No editorial publicado pelo ufólogo Marco Antonio Petit, co-editor da UFO Especial, em nossa última edição, ele cita que um dos sinais da grandiosidade do Fórum Mundial foi a maciça cobertura da mídia, sem precedentes em termos de Ufologia Internacional. Mas há algo de mais surpreendente neste caso, algo que devemos observar com orgulho e admiração: a tipologia da cobertura jornalística. Do mesmo modo que temos uma tipologia alienígena na Ufologia (em que classificamos e categorizamos os diversos tipos de criaturas, com base nos relatos e testemunhos dos contatados) ou a tipologia das naves, com base em fotos, vídeos e desenhos, também existe uma tipologia da mídia, tipologia esta que fazemos com base no tipo de textos que publicam e no tipo de leitores que os lêem.
A tipologia nos ajuda a conhecer melhor aquilo que estiver sendo analisado. Na Ufologia temos vários tipos de contatos diferentes e, com base na tipologia do contato e dos alienígenas descritos pelas testemunhas, tiramos diferentes conclusões. Caso algum contatado afirmasse ter sido visitado por um alienígena com seis olhos, quatro bocas, nove pernas e doze cabeças… Bem, não existe este alienígena em nossas classificações. Se, além disso, o contatado dissesse que o alienígena desceu de um UFO puxado por renas e pilotado por um anjo, tudo se tornaria bem mais difícil.
Portanto teríamos muita dificuldade em categorizar tal experiência. Na verdade, a maioria dos ufólogos já tentaria classificar esse “contato” como alucinação ou mentira. E por quê? Porque a tipologia do contato não está de acordo com nossos registros mais importantes. Tal experiência teria pouca ou nenhuma credibilidade – independente de sua eventual veracidade. O mesmo acontece com a mídia. Você naturalmente conhece alguns jornais que colocam manchetes do tipo: “Nasce mais um bebê diabo”, “Secretária tem filho de ET”, “Elvis está vivo no Caribe”, e coisas desse tipo. Embora sejam jornais de grande circulação, não ajudaria em nada para a Ufologia se o Fórum tivesse sido apenas manchete de tais publicações. Seria o mesmo que o caso do “contato” que citei anteriormente. Não teríamos tido credibilidade.
Por isso, acredito que o grande divisor de águas causado pelo Fórum tenha sido o fato de que a maioria absoluta de jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão que lá estiveram foi aquela considerada séria, cuja influência junto aos formadores de opinião e ao público em geral é grande. Isso, aliado ao fato de que praticamente todas as matérias sobre o Fórum foram positivas, ressaltando a seriedade do estudo e da investigação Ufológica, contribuiu para que a história registre esse evento como um marco sem precedentes.
MÍDIA PODEROSA – A mídia que lá esteve foi aquela considerada, ao mesmo tempo, séria e poderosa. Não apenas do Brasil, mas de vários outros países. Os jornalistas mais céticos observaram com respeitoso silêncio, enquanto os conferencistas do Brasil e do mundo (China, Rússia, Hungria, Espanha e muitos outros) desfilavam seus estudos e suas posições sobre o Fenômeno UFO. E, aos poucos, tais jornalistas iam compreendendo que o fenômeno é muito maior e mais complexo do que esperavam.
A frase “falem mal de nós, mas falem” pode até ser verdadeira, mas é muito melhor quando falam bem de nós. E graças ao Fórum Mundial de Ufologia realizado no ParlaMundi da Legião da Boa Vontade, foi exatamente isso o que aconteceu. Ganhamos força, promovemos a Ufologia e, no processo, recebemos algo que dinheiro nenhum compra: credibilidade. Confira isso em mais este número especial e histórico de UFO. Sua jornada começa na próxima página. Boa viagem!