A Humanidade vem se convencendo, há algum tempo, que devem existir outras culturas e que existem tempos futuros. Essa confiança no amanhã ficou perfeitamente ilustrada quando se enviou pelo espaço, num veículo espacial, a Cápsula do Tempo, uma câmara hermeticamente fechada, cheia de jornais, livros e artefatos de 1939, para ser aberta e mostrada automaticamente em época longínqua. E por que fizemos isso? Porque sabíamos que o futuro seria diferente do presente. Porque as pessoas do futuro gostariam de ter informação do nosso tempo, assim como nós temos curiosidade em relação ao tempo de nossos antepassados.
Nos dias 20 de agosto e 5 de setembro de 1977, duas extraordinárias naves espaciais chamadas Voyager foram lançadas às estrelas. Após uma minuciosa e impressionante exploração do sistema solar exterior, de Júpiter a Urano, entre 1979 e 1986, esses veículos lentamente estão deixando nosso Sistema Solar, como emissários da Terra aos domínios das estrelas. Afixado a cada uma das Voyager encontra-se um disco fonográfico de cobre coberto de ouro, à guisa de mensagem a possíveis civilizações extraterrestres que possam um dia encontrar a nave num ponto distante no espaço e no tempo. Outro disco contém 118 ilustrações do nosso planeta, de nossa civilização. São quase 90 minutos da mais bela música, uma seleção evolutiva dos sons da Terra, saudações em quase 60 idiomas diferentes (uma na linguagem das baleias).
A comunicação para o futuro é uma tentação quase irresistível e tem sido praticada em todas as culturas humanas. É, no mínimo, um ato otimista e previdente que expressa grande esperança no futuro, forma um elo no tempo da comunidade humana e confere a nós mesmos uma perspectiva do significado de nossas ações do momento, na longa jornada de nossa espécie para a eternidade. Descobrimos vagarosamente que nós, seres humanos, temos apenas alguns milhões de anos num planeta mil vezes mais velho. Nossa moderna civilização tecnológica tem um décimo de milésimo de idade da espécie humana. O que sabemos agora surgiu não mais que num piscar de olhos no tempo cósmico. Nossa civilização é produto de um determinado caminho que nossos ancestrais trilharam entre os caprichos das alternativas históricas. Tivessem os fatos no passado remoto tomado direção ligeiramente diferente, nossas circunvizinhanças e nossos processos de pensamento poderiam ser muito diferentes.
Condições Cósmicas – Malgrado ainda sermos bastante ignorantes quanto a muitos detalhes, existem indícios de que os planetas são acompanhantes comuns das estrelas e de que as etapas químicas que propiciaram a origem da vida na Terra há quatro bilhões de anos exigem apenas condições cósmicas corriqueiras. Muitos cientistas consideram provável – embora de forma alguma garantido – que incontáveis outros planetas tenham assistido à origem de formas simples de vida, como a que tivemos, com lentas evoluções em formas mais complexas, até o desenvolvimento de seres com um certo grau de inteligência e capacidade para manipular o meio ambiente e, finalmente, dar surgimento a uma civilização tecnológica.
Vamos imaginar que muitas dessas criaturas fossem diferentes dos seres humanos que habitam a Terra – assim como em nossa História, em que a evolução se processou numa sucessão de pequenas e imprevisíveis etapas, cujas variações produziram profundas diferenças nos seres humanos que aqui habitam – nada impede que seres de outros mundos pensem igual ou melhor que nós. Dessa forma, sempre existe a esperança de que possamos ser capazes de nos comunicar com representantes dessas civilizações, nos vários estágios de evolução em que possam se encontrar, porque eles, como nós, devem estar sujeitos às mesmas leis da Física, da Química e da Astronomia. Numa confirmação dessa grande esperança de vida, pelo menos nesta nossa galáxia, pesquisadores norte-americanos anunciaram, no mês de abril de 1999, uma das maiores descobertas astronômicas do século, já noticiadas amplamente pela mídia: a descoberta do segundo sistema estrelar do Universo – o primeiro é o nosso, composto pelo Sol e seus nove planetas.
O sistema recém descoberto fica a 44 anos-luz da Terra, apenas um pulo em escala cósmica. Essa nova família celeste é formada por três planetas gigantes – com tamanhos próximos ao de Júpiter, que tem massa cerca de 300 vezes maior do que a Terra – que orbitam a estrela Hípsilo Andrômeda, semelhante ao Sol. A descoberta causou grande impacto porque aumenta consideravelmente as chances de se encontrar vida extraterrestre. Importante desdobramento desse estudo é o fato de se oferecer a primeira prova para a hipótese de que sistemas estrelares como o nosso possam ser comuns na Via Láctea. E é interessante observar, a propósito, que muitos dos seres extraterrestres com quem humanos têm se comunicado ao longo das últimas décadas asseveraram que a vida já existe em outros planetas do Universo e se assenta sempre em sistemas estrelares semelhantes ao nosso. Este autor é um dos recipientes de tais informações, através de seus contatos com tais entidades.
Nas mensagens recebidas de alienígenas de formas energéticas ainda desconhecidas e cuja capacidade intelectual está muito acima da nossa, estes deixaram muitas explicações e algumas previsões, sempre limitadas ao grau de evolução que já atingimos neste planeta. Na realidade, procuraram transmitir à Humanidade aqui residente um novo enfoque e uma nova orientação de vida. Eles afirmam que há muito tempo vêm observando a Terra e outros planetas do mesmo nível, mas somente com o objetivo de avaliar e ajudar em seu desenvolvimento. Evitam sempre ao máximo uma aproximação, pois sabem que nosso grau de evolução ainda não é propício a contatos diretos. Numa necessidade de pesquisa mais acentuada, valem-se apenas de sondas telecomandadas, não tripuladas. O que mais necessitam, na realidade, é poder encontrar uma janela propícia para enviar mensagens preliminares, esclarecendo muitos pontos ainda obscuros para os seres aqui viventes.
Suas naves, aparentemente, não mais utilizam as espécies de combustíveis comumente usadas em nossos foguetes. Não deixam rastros de espécie alguma e quase não causam ruído, pois se utilizam tão somente dos campos gravitacional e eletromagnético, responsáveis por toda a mecânica do Universo. Neste ponto, como se pode perceber, não poderia existir possibilidade de que seus veículos, enviados ao nosso planeta, deixassem quaisquer indícios de contaminação radioativa, que há muito parece estar ultrapassada em sua etapa de evolução. Em alguns dos contatos que mantive pessoalmente, em nível mental, recebi informações e pude compreender que este Universo foi criado por uma inteligência suprema, em que seres avançados iriam
se desenvolvendo e se espalhando por toda a eternidade.
Mas muitas circunstâncias imprevisíveis ocorreram nesse caminho, geradas pela própria interação de seres em vários graus de inteligência. Os princípios fundamentais da criação teriam sido minuciosamente definidos, principalmente através do fator sexualidade, mais feroz e brutal nos tempos primitivos da Humanidade. Regras básicas teriam igualmente sido estabelecidas em nossos genes, permitindo um desenvolvimento harmônico dos elementos humanos inteligentes que deveriam continuar se espalhando pelo Universo. Uma dessas regras seria a contínua miscigenação dos genes, possibilitando uma melhor integração de nossa evolução. Isso não ocorrendo, deixaria de existir o fator de revigoração necessário à expansão do Universo. Outra importante observação que os extraterrestres costumam transmitir aos seus contatados – escolhidos por eles através de critérios que desconhecemos – é de que os planetas que foram sendo constituídos, como a nossa própria Terra, dispunham dos elementos básicos essenciais para formação da raça humana, que deverá se disseminar e se espalhar pela imensidão do Cosmos.
Contatado lança livro sobre suas experiências na Internet
No meio da verdadeira avalanche recentemente surgida de livros narrando experiências pessoais de contatos com seres extraterrestres, quase sempre de forma subjetiva, uma obra se destaca. Trata-se do livro virtual de Francisco Claussen Caminhos da Eternidade, que registra uma longa seqüência de vivências que o autor alega ter em conjunto com entidades alienígenas. A obra pode ser acessada no site www.vertente.com.br/claussen, mas em dois meses estará sendo lançada em versão impressa.Nela o leitor encontrará uma lúcida narrativa que teria sido passada por ETs explicando o passado, o presente e o futuro da Terra. Vítima de um acidente que o deixou paraplégico, Claussen usou as dificuldades que a vida lhe impôs como estímulo para vencer, chegando a chefe de Departamento do Banco Central e assessor da Secretaria de Planejamento, ligada à Presidência da República. Caminhos da Eternidade aborda a questão do contato mental com entidades não terrestres de forma séria e muito objetiva – algo incomum nesse universo literário, e, por isso mesmo, recomendável.