O Brasil tem mesmo vocação para a Ufologia. Os fenômenos que têm ocorrido no país em sucessivas ondas ufológicas, que já duram mais de 14 meses, estão entre os mais extraordinários da casuística mundial. Ufólogos brasileiros estão em verdadeiro estado de alerta, enquanto que os de outros países – notadamente dos Estados Unidos – acompanham tudo o que aqui se passa com extremo interesse e atenção.
“Nunca tivemos tanto trabalho como nesses meses”, conta o ufólogo e coeditor de UFO Claudeir Covo, do Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA). “Não passa um dia sem que tenhamos alguém nos procurando para dar um relato, descrever um objeto ou narrar um acontecimento em sua cidade ou bairro”, completa. Segundo alguns estudiosos do fenômeno, o aumento na casuística ufológica brasileira (que é acompanhada, ainda que de forma mais modesta, pela de vários outros países) é algo inusitado. Para outros, é uma coisa esperada.
INVASÃO – “Já sabíamos que isso aconteceria nos anos próximos ao fim do milênio”, diz dona Irene Granchi, presidente do Conselho Editorial de UFO e do Centro de Investigação sobre a Natureza dos Extraterrestres (CISNE). “Só não imaginávamos que seria assim”, completa. Em todo o mundo, as observações ufológicas crescem assustadoramente. Há países onde o aumento da casuística atingiu até 250%. Porém, nesses casos, durou pouco tempo.
No Brasil, há regiões específicas onde, de uma hora para outra, o aumento da casuística chegou a até 400%. “Isso é uma verdadeira invasão”, disse recentemente Reginaldo de Athayde, também coeditor de UFO que acompanha os fatos no Nordeste, presidindo o Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU). Seja como for, esta revista está em estado de alerta e trará, a cada número, um resumo dos principais acontecimentos. Nas páginas deste artigo, alguns ufólogos brasileiros de peso narram o que acontece em suas regiões.