A famosa experiência de abdução alienígena do casal Hermínio e Bianca Reis, seguido de posterior fase de contatismo com seres extraterrestres, rendeu a ambos inúmeras apresentações em programas de TVs e também em eventos de Ufologia, como o recente I Fórum Mundial de Contatados, que a Revista UFO promoveu em Florianópolis, de 14 a 16 de junho de 2013, no qual Bianca esteve presente. Nesta ocasião, ela — Reis faleceu há alguns anos — insistiu em afirmar as mesmas coisas estarrecedoras de sempre sobre seu sequestro amigável por Karran e posterior amizade com Zir.
Sem alterar seu discurso por anos a fio, muitos estudiosos garantem que há nisso um sinal evidente de sua legitimidade. Outros, no entanto, continuam insistindo que a experiência do casal é uma farsa. Diante da polêmica, uma coisa é certa: apesar das diferentes reações de leigos e especialistas a respeito desse acontecimento, o “casal do disco voador” continuou sua caminhada por estas últimas décadas — Hermínio, até seu falecimento — procurando, através dos ensinamentos que dizia receber de extraterrestres, levar às pessoas um maior conhecimento de si mesmas e do mundo em que vivem. Leia a seguir uma entrevista feita com ambos pelo jornalista Gary Dale Richmann, correspondente da revista National Enquirer no Brasil.
Vocês participam de todos os congressos de Ufologia para os quais foram chamados, onde ouviram cientistas e pesquisadores do UFO apresentarem diversos trabalhos. O que vocês acham dessas pesquisas, sendo vocês contatados diretos por seres extraterrestres?
Hermínio — Nos congressos, prestamos muita atenção às conferências de todos os pesquisadores. Isso nos abre perspectivas amplas sobre o assunto, inclusive a respeito de nossa experiência. Os ufólogos estão fazendo o seu trabalho, como nós estamos fazendo o nosso. Porém, eu e Bianca tivemos uma ocorrência física. Estivemos dentro de uma máquina e conversamos com gente de carne e osso como nós. Naquela ocasião, não só ouvimos muito como perguntamos muita coisa. Há outras pessoas como nós, que podem falar sobre o assunto e deveriam participar dos congressos, mas não participam. Alguns pesquisadores ainda têm muitas dúvidas sobre a existência dos discos voadores. Ora, uma pessoa que participa de um congresso de Ufologia para expor trabalhos sobre o assunto deve ter certeza de que eles existem, certeza daquilo que está falando. Nesses congressos, onde você deveria ouvir e aprender sobre os UFOs, as pessoas saem com medo deles. E isso não é positivo.
Como se vê na Ufologia, há dois tipos de pesquisadores dos UFOs: o clássico, que cataloga depoimentos de observações e contatos, e os místicos, que associam a Ufologia à arqueologia, ocultismo, espiritualidade e ao próprio inconsciente humano. O que vocês acham desses dois tipos de pesquisa?
Hermínio — Acho que são válidos desde que abordem os fatos como eles se deram e não sejam influenciados pela ideia do pesquisador sobre o assunto. A propósito, essa ligação entre misticismo e discos voadores não é correta — eu mesmo já fui um místico até o dia em que tive contato direto com o fato, e então passei a observá-lo como ciência, não como religião.
Muitos pesquisadores dizem que o caso de vocês é muito controvertido e que vocês até hoje não apresentaram provas da experiência que alegam ter vivido. Como vocês respondem a isso?
Bianca — Mas o que seria uma prova convincente para os pesquisadores? Um pedaço de papel? Um pedaço do tecido da roupa de Karran? Alguns pesquisadores ficariam satisfeitos com isso, outros não. Enfim, o que seria uma prova para alguns, não seria para outros. Karran nos autorizou a tirar fotos que comprovam que estivemos com ele, que foram testadas cientificamente. Mas para muitos isso ainda não é suficiente. Agora, o que é uma prova? Trazer Karran pessoalmente até aqui? Mas e se trouxermos Karran até aqui? Talvez as pessoas digam que ele é muito humano para ser de outro planeta — elas não vão acreditar que ele é extraterrestre, pois a grande maioriaacha que, para serem de outros planetas, estes seres devem necessariamente ser diferentes. E existem muitas pessoas de outros planetas iguais a nós. Portanto, isso não seria uma prova.
Vocês contaram tudo o que viveram aos pesquisadores que se interessaram por seu caso ou ainda há algo que as pessoas não sabem?
Bianca — Na medida do possível, sim. Os ETs nos pediram para não divulgar certos fatos e nós mesmos achamos que algumas coisas não deveriam ser mencionadas em público. Tudo deve ocorrer no tempo certo, acreditamos.
Há pesquisadores que acham que vocês estão sendo usados por Karran, e que, desde o primeiro contato, vocês se tornaram robôs, apesar de crerem estar agindo de própria vontade. Como vocês encaram essas afirmações?
Bianca — Acho que robôs todos nós somos, uns usados de uma forma, outros de outra. Mas não somos manipulados por eles. Quando Karran diz alguma coisa, ele explica e te convence a lutar por aquilo que está dizendo. Da mesma maneira que uma pessoa luta por uma religião, por uma ciência, por um ideal político ou por qualquer outra coisa. Se as pessoas acham que somos robôs, elas devem pensar melhor e ver que existe um monte de robôs por aí — alguns manipulados pelo poder, outros pelo dinheiro e até pelo sexo.
Após seu contato, Bianca, você também passou a funcionar como um tipo de aparelho “receptor” e Karran fala com você quando está próximo da Terra. O que foi feito dentro do disco para tornar isso possível?
Bianca — Lá dentro, através de um aparelho deles — que seja bem entendido que não foi implantado nenhum aparelho em mim —, Karran registrou ondas mentais provenientes do meu cérebro, que todos emitimos, mas que não conhecemos ainda. Através dessas ondas eles se comunicam comigo. São ondas minhas, frequências mentais minhas. Eu compreendo e me comunico com eles assim. Conversando normalmente, já estou emitindo frequências que chegam até os aparelhos deles, e eles, estando com as máquinas ligadas,
imediatamente recebem as minhas ondas também.
Antes da abdução você apresentava algum sintoma de
paranormalidade ou sensitividade?
Bianca — Não, nunca prestei atenção nisso, mas pode ser até que tivesse. Mas o fato é que não sei se tinha…
Ora, se os ETs fossem seres maus, diante da tecnologia que têm, da capacidade mental que possuem, já o teriam feito há muito tempo. Então, eu não acredito que sejam malignos porque até hoje não invadiram nosso planeta
Vocês também conheceram outros seres extraterrestres além de Karran?
Hermínio — Sim. No mês de janeiro de 1977, quando Karran veio pela segunda vez, ficamos conhecendo uma pessoa que estava vivendo aqui no Brasil e que nos encontrou e nos levou até Karran e vice-versa. Essa pessoa chamava-se Zir [Em algumas fontes seu nome é escrito com duas letras r, Zirr].
Qual era a aparência da entidade que disse ser Zir?
Hermínio — Primeiramente, suponhamos que eu tomasse Zir como uma prova. Se eu chegasse até alguém e dissesse que Zir é de outro planeta, as pessoas não acreditariam, porque ele é igual a qualquer pessoa. Visualmente, Zir não dá provas de ser um habitante de outro planeta. Apenas em circunstâncias especiais, que ele nos mostrou, pudemos notar que sua circulação sanguínea não é do mesmo tipo que a nossa. Por exemplo, nossas veias são dispostas em sentido vertical, as dele são em sentido circular.
As de Karran também?
Hermínio — Não, Zir era um tanto diferente de Karran. Zir não vem do mesmo planeta que Karran, ele apenas serviu de intérprete naquele momento.
Então Zir morava na Terra?
Hermínio — Zir estava trabalhando aqui. Mas, voltando à particularidade da circulação sanguínea ser diferente — fato que é quase imperceptível, pois só pudemos notar isso bem de perto com lanternas deles —, Zir também nos disse que tinha dois corações e que, antes de vir para a Terra, fora adaptado para viver aqui. Durante a noite ele usava filtros no nariz para manter-se em equilíbrio com nosso tipo de respiração.
Zir tinha uma profissão aqui?
Hermínio — Ele trabalhava no campo, era um lavrador e se vestia como tal — em suas mãos havia até calos. Usava roupas simples e pretas, feitas de tecido nosso. Mas, pelo que me consta, ele não está mais aqui. Zir estava doente naquela época, pois sofrera um acidente e disse que ia embora da Terra.
Você disse que ele serviu de intérprete?
Hermínio — Karran falava seu próprio idioma e Zir ouvia e traduzia para nós em português. Era tudo muito simples. Mas, dentro do disco, esse processo foi feito por meio de uma máquina, de forma automática. Bianca descobriu que Karran está aprendendo português. Só que, em nosso segundo encontro, ele ainda não falava nosso idioma.
Quer dizer que há extraterrestres morando na Terra? Qual é a missão deles entre nós?
Hermínio — Sim. Karran nos disse que existem ETs vivendo aqui, assim como há seres humanos da Terra vivendo no planeta dele. Nosso amigo nos disse que, em razão de um acidente na Terra, nosso cérebro ficou bastante avariado, bloqueado. Por isso, eles resolveram acompanhar nosso desenvolvimento mental através dos tempos.
Vocês sabem se algum outro acidente irá ocorrer ao nosso planeta no futuro? O que será?
Hermínio — Sim. Mas Karran explicou que será um desastre necessário, porque a Terra precisa voltar a sua posição original. Mas, retornando a tal posição original, então as coisas irão melhorar aqui. Naturalmente, tudo voltará ao normal, inclusive os sobreviventes serão bem diferentes do ser humano atual — não haverá bloqueios e eles usarão seus cérebros na totalidade.
Esse outro acidente será natural ou provocado pelo homem terrestre?
Hermínio — Karran disse que inicialmente esse acidente será provocado por uma grande descarga de energia solar, quando haverá o retorno do planeta ao seu eixo. Mas ele poderá ser apressado pelo homem. Ele também disse que está bem perto de ocorrer.
Segundo Karran, não existe mais motivo para bloqueio do nosso cérebro porque os corpos que estão nascendo agora não têm defeito. Nós apenas não estamos usando toda a nossa capacidade mental porque nos esquecemos de como fazer isso
Embora não sejam místicos, vocês não têm diferenças ideológicas com eles, como os espiritualistas. Mas essa informação do acidente, que para muitos corresponde à ideia do Apocalipse, não seria um assunto dentro das fronteiras do misticismo?
Bianca — Pode até ser, mas quando Karran falou do acidente para nós, falou com a mesma naturalidade com que nós estamos conversando com você. Ele não contou coisas misteriosas, secretas. A propósito, esse retorno do eixo da Terra à posição original não significa um castigo ou que Deus irá salvar os bons e destruir os maus. O mar, quando também retomar a sua posição inicial, atingirá tanto uns quanto outros, pois, para os extraterrestres, somos todos iguais.
Hermínio, você era pastor de uma religião evangélica. Quando discutiu assuntos de natureza religiosa com Karran, o que foi que ele falou sobre Jesus Cristo e as ideias existentes na Bíblia? Poderia nos dizer?
Hermínio — A palavra pastor não era usada na minha época de igreja — eu era um ministro de Deus e fui atuante como chefe de uma congregação por 12 anos. Eu pregava, mas isso não quer dizer que eu era uma pessoa de grande importância na religião. Na época em que se deu nosso primeiro contato com Karran, em 12 de janeiro de 1976, eu já tinha me afastado do meu ministério por razões puramente particulares, e não por causa da abdução. Esse assunto apenas me afastou mais da religião, mas não da Bíblia. Desde então, venho descobrindo muitas evidências nela sobre a existência de extraterrestres aqui na Terra. Posso dizer que hoje leio muito mais a Bíblia do que antes, e que aprendi muito mais a respeito de Deus do que sabia.
O Deus de Karran é o mesmo em que nós acreditamos? Eles teriam um entendimento diferente sobre o ser que chamamos de Deus?
Hermínio — Sim, mas o Deus de Karran não é aquele pregado pelas religiões — o Deus que nós conhecemos não existe. Karran disse que Ele ama todos nós sem distinção, que o Criador não necessita de nós como servos, e s
im como filhos. Assim, eu, de escravo de Deus, passei a ser filho de meu Pai — e meu Pai é um homem generoso, não avarento. Ele é dono de tudo, de todas as coisas que recebemos. Por fim, Deus não cobra nada por aquilo que nos dá.
Como religioso, como você vê hoje a figura de Jesus Cristo?
Hermínio — Quando conversei com Karran sobre a Bíblia, ele falou de um Pai Criador. Então perguntei se no planeta dele havia muitas leis, como há aqui na Terra. Ele disse que em seu mundo também receberam as mesmas leis que foram dadas a nós por aquele que entendemos como Jesus Cristo, mas que não o conheciam por esse nome. Então, ele completou dizendo trechos dessa lei: “Amar ao próximo é amar ao Criador. Toda vez que tocarmos nosso próximo, é como se estivéssemos tocando em nós mesmos. E toda vez que ofendermos o próximo, estaremos ofendendo a nós mesmos”. Estas são as leis que eles conhecem.
O que você depreende destes ensinamentos? E de eles virem de um extraterrestre?
Hermínio — É por causa deles, transmitidos por Karran, que não concordo com os pesquisadores que falam de extraterrestres violentos e agressivos, que alegam haver guerras em outros planetas. Chegaram a dizer que Karran era um “bandoleiro do espaço”. Se você algum dia fizer contato com ETs, verá que são pessoas bondosas e dedicadas, e dificilmente encontrará um registro mostrando que são agressivos. Normalmente, nós é que os agredimos primeiro.
Existem casos documentados de cruzamentos, até mesmo forçados, entre terrestres e extraterrestres. Um exemplo clássico é o de Antônio Villas Boas. Isto não seria uma evidência de conduta agressiva em relação aos humanos?
Hermínio — Não, porque o que ocorreu com Villas Boas foi um tipo de experiência científica. Todos os extraterrestres são bons, têm boas intenções em relação a nós. Por exemplo, suponhamos que fossem maus e que tivessem a intenção de tomar nosso planeta. Ora, se fossem pessoas más, diante da tecnologia que têm, da capacidade mental que possuem, já o teriam feito há muito tempo. Então, eu não acredito que sejam malignos porque até hoje não invadiram nosso planeta.
Mas muitas pessoas foram queimadas, sofreram choques emocionais e psicológicos, e alguns até perderam a capacidade de trabalhar após contatos com UFOs.Vocês acham que esse seria um comportamento de seres que querem o bem dos humanos?
Bianca — Ainda hoje estive conversando com a pesquisadora Irene Granchi [Já falecida, ex-presidente do Conselho Editorial da Revista UFO] a respeito de pessoas que ficaram impossibilitadas de trabalhar por problemas mentais e outros em decorrência de contatos com UFOs. Mas o problema que lhes aconteceu diante de um disco voador poderia também ter ocorrido em outras circunstâncias, em que igualmente ficariam impossibilitadas de fazer coisas normais do dia a dia. Por exemplo, se levassem um tombo muito grave, também ficariam inválidas. Se levassem um choque psicológico muito forte, poderiam ficar loucas. E por aí vai…
Karran não mencionou a existência de extraterrestres com intenções malignas a nosso respeito?
Bianca — Não, ele disse apenas que existem maneiras diferentes de os extraterrestres agirem e que alguns são muito precavidos. Por exemplo, se eles estão parados e uma pessoa vai em sua direção, eles a paralisam no ato. Só então podemos ver isso como uma agressão. Mas se nós estivéssemos no lugar deles, não faríamos a mesma coisa? Você sabe que nós não somos bonzinhos, não é? Basta ver a quantidade de crimes que ocorrem em nosso planeta.
Por que vocês ainda não escreveram um livro juntos sobre os contatos que tiveram?
Hermínio — Estamos trabalhando nisso e já há um esboço original do livro, mas estamos indo com calma neste processo porque o assunto é muito controvertido. À medida que novos contatos forem acontecendo e nossas opiniões forem se consolidando sobre as coisas que já conhecemos, com informações mais exatas, vamos narrar tudo em um livro [Anos depois, já separados, Hermínio e Bianca Reis escreveriam vários textos sobre seus contatos. Reis publicou uma série de apostilas nas quais relatava as técnicas de abandono consciente do corpo, que distribuía em seus concorridos cursos realizados em várias partes do Brasil. E Bianca escreveu a obra As Possibilidades do Infinito: De um Contato de 3o grau à Conquista da Autoconsciência, publicado pela Editora Kópyo, em 1987, que assina como Maria Aparecida de Oliveira, seu nome real. Outros livros da autora se seguiram e Bianca continua ativa fazendo conferências e ministrando cursos do que chama sobre técnicas de saída consciente do corpo em várias partes do país].
Karran lhes teria ensinado uma técnica especial. Qual é ela?
Hermínio — Ele nos ensinou uma técnica para sairmos conscientemente da matéria, do nosso corpo, para me provar que não somos apenas elementos sólidos como pensava. Desde o nosso primeiro encontro ele falou sobre isso. E nos encontros seguintes, Bianca foi quem mais trabalhou essa técnica, porque eu tinha que viajar e ela podia ficar em casa fazendo os exercícios que Karran ensinou — com isso, ela conseguiu resultados muito mais rápidos do que eu.
E qual é a finalidade de sair do corpo?
Hermínio — Bem, sair do corpo muita gente faz, mas não tem ideia de que está fazendo. A questão é sair da matéria conscientemente, ou seja, preparar seu corpo para uma saída e um retorno conscientes, eliminando os bloqueios naturais existentes em nosso cérebro. Mas os exercícios não terminam simplesmente com a saída e o retorno da matéria — eles têm que continuar a ser praticados em grupo fora da matéria.
Qual é a utilidade dessa técnica que vocês afirmam dominar?
Hermínio — Veja, além de sair do corpo, de provar a si mesmo que você existe fora dele, você estimula um tipo de glândula da cabeça, que é irrigada por meio de exercícios com o nervo ótico, fazendo com que ela volte a funcionar, pois antes ela estava atrofiada. Com esse exercício você usa uma parte do cérebro que normalmente não estamos habituados a usar — é justamente aquela área do cérebro que está bloqueada. Segundo Karran, não existe mais motivo para esse bloqueio porque as mat&eacu
te;rias ou os corpos que estão nascendo agora são bons, sem defeito. Nós apenas não estamos usando toda a nossa capacidade mental porque nos esquecemos de como fazer isso. A técnica de trabalhar esse lado da mente também nos foi ensinada e favorece o ressurgimento de lembranças esquecidas.
Após os contatos com Karran, confirmou-se para vocês a ideia de que reencarnação existe?
Hermínio — Sim, mas não como uma doutrina e sim como uma técnica. Porém, não quero usar a palavra “reencarnação”, preferindo “troca de matéria”. Não gosto de usar um termo que possa levar a uma interpretação mística. Você volta novamente à matéria após a morte porque foi feito para usá-la. Esta é uma lei natural do Criador. Mas não como os espíritas pensam, ou seja, que voltamos para pagar um carma, para pagar pecados de vidas pregressas. O que Karran nos disse não foi isso — você volta por uma causa natural, e não para pagar algo que esteja devendo.