazendo informações realmente novas, ampliando a base de conhecimento que temos sobre o cosmos.
Mudança de postura
Alienígenas observando a Terra
E, no meio de tudo isso, houve a revelação do jornal The New York Times de que o governo dos Estados Unidos mantinha um departamento para a pesquisa de UFOs.
E como tudo foi tratado e forma respeitosa, houve liberação de vídeos, confirmação da Marinha e dos pilotos de que as imagens eram reais, e uma série de matérias sobre o assunto, cientistas começaram a se mexer.
Um desses cientistas foi Anthony Beasley, diretor do Observatório de Radioastronomia dos Estados Unidos, na opinião de quem deveria haver mais apoio do governo para a pesquisa de vida extraterrestre, à qual há décadas são negados financiamentos.
A “volta” do SETI
Antenas do SETI
“É hora do SETI sair da sombra e integrar-se adequadamente a todas as outras áreas da astronomia”, declarou ele. O SETI, como sabemos, teve seu financiamento público cortado em 1993, e de lá para cá vem se mantendo com financiamento privado.
E aqui cabe um parêntesis. Por mais que os cientistas falem sobre vida microscópica ou insipiente, o SETI busca por civilizações extraterrestres.
Por isso o fato de Beasley querer que a organização se junte à pesquisa é muito significativo e marca uma mudança no modo oficial de se pensar a vida no universo.
Durante décadas, a busca por alienígenas foi considerada um campo de pesquisa nos limites da ciência.
Observatório Very Large Array
Observatório Very Large Array
Os comentários de Beasley ocorrem em um momento em que um dos financiadores do setor privado de pesquisa do SETI anunciou que o observatório Very Large Array (VLA) no Novo México unirá esforços para detectar sinais de vida inteligente em outros mundos.
Com várias antenas, o telescópio do VLA do Novo México é considerado um dos mais bem equipados do mundo.
Na opinião de Andrew Siemion, diretor da iniciativa científica Breakthrough Listen, da Universidade da Califórnia, no Centro de Pesquisa SETI em Berkeley, a incorporação do VLA aumentará as chances de encontrar vida inteligente em “10 ou até 100 vezes”.
“Agora estamos prontos para fazer a pesquisa mais completa de todo o céu (em busca de inteligência extraterrestre) que nunca foi feita antes”, disse Siemion à BBC.
Será que teremos novidades em breve?
Assista abaixo um video sobre a busca de vida extraterrestre
Fonte: BBC