Quem por acaso não olhou para o céu pelo menos uma vez na vida e se encantou com o brilho das estrelas, ou então na luz do luar se deixou levar pela nostalgia da imensidão e beleza do espaço? De onde viemos, quem somos nós e para onde vamos? Perguntas que fazemos a nós mesmos quando nos deixamos levar pela abstração espiritual em algum momento de maior solidão. Inegavelmente, não estamos sós no universo. UFOs, fenômenos espirituais e religiosos, materializações, curas milagrosas e aparições misteriosas etc, enfim, tudo isso deixa claro que existe um vasto campo do conhecimento humano que precisa ser preenchido. Tomemos os UFOs como exemplo. De onde vêm, quem os pilota e tripula, por que essas pessoas não se comunicam diretamente conosco e há quanto tempo nos observam? Como se vê, temos muitos mistérios e poucas certezas.
O pouco que se sabe de concreto sobre o fenômeno foi obtido com base em instrumentação científica e, em alguns casos, através de contatos extra-sensoriais, por mais que isso dificulte a aceitação dos fatos pela ciência que refuta tais procedimentos. Muitos casos ainda carecem de explicação, mas, com a observação empírica de manifestações extra-sensoriais, também fica difícil negar sua existência. Um personagem fascinante do último século foi o engenheiro eletricista Nikola Tesla, que deu grande contribuição à pesquisa de fatos ainda desconhecidos na época. Croata de nascença, cedo migrou para os Estados Unidos, onde foi considerado o pai da corrente alternada. Era tão decidido em suas ações que se recusou a receber o Prêmio Nobel porque teria que dividi-lo com Thomaz Edson, com que tivera um desacordo comercial anos antes.
Mas o que chama atenção foi a maneira como sua percepção funcionava. Tesla literalmente viajava com suas idéias. Era capaz, segundo seus biógrafos, de antever causa e efeito de maneira claríssima em seus projetos. Em um de seus ensaios, Tesla teorizou que campos eletromagnéticos, em determinadas condições, poderiam abrir passagens interdimensionais através da matéria. Seriam como verdadeiros buracos que rompem as relações de espaço e tempo. Além disso, deixou subscrito nas entrelinhas de seus trabalhos que este fenômeno ocorre de maneira comum na natureza, desde que existam as mesmas condições que são previstas em seus trabalhos.
Dimensões diferentes — Com base nessa idéia do cientista, podemos conjecturar que UFOs usem desse mecanismo para sua navegação. Esses objetos muitas vezes se apresentam de forma luminosa e têm como característica comum não serem detectados por radares ou instrumentos do gênero. Esses são fortes indícios de que possam usar as passagens descritas por Tesla em seus vôos. Ou seja, sua materialização permitiria uma fusão momentânea e restrita entre planos dimensionais diferentes. Entre os diversos fenômenos que observamos na região de Itapecerica da Serra (SP), algumas estranhas luzes noturnas apareceram e se deslocaram de maneira a não formar um padrão. Em certas ocasiões, se deslocaram com rapidez e, noutras, pareciam pulsar. Mas os casos mais interessantes são aqueles em que observamos estas luzes se dividirem. O escritor de ficção científica Arthur C. Clarke, em um trabalho em vídeo [Mitos, Deuses e Mistérios, Yorkshire Television Classic, 1980], comentou sobre aparições semelhantes, supondo que os UFOs se dividiam a partir de um objeto maior. Porém, o que se nota muitas vezes é que as partes que resultam da divisão são, em sua somatória, maiores que o todo que as originou.
Evidências levantadas noutros estudos e pesquisas que realizamos nos levam a crer que estamos, praticamente, prestes não a manter um contato imediato com nossos visitantes espaciais, mas a beira de sofrermos uma verdadeira invasão, por assim dizer, de suas civilizações. Esse fato só não ocorreu efetivamente, ainda, por que tais seres, habitantes extrafísicos de dimensões paralelas à nossa, ainda não possuem um corpo físico habilitado a conviver com os aspectos biológicos do homem. No entanto, as abduções para coleta de material biológico e genético humano, como no Caso Villas-Boas, e até de materializações de seres, como em Varginha (MG), nos levam a acreditar na possibilidade de que em breve poderemos ter que nos defender de sua presença invasora.
A sustentar essa tese, observemos que, nas abduções e contatos mais expressivos, estas criaturas simplesmente nos pegam e nos utilizam apenas como cobaias para coleta do citado material, sem se preocuparem com nosso bem-estar. Talvez isso seja uma evidência de que buscam conhecer os mecanismos de reprodução de corpos, nos quais possam abrigar sua espécie.