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Aspectos sobre o uso da hipnose na pesquisa ufológica

Ultima atualização: 1 de setembro de 2004 12:16
Por
Luciano Stancka e Silva
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Créditos: Julius Ximenez

Com o crescente número de casos ufológicos que vêm sendo investigados e dados como verídicos, gostaria de dar uma contribuição aos pesquisadores e alertar que o que vem sendo feito em muitos casos está propiciando o aumento da complexidade da pesquisa ufológica. Assim como colocando aspectos da imaginação humana à frente do fenômeno, levando ao erro, ou criando mitos em que contatados comprovados pela hipnose começam a arregimentar discípulos que distorcem a realidade à sua volta, levando-os ao suicídio coletivo – como temos visto na mídia nos últimos tempos.

Nós somos seres complexos, e a atual ciência médica, com os últimos estudos nas áreas da psicologia, psiquiatria e mais recentemente a neuropsiquiatria, vem apresentando novas e importantes descobertas sobre a mente humana. Essa técnica tem a ajuda de um arsenal tecnológico que possibilita investigarmos a mente humana com aparelhos de última geração e mensurar o tipo de distúrbio que o cérebro do indivíduo vem apresentando. Temos hoje modernos eletroencefalógrafos, mapeamento e escaneamento cerebral, ressonância magnética etc, que nos possibilitam com pequenas chances de erro saber o tipo de distúrbio que a mente humana apresenta. A década de 90 foi conhecida no meio científico como a dos descobrimentos referentes à mente humana: “a década do cérebro”.

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A identificação dos neuro-hormônios como controladores do nosso humor e bem-estar abriu uma nova e importante forma de tratamento da mente humana com drogas que podem controlar estados alterados, desde a depressão até quadros graves de histeria e pânico. Sendo até proposto de uma vez por todas o fechamento dos manicômios onde esses doentes eram simplesmente descartados. A prática do hipnotismo é uma técnica terapêutica anterior ao conhecimento atual e foi usada por toda a Antigüidade. Há provas de que os egípcios, assírios, babilônios, romanos, astecas e maias já utilizavam a hipnose para tratar doentes.

Fenômeno de Projeção

No Egito existiam os templos dos sonhos, onde se aplicavam aos “pacientes” sugestões terapêuticas enquanto dormiam. Existe um papiro de 3 mil anos que contém instruções técnicas de hipnose muito semelhantes às que encontramos nos métodos contemporâneos. Inúmeras gravuras daquela época mostram sacerdotes-médicos colocando em transe hipnótico presumíveis pacientes. Os gregos realizavam peregrinações a Epidaurus, onde se encontrava o templo de Esculápio, o deus da medicina. Ali, os peregrinos eram submetidos à hipnose pelos sacerdotes, os quais invocavam alucinatoriamente a presença de sua divindade a indicar os possíveis métodos de cura. As sacerdotisas de Ísis, postas em estado de transe, manifestavam o dom da clarividência. Quando hipnotizadas, revelavam ao faraó fatos distantes ou ainda a ocorrer. Semelhantemente os oráculos e as sibilas articulavam suas profecias sob o efeito do transe auto-hipnótico. Na hipnose, o sujeito sucumbe à sua própria vontade, que se confunde ou entra em choque com a idéia ou imaginação do hipnotizador.

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Assim, a monotonia, que é um dos fatores técnicos mais decisivos na indução hipnótica para produzir efeito, deve se basear na reciprocidade, na monotonia externa. Ou seja, a monotonia do hipnotizador tem que refletir, de certo modo, a do paciente. O paciente, sem dar-se conscientemente conta do fato, projeta sobre a pessoa do hipnotizador os efeitos hipnóticos de sua própria monotonia, assim como projeta sobre o mesmo seus próprios desejos de fazer milagres, ser especial, criar fantasias e sonhos interiores. Pelo lado psicológico, a hipnose explica-se entre outras coisas como um fenômeno de projeção. Contrariamente ao que ensinam os livros populares, a fé inabalável no hipnotismo e a vontade forte não constituem os atributos fundamentais e diretos do hipnotizador, mas sim do paciente. A experiência mostra que os melhores pacientes são precisamente os tipos impulsivos ou voluntariosos, em suma, as pessoas de muita vontade ou vontade forte.

No Dictionary of Psychology, de Howard Warren, a definição da hipnose é: “Um estado artificialmente induzido, às vezes semelhante ao sono, porém distinto do mesmo, tendente a aguçar a sugestibilidade, acarretando modificações sensoriais e motoras, além de alterações de memória”. Um estado tendente a aguçar a sugestibilidade equivale quase a dizer que a hipnose é, antes de mais nada, do princípio ao fim, sugestão. Modernamente, os estágios hipnóticos se dividem em cinco, que são o insusceptível, hipnoidal, transe ligeiro, transe médio e o transe profundo (estado sonambúlico). Quando o indivíduo se encontra no primeiro estágio, ele não apresenta característica de espécie alguma. Já no hipnoidal, o paciente apresenta relaxamento muscular, expressão de cansaço e freqüentemente um tremor nas pálpebras e contrações espasmódicas nos cantos da boca.

No transe ligeiro, o indivíduo sente os membros pesados e o corpo todo apresenta um alheamento, embora conserve ainda plena consciência de tudo que se passa ao redor. Pode apresentar rigidez cataléptica nos olhos e membros. Demonstra pouca inclinação ao falar e tende a responder as perguntas com movimentos da cabeça ou da mão. Já não quer mover-se ou mudar de posição. Sua respiração é mais lenta e mais profunda. Oferece nesse estágio obediência a sugestões mais simples, e ainda, resistência às mais complicadas. Durante o transe médio, o paciente pode conservar alguma consciência. Entretanto, agora podemos dizer que está hipnotizado. Ele não oferece resistência às sugestões – salvo aquelas contra o seu código moral ou interesses vitais. A essa altura, há a catalepsia completa dos membros e do corpo, amnésia parcial, alucinações motoras, alucinações positivas e negativas dos sentidos e a completa inibição muscular. Nesse estágio já se consegue analgesia, podendo ser feitas pequenas cirurgias.

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Sinais de Hipnose

Por fim, há o transe profundo, que é o verdadeiro estado hipnótico. Agora o paciente aceita sugestões pós-hipnóticas mais bizarras. Possibilita poder mandar abrir os olhos sem prejudicar o transe. Os olhos abertos apresentam uma expressão impressionantemente fixa, estando as pupilas dilatadas visivelmente. Pode-se nesse estágio assumir as funções orgânicas, como o ritmo cardíaco e a pressão arterial. Agora, sim, faz-se regressão de memória. E normalmente a indução ao transe profundo exige de 30 minutos a uma hora de trabalho ininterrupto. Dentre os sinais físicos de hipnose, o mais digno de confiança é a anestesia, ou ausência do sentido do tato. Pica-se a mão do hipnotizado sem aviso prévio e sem sugestão de espécie alguma. A ausência
de reação indica transe médio ou profundo. Outro teste consiste em levantar o braço do paciente e deixá-lo erguido. Se o braço permanecer dessa forma, é sinal de que há hipnose. Mas este teste não oferece a mesma margem de segurança do anterior. O hipnotizado não se mostra inclinado a falar, e sim responder perguntas positiva ou negativamente, com a cabeça ou mão.

Tem uma ausência de iniciativa e espontaneidade: não tosse, não muda de posição, mantém-se sério, resiste impassível a gargalhadas e ruídos sem se deixar contagiar. Nesse estágio, há mudanças fisiológicas como baixa da pulsação e queda da pressão arterial. É comum ao iniciar o transe haver uma vasoconstrição e a seguir uma vasodilatação, que se prorrogará até o momento do despertar. Ou seja, no começo, a pressão pode subir um pouco e, à medida que o transe evolui, começa a cair. Há também mudanças na temperatura periférica das mãos e pés, ficando os mesmos frios, conservando-se assim enquanto durar o transe.

A partir desses parâmetros clínicos poderemos dar credibilidade à hipnose, devendo ser repetida em algumas sessões para que, aí sim, possamos ter realmente informações com sustentação da verdade. Usamos também aparelhos para demonstrar esses estados, com segurança absoluta da veracidade dos mesmos. Pela dificuldade ou custo, no mínimo os parâmetros clínicos devem ser observados a fim de realmente obtermos algo mais próximo da verdade. Ou, do contrário, teremos inúmeras distorções confundindo estados psicóticos, stress e ansiedades familiares que serão transformadas em contatos e divulgadas por ufólogos com saciedade de casos, sem um critério científico em suas pesquisas, aumentando ainda mais os casos dúbios da Ufologia.

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Temos distúrbios como a síndrome da falsa memória, em que pessoas sob o stress da vida cotidiana passam a criar inverdades e acreditar nelas de uma forma tal que convencem a todos. Casos de estupros familiares efetuados pelo pai, tio, padrasto, irmão etc, são muito mais fáceis de serem aceitos se a mente tirar a pessoa da família e colocar a imagem de um extraterrestre que a abduzia e a molestava. Vários casos americanos voltaram a ser investigados por profissionais competentes e não mais por pessoas curiosas que sem preparo técnico-científico (alguns ufólogos), na ânsia de ter casos pesquisados, induziam ainda mais a pessoa, segundo as suas próprias crenças e convicções, a crer na abdução, levando ao que identificamos como a síndrome da falsa memória.

A hipnose é uma técnica terapêutica anterior ao conhecimento atual e foi usada por toda a Antigüidade. Há provas de que os egípcios, assírios, babilônios, romanos, astecas e maias já utilizavam a hipnose para tratar doentes

Algo muito similar ocorre com a síndrome do feto desaparecido, em que as pressões sociais e familiares levam a mulher a quadros de tensão e alterações que aumentam a quantidade de hormônios que inibem a fertilidade, como a prolactina. E por mais que a mesma queira engravidar, ela não apresenta condições hormonais para isso, acarretando atrasos menstruais e abortos. Em casos mais graves, auxiliados por filmes e leitura de livros de ficção científica, as vítimas passam a acreditar que tiveram seus fetos roubados por ETs.

Múmias Alienígenas

Trata-se de algo extremamente sério, que requer um estudo mais aprofundado por parte dos especialistas em abdução. A confusão em torno do assunto é grave. Há, inclusive, erros de interpretação na maioria dos fatos divulgados, como a publicação de fotos de múmias de pequenos ETs que podem ser de bebês com síndromes dismorfogenéticas – pouco conhecidas do público comum – e que certamente levam a sérias incongruências se não forem analisadas com cuidado e responsabilidade, sob pena de prejudicar a verdadeira pesquisa ufológica. Assim, os grupos de Ufologia devem contar com profissionais de vários campos, tais como astronomia, geologia, espeleologia, medicina, que estudem a área da mente humana para assessorá-los, a fim de que contribuam para uma pesquisa mais séria e completa, buscando dar à Ufologia o respeito e a seriedade que ela de fato merece.

TÓPICO(S):Edição 29
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