Mohenjo Daro é um sítio arqueológico que apresenta uma apaixonante interrogação. Antiga sede de uma civilização, da qual, se ignoram as causas de seu repentino desaparecimento, foi o local onde se adotou uma forma de escrita de tipo pictográfico, cujo significado nos é ainda desconhecido, e onde, também, se usavam roupas de algodão, as mais antigas já descobertas. Mohenjo Daro é um local onde não existem tumbas, mas que é chamado de Colina dos Mortos, sendo que o lugar, onde estão os esqueletos, é extremamente radioativo.
Esqueletos com traços de carbonização e calcinação, de vítimas de uma morte repentina e violenta. Não são corpos de guerreiros mortos nos campos de batalha, mas sim, restos de homens, mulheres e crianças. Não foram encontradas armas e nenhum, resto humano, trazia feridas produzidas por armas de corte ou de guerra. As posições e os locais onde foram descobertas as ossadas, indicam que as mortes foram repentinas, sem que houvesse tempo hábil para que as vítimas dessem conta do que estava ocorrendo. As vidas das pessoas foram ceifadas, enquanto, realizavam suas atividades diárias. Passaram do sono à morte, junto a dezenas de elefantes, bois, cães, cavalos, cabras e cervos.
A cidade foi descoberta em 1921, quando o arqueólogo Daya Harappa – de quem a cidade emprestou o nome – tornou, como sua missão, recuperar as ruínas de um templo budista situado em uma ilhota no Rio Indo. Antes disso, em 1856, John e William Brunton, encarregados de construir um trecho de ferrovia, naquela região, assinalaram a existência de algumas ruínas, das quais foram retirados numerosos tijolos para a construção. As escavações, financiadas pelo Governo Paquistanês, trouxeram de volta à luz nada menos do que sete cidades, uma construída sobre a outra, além de outras mais que poderiam, também, ser encontradas se as escavações prosseguissem sob o leito do rio.
Sete cidades que em muito se assemelham com Tróia. Mohenjo Daro, com sua piscina coberta de 12 m, sem templos e palácio de governo, características de toda cidade antiga, mas com ruas de 10 m de largura e palácios de até três andares construídos com tijolos iguais aos nossos, servidos com sistemas de fornecimento de água corrente, serviços de higiene, tubulações, fossas para os detritos e para escoamento das chuvas. Em outras palavras, uma cidade moderna, de aproximadamente 40.000 pessoas, dedicadas à caça, pesca e produção de cerâmica, essa última, principal atividade industrial da região. Todos desaparecidos no nada, carbonizados, como pôde ser deduzido através dos apenas cerca de 43 corpos descobertos.
Com os restos de Mohenjo Daro e de seus habitantes, encontrou-se também uma pequena cabeça em Terracota, sem rosto, com um estranho “visor” na altura dos olhos, batizado de “elmo de guerra”, mas que hoje, por ter desaparecido misteriosamente da mesma forma que os corpos, só podem ser vistos através das fotos realizadas por Davenport e Vincenti. Curiosidade: jamais foi encontrado um elmo daquele tipo. Os primeiros assentamentos às margens do Indo remontam há mais de 9.000 anos. Segundo as estimativas, existiam por lá mais de 2.500 centros habitados. O principal recurso econômico eram as manufaturas cerâmicas de excepcional qualidade tecnológica, com alto teor de sílica.
Diz-se que Mohenjo Daro teria sido destruída pela explosão de duas das numerosas fornalhas lá instaladas, em razão de uma excessiva temperatura atingida pela câmara de combustão, evidenciado, segundo a ciência oficial, por blocos parcialmente fundidos e milhares de fragmentos de argila vitrificada. As escavações na atualidade estão proibidas, por “exigências de conservação” do local. David Davenport e Ettore Vincenti, autores de 2000 a.C – Destruição Atômica [Ainda sem tradução para o português], fizeram com que fossem examinados alguns detritos colhidos na zona considerada como epicentro da explosão, amostras de vasos e tijolos e outras peças vitrificadas. Dessas análises, efetuadas pelo Instituto de Mineralogia da Universidade de Roma, resultou, que a argila teria sido submetida a temperaturas superiores a 1.500 °C por frações de segundo. Tal ocorrência, teria iniciado um processo de fusão que logo foi interrompido, o que excluiria a possibilidade de que uma fornalha ou menos ainda uma calamidade natural pudesse ter produzido esse efeito.
Os resultados foram confirmados pelo professor Bruno Di Sabatino, vulcanólogo do Instituto de Mineralogia e Petrografia, com a colaboração do professor Amuleto Flamini e pelo doutor Giampaolo Ciriaco. Outro indício da ausência de fenômenos vulcânicos ou sísmicos é a de que os poços de água permaneceram intactos em seu lugar. Segundo Davenport, especialista em sânscrito, o Ramayana ofereceria a leitura correta dos acontecimentos. Nele estão descritas as batalhas de Ravana de Lanka, que força o irmão Dhanada a retirar-se para o Himalaia, apoderando-se de seu reino. Ravana o segue, vence e toma para si seu veículo voador do irmão, o prestigiado Pushpaka vimana. Fala-se de um veículo equipado com pilastras de ouro, portas de esmeralda velozes, como o pensamento, construído sob as ordens de Brahma. A bordo desse vimana, Ravana desceu sobre o monte Kailash.
Na parte do poema que é intitulado de Uttara Kanda, está escrito: “Vendo seu exército abatido em vôo, os filhos de Varuna, refeitos da chuva de mísseis, tentaram interromper os combates. Estavam fugindo sob a terra quando viram Ravana em seu Pushpaka Vimana. Rapidamente mudaram de caminho e se lançaram em direção ao céu com sua frota de máquinas voadoras. Uma terrível luta foi desencadeada nos ares”. Ravana rapta Sita, filha de Jawata, rei da cidade de Mithila e esposa de Rama, o qual após uma dura batalha, mataria Ravana e libertaria Sita. No capítulo 88 do Uttara Kanda, lê-se sobre a reação do rei Jawata: “Indra fará arder o reino do maligno com uma chuva de poeira sufocante. É chegada a hora do extermínio daquele insano e de seus seguidores”.
Assim, o dardo de Indra destrói a fortaleza de Ravana. Mas seu reino, localizado entre os montes Vindhya e Saivala, atuais Aravalli e Sulaiman, corresponde a Lanka, palavra que significa ilha, isto é, Mohenjo Daro, situada em uma ilha do Rio Indo. São conclusões audazes mas mais aceitáveis do que qualquer outra que se relacionem às histórias sobre vimanas, meio de transporte comum do povo vindo das estrelas, narradas no Ramayana e no Mahabharata. Com tal tecnologia, não se pode exlcuir a possibilidade do uso de armas atômicas e nem que o uso de tais armas tenham sido a causa do desaparecimento de Lanka.
Histórias semelhantes de outros povos
Da China chegam histórias de acontecimentos que lembram aqueles descritos nos dois livros sagrados indianos. Diz-se que a China foi governada por reis divinos durante 18.000 anos, feito ocorrido também em locais como a India e o Egito. Fala-se de uma época na qual homens e animais viviam em harmonia, em um jardim que lembra em
muito o paraíso. No Shan-hai-ching, livro sagrado, fala-se de Miao, uma raça humana dotada de asas que em 2.400 a.C, caíram em desgraça com o Senhor das Alturas e perderam sua capacidade de voar. Fala-se também de quando Chang-ti, vendo que a raça dos Atlantes havia perdido suas virtudes, ordenou a dois Dhyani, Chang e Li, de interromper todo contato entre o céu e a Terra.
Na história está descrita a batalha de quatro gigantes celestes que, no comando de 100.000 guerreiros, correm em auxílio de Shang, empenhado em defender a montanha de Hsich\’i. O gigante mais velho tinha cerca de sete metros de altura, além de possuir uma espada chamada de nuvem azul. Quando ela era desembainhada surgia um vento negro do qual saíam milhares de lanças que golpeavam o inimigo, pulverizando-o. Detrás do vento uma roda de fogo rompia o ar com dezenas de milhares de serpentes de fogo dourado, do solo se levantava um fumo denso que queimava e cegava as pessoas.
No curso da leitura, encontramos também os Imortais cavalgando dragões e unicórnios, talvez veículos aéreos, conhecemos através dela o Velho Imortal proveniente de Agartha, doando a Tzu-Ya, herói da história, uma arma que queima o solo e produz luz, e com a qual poderia conquistar o mundo. Histórias iguais àquelas da Índia, dos Celtas da tribo dos Tuatha de Danan e que podem ser vistas em toda parte do mundo no mesmo período, dão a idéia de que no passado talvez tivessem sido usadas armas atômicas e a layser, além de engenhos voadores.
Rama, após ter vencido Ravana, voa em direção à cidade de Ahyodhya com o Pushpaka Vimana tomado de seu inimigo a fim de levar Sita de volta para casa. A descrição da viagem testemunha que Rama está habituado a voar. Do alto, reconhece os lugares sobrevoados e os indica a Sita. Menciona ainda o Kalash e a sua forma piramidal, indicando-o como o lugar visitado por homens do céu e usado como ponto de referência, dado o seu formato. Seria coincidência falar do Monte Kalash, com sua forma piramidal, e considerado até hoje sagrado, além do nome Sita ser o mesmo atribuído ao Rio de Shambhala? A história confirma, além de tudo, que Mohenjo Daro é Lanka. “Veja como Lanka foi construída por Vishvakarma sobre o topo da rocha de três pontas que se parece com o pico de Kailash. Olhe o campo de batalha coberto por uma trilha de carne e sangue. Lá embaixo foi feita uma grande carnificina de Titãs. Lá embaixo jaz o feroz Ravana. Agora chegamos a KishKindha com seus magníficos bosques. Naquele lugar, matei Bali”.
Rama é especialista na geografia aérea de um vasto território, com cerca de 2.000 mil km. Como poderia o autor do Ramayana conhecer tudo isso? Era o autor um especialista em vôo e estava ele de posse de cartas geográficas de toda aquela região? Segundo Davemport os antigos autores testemunharam seguramente os fatos e seus efeitos; mas, em conseqüência da linguagem pobre e/ou falta de termos necessários, a imagem que eles nos dão é carente do ponto de vista técnico-descritivo.
Isso já aconteceu quando os pele-vermelhas entraram em contato com a tecnologia dos brancos. Tivemos as varas trovejantes, as facas compridas, o cavalo de ferro. Os Arianos viram a flecha inteligente, o pássaro habitado, a flecha que segue os sons, a arma do sono. É o Vymanika Shastra que fornece os dados técnicos para se conseguir um objeto voador semelhante em tudo a uma cápsula espacial moderna. Parece evidente que o autor desse livro tenha podido observar por um bom tempo um dos Vimana, a ponto de fornecer detalhadas informações. O doutor Josyer, diretor da Academia Internacional de Pesquisas Sânscritas de Misore, nos fornece essas informações. Segudo Davemport e Vincenti, as pesquisas podem contribuir para o avanço da nossa tecnologia. Outras provas em favor da tese de Vincenti e Davemport, infelizmente desaparecidas prematuramente, são fornecidas por intermédio dos estudos efetuados pelo doutorRoy, diretor do Instituto de Cronologia de Nova Delhi.
Das pesquisas histórico-arqueológicas, chega-se à conclusão de que Mohenjo Daro é de fato Lanka de Dasagriva, o Ravana mencionado no Ramayana. O poema foi elaborado, de fato, nos tempos da conquista de Mohenjo Daro, ocorrida há cerca de quatro mil anos. Roy identifica o moderno Kalat na mesma região em que em outros tempos era conhecida como kishkindha. Um ponto do Indo onde a linguagem, chamada de Telogu, era uma evolução de outra, da família Dravinian. Na guerra, Deva Sura, ou Dasatha, luta contra Timidhwaja, pertencente à raça dos Rakshasa e aliado de Shambara, cujo emblema, um Timi (baleia), faz-nos pressupor que vivessem próximo ao mar, talvez em Makran, onde vivia também Ravana. Além disso, “ravana” era um título, um simples apelativo e não um nome próprio. O nobre assassinado por Rama era Dasagriva, conhecido também como “Senhor de Lanka”, isto é, Ravana de Lanka.
Através dos dados históricos descobrimos que Dasagriva Ravana era amigo do rei de Kishkinda. O reino de Ravana era em Sind, e Mohenjo Daro sua capital. Assim, o império Harappa tinha ao norte a cultura da raça Danava com seu centro em Hariupia, ao sul os Rakshasa com a capital em Mohenjo Daro, conhecida como “a ilha”, ou seja, Lanka, na língua Telogu, uma estreita faixa de terra, entre o leito principal do Indo e à curva oeste do Rio Nara, até então sujeito a transbordamentos enquanto a realização de uma importante obra fosse em grado de evitá-los.
São evidentes também as sucessivas cheias com a conseqüente deposição de sedimentos. Estudos hidrográficos levados a cabo na região de Sind demonstram que o Indo chegou a alagar o oeste de Mohenjo Daro em torno de 2000 a.C. Uma evidência desse fato é a gigantesca obra de bloqueio das águas que a circunda. Naquele tempo, durante as cheias, devia aparecer, como era descrito, a Swarna Lanka: a ilha de ouro. Segundo Roy, também as batalhas do Mahabarata teriam acontecido por volta do ano 1424 a.C. A confirmação desse fato é que a palavra védica “ayas” significa “ramas”.
Roy afirma que Vyasa usou a palavra “ayasa bhima”, e não “iron bhima”. As escavações teriam revelado que a última cultura Harappa e àquela kuru, foram coexistentes. O especialista demonstrou que essas duas culturas pertenciam à época dos Ramas, logo, à época Védica. Naquele tempo, viviam na localidade diversos povos. Havia os Devas, os arianos védicos, os adoradores de Indra e os Asuras, esses últimos autores de ferozes batalhas por volta do ano 2000 a.C. e que lhe valeram a fama de maus. Fato histórico esse, surgido no reinado de Divodasa em 2030 a.C., terminando com a grande batalha de Dasa Rajana.
Temos assim a confirmação que Dasaratha foi parte ativa na guerra, unidos com Divodasa contra Timidhwaja, fato que demonstra que a batalha ocorreu entre duas armadas humanas. Os Danavas era comandados por Shambara, rei de Hariyupia, filho de Kulitara, que viveu e governou a aregião por volta do ano 2000 a.C. Divodasa teria movido uma guerra contra ele, matando-o em seguida, e Hariyupia – ou seja, Harappa – foi conquistada. Asura fez uma oferta para resgatar a cidade, mas em uma horrível batalha sobre o Rio
Parushni, hoje, Rio Ravi, Sudasa o abateu. Trata-se de uma batalha conhecida como a dos 10 Reis – 1930 a.C. Os dados históricos fornecem também a data em que a cidade de Harappa havia sido projetada, 2550 a.C. Nessa região havia uma civilização comercial por excelência, povoada também por Nagas e por Janas, esses últimos também conhecidos como ótimos comerciantes e industriais.
No poema, encontram-se também referências aos Vanaras e ao seu grande rei Bali, aliado de Ravana, de tal modo que tudo toma forma, encontrando as justas correspondências históricas, não podendo mais falar de coincidências. Temos de levar em conta a possibilidade de terem sido empregadas diversas tecnologias avançadas, o suo de armas atômicas há 4.000 anos e não somente na Índia. Um estudo na região, ainda que limitado, poderia ainda fornecer-nos outras provas.
Bastaria verificar o aumento das mortes em conseqüência de tumores e o registro de objetos com fortes traços de radioatividade escavados no local. Há ainda diversas outras áreas com traços de radioatividade, que, pelo que se diz, muitos evitariam visitar por temerem ser mortos pelos espíritos assassinos. Através dessas pesquisas, cada vez mais escassas, alguma coisa mais poderá ser descoberta.