A velha Teoria da Evolução de Charles Darwin ainda gera intensas discussões entre os cientistas.As dúvidas vão e voltam com maiores ou menores fundamentações, seguindo linhas de raciocínio alinhadas a diversos pontos de vista. Em um elenco qualquer de fenômenos que escapem à alçada do darwinismo, interpõem-se teses classificáveis como anticientíficas. Porém, outras teorias paralelas rejeitam a crença nas diferenças existentes entre as criaturas vivas descendentes de ancestrais comuns. As teses mais aceitas defendem esta questão.
A seleção natural parece comprovada pelo Projeto Genoma, no fato de que todos os organismos vivos são mais parecidos uns com os outros do que se imaginava inicialmente. No darwinismo, as espécies derivadas sofreram tantas mutações seqüenciais que, após muitas gerações, não restaram semelhanças com os ancestrais. Nas teorias divergentes, tal relação é inexistente. Não há embasamento científico suficiente para explicar os fenômenos que levam a crer em quebras nas evoluções celulares, o que demonstra a ausência de continuidade das alterações em uma espécie que venha a originar outras mais evoluídas. Ora, é impossível precisar qual a causa da atual formação congênita ou psicossocial do homem moderno. Não há como revelar quais espécies ancestrais realmente contribuíram para formar o homem em suas atuais atribuições. Mesmo nas mais remotas formações dos grupos hominídeos, os limiares semelhantes aos símios introduzem elementos geradores das várias espécies de primatas. Também não é evidente que não exista nenhuma relação com as mutações que resultaram no desenho do homem atual.
A antropologia e a Paleontologia não conseguiram mostrar novos elementos que encartassem um guarnecimento mais forte para o darwinismo. Em razão disto, surgiram várias teorias que passaram a conceber o homem como um produto exclusivo da intervenção extraterrestre no planeta, umas condicionando-o isoladamente e, outras, contornando as limitações ao defenderem a possibilidade da mistura do evolucionismo com a própria influência extraterrena. Todas as interpretações do surgimento da espécie humana são dúbias, em tese. Qualquer teoria que afirme que somos descendentes diretos de alienígenas não pode ser cercada de credibilidade científica satisfatória, bem como teses que amparem a confiabilidade do darwinismo não poderão sustentar-se por si só. O posicionamento pessoal com relação ao assunto é de difícil escolha. Porém, é de grande importância saber que as mais remotas manifestações da vida terrestre são originadas dos confins do espaço sideral e nós somos incessantes participantes de todo o complexo vivente no universo e, para o desenvolvimento do qual, deveremos estar permanentemente equilibrados.
Guilherme P. de Almeida,
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Kardecismo e Ufologia
Sou adepto da filosofia kardecista e já li algumas coisas a respeito do assunto. Inclusive, quero acrescentar que a história da Terra, mesmo encarada sob a forma espiritual, nos dá grandes subsídios para a pesquisa ufológica. Creio que as obras espíritas, mesmo romanceadas, nos remetem de algum modo a um passado distante, em que a formação do homem é tratada com idéias coerentes. Vejamos Marte, por exemplo, que já nos mostrou suficientes mistérios, a ponto da NASA estar sempre envolta em saias justas e situações mau explicadas. Isso ocorre porque o Planeta Vermelho abrigou vida, ainda que em outras dimensões. Isso é tão real que a ciência pesquisa a possibilidade de existência de outros planos, o que explicaria todo o conteúdo a respeito dos seres marcianos dentro da literatura espírita. Com destaque para as obras de Ramatis, que reafirmam a possibilidade de existência de vida em outros planos, obviamente não só na Terra ou em Marte, mas também nos demais planetas. Imaginem a diversidade e multiplicidade de seres co-existindo. Esta certeza, que poderia vir com um conhecimento que no momento não nos é disponibilizado é, ao meu ver, uma das grandes barreiras que nos afasta de um contato com extraterrestres.
Miguel Luiz Roque Costa,
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Inquietações para o Homem
Hoje, com sistemas de comunicação integrados por todo o mundo, como o rádio, a tevê e agora internet, ficou muito mais fácil uma notícia chegar a qualquer ponto do planeta em minutos. Tudo graças aos satélites e a presteza de correspondentes estrategicamente espalhados. A Ufologia funciona da mesma forma. Várias notícias são transmitidas todos os dias, porém com uma diferença. Esta disciplina, quando trabalhada de forma séria, não induz as pessoas a nela acreditarem. Contudo, vemos alguns indivíduos inescrupulosos ludibriando pessoas por todo o mundo. Em nosso país não é diferente. Fatos lamentáveis que envolvem falsos gurus, intitulados paranormais, e seus seguidores. Acreditar nisso é um disparate, mas é preciso entender a liberdade de crença. Nesta busca desenfreada por respostas, o ser humano fica vulnerável e aceita qualquer charlatão como mestre. A Ufologia busca pesquisar e levar ao público somente a verdade. Seu principal intuito é aprimorar o que existe de real, sem restrições, com um enfoque amplo nas pesquisas e em busca de resultados respaldados pela seriedade. Para justificar esta idoneidade, alguns casos, que por ventura deixem alguma dúvida, sempre serão revistos a fim de se encontrar uma resposta adequada.
O espaço ainda abriga outro mistério. Entretanto, perguntas são feitas devido aos limites de entendimento impostos por sua complexidade. São dificuldades lógicas, pois, afinal, ainda estamos engatinhando na corrida pela conquista do espaço. Demorará muito para o homem fazer com que suas naves alcancem a velocidade da luz. Nesta trajetória, novas descobertas surgirão, conforme as pesquisas que estão em curso. Quem sabe em breve ultrapassemos esta barreira quase intransponível? Em pontos remotos do universo podemos encontrar os buracos negros, um mistério que ainda intriga os cientistas.
Eles podem ser considerados como extremos da imensidão, ou quando o limite se torna inacessível para a própria gravidade universal, um ponto morto, com ação de sucção. Talvez sejam como um lixão universal, um ponto de captação daquilo que sai das órbitas de várias galáxias. Além da possibilidade de possuírem funções múltiplas, como criação e destruição do que é atraído para seu interior.
Murilo Morais Maciel,
Belo Horizonte (MG)
Encontro com Aliens
Muitas vezes questionamos por que os seres extraterrestres não são explícitos. Será que estariam esperando uma oportunidade para um
a aproximação definitiva? Mas isso já não está acontecendo de várias formas e cada vez mais claras? A partir da Segunda Guerra Mundial, muitos fatos marcaram a história da humanidade, como a evolução tecnológica. Isto tende a acelerar tal contato. Mas para que essa aproximação ocorra, não é necessário que tenhamos um UFO exposto ou extraterrestre dando entrevistas em canais de televisão. O fato de termos uma rede de comunicação mundial, como a internet, permite que saibamos quase que instantaneamente o que está acontecendo em outra parte do mundo. É preciso lembrar que a geração criada diante da televisão possui muito mais conhecimentos gerais e superficiais de fatos, lugares e comportamentos que a anterior.
Sem dúvida, há uma conexão entre essas invenções e a própria evolução da humanidade. E quem garante que nossos amigos extraterrestres, além da usual inspiração aos inventores, não tenham criado tais meios? Afinal, eles são mestres secretos do tempo. Direcionando algo que poderíamos chamar de “rio do tempo”, os ETs, mesmo com alguns desvios, poderiam determinar o fluxo das coisas.
Paralelamente, um gradual aperfeiçoamento genético da humanidade contribuiu para seu aprimoramento cultural. Essa possibilidade de relacionamento entre diferentes culturas, terrestres e alienígenas, permite que uma civilização primitiva seja influenciada por indivíduos mais evoluídos de outros planetas. O que aconteceria se eles se mostrassem abertamente? Além do pânico da população, a civilização acabaria. Segundo comentário de Eustáquio Patounas em Ufo 74, “…os humanos não conseguem sequer viver bem em sua própria sociedade e se relacionar com seu semelhante, quanto mais serem capazes de conviver com seres mais evoluídos”. Ele ainda conta que a tecnologia usada pelos extraterrestres causaria a queda da sociedade capitalista que sustenta os luxos governamentais, pois não precisaríamos do petróleo e de seus derivados.
Ashtar Sheran nos deixa uma mensagem que diz: “As doenças não existem em nossos planetas, porque nós eliminamos suas causas. Reformulações inevitáveis e avassaladoras teriam que ser implementadas em todas as nossas religiões e crenças, para se adequarem à nova realidade”. Os extraterrestres sempre procuraram nos ajudar e estão cada vez mais presentes. Sua influência em nossa cultura é patente. Na tecnologia ou nas artes em geral, eles provavelmente nos preparando a aproximação definitiva.
Paulo Ribeiro Felisoni,
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Jesus foi mesmo um alienígena?
Segundo o que se pode consultar na Bíblia, Jesus Cristo foi um homem de aparência simples e com poderes de cura impressionantes. Mas quem foi Ele realmente? Naquela época, os contemporâneos do mestre mal podiam compreendê-lo, afinal eram simples e ignorantes. Contudo, eram capazes de lutar pela causa do cristianismo. Portanto, essa pergunta não pode ser respondida pela fonte de referência mais comum, a Escritura Sagrada. Por que Jesus não utilizou os fariseus para atingir seu objetivo? Mas qual a relação disso com o Fenômeno UFO? Supondo que Cristo fosse um extraterrestre que teria chegado à Terra através de algum veículo espacial, não teria dificuldade nenhuma de viver neste planeta, de reunir todas as pessoas que quisesse ou divergências com o governo judeu e romano. Foi-Lhe perguntado no momento do julgamento se Ele realmente era um rei, quando respondeu que seu reino não era deste mundo. Jesus pertence ou está num universo não material, que foge da percepção comum, que poucos possuem o privilégio de ver ou sentir. Acredito que alienígena é qualquer coisa – objeto ou forma de vida – que esteja aqui na Terra proveniente de outro lugar, de fora de nosso planeta. Jesus já existia antes desse planeta surgir. Então, nem que quisesse poderia ser extraterrestre.
Regis Ferreira,
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