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Revista UFO > Notícias > A Força Aérea do Uruguai pesquisa objetos voadores oficialmente
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A Força Aérea do Uruguai pesquisa objetos voadores oficialmente

Ultima atualização: 1 de julho de 2003 18:10
Por
Alejandro Agostinelli
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Os militares Marcos Temésio [Esquerda] e Ariel Sanchéz, integrantes do Cridovni. No Uruguai, a entidade se ocupa principalmente de pesquisar casos de aviões seguidos por UFOs
Créditos: ARQUIVO UFO

Em 31 de março de 1996, às 20h30, dois controladores de tráfego aéreo do Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, detectaram duas luzes branco-amareladas que se moviam em grande velocidade, a aproximadamente 3.300 m de altura. O estranho fenômeno luminoso mantinha uma trajetória paralela ao horizonte, perdendo-se na distância após alguns minutos. Horas mais tarde, a Comissão Receptadora e Investigadora de Denúncias de Objetos Voadores Não Identificados (Cridovni), da Força Aérea Uruguaia (FAU), começou a examinar o fato. Observou-se que naquela hora não haviam sido registrados aviões ou objetos astronômicos que pudessem ter causado a observação. De um total de 833 denúncias analisadas pela Cridovni, este é um dos oito melhores casos.

A entidade foi criada dentro da FAU, em 07 de agosto de 1979, quando o governo uruguaio tornou-se o primeiro do mundo a organizar e manter um organismo dedicado exclusivamente à investigação dos UFOs, aceitando primeiro a competição ativa e, logo depois, a integração absoluta, na intimidade dos quartéis, dos líderes dos principais grupos ufológicos uruguaios. Com o tempo, a experiência da Cridovni neste campo de investigação contribuiria para consolidar iniciativas semelhantes noutros países. Assim, mantém intercâmbio com a Força Aérea Brasileira (FAB), que até hoje nutre uma política de discrição absoluta sobre o assunto, bem como encontros com membros de um grupo de trabalho semelhante do Ministério de Defesa argentino. A Cridovni também incentivou a criação do Comitê de Estudos de Fenômenos Aéreos Anômalos (CEFAA), que funciona na Força Aérea do Chile (FAC), cujo modus operandi foi assimilado do sistema de estudo e avaliação do Fenômeno UFO do Cridovni.

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O principal personagem na história da entidade é Carlos Pérez Lavagnini, que antes participava do Centro de Investigação de Fenômenos Espaciais (CIFE), de Montevidéu. Com intenção de investigar um maior número de casos, Lavagnini lutou para unificar o CIFE com o Centro de Investigações OVNI (CIOVI), outra entidade uruguaia, além de alguns poucos grupos que surgiram isoladamente. No final de 1978, Carlos Cantonnet, um jovem estudante de psicologia, solicitou ao governo do Uruguai a criação de um grupo oficial dedicado ao tema. Até então, o Cridovni era uma iniciativa basicamente oficial, mas isso iria se transformar quando o CIFE organizou um encontro para selecionar os melhores investigadores do tema no país, que pudessem ser absorvidos pela entidade da FAU. Ao mesmo tempo, o país sofria uma onda ufológica sem precedentes, com casos registrados pelo pessoal de controle de vôo dos aeroportos uruguaios.

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“Explicamos à FAU que os meios logísticos que necessitávamos para esclarecer os fatos poderiam ser facilitados pela aeronáutica”, disse Cantonnet. E estava dado o primeiro passo na fundação da entidade militar, que teria como seu presidente o tenente-coronel Eduardo Aguirre, que não era neófito em Ufologia. Ele já fora recomendado antes para analisar casos acontecidos durante as ondas ufológicas de 1973 e 1977.

Serviço de Inteligência —
Dois anos depois, ele havia entrado para o serviço de inteligência do Estado Maior uruguaio e, então, recebido a ordem de organizar um projeto oficial de investigação sobre UFOs. Aguirre, o tenente-coronel Freddy Prieto e o tenente Ricardo Purple dirigiram a primeira fase da comissão. Deste modo, a direção técnica do Cridovni, com a garantia do comando geral da Aeronáutica uruguaia, procurou todos os investigadores que fossem considerados sérios e objetivos, além de oficiais da própria FAU que estivessem interessados no assunto, para convidá-los a unir-se à equipe.

“Aos civis foi questionado se participariam movidos pelo interesse pessoal, e comunicado que deveriam suspender durante tempo indeterminado os trabalhos de seus grupos e passar a integrar um grupo sem igual e oficial”, garante Cantonnet. Ele informou que, em agosto de 1979, foram convocados aproximadamente 20 grupos civis, mas apenas alguns passaram pelo filtro oficial. A comissão realizou diversos gestos para mudar a idéia de sigilo absoluto que acompanha os grupos oficiais, e o tenente-coronel Freddy Prieto impulsionou uma política mais aberta à entidade, concedendo entrevistas regulares à imprensa.

Esta tendência foi reforçada pelo novo presidente da Cridovni, o coronel Bernabé Gadea Echeverría, que acabou participando de encontros organizados por ufólogos argentinos. A amplitude da comissão é abrangente, postura pouco apreciada por alguns de seus membros. Em julho de 1997 e julho de 1998, por exemplo, o contatado Giorgio Bongiovanni [Veja edição 87 de Ufo] foi recebido na sede do Cridovni pelo próprio chefe do Estado Maior da Aeronáutica uruguaia, Alberto Castillo.

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Desde o princípio de sua história, a comissão oficial uruguaia seguiu uma estratégia dupla: manter o público informado por meio de entrevistas coletivas semestrais e ser administrado com sabedoria ao fazer interpretações do Fenômeno UFO. “Um pequeno percentual de casos não explicados não endossa totalmente a hipótese extraterrestre para origem dos objetos. Esta é só uma, e de peso científico menor, entre muitas teses”, explica Cantonnet, que ainda assegura que se um fenômeno é classificado inexplicado, o assunto não termina aí. Durante anos os casos são arquivados para que, depois de um tempo, possam ser explicados. Ao mesmo tempo, oferecem-se explicações plausíveis para sua origem ou natureza.

Sem Censura aos UFOs — Ao contrário da suspeita que geralmente cerca os grupos ufológicos de todo o mundo, a Cridovni não é uma entidade secreta. Ela divide seu trabalho em quatro áreas. A Direção Técnica se encarrega de organizar e supervisionar o processo de investigação, além de receber os relatórios de supostos UFOs. Ela possui a última palavra nas conclusões a que os outros três departamentos chegarem. São eles a Direção Técnica Operativa, a de Estudos Técnicos, e de Arquivos e Estatística. A divisão técnica operativa administra as pesquisas e junta informações adicionais para um estudo mais detalhado. Sua equipe, integrada por uma dezena de militares em atividade e sete civis, conta com a assessoria de organismos estatais idôneos em cada área, como faculdades de agronomia, medicina, engenharia, biologia, ciências humanas e astronomia. Além do Centro de Investigações Nucleares, a Escola Universitária de Psicologia e o Instituto Nacional de Administração de Meteorologia, todos com sede no Uruguai.

O departamento de estudos técnicos procura analisar cada caso de forma a se isolar as possibilidades de fraudes e a probabilidade de que um fato relatado seja um fenômeno convencional. Do total de relatórios inexplicados que a Cridovni possui, a maioria registra fenômenos observados do ar por pilotos militares, alguns acompan
hados por registros no radar, que a entidade chama de “não convencionais”. Esta classificação ou qualificação significa algo mais que “não identificados”, ou seja, diferentes de tudo aquilo que é conhecido. Este é um passo além do comportamento ortodoxo que até agora poucos organismos oficiais tinham ousado dar. O último estudo estatístico que o Cridovni realizou sobre fenômenos incomuns registrados no Uruguai revela peculiaridades interessantes.

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De acordo com o Boletim Informativo da Força Aérea, a quantidade de relatos de UFOs é diretamente proporcional à densidade de população nas áreas atingidas. Dos 833 relatórios, 375 documentam fatos concentrados nas áreas mais povoadas, Montevidéu, Canelones e Durazno. Quase a metade dos relatos provém de testemunhas únicas, 48%. Duas pessoas participam de 19% das observações, enquanto o número de observações simultâneas, com mais de seis pessoas, ocorre em 8% dos casos. O fenômeno caracterizado por um ponto luminoso, que no Brasil recebe o nome de sonda ufológica, está presente em 49% dos relatórios, enquanto que, em 45% dos restantes, se descreve algum tipo de forma específica do objeto avistado.

Em 4% dos casos foram registrados tripulantes e, em 2%, detalhes estruturais dos veículos. A maioria das observações ocorre entre as 19h00 e 21h00, e em aproximadamente 75% dos casos se dão com o céu claro. Do total, apenas oito relatos continuam à espera de novas informações que permitam uma nova classificação do caso. O incidente que registramos no início deste texto é um deles. O site oficial da Força Aérea Uruguaia [http://fau.gub.uy/fau/cridovni.htm], permite aos visitantes a visualização aos estudos estatísticos realizado pelo organismo de 1940 até a década de 90. Os membros do Cridovni preparam um livro onde planejam resumir os marcos fundamentais dos 20 anos de trabalho ininterrupto.

TÓPICO(S):Edição 89
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