Poucos dias antes de falecer, em 16 de julho de 1998, o coronel aposentado do Exército dos Estados Unidos Philip J. Corso esteve num evento de Ufologia realizado anualmente na cidade de Roswell, no Novo México, em memória à queda de um disco voador naquela localidade, em 1947. Aos 83 anos, o militar havia sido convidado para fazer uma palestra sobre o caso, o qual ele seria um dos poucos ainda vivos com informações surpreendentes a revelar. No ano anterior, junto do empresário nova-iorquino William J. Birnes [Hoje proprietário da revista UFO Magazine norte-americana], Corso surpreendeu a Comunidade Ufológica Internacional ao lançar seu livro The Day After Roswell [Pocket Books, 1997], traduzido e lançado no Brasil como Dossiê Roswell [Educare Brasil, 2001], com impressionantes detalhes de sua vida militar e da experiência que viveu ao participar de atividades relacionadas ao acidente ufológico em Roswell.
Até o lançamento da obra de Corso, parecia que as intermináveis discussões sobre o caso, nas décadas anteriores, tivessem esgotado o assunto. Ledo engano. O militar reabriu ruidosamente o baú em que estavam escondidas informações cruciais sobre aquela que seria a mais importante queda em nosso planeta de um veículo de origem não terrestre – até que o Caso Varginha, que ocorreu em 1996, mudaria o cenário. Durante o evento em Roswell, quando a imprensa de todo o mundo o procurava para que confirmasse as declarações de seu livro, o oficial concedeu à Revista UFO uma entrevista exclusiva dada ao nosso enviado o jornalista Michael Lindemann, então editor do boletim eletrônico CNI News. À conversa compareceram também o filho de Corso, Philip Júnior, e o próprio Birnes. Veiculada de muitas formas, as informações do coronel são agora publicadas mais uma vez em UFO, na íntegra, para que se tenha uma dimensão do que ele reservava sobre o Caso Roswell.
The Day After Roswell é um livro notável que não caiu no terreno comum de seus antecessores, que pecaram por se referir à queda do UFO naquela cidade e ao resgate de seus tripulantes de maneira superficial. Ao contrário, Corso foi muito mais além e fez importantes e inéditas revelações a respeito desse que se tomou um dos mais importantes e polêmicos casos da Ufologia Mundial. Entre os fatos mais relevantes que mostrou está a narrativa de que durante o início dos anos 60 – quando ainda trabalhava no Pentágono sob o comando do general Arthur Trudeau –, foi designado para cumprir uma tarefa ultra-secreta. “Minha missão tinha por finalidade distribuir os destroços da espaçonave alienígena entre vários departamentos federais de defesa, que examinariam a forma como o material resgatado poderia ser útil à humanidade”. Ele afirma que dessa operação – apelidada de “retroengenharia” – surgiram importantes descobertas estratégicas, como o circuito integrado de computadores, o laser, a fibra ótica e uma tecnologia avançada para visão noturna.
Um veículo extraterrestre deixou de funcionar ao sobrevoar Roswell e veio ao chão. Seus tripulantes, um deles já morto, foram resgatados pelos militares
Lindemann se impressionou com o homem que entrevistaria. “Na hora marcada para o tão aguardado encontro, em seu quarto de hotel, o coronel comentava com Birnes sobre as providências que havia tomado para que 10 mil refugiados judeus partissem de Roma para a Palestina, logo após o término da Segunda Guerra Mundial”, declarou o jornalista à Revista UFO, mostrando outro aspecto da vida de Corso, o humanitário, quando foi encarregado de questões raciais e delicadas do pós-guerra. O militar tem uma vasta ficha de serviços prestados. Foi assessor do presidente Dwight Eisenhower e declarava que tinha sido também um dos dirigentes da Área de Tecnologia Estratégica do Pentágono nos anos 60, tendo servido no Conselho de Segurança Nacional. “Um veículo extraterrestre simplesmente deixou de funcionar ao sobrevoar Roswell e veio ao chão. Seus tripulantes, um dos quais foi mortalmente ferido, foram resgatados ainda com vida pelos militares, que não sabiam o que fazer com eles ou com as naves. Nas décadas seguintes, eles aprenderam e tiraram bom proveito da tecnologia alienígena, desenvolvendo do laser aos sistemas de fibra ótica, das microplaquetas de silicone ao kevlar, dos armamentos de feixes de partículas às microondas”, declarou. Veja a impressionante entrevista.
O senhor já demonstrou ser um homem rígido e de caráter, razão pela qual recebeu várias condecorações de seu comando militar. Algumas pessoas se referem ao senhor com um homem sistemático ao extremo. Suas revelações sobre o Caso Roswell não seriam uma contradição, pois, afinal, o senhor estaria contrariando ordens de manter silêncio? Não, pelo contrário. Minha índole me compele a ser correto até nesse instante, revelando o que sei e que não tenho direito de manter para mim, nem de levar para o túmulo. Existem outros fatos bastante relevantes em minha trajetória militar, que nada têm a ver com Roswell, sobre os quais também estou me manifestando. Por exemplo, em meu trabalho de pós-guerra, fui eu quem removeu muitos judeus que sobreviveram, aos quais dei uma destinação que hoje posso revelar. As pessoas dizem que minhas atitudes foram importantes, assim como o levante de Roma e o tratamento que ofereci aos familiares dos soldados norte-americanos deixados na Coréia do Norte. Acredito que dar informações sobre a vinda de extraterrestres ao nosso planeta também se encaixa em minhas obrigações, pois esse é um tema da maior relevância.
O senhor se sente assim aliviado ao revelar fatos relativos ao Caso Roswell? Sim. E não estou só. Talvez eu e o general Trudeau tenhamos mudado o curso da história com nossos atos e revelações. As declarações que estou prestando agora vão afetar o futuro da humanidade. Eu estou velho e logo partirei. É, portanto, de grande importância que as crianças conheçam o que aconteceu, quando tudo começou e que os fatos são verídicos. Elas têm que saber, pois serão as únicas envolvidas até o fim, já que a questão dos discos voadores está apenas começando e não será em minha geração, nem na que está aí, que o mistério será esclarecido. Pensando assim, meu livro foi o trabalho mais importante que já realizei em minha vida.
Em The Day After Roswell o senhor insinua que existam forças hostis à revelação dos fatos e que há risco em fazê-lo. Poderia explicar melhor? Quando se é militar, deve-se sempre encarar a parte hostil da vida. Nosso lema durante as operações que realizamos era “devemos estar sempre prontos quando necessário”. É assim que sempre pensei. Há forças poderosas contrárias à revelação dos fatos, e elas estão aí há muito tempo. No entanto, a verdade também tem uma força descomunal e deverá triunfar.
O senhor presenciou o emprego de tecnologias alienígenas para a construção ou fabricação de artefatos que hoje são usados por seres humanos. Como foi isso? Sim, isso foi no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do Exército (R&D) e no Pentágono. O que eu vi era o início de uma nova era ou, quem sabe, de um novo mundo. Olhe o que o homem fez com o chip de computador em tão pouco tempo, atingindo elevado grau de aperfeiçoamento tecnológico. Você sabe de onde ele surgiu? Originou de um componente que foi encontrado dentro da nave acidentada em Roswell. Um dia eu perguntei ao general Trudeau o que estávamos proporcionando ao mundo e ele me disse: “Phil, esperamos que as pessoas no futuro consigam entender o que estamos fazendo hoje. Mas talvez isso não aconteça enquanto estivermos vivos”. Infelizmente, ele mesmo não pôde ver a reação das novas gerações às obras que iniciou através da retroengenharia de muitos itens encontrados naquele objeto espacial.
O senhor acha que estamos capacitados a construir máquinas semelhantes à encontrada em Roswell? Por enquanto, não. Acredito que só saberemos como produzi-las no futuro. Principalmente porque ainda não entendemos o funcionamento dos sistemas de propulsão e direção que a nave tinha, apesar de décadas de estudos intensivos realizados por militares e cientistas. E a razão pela qual não compreendemos tal sistema é porque os próprios tripulantes dos veículos, os seres extraterrestres, são parte do sistema condutor do UFO. Um dia eu estava andando pelo corredor do departamento com o general quando disse a ele: “Acho que meu filho é meio louco. Ele afirma que as máquinas voadoras falam com ele”. Trudeau interrompeu-me bruscamente e falou: “Nunca mais diga isso, Phil. Hoje sabemos que determinadas pessoas têm um relacionamento com essas naves que nós não entendemos”. Ele queria dizer que há indivíduos em nosso planeta que têm a capacidade se comunicar com os UFOs. E se eles conseguem, seus tripulantes podem muito mais.
O senhor tinha conhecimento de que o público norte-americano estava ansioso pelas informações que o senhor publicou em seu livro? Mas estaria ele preparado para acreditar em seu conteúdo? É claro. Tenho um sobrinho que é diretor de pesquisas de uma universidade e sempre escrevia cartas para mim, apelando para que a verdade sobre o Caso Roswell fosse revelada. Ele me dizia a opinião que tinha junto aos seus colegas acadêmicos: “Nós não vamos nos atirar de prédios nem arrancar os cabelos ou entrar em pânico se soubermos dos fatos. Apenas queremos conhecê-los”. Depois de muito refletir sobre isso, decidi que em todas as minhas entrevistas eu relataria os episódios que vivi enquanto militar. Veja, eu cheguei a comandar um batalhão de 1.500 homens, por que então, no fim da vida, iria mentir sobre isso?
Então o senhor acha que a humanidade está pronta para saber a verdade? Claro. Há muito tempo já deveríamos saber tudo.
O senhor teve que quebrar algum juramento às Forças Armadas do seu país para fazer as revelações que tem feito? Não, a única promessa que eu tinha era com o general Trudeau, e mantive até sua morte, pois o considerava um homem honrado e honesto. Durante os 35 anos em que fui oficial militar não violei qualquer código de segurança nem de conduta, e tenho minha consciência limpa. Eu era o único oficial do Exército dos EUA na posição de fazer as revelações, por mais que fossem contrárias às manobras de acobertamento em vigor. Mas não revelei nada que fosse prejudicial à Pátria ou que eu considerasse que devesse permanecer em segredo.
Há rumores de que o material resgatado em Roswell teria similares obtidos a partir de outras naves acidentadas noutros países, que poderiam também estar sendo investigadas por elas. Há indícios de que os nazistas teriam feito isso e seu desenvolvimento tecnológico teria sido obtido dessa forma. O que o senhor pensa sobre isso? Pode ser verdade. Eu tive cientistas alemães na minha equipe e conversei com eles a respeito disso. Discuti com o próprio Oberth von Braun essa situação. Éramos parte do Projeto Grampo, juntamente com general Trudeau. Em meu livro há uma foto do perito soviético Edward O’Connor, um dos melhores amigos do oficial na Casa Branca, junto a mim e a Victor Fediay, que estava indo naquela época para a Rússia. Eu fiz a ele uma série de recomendações para quando estivesse lá, principalmente para que perguntasse aos generais da KGB sobre questões relacionadas aos UFOs. Naqueles tempos, apesar da Guerra Fria, havia um canal de comunicação com os soviéticos sobre o assunto UFO. Quando Fediay retornou, disse que “o lado de lá” também tinha programas de retroengenharia semelhantes aos nossos, mas que os militares não tinham liberdade de discuti-los. “Falaram-me que se dessem as informações que eu precisava, morreriam”, disse-me Fediay. O mesmo ocorreu com os alemães, que também tinham fontes ETs.
Seriam apenas essas as potências mundiais detentoras de tecnologia alienígena? Creio que não. Os canadenses e ingleses também a possuem, além dos italianos. Porém, nenhum deles descobriu como o sistema de propulsão das naves funciona. Aqui nos EUA foram feitas muitas experiências com discos voadores resgatados e um deles chegou a atingir 4.000 m de altura. Mas perdeu-se o controle do teste justamente por causa de nossa inabilidade em controlar a direção do aparelho. Foi no R&D do Exército que começamos a compreender que os tripulantes dos veículos eram parte ativa e integrante do sistema de direção dos UFOs. E, sem eles, não poderíamos fazê-los voar. Acho que o problema persiste até hoje, pois não tenho notícias de que os militares dessa nova geração lograram êxito em seus experimentos.
Então o senhor acredita que se formos aperfeiçoar um meio de viagem interestelar, teremos que desenvolver um sistema semelhante para nossas naves? Nem hoje em dia o homem pode viajar com tranqüilidade pelo espaço, exceto para lugares próximos. Nossos músculos, ossos e órgãos ainda não conseguem suportar viagens pelo espaço exterior. Creio que alguns de nossos visitantes resolveram esse problema produzindo clones de si mesmos, que foram especificamente “fabricados” para longas missões espaciais. Isso é o que eram os seres que encontramos em Roswell. Outros extraterrestres que nos visitam parecem ter superado o problema.
Mas podemos executar viagens interestelares pelo menos até certo ponto? Bem, quando os astronautas vão para a Estação Mir, por exemplo, lá permanecem uns três ou quatro meses. Quando voltam, precisam de cuidados médicos especiais. Seus ossos não suportam o peso de seus corpos. Se eles excederem o tempo de permanência no espaço, possivelmente ficariam incapazes de andar. Mas o mais grave é que seus cérebros também seriam afetados. Hoje, pelo que sabemos, há civilizações em variados estágios evolutivos visitando a Terra, e algumas certamente desenvolveram técnicas que, além da viagem interestelar, permitem sua sobrevivência no espaço.
É sabido que muitos astronautas tiveram graves problemas físicos e mentais… Sim. Veja, a gravidade é pouca ou inexistente no espaço e a radiação solar entra de alguma forma nas naves. Ambos os fatores causam problemas graves. Um exemplo que posso citar é do astronauta e atual senador John Glenn, que chegou a ver vaga-lumes penetrando em sua cápsula. Na verdade, não eram vaga-lumes, mas algo eletromagnético que foi em sua direção. O mesmo aconteceu com outros astronautas.
Foi bom o senhor ter tocado no nome do senador Glenn. Há rumores de que ele teria uma íntima ligação com UFOs. O que o senhor sabe sobre isso? Ele me revelou isso. Quando o encontrei, nossas agendas determinavam que a reunião seria de apenas 30 minutos, mas acabamos conversando por uma hora e meia. Falamos muito sobre UFOs e ele me disse que era um homem agnóstico. Eu tinha ali umas 300 páginas do documento do Projeto Horizonte, que era dedicado à pesquisa científica e secreta de discos voadores, do qual participei. Ele as pediu e eu entreguei. Glenn ficou espantado ao examinar o material e ver que em 1959, bem antes dele subir numa cápsula ao espaço, os militares norte-americanos já tinham planos para instalar uma colônia secreta na Lua. “Isso é verdade?”, me perguntou. Eu respondi afirmativamente e complementei: “Isso e muito mais!” No entanto, o governo confiscou o documento, encerrou o programa e foi criada então a NASA.
É possível que alguém hoje consiga obter alguma cópia dos documentos do Projeto Horizonte? Hoje esse programa não é mais confidencial, tanto que dediquei 50 páginas do meu livro ao assunto. Escrevi também para o corpo de engenheiros do Exército e contei-lhes em que local o documento estava e o que era. Assim que eles o encontraram, enviaram-me novas cópias. Há alguns meses conversei com um alemão em Huntsville, no Alabama, e ele me disse que trabalhou no projeto. Mais tarde, um amigo meu, cientista do Instituto de Estudos Avançados do Texas [Uma provável referência ao doutor Hal Puthoff], teve uma reunião com alguns pesquisadores da NASA. Ele me disse que assim que expôs os fatos aos membros presentes o Projeto Horizonte, todos ficaram chocados. Aqueles cientistas não acreditavam no que estavam lendo, não tinham informações sobre o programa e ficaram perdidos ao verem algo daquele porte sendo planejado décadas atrás.
Mas se o programa não é mais secreto, onde foram parar os documentos? Como o governo determinou, a CIA resolveu dar fim neles. Hoje só temos cópias de cópias, e ainda assim parciais e pouco legíveis.
Como a imprensa está tratando o senhor depois que deixou bem clara sua posição e após a Força Aérea Norte-Americana (USAF) dizer mais uma vez que o objeto acidentado em Roswell era na verdade um balão? Os jornalistas me trataram melhor do que esperava e não fizeram críticas. A imprensa levou em consideração o fato de eu ter muitos amigos na USAF, pois lutei ao lado deles na Guerra da Coréia. A mídia sabe bem que o governo mente quando o assunto é discos voadores e a afirmação, quase 40 anos depois, de que os destroços de Roswell eram parte da Operação Mogul é piada. Os militares graduados da Secretaria da USAF me surpreendem e não posso admitir que ainda tenham histórias como essa para tentar acobertar a verdade. Mas por que fazem isso? Por que não se importam em parecer idiotas? Nem crianças aceitam suas desculpas esfarrapadas. Se em minha época eu tivesse tentado dar uma explicação dessas à imprensa, o general Trudeau teria me jogado pela janela do Pentágono abaixo… Éramos mais inteligentes em nossas manobras.
O que aconteceu com o prefácio de seu livro, escrito pelo senador Strom Thurmond? Ele alega que não sabia do conteúdo da obra antes de escrever o texto, e teria ficado irado ao saber. A editora Simon e Schuster pediu desculpas a ele e disse que retiraria o prefácio das próximas edições. Qual foi o acordo que seus advogados fizeram com o senador? Eu conheço o senador Thurmond há muito tempo. Ele é um homem bastante honesto, sincero e corajoso. Descobri recentemente que foi seu pessoal quem tomou essa atitude, por receio de ver seu nome envolvido com revelações ufológicas. Creio até que ele não sabia que sua gente tinha feito essa polêmica, pois chegou a se oferecer para fazer o prefácio de um outro livro meu. Thurmond sabe a verdade sobre os UFOs, como muitos senadores e políticos norte-americanos. Conversamos bastante sobre a presença extraterrestre e as observações de naves em nosso planeta, e cheguei a lhe presentear com uma cópia dos documentos do Projeto Horizonte. Foi por isso que consegui que ele escrevesse o prefácio do meu livro.
Há uma espantosa coerência em tudo o que o coronel Corso escreveu em seu livro e creio que todos os ufólogos devem levar seu depoimento muito a sério
– Paola Harris
Bill Birnes disse-me estar com a impressão de que Thurmond estava sendo pressionado por alguém dos altos escalões da Casa Branca para se manter fora disso e não participar de seu livro. O senhor tem algo a dizer sobre isso [Neste instante, o filho do coronel, presente durante toda a entrevista, fez sinais com as mãos para que seu pai não respondesse à pergunta? Não posso de maneira alguma julgar a atitude do senador Thurmond.
Há alguns dias surgiu a história de que existiria um artefato construído pela USAF com base em naves não terrestres sendo presentemente testado. Ele seria feito quase totalmente em silicone, com alguns pedaços de metais, como germânio e zinco, e teria propriedades isotrópicas. O que o senhor sabe sobre isso? Não sei nada sobre isso, infelizmente.
De acordo com sua obra, o senhor passou a maior parte de suas atividades militares no pós-guerra lidando com artefatos e destroços do incidente em Roswell. Mas o que aconteceu com os seres alienígenas envolvidos? Não tenho conhecimento da existência de qualquer ser extraterrestre vivo atualmente em nosso planeta. Os que resgatamos em Roswell estavam quase mortos e acabaram falecendo. Tenho ouvido rumores de ETs cativos do governo norte-americano, mas não conheço nada de concreto a respeito.
O que o senhor acha das pessoas que são abduzidas? Não tenho qualquer informação sobre isso, exceto o que leio na imprensa e converso com os ufólogos. Veja bem, eu não sou um investigador de UFOs, sou um militar que resolveu contar suas experiências no tratamento dos destroços de uma nave específica. Eu nunca saí a campo investigando observações de UFOs nem contatos com seus tripulantes. Meu relato é de coisas que aconteceram décadas atrás, sobre as quais eu posso atestar a veracidade. Se existe alguma coisa agora a respeito de abduções, não fui informado. O que sei é o que vi naqueles dias. Se existe algum alien hoje, eu gostaria de conhecê-lo para compará-lo com os que eu examinei nos dias seguintes ao resgate em Roswell.