Quando iniciei minha busca por uma compreensão mais ampla do que existia por trás da presença extraterrestre em nosso planeta, eu já tinha uma certeza a este respeito, que aparentemente havia nascido comigo. Tal certeza era de que, de uma maneira ou de outra, a humanidade terrestre tinha algum tipo de ligação com algumas das civilizações que se manifestam em nossos céus nos chamados discos voadores – principalmente se considerarmos as evidências de tais ocorrências em nosso passado mais remoto. Uma idéia muito corrente dentro da Ufologia, defendida por pesquisadores e ufólogos que também vêem sentido neste tipo de relacionamento – não só em nosso país, mas também no exterior –, é de que nossa espécie seria nativa da Terra, fruto de uma evolução inicial ocorrida em termos naturais, dentro dos princípios da Teoria da Evolução fundamentada por Darwin. Mas tal evolução teria sofrido uma intervenção de seres extraterrestres, que em determinado momento do passado teriam alterado a estrutura genética da espécie humana.
Esses estudiosos defendem que determinadas raças extraplanetárias seriam responsáveis pelo salto evolutivo que permitiu o aparecimento de nossa espécie como a conhecemos. O Homo sapiens sapiens, como é conhecido cientificamente o homem moderno, teria surgido como resultado de tal intervenção alienígena na estrutura do DNA de algum hominídeo mais avançado. O principal patrono desta teoria foi o suíço Erich von Däniken, cujos livros causaram muita influência em minha adolescência – na verdade, passei a usar essa mesma tese como base para minha busca de entendimento da complexa fenomenologia ufológica. Mas, com o passar dos anos, fui tendo contato com outras fontes de informações que pareciam revelar que nossa humanidade era muito mais antiga do que se pensava, que começaram a surgir mediante os contatos diretos que estavam sendo realizados em várias partes do planeta com tripulantes de UFOs.
De início, houve certa resistência da minha parte, eu diria até natural, em relação à essas idéias alternativas, que pelo menos parcialmente eram diferentes daquelas que eu havia abraçado como ponto de partida, como base de minhas conjecturas sobre o enigmático passado de nossa humanidade. Mas com o passar do tempo fui sendo vencido pelas evidências, e algumas delas se apresentam fartas até mesmo em nosso país. Assim, tenho ainda hoje a lembrança perfeita do dia em que, pela primeira vez, vi o “casal do disco voador”, como chegaram a ser conhecidos na época, Hermínio Reis e sua companheira Maria Aparecida de Oliveira, a Bianca, no programa Flávio Cavalcante, do hoje saudoso apresentador carioca. Semana após semana, nas noites de domingo do fim dos anos 70, a história do contato do casal com a tripulação de um UFO foi mostrada ao público e amplamente debatida, gerando grande audiência em todo o país. Mas a parte mais reveladora daquela experiência, pelo menos em minha opinião, não chegou a ser tratada durante as apresentações na TV, aparentemente por falta de interesse do casal.
Um homem de fé frente a ETs — Hermínio, por exemplo, quando teve sua experiência de contato com aqueles estranhos seres, era um homem de fé, membro das Testemunhas de Jeová. Esta linha religiosa defende que os UFOs existem, como fazem outras vertentes do movimento evangélico brasileiro, mas seus dirigentes alegam que teriam origem demoníaca. Assim, as informações recebidas durante o encontro de Hermínio e Bianca com ETs eram mais que revolucionárias para eles: elas entravam em choque de maneira impactante com suas crenças. Simplesmente não havia como falar delas naquelas edições do programa Flávio Cavalcante, ou pelo menos foi esta a opção seguida.
Conheci o pessoalmente casal um pouco depois, já dentro de um ambiente ufológico, em junho de 1979, quando fazia minha estréia como conferencista dentro do I Encontro Nacional de Teses Ufológicas, realizado no centro de convenções do Hotel Intercontinental na cidade do Rio de Janeiro. Meu trabalho foi um dos premiados na ocasião, quando estavam presentes os maiores investigadores da época, como o general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, a professora Irene Granchi, o autor Fernando Cleto Nunes Pereira e outros, que tive a oportunidade de conhecer. Ali, naquele meu primeiro evento na área, estava também o casal Hermínio e Bianca, um dos principais destaques. Eles prestaram um depoimento detalhado de sua experiência de contato e elevaram ainda mais o interesse de todos por tal fato.
Segundo o relato feito por eles, sua fantástica experiência começou na noite de 12 de janeiro de 1976, por volta das 18h00, quando Hermínio e Bianca saíram do Rio de Janeiro (RJ), onde residiam na época, rumo a Belo Horizonte (MG), para uma curta viagem. Quando já se encontravam em Minas Gerais, próximos da cidade de Matias Barbosa, decidiram parar o carro, um esportivo Karmann Ghia, no acostamento de um trecho da rodovia que ainda não havia sido inaugurado. A interrupção da viagem se deu porque Hermínio sentia necessidade de descansar um pouco, mas ele acabou dormindo. Bianca, que já havia descansado durante a parte inicial da viagem, ficou acordada e atenta. Aproximadamente às 23h30, ao olhar para o horizonte, ela notou uma luz vermelho-alaranjada no céu, que a princípio parecia um balão junino. O objeto movimentava-se lentamente, entrando e saindo das nuvens que cobriam o céu parcialmente. Por vários minutos Bianca permaneceu observando a trajetória daquele objeto. Após baixar os olhos para apagar seu cigarro, perdeu contato visual com a luz, porém na hora não deu muita importância ao fato, imaginando que fosse mesmo um balão e que ele poderia ter caído atrás do morro, sobre o qual antes estava sendo observado.
Zumbido estranho no ar — Algum tempo depois, uma luz intensa foi observada por ela bem em frente ao carro, numa baixada. Mas a luminosidade foi desaparecendo de maneira tão inesperada como havia surgido, ao mesmo tempo em que era percebido um zumbido estranho no ar. A intensidade da luz fez com que Bianca esfregasse os olhos ardentes. Hermínio ainda dormia quan
do, logo em seguida, um grande aparelho veio em direção ao veículo. Bianca acordou seu companheiro aos gritos, já totalmente fora de si, acreditando que um avião estava caindo sobre eles. Sem que se saiba como, o UFO sugou o carro para seu interior, levando o casal junto. Em seguida, o artefato alçou vôo e adentrou noutra nave ainda maior, quando o casal foi finalmente retirado do automóvel e conduzido por dois seres até um compartimento muito amplo, onde pôde ver várias outras naves estacionadas. Logo após isso, foram conduzidos até um local onde havia algumas poltronas, nas quais sentaram. Os tais seres colocaram capacetes em suas cabeças, dos quais saíam fios que se conectavam a um aparelho que lembrava um computador de grande porte da década de 70. Era um aparelho aparentemente destinado à tradução simultânea.
Usando o mesmo tipo de capacete e ligados à mesma máquina, os tripulantes da nave tiveram uma longa conversa com Hermínio e Bianca, com a transmissão de muitas informações tanto de um lado como de outro. Um dos seres se identificou como Karran e, o outro, como Zir. Karran foi descrito pelas testemunhas como tendo aproximadamente 2 m de altura, pele morena na cor de jambo, cabelos lisos e escuros. Seus olhos eram grandes, redondos e verdes, e tinha a boca e o nariz proporcionais ao corpo, como os seres humanos. Apesar de ser muito alto, o corpo de Karran era muito semelhante ao de um homem comum, embora de aparência bastante forte. O ser estava vestido com um macacão de cor branca, no qual não era percebida qualquer costura ou emenda, e usava sapatos da mesma cor. A conversa seria apenas o início de uma fascinante experiência que viveriam Hermínio e Bianca, ele pastor evangélico e ela dona de casa.
Dois dias depois de seqüestrados, o casal foi deixado dentro do próprio veículo em uma estrada de terra não muito longe do local onde tudo começou. Foram longas horas de espera para um desfecho da situação. Entre as informações recebidas por Hermínio e Bianca estavam claras referências à natureza espiritual do homem e do universo em que nós e eles – a espécie de Karran – vivemos. Detalhes impressionantes sobre a origem da humanidade também foram transmitidos aos abduzidos, fatos que, de início, pareciam histórias de ficção científica, mas que nossos estudos comparativos – dentro de áreas como a paleontologia, a antropologia e a arqueologia – acabaram por dar validade, como comentaremos um pouco mais a frente. Por exemplo, segundo teria sido dito por Karran, civilizações habitando outros mundos já vinham visitando a Terra desde remotas épocas. O ser disse a Hermínio e Bianca que nosso planeta já tinha vida vegetal e animal, mais de um tipo inferior. Assim, tais civilizações teriam estudado o clima terrestre, suas condições ambientais e características geológicas em geral, chegando a conclusão de que a Terra teria condições favoráveis para passar por um processo de colonização – assim como outros mundos que também estavam sendo visitados.
Semeando vida na Terra — Aqueles visitantes cósmicos, a quem Karran se referiu, resolveram então semear formas de vida vegetal e animal mais avançadas na Terra, que eram provenientes dos mundos que participariam diretamente, mais tarde, de um futuro processo de colonização. Quando as condições do planeta já estavam favoráveis e permitiam uma intervenção mais profunda, cada grupo de colonizadores alienígenas se estabeleceu em lugares onde o clima era mais próximo ao de seus mundos de origem. Neste ponto das revelações de Karran, Bianca lhe interrompeu e perguntou por que, se o que ele estava falando era verdade, os colonizadores haviam abandonado o homem à sua própria sorte, uma vez que é claro que o experimento não fora concluído. O ser teria lhe explicado que isso nunca aconteceu e que nossos próprios registros confirmavam tal realidade. “Nossa presença foi sempre sentida em seu mundo. Em todas as épocas, sempre estivemos aqui. Mas num tempo ainda desconhecido do homem da Terra, por razões que não pudemos evitar, o planeta luz [Uma referência ao Sol], emitiu uma forte descarga de energia que atingiu seriamente seu planeta e todo o Sistema Solar”, teria dito Karran.
Emissões de energia impediram qualquer viagem de socorro à Terra. Devido a barreiras magnéticas que se formaram em torno do planeta, como também em torno de todos os corpos do Sistema Solar, os canais de comunicação e ligação conosco foram bloqueados
– Karran
Diante da insistência de Bianca, ele completou dizendo, sempre através dos capacetes e da máquina de traduções, que as emissões de energia teriam impedido qualquer viagem de socorro à Terra, “devido a barreiras magnéticas que se formaram em torno do planeta, como também em torno de todos os corpos do Sistema Solar, bloqueando os canais de comunicação e ligações”. Karran disse que a Terra ficou “desligada” e sem nenhuma ajuda cósmica por aproximadamente 3 mil anos de nosso tempo. “Nossas naves não tiveram condições para romper essa grande intensidade de energia, desprendida pelo planeta luz [Sol], que atingiu a atmosfera e danificou grandemente o sistema de proteção da vida no seu mundo”. A história continua com o ET explicando que aquele acidente com o Sol teria provocado grandes prejuízos para a humanidade. Entre eles, teria causado o deslocamento do eixo original de rotação da Terra, originando grande destruição. Vastas extensões de mares e oceanos teriam trocado de lugar com áreas de terra, invadindo e destruindo as cidades que aqui já existiam, e também extinguindo quase todas as espécies de vida. Igualmente, os dias teriam ficado mais curtos, a partir do aumento da velocidade de rotação do planeta.
Retomando a colonização — Mas o pior problema, o que teria provocado maiores dificuldades, fora a ruptura de uma das camadas protetoras de nossa atmosfera que envolviam e protegiam nosso planeta, o que permitiu a passagem de um excesso de emanações provenientes do Sol. “Tais radiações acabaram por provocar sérios danos no cérebro dos que sobreviveram às catástrofes”, disse Karran a Hermínio e Bianca. A ruptura naquela camada atmosférica teria sido causada por um incremento na atividade solar, um excesso de explosões no astro. Quando as condições chegaram finalmente próximas da normalidade, três milênios depois, foi possível àqueles grupos de extraplanetários, que haviam participado do projeto de colonização do planeta, voltarem a manter contatos. “As pessoas que havíamos deixado na Terra não existiam mais, e as gerações que restaram não nos reconheciam, chegando mesmo a nos confundir com deuses. Todos estavam embrutecidos e inconscientes. Tentamos ajudá-los, cedendo novamente muitos de nossos recursos e informações, mas quando recusávamos qualquer gesto de adoração de
sua parte, ficavam furiosos e se negavam a aceitar que não éramos criadores ou deuses, e sim pessoas iguais a todos”, disse Karran aos abduzidos. Mas não parou por aí. “Por isto, não havendo condições para que pudéssemos corrigir esse defeito, recebemos instruções para nos afastarmos do homem de sua Terra”, finalizou. O ET confirmou ainda a existência de uma realidade espiritual por trás da matéria, afirmando a realidade dos processos reencarnatórios. Tais informações provocaram um grande impacto nos protagonistas do caso, de rígida orientação religiosa.
Nova visão sobre nossas origens — Karran teria ainda explicado a Hermínio e Bianca que a falta de consciência por parte do ser humano que vive hoje na Terra, em relação às suas vidas pregressas, estaria relacionada aos efeitos gerados pelo citado acidente solar. A catástrofe teria provocado uma mutação genética que fizera com que as gerações seguintes, surgidas dos poucos sobreviventes do cataclismo inicial, mantivessem em sua estrutura biológica características físicas que passaram a limitar nossas percepções. Segundo Bianca, Karran teria dito claramente que sua raça não possui esse tipo de limitação. Afirmou que, com o passar dos anos, quando seus corpos biológicos se desgastam e a matéria morre, reencarnam em um outro corpo trazendo consigo toda a bagagem de conhecimentos e lembranças de encarnações anteriores. O ser humano, ao contrário, renasce sem qualquer memória do que lhe aconteceu em vidas pregressas.
Toda essa fantástica história podia ser apenas uma elucubração, uma criação de mentes imaginativas, como se poderia atribuir a Hermínio e Bianca. Mas existem muitos elementos em áreas distintas do conhecimento, inclusive acadêmicas, que parecem revelar a possibilidade de estarmos diante de informações no mínimo merecedoras de um estudo mais profundo. Em três dos meus livros abordei de maneira detalhada as análises que fiz em cima dessa nova visão sobre nossas origens. Existem fartas evidências nas áreas da paleontologia, da antropologia e da arqueologia que fundamentam não só as informações recebidas pelo casal durante a experiência iniciada em Matias Barbosa, como também informações obtidas em muitas outras experiências de contato, no Brasil e exterior, onde a idéia da origem cósmica da vida terrestre também encontra respaldo – inclusive como explicação para a presença alienígena na Terra na atualidade.
Por exemplo, existem pegadas de pés calçados achadas solidificas em camadas geológicas com milhões de anos, que indicam a presença de seres semelhantes ao homem atual, usando botas, em períodos geológicos anteriores até mesmo ao aparecimento de nossos mais antigos ancestrais. Como isso seria possível? As pegadas mais antigas até hoje datadas remontam ao próprio período da chamada explosão cambriana, quando a vida começou a se multiplicar de maneira repentina, permitindo o aparecimento de novas formas e espécies. A paleontologia já comprovou, mediante estudo de registros fósseis, que a vida na Terra não sofreu uma evolução gradual e natural, ao contrário do que muitos ainda pensam. As evidências mostram justamente o contrário, ou seja, saltos repentinos no tal processo evolutivo. Espécies vegetais e animais simplesmente desapareceram inexplicavelmente e foram substituídas por outras muito mais avançadas, sem o menor sinal de formas intermediárias. Essa realidade já havia sido notada no final do século XIX pelo próprio naturalista Charles Darwin, levando-o a questionar a própria validade de sua teoria, conforme pode ser constatado em seu último livro.
Arranjos cada vez mais complexos — Outra informação surpreendente é a constatação de que as espécies mais antigas de vida terrestre, achadas no planeta na forma de fósseis, já eram suficientemente evoluídas e não podiam simplesmente ser aquelas que teriam surgido quando as moléculas começaram a se juntar para criar a primeira fita de DNA, e conseqüentemente os primeiros organismos unicelulares. O que ocorre, como se sabe hoje, é que a busca de explicação para o que não se compreende leva os cientistas a pegarem as teorias vigentes e trocarem Deus pelo acaso, e este acaso foi o que passou a ser responsável pela realização de vários “milagres” de nossa evolução. Pronto. Se atribuir a Deus a evolução humana tornava a ciência vulnerável à críticas, o acaso poderia servir de boa desculpa para novas considerações. Teria sido por obra do acaso que as moléculas começaram a se juntar, formando arranjos cada vez mais complexos. Como também é obra do acaso a evolução química do universo, que permitiu o salto para evolução biológica na Terra. E pensado assim, o próprio Big Bang também teria acontecido por acaso…
Enfim, aquilo que nossa ciência não consegue explicar, por não poder admitir na prática que o planeta Terra não é algo apartado do resto do universo – e que pode ter sofrido processos de intervenção externa –, ela soluciona dessa maneira absurda e pretensiosa. E este problema, dos inexplicáveis saltos evolutivos nos registros fósseis encontrados na Terra, não está restrito às espécies da vida vegetal e animal estudadas pela paleontologia. Se formos examinar os esquemas antropológicos criados para explicar o aparecimento do homem, as coisas ficam ainda mais difíceis de serem digeridas. O primeiro fato que se descobre é que não existe apenas um “elo perdido”, mas vários. Basta dizer que o estudo dos fósseis de nossos supostos ancestrais, realizados ao longo de mais de 100 anos, agora estão sendo questionados pelos resultados de estudos desenvolvidos na área da genética, realizados a partir de fragmentos de DNA de alguns desses ancestrais.
Agora, segundo tais conclusões, todos nós descendemos de um antepassado comum da raça negra, que viveu na África e cujos descendentes começaram a migrar para outras partes do planeta. E simplesmente por causa da diferença na incidência dos raios solares e de outros aspectos climáticos nas diferentes áreas do globo, em questão de alguns milhares de anos aqueles descendentes teriam dado origem às raças atuais. Esta é a teoria vigente, mas quem pode acreditar em algo assim?
Surgimento de várias
raças humanas — No esquema antropológico anterior, baseado exclusivamente nos estudos dos fósseis de nossos supostos ancestrais – e que já era difícil de ser aceito –, se defendia a idéia de que o chamado Homo erectus [Um de tais ancestrais] surgira há quase dois milhões de anos, quando começou a migrar para fora da África. Teria sido a partir daí que, sujeito às mesmas diferenciações ambientais, deram origem às várias raças humanas. Aquelas populações que continuaram a evoluir na África mantiveram a cor negra, o que não aconteceu dentro do processo evolutivo vivido por aqueles que haviam se espalhado por outras regiões do planeta. Como se vê, a única diferença entre o que se defendia antes e o esquema antropológico atual é que a teoria anterior revelava que as modificações que deram origem às raças atuais teriam ocorrido ao longo de centenas de milhares de anos, enquanto a vigente afirma que isso ocorreu em poucas dezenas de milhares de anos. Certamente, isso torna as coisas mais difíceis ainda de serem aceitas.
Como vimos na mensagem recebida durante o contato imediato que discutimos neste artigo, cada uma das raças humanas que vieram de fora teria se estabelecido na região do planeta que tinha condições ambientais mais semelhantes às de seus mundos de origem, e quando degeneraram, em decorrência dos citados cataclismos, evidentemente mantiveram algumas destas características raciais originais. Assim, quando o processo de intervenção genética corretivo – implementado pelos extraplanetários com o objetivo de fazer o homem ressurgir em sua plenitude – propiciou o reaparecimento de nossa espécie, tais características raciais diferenciadas continuaram a se manifestar.
Como defendo em meus livros, que abordam de maneira detalhada esse aspecto misterioso de nossa evolução – e ao mesmo tempo fundamental para a compreensão da presença extraterrena na atualidade –, o chamado Homo erectus de nossa antropologia seria o representante imediato, o descendente degenerado dos colonizadores de nosso planeta. E teriam sido esses os que passaram inicialmente a sofrer o processo de intervenção genética, dando origem, a partir de outro salto evolutivo, ao chamado Homo sapiens primitivo. Tal processo de intervenção genética em nossos ancestrais biológicos acabou resultando no reaparecimento do homem, e ainda hoje está em curso em sua fase final, mediante as abduções. As intervenções alienígenas são realizadas, em minha opinião, para libertar o homem e a humanidade de sua incapacidade de?acessar, após cada nova encarnação, memórias de vidas pregressas, assim como para permitir-nos relembrar o tempo em que cada um de nós passaria na “casa”, uma espécie de “matriz espiritual” do universo, mencionada em alguns contatos.
Não tenho a menor dúvida de que são casos como o do casal Hermínio e Bianca, seqüestrado nas proximidades de Matias Barbosa, e os estudos que podem ser feitos em cima de informações recebidas em experiências do gênero, que nos ajudarão a encontrar definitivamente o nosso verdadeiro lugar dentro do universo, e entender o sentido da presença destas naves e suas tripulações em nosso tempo.