A possibilidade de existência de seres extraterrestres fascina os povos desde a Antigüidade até os dias atuais. Como o assunto desperta grande interesse no público em geral, muitos profissionais de marketing e propaganda têm buscado inspirações nesse elemento, como linha de atuação para promoção de seus produtos. Essa se mostrou uma forma de atrair a atenção do consumidor de maneira diferenciada e até mesmo lucrativa. Há alguns anos a questão extraterrestre vem ganhando novos rumos nos meios de comunicação, juntamente com o surgimento de livros, filmes, propagandas e matérias, levando ao estabelecimento de uma relação entre a questão alienígena e os chamados conhecimentos ocultos. De uma maneira geral, as indagações sobre a existência de ETs sempre despertaram variados interesses na humanidade. Uma delas, sem dúvida, é a discussão sobre a origem de seus tripulantes. A outra, evidentemente, é a ficção científica que, através dos milhares de filmes e séries existentes, aborda constantemente esse polêmico e instigante tema.
Os extraterrestres são o assunto preferido desse gênero, desde que H. G. Wells escreveu A Guerra dos Mundos, em 1898. No século que se passou, a temática alienígena foi desenvolvida de várias formas. Observamos freqüentemente metáforas na publicidade e até no meio político, que costumam fazer alusão a esse tema. O mundo em que vivemos cria uma sensação cada vez maior de euforia em relação ao nosso futuro. Isso se deve, em parte, ao impacto da ficção científica na cultura mundial, que gerou uma nova forma de entender a civilização moderna. Cada dia se considera mais concreta a possibilidade da existência de alienígenas e seu poder metafórico demonstra muito bem tal possibilidade. Para muitos grupos sociais a imagem de um ET oferece a condição de se incluir em uma visão ampla da experiência humana.
Um dos maiores exemplos de como a temática extraterrestre desperta o interesse da população ocorreu em 30 de outubro de 1938, quando muitos dos seis milhões de ouvintes da rede americana CBS e suas afiliadas levaram a sério o que ouviram pelo rádio: “Os marcianos estariam invadindo os Estados Unidos”. De acordo com os relatos da época, quem estava na zona rural fugiu em desespero para a cidade, e no caminho cruzou com quem vinha da cidade procurando refúgio no campo. Os telefones das delegacias de polícia não paravam de tocar e os gritos de socorro ecoavam pelas ruas. O incidente é considerado até hoje o mais célebre caso de histeria coletiva da história, segundo a pesquisa publicada pelo professor Hadley Cantril, da Universidade de Princeton. Os gritos, choros e preces desesperadas mais tarde deram lugar a risos e, em boa parte dos casos, à revolta, quando se soube que o que realmente estava acontecendo era uma brincadeira.
Fenômenos no planeta Marte — Tratava-se, na realidade, de uma adaptação radiofônica do livro A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, feita por Orson Welles para o programa Mercury Theatre On The Air [Teatro Mercúrio no Ar], que havia estreado no dia 11 de setembro do mesmo ano e era transmitido das 20h00 às 21h00. Em sua tese, o professor Cantril atribuiu a reação popular a três causas: insegurança pessoal, insegurança econômica e insegurança política. Naquele tempo, o rádio era o mais poderoso veículo de comunicação. A transmissão iniciou quando Welles se apresentara como um famoso astrônomo do Observatório de Princeton e declarara, na forma de entrevista, que estava ocorrendo uma série de fenômenos estranhos na crosta do planeta Marte. Na seqüência da transmissão, a emissora informou que um disco voador havia pousado numa pequena fazenda no estado de Nova Jersey, EUA. Logo depois, anunciava em tom sensacionalista que outras naves teriam aterrissado em várias partes do país. Após o episódio, Welles – que, ao contrário do que muitos imaginam, não tem nenhum parentesco com H. G. Wells – tornou-se mais tarde uma celebridade mundial, contratado inclusive por Hollywood para trabalhar nos estúdios da rádio RKO. Sua fama era tanta que Wells, após o programa, tentou processá-lo.
Este incidente pode ser considerado como uma das primeiras propagandas eficientes e criativas de que se tem notícia, porque mostrou a utilização da temática extraterrestre nos meios de comunicação e também como uma forma de utilização no marketing pessoal para o autor da brincadeira, Orson Welles. Ele simplesmente fez a América entrar em pânico com a suposta invasão de marcianos. Desde então, estratégias de mercado vêm utilizando a temática extraterrestre para promover produtos e serviços que procuram chamar a atenção dos clientes e consumidores através da alusão eficiente ao tema. Podem ser citados inúmeros livros e revistas especializadas sobre o assunto, bem como outras mídias – vídeos, documentários, filmes etc. A existência de vida alienígena também vem sendo objeto de vários congressos e conferências realizadas ao redor do mundo, conseqüentemente movimentando uma cadeia econômica para sua realização, envolvendo viagens, hospedagem, alimentação, entrevistas na mídia, noticiário, locação de espaços, entre outros. Navegando pela internet podemos encontrar milhares de sites abordando o assunto. Em uma rápida busca em mecanismos como o Google foram encontradas mais de 400 mil ocorrências para a palavra extraterrestre – e cerca de 10 milhões para a palavra UFO.
Turismo cultural ufológico — A existência de museus temáticos também movimenta a rede mundial, inclusive alterando a rotina de cidades. É o caso de Itaara, cidade do interior do Rio Grande do Sul, onde se encontra até o momento o único museu sobre o assunto no Brasil. O Museu Internacional de Ufologia Victor Mostajo tem o objetivo de proporcionar à comunidade em geral o chamado turismo cultural, que consiste num tipo de atividade em que as pessoas se deslocam em busca de informações e manifestações científicas, históricas e culturais.
A visitação ocorre de forma interativa, acompanhada de monitores, sendo possível ver, ouvir, tocar e questionar a temática. A reflexão e o ensino são seus principais propósitos e o museu já recebeu, desde a sua inauguração, em 24 de junho de 2001, aproximadamente 30 mil visitantes, entre estudantes, pesquisadores e curiosos. Também há vários tipos de artigos ufológicos à venda em todo o mundo que usam o tema para explorar um nicho de mercado que desperta cada vez mais o interesse dos consumidores. Esse mercado é composto por uma infinidade de produtos, que vão desde imãs para geladeiras, camisetas e cinzeiros com motivos extraterrestres até abajures, broches, chaveiros e fantasias que lembram alienígenas. Máscaras, fotografias, vídeos, DVDs etc também se incluem nesse vasto comércio. Até o car
naval, uma das mais importantes festas populares brasileiras, já utilizou a polêmica sobre a existência de extraterrestres em enredos de escolas de samba, muito bem ilustrados através de carros alegóricos que despertam a atenção dos curiosos. Também as artes gráficas e a pintura artística aproveitam o tema como fonte de inspiração. No Brasil, entre os mais conhecidos artistas ufológicos podemos citar os consultores de arte da Revista UFO Philipe Kling David e Jamil Vila Nova, e a empresa Top Studio, de São Paulo.
A psicologia é outra disciplina que encontrou na Ufologia uma nova forma de aumentar seu campo de atuação, como por exemplo o tratamento de traumas de abduzidos, pessoas supostamente seqüestradas pelos tripulantes dos UFOs, que apresentam seqüelas emocionais e outras. De certa forma, a Ufologia, mesmo não sendo considerada uma ciência, é evidentemente uma auxiliar dela. Podemos citar vários exemplos de áreas de pesquisas que foram fomentadas com o consagrado método de investigação científica, tais como aquelas que envolvem casos de mutilações de animais, pesquisados e dados como resultantes da ação de seres extraterrestres. Também temos a análise de implantes retirados de pessoas supostamente raptadas por alienígenas, os exames de solo onde ocorreram pousos de objetos voadores não identificados, chamados “ninhos de discos voadores” etc.
O jornalismo, indiferente à veracidade ou não do Fenômeno UFO, vem a várias décadas utilizando o tema, e em alguns casos até como carro-chefe de suas ações. Os profissionais da área perceberam que o assunto desperta grande interesse na população, seu principal consumidor, e assim procuram ilustrar artigos, documentários e entrevistas com materiais de cunho ufológico. A Ufologia já foi matéria de capa nas principais revistas de conhecimento geral e de veiculação nacional e internacional. No Brasil, a única publicação especializada no assunto é a Revista UFO, que recentemente atingiu a espetacular marca de 100 edições. A publicação chega a receber 600 e-mails de leitores por dia e seu site, em 18 meses de operação, atingiu dois milhões de visitas.
ET esverdeado e trapalhão — Por tantas razões, não é de hoje que as empresas adotam a temática extraterrestre como divulgadora de seus produtos e, aparentemente, não acreditam que isso possa trazer qualquer desprestígio ao associá-la às suas marcas. Especialmente quando, em alguns casos, trabalham com o humor, a crença e o misticismo da população. A título de exemplo recente, a propaganda do portal e provedor de acesso à internet Terra adotou como símbolo da empresa uma espécie de ET esverdeado, de estilo trapalhão e engraçado, com o objetivo claro de chamar a atenção dos consumidores para se tornarem assinantes. O tema é utilizado até mesmo no slogan oficial da campanha, “Extraterrestres, venham para o Terra”. Como o nome do provedor é Terra, faz sentido chamar ETs para o nosso planeta. Em outro momento a empresa utilizou a chamada “Tá mais fácil ele se conectar com um disco voador do que com o provedor dele”, para ironizar seus concorrentes, ou seja, outros provedores mais lentos. Os comerciais da empresa Terra se adaptam ao momento, sempre utilizando a imagem do referido ET para promover sua marca, como fez durante a última Copa do Mundo, nas eleições passadas, em época de férias etc.
Outro fato que comprova a atração que o tema exerce no telespectador foi o aumento da audiência do programa vespertino Domingo Legal, do SBT, em que o apresentador Gugu Liberato utilizou o boneco Ed, de um extraterrestre politicamente correto, desenvolvido pela empresa Estrela. O brinquedo foi criado para interagir com Gugu. Segundo Anderson Assolini, gerente de marketing da Estrela, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, “Ed é uma forma de aproximar o público infantil do programa. A definição do personagem surgiu depois de uma pesquisa da empresa com crianças em escolas”.
Outra propaganda para a TV muito difundida durante o ano de 2000 foi a adotada pela empresa Intel, fabricante de peças para computadores. Ao anunciar o Pentium 4, a empresa utilizou a temática ufológica numa referência clara a um caso clássico da Ufologia Brasileira, ocorrido com o paulista Onilso Pátero. Na propaganda, dois supostos extraterrestres apontam uma espécie de lanterna para um computador, para verificar se o processador era realmente da marca Intel. O caso que inspirou o comercial ocorreu em 1973, tendo a testemunha sido entrevistada e o incidente pesquisado pela pioneira ufóloga Irene Granchi. Seu relatório foi publicado no The APRO Bulletin, na edição de julho daquele ano, e também pelo falecido doutor Walter Bühler, no boletim da Sociedade Brasileira de Estudos sobre os Discos Voadores (SBEDV), do Rio de Janeiro. Ambas as publicações levaram o caso a atingir grande repercussão internacional.
O episódio que envolveu Pátero teve início no dia 22 de maio de 1973, quando ele retornava para sua casa, em Catanduva, vindo de São José do Rio Preto, cidades do interior paulista. Em determinado trecho da estrada, a testemunha notou que o rádio de seu carro começou a falhar. Ao mesmo tempo, o motor pareceu enguiçar, o que o deixou evidentemente preocupado. Em seguida, Pátero notou, dentro de seu veículo, um globo de luz azulado que se movia lentamente sobre o assento, sua maleta e os instrumentos do painel, passando também pelo assoalho e sobre as pernas do motorista – que nessa altura já tinha estacionado o carro. O mais estranho é que tudo parecia transparente quando era atingido por tal luz. Assustado, pensou que seria algum tipo de efeito natural provocado pela Lua. Nesse instante, Onilso notou um enorme corpo luminoso logo à sua f
rente.
Saindo do carro, o susto foi ainda maior quando percebeu, ao olhar diretamente para o objeto, que não era um helicóptero, como julgara a princípio, mas sim algo como dois pratos fundos emborcados, um sobre o outro. Calculou que seu tamanho era de aproximadamente sete metros de altura por 10 m de largura. Ao mesmo tempo, e ainda assombrado, observou que da borda do objeto voador não identificado descia um raio de luz azul que se projetou sobre seu automóvel, tornando-o totalmente transparente. Sua experiência é considerada uma das mais fantásticas da história da Ufologia, e aparentemente foi ela quem inspirou a produção do comercial da Intel.
Aliens na copa do mundo — Outro exemplo curioso ocorreu durante um evento de grande repercussão, a Copa do Mundo de 2002, em que os países organizadores – Japão e Coréia do Sul – quebraram a tradição das copas, que costumavam usar símbolos nacionais, e apresentaram três exóticos personagens de outro planeta como mascotes oficiais do campeonato. A escolha deixou os novos símbolos com a necessária neutralidade para que representassem uma atividade binacional, sem características predominantes japonesas ou coreanas. Realmente, foi uma decisão inteligente e diplomática para o primeiro torneio mundial de futebol dividido entre dois países.
Por sua vez, a montadora de veículos General Motors, da marca Chevrolet, promoveu junto aos seus revendedores uma campanha para aumentar as vendas no mês de julho de 2000 e aproveitou a polêmica dos discos voadores e seres extraterrestres para ilustrar a ação publicitária. Denominada “Invasão Chevrolet” e estampando em jornais de grande circulação a face de um extraterrestre com a frase “Eles estão chegando”, a campanha omitiu sua verdadeira intenção e despertou, dessa forma, enorme curiosidade nos possíveis consumidores. No dia seguinte à veiculação maciça dos anúncios, os veículos de comunicação vieram ilustrados novamente com a face do mesmo ET, mas agora acrescido da frase “Não compre carro hoje. Eles chegarão amanhã. O dia em que faremos contato”. Para reforçar a empreitada, em conjunto com a divulgação em jornais e revistas, também eram distribuídas em sinaleiros e ruas de grande movimento das cidades máscaras com faces de seres extraterrestres.
“Existe vida inteligente fora da mídia” e “Venha conhecer os seres que deram sinal de vida à promoção e ao design do Paraná” eram as frases de impacto para a divulgação do Prêmio Colunistas 2000, realizado em novembro daquele ano em Curitiba. A fórmula encontrada foi uma maneira irônica de comparar a provável inteligência extraterrestre com a superioridade dos colunistas que receberiam os prêmios. Três anos depois, em 2003, algumas emissoras de TV a cabo mostraram um comercial que também digno de nota. Com uma trilha de suspense espacial, uma caminhonete que circula a noite por uma estrada lamacenta do interior se depara com um grupo de alienígenas usando macacões prateados e um disco voador. Com a aproximação de um dos ETs, que retira sua máscara e se identifica como um mero terrestre, para alívio dos pretensos abduzidos, todos descobrem que ele e seus amigos apenas formavam um pequeno bloco carnavalesco, momentaneamente atolado na lama. O disco voador, na realidade, era apenas um carro alegórico, que ao final do comercial, agora com trilha sonora de Carnaval, é rebocado pela caminhonete, um objeto de consumo.
Em fevereiro de 2004, a empresa de telefonia móvel Tim, ao lançar um novo modelo de aparelho celular, no qual vem embutida uma câmara fotográfica, utilizou explicitamente a foto de um disco voador para efeito publicitário em alguns de seus outdoors. Nela, novamente explorando a temática extraterrestre como tema principal de uma campanha, uma modelo aparece segurando um novo celular, utilizado para fotografar um disco voador ao longe. No anúncio se lê a frase “Não jure que viu, fotografe e envie”.
Inauguração à moda alienígena — Em março de 2004, Curitiba foi palco de uma campanha de marketing que provocou numerosos comentários por sua qualidade e originalidade, novamente tirando vantagem da temática extraterrestre. Expressiva parcela da população da cidade envolveu-se de maneira alegre na brincadeira do Shopping Center Estação, um agradável aglomerado de lazer e comércio surgido da transformação de partes da velha estação ferroviária da capital paranaense. A campanha do shopping pretendia anunciar a inauguração, em suas dependências, na Estação Embratel Convention Center, um espaço para eventos. Os marqueteiros contratados afixaram pequenos outdoors nos pontos de ônibus e postes de divulgação espalhados pela cidade, onde se viam alienígenas do tipo gray [Cinzas] convidando a população para conhecer o recente centro de convenções.
Para ilustrar a ação publicitária, foram impressas frases convidativas nas peças, afirmando que no novo espaço haveria até convenção de Ufologia – ou de seres extraterrestres. No comercial produzido especialmente para a TV, que foi bastante comentado pela população, via-se um elevador onde um ascensorista avisava aos usuários sobre o novo conteúdo dos andares do Shopping Center Estação. Ao mencionar 3º andar, ele gritava “eventos ufológicos” e do elevador saíam três criaturas alienígenas, levando o humor do telespectador a níveis marcantes. O jornal paranaense Gazeta do Povo, na mesma época, por vários dias, estampou em encarte de página inteira uma foto noturna do estabelecimento sendo iluminado por um enorme disco-voador azulado. Abaixo estava o slogan “Onde tudo é possível”.
Como se vê, da prestação de serviços, como provedores de acesso à internet e seguradoras, até times futebol, como o Clube Atlético Paranaense, muitas empresas vêem com bons olhos o uso da temática extraterrestre em suas campanhas publicitárias. Estão nesse mercado postos de combustível, bebidas à base de cafeína, salgadinhos de milho, fabricantes de aparelhos de DVDs, redes de hipermercados, empresas de TV a cabo e até cervejarias. Todas já exploraram esse polêmico e lucrativo filão como instrumento eficaz para divulgação publicitária – e não há sinais de que o uso dessa poderosa ferramenta não tenha dado certo para os investidores.
Mickey e Pato Donald — Walt Disney costumava dizer que “o que pode ser imaginado, pode ser realizado”. Em 17 de julho de 1955, quando abriu as portas da Disneylândia, o pioneiro do entretenimento temático provou aos céticos que era possível trazer para o mundo real seus perso
nagens do universo da fantasia, e fazer a realidade ficar mais parecida com ela. A despeito do seu sucesso global, o visionário que criou o inteligente rato detetive Mickey e o Pato Donald trapalhão teve, a princípio, enormes dificuldades para conseguir patrocinadores para seu primeiro parque temático. Foi até chamado de maluco!
Enfim, a tematização ufológica ainda é pouco compreendida pelas pessoas, mesmo já tendo provado sua rentabilidade a vários segmentos comerciais. Desenvolver um tópico como este implica proporcionar uma experiência tão especial que o consumidor se sente impelido a repeti-la. Parques norte-americanos especializados, como os da Paramount, Fox, Metro Golden Meyer etc, que replicam alienígenas de séries de ficção científica, além de outras empresas cinematográficas que seguem a mesma linha, já descobriram há alguns anos que essa fórmula funciona muito bem.
A utilização da temática extraterrestre também permite que produtos ou serviços semelhantes se diferenciem aos olhos do consumidor. Um exemplo brasileiro, já citado, é a linha utilizada pelo provedor Terra, que além de divertir e criar o desejo de consumo entre os clientes, pode gerar uma marca forte e uma boa posição no mercado.