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Revista UFO > Notícias > Aliens: sinal de esperança ou de ameaça?
Artigos

Aliens: sinal de esperança ou de ameaça?

Uma análise do aparente sadismo com que se comportam nossos visitantes ao lidar com o ser humano

Ultima atualização: 1 de abril de 2006 13:50
Por
Cláudio Tsuyoshi Suenaga
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Ao mesmo tempo em que pode significar um gigantesco salto na evolução da espécie humana, pelo contato com outras mais avançadas, o Fenômeno UFO pode também representar uma ameaça à nossa sobrevivência. Os ufólogos não arriscam um palpite
Créditos: julius matthews

Seja qual for a intenção dos ufonautas, o simples fato de surgirem inesperadamente, em um ambiente que não está preparado para entendê-los, já denota um modus operandi invasivo e perturbador. As armas que utilizam, tanto para repelirem uma eventual agressão como para atacar deliberadamente, muitas vezes gratuitamente e com requintes de sadismo, não são “inofensivas” como alegam os partidários da corrente angelical da Ufologia, mas bastante contundentes e até excessivas. Mais do que paralisantes ou atordoantes, seus raios luminosos chegam a cegar, podem ser cancerígenos, vampirescos e até fulminantes, como foi apresentado no artigo Raios de Luz que Ferem e Matam [Veja UFO Especial 30].

Cabe ressaltar que o uso “civilizado” desse poder jamais se faz desacompanhado de uma teatralidade planejada, pois é parte do exercício do mesmo. O palco, o cenário e os figurinos são cuidadosamente arranjados e a ação, bem ensaiada. O espetáculo é montado preferencialmente em lugares ermos, afastados e isolados, geralmente em períodos noturnos e em horas intempestivas. Abusa-se de uma impressionante mis-em-scene, com uso de luzes que piscam incessantemente e até hipnotizam, sons monótonos e repetitivos, indutores de estado de catalepsia e torpor, liberação de substâncias químicas irritantes ou sufocantes etc. A arte de nossos visitantes é, por sua própria natureza, performática.

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Estetização da violência, teatro da crueldade ou festival de absurdos? Não importa a nomenclatura que se dê às ameaçadoras encenações desses seres. Mesmo as de baixo grau de intensidade são perigosas o bastante para desencadear distúrbios e traumas mentais muitas vezes irreversíveis nas vítimas. Já entrevistamos dezenas de testemunhas cujas vidas foram seriamente prejudicadas. Em nossas visitas a hospitais psiquiátricos, temos encontrado pacientes internados há anos e até décadas em decorrência do encontro com “inocentes” luzes noturnas [Veja UFO 49]. As seqüelas são catastróficas e duradouras: choque nervoso, estados febris e delirantes, paranóia, síndrome do pânico, depressão, insônia, pesadelo, amnésia, enxaqueca, náusea, cólica e desmaios prolongados. Muitos têm os membros paralisados ou inutilizados, além de apresentar hemorragias, tumores cancerígenos, queimaduras etc.

Homem que derreteu — É deveras significativo que um dos casos clássicos da Ufologia seja um exemplo de comportamento hostil, reunindo as peculiaridades da imprevisibilidade, sadismo e rudeza. Há 60 anos, no dia 04 de março de 1946, uma segunda-feira de Carnaval, mais de um ano antes do início da Era Moderna dos Discos Voadores, o lavrador João Prestes Filho, 44 anos, e Salvador dos Santos – ambos moradores do Bairro Cotiano, da então Vila de Araçariguama, distrito da cidade de São Roque, a cerca de 70 km de São Paulo – foram pescar às margens do Rio Tietê. Ao anoitecer, por volta das 19h00, começou uma chuva fina e persistente, fazendo com que ambos resolvessem voltar para suas casas. Prestes Filho havia combinado com sua esposa Silvina Nunes Prestes que trancasse a porta ao sair para os festejos, já que ele adentraria pela janela, que deveria ficar apenas encostada. Quando ele empurrou a janela, uma luz fortíssima vinda do alto lhe acertou em cheio no rosto.

O clarão ofuscante queimou-lhe toda a parte desnuda do corpo – estava com camisa de mangas curtas desabotoada até a metade, calças arregaçadas, sem chapéu e pés descalços – e só não lhe queimou os olhos porque ele os protegeu com as mãos. Abalado, correu alucinado em direção à casa de sua irmã Maria, distante uns 2 km dali. Gritava e pedia socorro: “Me acuda, me acuda…” Várias pessoas atenderam o chamado: sua irmã, os comerciantes Jonas de Souza e Guilherme da Silva, o corretor de imóveis João Gennari, o arrecadador de impostos da Prefeitura de São Roque, o tesoureiro de Araçariguama Araci Gomide, que também atuava como boticário nas horas vagas e servira o Exército junto com Prestes Filho, e o delegado João Malaquias.

O caso de ataque ao brasileiro Prestes Filho é de maior horror que se conhece na casuística ufológica
– Antonio Las Heras

O rapaz não apresentava sinais de ferimentos externos nem sentia dor, mas seus olhos arregalados estampavam pavor. Sua pele estava enrugada, como se tivesse sido cozida em água fervente. De repente, os músculos começaram a se desprender dos ossos, aos pedaços, trazendo “o horror mais espantoso que poderia ter surgido na mente dos presentes”, no dizer de Antonio Las Heras, que relatou o fato em seu livro Informe sobre los Visitantes Extraterrestres y sus Naves Voladoras [Relatório sobre os Visitantes Extraterrenos e suas Naves Voadoras, Editora Rodolfo Alonso, 1974]. O jornalista e ufólogo Adilson Machado escreveu a propósito que, “aturdidos, os amigos e parentes viam as carnes de João se soltando, rolando sobre o lençol e o assoalho. Primeiro caíram os músculos dos braços, seguidos pelos do peito, das mãos e das partes inferiores do corpo”.

Os ossos e os nervos iam ficando descobertos. O inspetor Gomide viu o nariz e as orelhas de Prestes Filho se desprenderem e rolarem até o chão. Por incrível que pareça, a vítima continuava lúcida, acompanhando tudo. Com a boca deformada, ainda tentava falar, mas não conseguia articular as palavras. Para comunicar-se, o rapaz agora movia a cabeça, e com extrema dificuldade. Colocaram-no num caminhão e foram para a Santa Casa, no município vizinho de Santana de Parnaíba, à 19 km dali. O médico Luiz Caligiuri, ao ver o estado do paciente que descarnava ao menor movimento, desenganou-o. Apenas três horas depois do incidente, às 22h00, Prestes Filho morreu. A causa mortis apontada por Caligiuri na certidão de óbito, emitida pelo Cartório de Santana de Parnaíba, foi “colapso cardíaco e queimaduras generalizadas de primeiro e segundo graus”.

Repercussão mundial — Em setembro de 1971, Felipe Machado Carrion, professor de cosmologia do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, de Porto Alegre (RS), e autor do livro Discos Voadores: Imprevisíveis e Conturbadores [Editora Gráfica Educandário São Luiz, 1968], participou em São Paulo do IV Colóquio Brasileiro sobre UFOs. Na ocasião, tomou conhecimento do Caso Prestes por meio do dentista Irineu José da Silveira – um dos primeiros a pesquisá-lo –, que alguns meses depois enviou-lhe o relatório completo a respeito. O material serviu de base para o artigo de Carrion lançado na revista belga Phénomènes Spatiaux e, mais tarde, traduzido para o boletim Stendek, do Centro de Estudos Interplanetários (CEI), de Barcelona, Espanha.

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Em dezembro de 1972, o médico Walter Karl Bühler, então presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV), procurou Irineu Silveira e Tito Lívio Gigliardi, a fim de tomar informações mais precisas sobre o fato. B&u
uml;hler, defensor da filosofia de “fraternidade cósmica”, do contatado George Adamski, soube que em meados daquele ano uma equipe de pesquisadores – composta por Silveira, Gagliardi, Raul Calfat, Jonas de Souza, Guilherme da Silva Pontes e João Gennari – tentou obter novos elementos que confirmassem o relato de Gomide. Ele opunha-se aos acontecimentos e tinha a tendência de destratar a maioria dos fenômenos de agressão e morte causados pelos ocupantes dos UFOs, por mais claros e evidentes que fossem. Assim, concluiu-se que Prestes Filho havia morrido em decorrência de queimaduras por lampião ou querosene.

Essa hipótese nunca foi aceita, até porque esse tipo de morte ocorre em conseqüência da gravidade de ferimentos de terceiro grau, que ultrapassam cerca de 50% do corpo, ou por choque hipovolêmico [Crise aguda de insuficiência cardiovascular, causada geralmente por hemorragias graves ou desidratação, em que a perda de sangue leva à diminuição da pressão arterial]. A vítima falece imediatamente ou sobrevive por alguns dias, até que os rins são afetados e a morte é inevitável.

crédito: Arquivo UFO

Antonio Las Heras é ufólogo argentino e autor do informe sobre Los Visitantes Extraterrestres

Antonio Las Heras é ufólogo argentino e autor do informe sobre Los Visitantes Extraterrestres

Em 15 de setembro de 1973, o ufólogo Max Berezovsky, presidente da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX), juntamente com os ufólogos Guilherme Willi Wirz, João Evangelista Ferraz, E. Krishna Anaken, William Lee Júnior e pesquisadores da Associação Brasileira de Estudos das Civilizações Extraterrestres (ABECE), foi recebido em São Roque pela equipe de pesquisadores acima descrita. Todos traçaram planos preliminares para a pesquisa do caso. No ano seguinte, em 28 de setembro, Wirz, Ivone Brandão, Luiz Jesus Braga Cavalcanti de Araújo e Fernando Grossmann voltaram à cidade e entrevistaram Araci Gomide, que morava num sítio às margens do Rio Tietê e era amigo de Prestes Filho. Por ter praticado enfermagem nas Forças Armadas, ele foi chamado para socorrê-lo cerca de duas horas depois do incidente com a misteriosa luz.

Como se tivesse sido escaldado — Na ocasião, ao ver o estado do colega, perguntou-lhe quem havia feito aquilo, pois parecia ter sido escaldado em água fervente. Prestes Filho, ainda perfeitamente lúcido, respondeu-lhe: “Ninguém me queimou, nem com água ou fogo”. Mas ele não sabia exatamente o que tinha acontecido. Questionado se estava com alguma dor, pois tinha os músculos se soltando dos ossos, disse que não sentia nada. Além disso, nenhuma parte de seu corpo estava chamuscada: nem os cabelos, pêlos ou roupas. Gomide aproximou-se da vítima e o cheirou. Não sentiu odor de queimaduras ou mesmo de combustível, como querosene ou álcool. De acordo com o enfermeiro, a vítima não estava alcoolizada quando o fato ocorreu. Grossmann e Araújo concluíram que Prestes Filho não foi queimado por chama oriunda de combustíveis convencionais, nem por algum líquido muito quente. Mas não sabiam exatamente o que havia acontecido.

Durante sua viagem ao Brasil, em abril de 1980, o astrofísico francês Jacques Vallée conferiu prioridade máxima às ocorrências em que o contato com UFOs resultava em infortúnio semelhante ao de Prestes Filho ou então ao Caso das Máscaras de Chumbo [Veja UFO 87]. Vallée pesquisou minuciosamente esse último fato, ocorrido na década de 60, e chegou a visitar o local do incidente, no Morro do Vintém, em Niterói (RJ). Na ocasião, nenhum sinal de violência ou luta corporal foi encontrado em Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz, que faleceram em decorrência de uma sinistra experiência. Seus corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão. Várias coisas chamaram à atenção da polícia, entre eles um par de óculos pretos com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais M. A. S., duas máscaras de chumbo e um papel com equações básicas de eletrônica. Uma delas era a Lei de Ohm, envolvendo potência, tensão, corrente e resistência. Junto disso estava um curioso pedaço de papel com os dizeres: “16h30 – Estar no local determinado. 18h30 – Ingerir cápsula. Após efeito, proteger metais. Aguardar sinal – Máscara”.

Clarão que mata —
Assim como o de Prestes Filho, este caso também não foi solucionado. Até mesmo a autópsia realizada nos cadáveres encontrados no Morro do Vintém, pelo médico legista Astor Pereira de Melo, nada revelou como causa da morte dos rapazes, pois não havia sinais de violência, envenenamento ou distúrbios orgânicos. Nem mesmo indícios de contaminação por radioatividade. Vallée alarmou-se ao constatar que a lista de vítimas desse tipo de agressão – a que parte de seres extraterrestres – era maior do que se poderia pensar examinando a literatura ufológica. E o primeiro nome da relação era justamente o de João Prestes Filho.

Na segunda metade da década de 90, após permanecer vários anos sem quaisquer novidades, resgatamos a ocorrência com o auxílio do consultor de UFO Pablo Villarrubia Mauso, e redigimos extensas matérias em que foram apresentadas grande parte dos resultados das análises. Elaboramos uma reconstituição do histórico acontecimento, inferindo algumas conclusões, citando documentos, narrando as viagens à região e transcrevendo as entrevistas que realizamos com antigos moradores que presenciaram a agonia de Prestes Filho e a aparição constante de fenômenos luminosos – que há décadas fazem evoluções caprichosamente pelo céu noturno, infundindo pavor, inquietação e enriquecendo a tradição folclórica local [Veja UFO 60].

Na década de 70, o jovem pesquisador de astronáutica e Ufologia Gustavo Correa entrevistou o ex-vice-prefeito e então presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Roque, Dante Bastos, e a moradora Flora Maria de Mattos Fernandes. Bastos relatou que certa vez observou de sua chácara que “um desses objetos vinha do sul, enquanto que um avião bimotor rumava no sentido norte. Os dois estavam em rota de colisão. Quando já bastantes próximos um do outro, o objeto não identificado desviou bruscamente para cima, continuando a aeronave em sua rota normal”. Na época, ele empregava cerca de 20 homens em sua propriedade rural e muitos deles, senão todos, já tinham avistado tais artefatos. Um desses trabalhadores, Jurandir Pereira, disse que, certo dia, ao levantar-se, às 05h00, viu um UFO metálico e semelhante a uma bacia virada para baixo.

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Flora Maria, por sua vez, contou que na noite de 02 de outubro de 1972 ela e seu marido, Jatis Fernandes, saíram da cidade e seguiam de carro para a Chácara Santa Rita,
localizada a uns 10 minutos da cidade onde residiam. Na propriedade estava sendo realizada a festa de aniversário de seu filho, com a presença de várias crianças. Tudo corria bem até que, por volta das 21h40, um objeto opaco, com mais de 30 m de diâmetro, apareceu a apenas 30 m de altura sobre as crianças que estavam reunidas no pátio. O UFO tinha diversas janelas quadradas, através das quais saía uma luz cor-de-rosa. Permaneceu por alguns minutos parado no ar, sem emitir ruído algum. Nisso, dois cães começaram a latir muito e se aproximaram do disco. Após algum tempo, o objeto emitiu um clarão de luz por todo o local e partiu produzindo um som semelhante ao de uma turbina, só que muito mais suave.

No dia seguinte à ocorrência, quando Flora foi à feira na cidade, muitos comentavam que tinham visto algo estranho próximo à Chácara Santa Rita. Dois dias depois da festa, um dos cachorros amanheceu morto. Após quatro dias, o outro também morreu. “Eles tinham os olhos bem vermelhos e não apresentavam sinais de mordidas ou fraturas”. Segundo Flora, logo na manhã posterior ao aparecimento da nave, os animais não queriam comer e aparentavam desânimo. No dia anterior à morte do último cão, havíamos levado o mesmo a uma Faculdade de Veterinária de São Paulo. Ele foi examinado e não foi constatada nenhuma doença, mas o cachorro continuava abatido e se recusava a comer. Ninguém conseguiu descobrir a causa da morte dos caninos, mas é lógico que algo os atingiu enquanto latiam para o disco. “Alguma coisa fez com que morressem, mesmo porque não estavam doentes anteriormente”, acredita Flora. Ao que parece, o clarão lançado pelo UFO teria matado os cães, embora não tenha afetado as crianças que estavam no local.

Queimado por uma bola de fogo — O capitão Edward J. Ruppelt, chefe do Projeto Blue Book, foi um dos que se debruçaram sobre o Caso Deverges, introduzindo argumentos novos depois de rigorosa investigação. Em seu livro Discos Voadores: Relatórios sobre os Objetos Aéreos Não Identificados [Editora Difel, 1979], Ruppelt afirma que o chefe de escoteiros Sonny Deverges mentiu sobre um fato que aconteceu em 1952. O capitão afirmou que ele teria omitido algumas informações, como se propositadamente quisesse estabelecer uma confusão. O fato ocorreu na noite de 19 de agosto daquele ano. Deverges, então com 30 anos, dirigia seu automóvel em companhia de três pupilos, quando, nas proximidades de um bosque, teve a atenção despertada por um UFO luminoso que parecia estar entre as árvores. Ele deixou os meninos no carro e foi até o local para ver do que se tratava. Algum tempo depois regressou aterrorizado e com vestígios de queimaduras nos braços e no boné.

O chefe dos escoteiros declarou à polícia local que, enquanto estava parado no meio da mata, um grande objeto em forma de disco pairou sobre sua cabeça e disparou um raio luminoso, que lhe queimou. O capitão Ruppelt foi à Flórida entrevistar os escoteiros, que lhe disseram que as luzes pareciam com as de um avião em pane. Como estavam munidos de duas lanternas elétricas, acompanharam a incursão de seu chefe mata a dentro.

Deverges começou a sentir um cheiro e calor estranhos. Mais alguns passos adiante deparou-se com uma sombra escura, 15 m acima, que vedava a luz das estrelas. Deu alguns passos para trás e iluminou a mesma com a lanterna. Ali havia um objeto circular com uma depressão na parte inferior e uma torre na superior, que emitia um ruído quase imperceptível. O mesmo disparou uma pequena bola de fogo vermelha em sua direção, que se expandia conforme se aproximava. Ao ser atingido, Deverges desmaiou. Os escoteiros viram quando a bola envolveu seu chefe. Desesperados, saltaram do carro e correram em direção a uma fazenda nas proximidades. O proprietário chamou os policiais e todos ajudaram no resgate do rapaz que, ao voltar a si, saiu da mata apavorado. Os investigadores encontraram uma lanterna elétrica ainda acesa no local. No caminho, o escoteiro notou que seu rosto, braços e boné estavam queimados.

crédito: cláudio suenaga

Os senhores Vergílio Francisco de Abreu [Esquerda] e Luiz Prestes, respectivamente sobrinho e primo do homem que teve suas carnes derretidas em Araçariguama, no interior de São Paulo

Os senhores Vergílio Francisco de Abreu [Esquerda] e Luiz Prestes, respectivamente sobrinho e primo do homem que teve suas carnes derretidas em Araçariguama, no interior de São Paulo

Diante desse quadro, o delegado resolveu comunicar o caso à Força Aérea Norte-Americana (USAF). Ruppelt interpelou o médico que examinou Deverges, obtendo a confirmação de que este sofrera queimaduras ligeiras – comparáveis às produzidas pelo Sol – nos braços, costas das mãos e dentro do nariz. Outro aspecto deste caso é bastante intrigante: raízes de plantas da mata estavam queimadas, mas as folhas não. O calor necessário para tanto seria de 150 °C. Ruppelt reexaminou o local e concluiu que não havia fontes de águas quentes que pudessem ter aquecido a terra. Além disso, não existia nenhuma substância química no solo e nada mais que pudesse explicar o fenômeno. “A única maneira pela qual se teria feito a falsificação seria aquecendo o solo por baixo. Mas, como poderia isso ser feito sem o uso de um grande equipamento e sem revirar a terra? Até o momento as raízes chamuscadas permanecem um mistério”, declarou o oficial.

Caso Lança-Chamas — O repórter Cataldo Bove, do jornal Diário do Povo, de Campinas (SP), apurou um fato igualmente inusitado e desconcertante, que foi divulgado na edição de 10 de junho de 1959 e resumido por Bühler no boletim da SBEDV. Em setembro de 1957, um fazendeiro e dois empregados consertavam uma cerca que fazia divisa com uma usina de açúcar, quando repentinamente um dos funcionários se jogou ao solo. Os outros correram para ajudá-lo. Foi quando, apavorado, ele apontou para um objeto em forma de peneira, com uma cúpula em baixo e outra em cima, que sobrevoava o local. Eles estimaram ter ficado observando o objeto por cerca de 20 minutos, porém, o tempo relatado pelas testemunhas não pôde ser comprovado, pois o relógio deles havia parado.

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O artefato se mantinha pairando a uns 2 m do solo. Não emitia luz, nem qualquer ruído. Inesperadamente, de sua parte superior se abriu uma fenda de onde emergiram três indivíduos com cerca de 1,70 m de altura, que deslizaram pela cúpula como se estivessem patinando. Usavam uma roupa furta-cor [Que altera sua cor conforme a incidência da luz], de tecido colante ao corpo, como malha. Em terra, começaram a andar observando primeiro a nave e, em seguida, as adjacências. Um deles carregava uma espécie de radar. Em dado momento, os extraterrestres moveram uma cúpula localizada em baixo do UFO, de onde retiraram um instrumento com mais ou menos 40 cm de comprimento por uns 30 cm de largura. Então, seguiram em direção a
o rio, distante uns 800 m do local onde estavam.

A essa altura, o fazendeiro mandou um de seus empregados ir até a cidade e trazer um fotógrafo que pudesse documentar aquilo. Mas o empregado, apavorado, foi e não voltou. O proprietário, juntamente com o outro rapaz, aproximou-se da nave e a rodearam em busca de alguma abertura. Notaram pequenos espaços cobertos com algo metálico, parecido com um coador de cafeteira. Foi então que o fazendeiro tomou coragem e bateu com a carabina no disco. O som ecoava dentro do UFO, como se fosse oco. Usou, então, seu facão paraguaio para deslocar uma espécie de rebite do aparelho. Notou que o material não era ferro ou chapa. Além disso, não se parecia com metal e sim com algo plastificado, como uma resina acrílica.

Engenho complexo — O objeto tinha as cores prata e dourada. Era redondo, com discos de tamanhos diferentes sobrepostos e três peneiras. A parte de baixo era côncava e no centro havia uma outra cúpula convexa, que foi retirada e deixada de lado. O disco estava assentado sobre um tripé, tendo nas extremidades três esferas maciças e metálicas, com diâmetro entre 1,20 m e 1,50 m, que estavam afundadas no chão, a uns 40 cm. Essas bolas estavam protegidas por uma espécie de cúpula, que tinha em cima alguns pistões que manobravam o tripé. Eram cromadas e refletiam imagens espelhadas. Havia na parte de baixo um disco em formato de volante transparente, com mais de 20 perfurações, cujo centro era repleto de circunferências metálicas que se movimentavam.

As testemunhas viram quando os três tripulantes retornaram do rio trazendo um instrumento. Ao passarem perto de um pé de Jacarandá, um dos ETs, que trazia um tubo nas costas, acionou uma espécie de lança-chamas na referida árvore, queimando-a. Os três tripulantes passaram a uma distância de 50 m das testemunhas e eram aparentemente normais, semelhantes a humanos. O fazendeiro e o funcionário verificaram que, da casa daquele rapaz que foi à cidade buscar ajuda, e que não voltou, os alienígenas retiraram alguns objetos de uso doméstico, como facas, latas de doce, conservas e até uma metralhadora alemã. Entrevistado pelo pesquisador Bühler, os indivíduos confirmaram o fato. Eles apenas acrescentaram que durante aproximadamente seis meses sentiram “certa fraqueza nas pernas”, só se locomovendo com uso de uma bengala.

crédito: Daniel Gevaerd

O que podemos esperar dos nossos visitantes cósmicos?

O que podemos esperar dos nossos visitantes cósmicos?

No dia 28 de novembro de 1954, às 02h00, Gustavo Gonzáles e José Ponce iam de caminhão até o mercado municipal de Petare, Caracas, Venezuela, quando foram obrigados a parar devido ao bloqueio da rua principal por uma enorme esfera luminosa suspensa à 2 m do solo. Gonzales foi averiguar o que estava acontecendo e notou uma pequena criatura de 1 m de altura e com o corpo coberto de pêlos vindo rapidamente em sua direção. Os olhos do ser pareciam brilhar, como os de um felino. Ele tentou agarrá-lo, mas logo sentiu o quanto seu corpo era rígido. O pequenino empurrou-o violentamente e tornou a ir em sua direção, dessa vez com as mãos estendidas, deixando à mostra longas garras. O rapaz então sacou sua faca e golpeou o ser na altura do ombro. A lâmina, no entanto, em vez de penetrar na carne, faiscou em contato com os pêlos, como se fossem metálicos.

No desenrolar da luta, Ponce observou duas criaturas semelhantes saírem correndo de uma rua próxima, aparentemente carregando cascalho para dentro do objeto. Apavorado, o homem resolveu chamar a polícia, torcendo para que seu companheiro não fosse ferido na luta. Gonzales ainda empunhava a faca no momento em que um dos seres saiu da esfera segurando um tubo em uma das mãos, de onde disparou um jato de luz. Ponce relatava o caso na delegacia local quando os policiais trouxeram Gonzáles, bastante perturbado e machucado. A polícia confirmou a história para a imprensa, segundo informou o ufólogo Jader U. Pereira, na obra Tipologia dos Humanóides Extraterrestres, da primeira fase da Coleção Biblioteca UFO [Disponível através do software Revista UFO Digital. Veja publicidade nesta edição].

Criaturas amorfas — Mais um caso do gênero ocorreu em 20 de dezembro de 1958, em Hoganas, Suécia. Dois jovens de 20 anos viram um disco de aproximadamente 5 m de diâmetro e 1 m de altura apoiado sobre três pernas. Ao se aproximarem dele, foram atacados por quatro criaturas amorfas de cor cinza chumbo, cada uma com cerca de 1,30 m de altura e uma espessura de 40 cm. Pareciam adivinhar as intenções dos jovens. Foi quando começaram a lutar. Ao esmurrar um dos seres no ombro, a mão de uma das testemunhas simplesmente afundou no corpo gelatinoso, que exalava um cheiro semelhante a “estopa velha”. A luta durou de quatro a sete minutos, quando as criaturas finalmente retornaram para o disco, que, ao ser aberto, emitiu um som apavorante. Nesse momento os jovens ficaram paralisados devido às vibrações do UFO. Pouco tempo depois, foram socorridos e levados a um hospital próximo. Após um mês do ocorrido, o psiquiatra Ingeborg Kjellin os examinou e atestou sanidade. Posteriormente, submetidos à análise hipnótica pelos doutores Lars Erick, Essen e Kilhelm Hellstein, confirmaram novamente suas declarações do fato. As informações desse caso estão guardadas no Departamento de Defesa Militar da Suécia.

TÓPICO(S):Edição 121
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