No dia 17 de fevereiro de 1600 morria na fogueira Giordano Bruno, sob a acusação de possuir uma mente mais perceptiva do que o normal, aberta para novos conhecimentos – séculos à frente da maioria esmagadora da humanidade da época. Bruno defendia a existência de vários mundos habitados, o que para a igreja era mais que suficiente para que seu corpo – e de qualquer outro – fosse consumido pelas chamas da Inquisição, onde dogmas religiosos serviam para sepultar qualquer conhecimento revolucionário. O que mais espanta é que os responsáveis por aqueles atos insanos julgavam defender as idéias e os fundamentos religiosos contidos na Bíblia. Entretanto, este livro sagrado não só revelaria a existência de outros mundos habitados como também narraria os contatos mantidos pelos extraterrestres com nossos antepassados.
Se forem consideradas como verdadeiras as mitologias, tradições e os textos sagrados de vários povos antigos, os contatos com divindades eram acontecimentos freqüentes. Com o passar dos séculos, entretanto, esses casos tornaram-se mais raros, até que os “deuses” aparentemente resolveram abandonar a humanidade. Analisando esse problema de maneira lógica, é difícil entender essa modificação no comportamento das divindades. Seriam estas histórias meras fábulas, sem nenhuma base real? Os contatos continuam até hoje, só que os seres que visitavam a Terra no passado remoto seriam reconhecidos não mais como deuses e sim como extraplanetários. O que importa é que foram estes últimos os verdadeiros inspiradores das tradições religiosas. Durante a Segunda Guerra Mundial, os norte-americanos estabeleceram muitas bases nas selvas das ilhas do sul do Pacífico. Os nativos puderam observar a chegada de pára-quedistas e posteriormente de aviões no local. Naqueles dias, nascia mais uma religião na Terra.
Com o término da guerra, os militares foram embora e deixaram aquelas populações primitivas sob forte impacto – algumas chegaram a construir réplicas das aeronaves utilizando galhos e folhas tiradas das árvores, esperando que seus deuses voltassem do céu… Teriam as mitologias e religiões milenares nascido a partir de contatos com uma ou mais culturas de origem extraplanetária? Se isto é verdade, os livros sagrados devem estar repletos de referências aos extraterrestres. Existem muitos textos que foram banidos do corpus bíblico por serem considerados incultos. Em sua grande maioria eram justamente os mais reveladores, trazendo importantes informações sobre os contatos das divindades com o homem que estava na Terra.
O livro do profeta Enoque, patriarca bíblico antediluviano, indica fortemente esse tema. Ele revela, entre outras coisas, que duzentos anjos – palavra que significa mensageiro – desceram na Terra e tiveram filhos e filhas com as mulheres terrestres. Portanto, não é de hoje que extraplanetários se relacionam intimamente com a humanidade. Esses seres angelicais ensinaram aos terrestres a astronomia, noções de meteorologia e, de maneira surpreendente, a prática do aborto!
Nuvens e névoa espessa
No capítulo 13, o profeta revela detalhes de uma viagem espacial feita por ele: “Estava eu envolto em nuvens e névoa espessa, contemplando com inquietude o movimento dos astros e relâmpagos, enquanto que ventos favoráveis elevavam minhas asas e aceleravam meu curso… Fui levado até o céu e rapidamente alcancei um muro construído com pedras de cristal. Chamas móveis envolviam seus contornos. Comecei a ser tomado pelo medo… Entrando, lancei-me no meio das chamas… E entrei numa vasta morada, cujo piso também tinha sido construído com cristal, tanto quanto seus fundamentos”. Analisando este texto, conclui-se que Enoque observou, no momento da partida da espaçonave, a fumaça e os relâmpagos, ambos provenientes de sua propulsão, e o aparente movimento dos astros.
Tudo parece indicar que Enoque visitou algum tipo de estação espacial ou uma nave de grandes dimensões. Sua descrição não é muito diferente dos depoimentos atuais relacionados às abduções. Uma das passagens mais sugestivas está no capítulo 104, que faz referência ao nascimento de Noé. Seu pai, Lameque, foi procurar Matusalém, filho de Enoque, pois Noé não se parecia em nada com as outras crianças da Terra: sua pele e cabelos eram extremamente brancos e seus olhos apresentavam um brilho incomum. Segundo a História, Lameque afirmou que seu filho não era um homem e sim um anjo do céu, “com certeza não é de nossa espécie”, concluiu o pai. Seria Noé fruto de uma hibridização genética engendrada pelos extraterrestres? Se a narrativa bíblica for considerada procedente, então foram os descendentes de Noé que povoaram a Terra após o dilúvio. Dessa maneira, os ETs há muito vêm interferindo na evolução genética da humanidade.
No Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, encontram-se novas evidências que apóiam as interpretações ufológicas relativas aos encontros entre os anjos e representantes da Terra. Nos primeiros versículos do 18º capítulo ele revela que “…apareceu o Senhor a Abraão nos carvalhos de Manbre, quando ele estava assentado à entrada da tenda, no maior calor do dia. Levantou Abraão os olhos e eis que três homens estavam de pé à sua frente. Vendo-os, correu da porta da tenda ao encontro deles, prostrou-se em terra e disse: ‘meus senhores, se estou a mercê de Vossa presença, rogo-te que não passe de teu servo’ Abraão, por sua vez, correu ao gado, tomou um novilho tenro e bom, e deu-o ao seu criado, que se apressou em prepará-lo. Tomou também coalhada e leite, o novilho que mandara preparar e pôs tudo diante deles, e permaneceu de pé junto a eles debaixo da árvore enquanto comiam”. A princípio, deve-se atentar para um ponto bem significativo desta passagem: Abraão reporta três homens estranhos, e fica bem clara a semelhança do homem terreno com tais seres.
Seres do mundo material
Considere-se também que Abraão reconhece entre as três personalidades o Senhor, que parecia comandar os demais, desfrutando de uma posição hierárquica superior. Torna-se ainda patente a inexistência de qualquer diferença notável entre as entidades que o visitaram, que acabam por consumir alimentos convencionais. Não parece haver dúvidas quanto a se tratar de seres condicionados ao mundo material. Conclui-se, portanto, que devido aos atributos divinos dados a eles, est
es foram envoltos em fenomenologia. Segundo o livro de Gênesis, dois anjos partiram em direção a Sodoma e Gomorra, ficando o Senhor com Abraão, a quem revela sua vontade de destruir as duas cidades. Depois, Ele parte também.
Em Sodoma, foi a vez de Ló encontrar as divindades: “Ao anoitecer, vieram os dois anjos a Sodoma, a cuja entrada estava Ló assentado. Este, quando os viu, levantou-se e, indo ao encontro deles, prostrou-se com rosto em terra”. Isto está no primeiro versículo do capítulo 19 de Gênesis. E continua no versículo 9, quando os soldados de Sodoma quiseram atacar os estrangeiros e Ló ofereceu suas filhas no lugar: “Eles, porém, disseram: ‘Retira-te daí.’ E acrescentaram: ‘Só ele é estrangeiro, veio morar entre nós mas pretende ser juiz em tudo? A ti, pois, faremos pior do que a eles’. Arremessaram-se contra Ló e chegaram para arrombar a porta. Porém os homens [Os seres], estendendo a mão, fizeram entrar Ló e fecharam a porta. Feriram os que estavam lá fora, deixando-os cegos, desde o menor até o maior, de modo que se cansaram de procurar a entrada”.
Observam-se mais uma vez os anjos apresentando-se a um homem da Terra. Ló rapidamente reconheceu-os como divindades, que se mostravam padecer das mesmas necessidades alimentares dos terráqueos. Torna-se digno, aqui, citar a veneração que esses seres despertaram em Ló, a ponto de oferecer suas filhas aos degenerados da cidade em troca da imaculabilidade dos seus hóspedes. Para retribuir-lhe a hospitalidade, os seres acabaram por ferir os soldados. O que não sabemos é se isso foi através de uma arma ou de poderes paranormais. Os anjos revelaram a Ló que a cidade seria destruída. Voltando ao capítulo 19, versículo 12: “Então disseram os homens a Ló: ‘Tens aqui alguém mais dos teus? Genro, filhas e filhos, todos quantos tens na cidade, fazei-os sair deste lugar, pois vamos dizimar, porque o seu clamor se tem aumentado chegando até a presença do Senhor, e o Senhor nos enviou a destruí-lo’ “. Neste instante, Ló saiu e falou a seus genros para deixarem Sodoma, mas eles não acreditaram. Ló então pegou sua mulher e suas duas filhas e foi embora da localidade ao amanhecer.
Os anjos levaram Ló e sua família para fora de Sodoma dizendo: “Livra-te, salva a tua vida, não olhes para trás, nem pares em toda campina. Foge para o monte, para que não pereças no castigo da cidade”. Ló preferiu viver em uma pequena localidade próxima, pois seria muito difícil sobreviver na montanha. “Apressa-te, refugia-te nela, pois nada posso fazer enquanto não tiveres chegado lá”, completou o anjo. E a cidade foi chamada de Segor. Nota-se uma estranha e curiosa pressa das divindades em retirar Ló e os seus familiares de Sodoma.
Artefato nuclear
Quanto a isso, o pesquisador suíço Erich Von Däniken questiona se a contagem regressiva já havia começado. A destruição apocalíptica é narrada nos versículos seguintes: “Despertava o sol sobre a terra, quando Ló entrou em Segor. Então fez o Senhor chover enxofre e fogo sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, toda a campina, todos os moradores, inclusive o que nascia na Terra. Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar onde estivera na presença do Senhor, e olhou para Sodoma e Gomorra e toda a campina, observando que da terra subia fumaça como de uma fornalha”.
Não está claro que o Todo-Poderoso necessitasse destruir as duas localidades e os homens que lhe eram desagradáveis, juntamente com toda e qualquer forma de vida, como se entende por esse relato bíblico. Deve-se considerar que este Deus da teologia é uma impossibilidade lógica, nada tem a ver com aquele acontecimento. De acordo com o que a Bíblia revela, não há nenhuma contradição em aceitar as propostas já homologadas por outros pesquisadores, isto é, assumir como nuclear o vetor utilizado pelos anjos para atingir seus objetivos saneadores.
Mas é no Êxodo, o segundo livro de Moisés, onde encontramos citações pertinentes às aparições de naves espaciais. O texto diz que, após os israelitas terem saído do Egito, foram guiados por um objeto voador chamado de Anjo de Deus. Explica também que era dessa mesma nave que emanavam as colunas de nuvem e de fogo. A primeira delas era vista durante o dia e, a segunda, à noite – considere-se esta variação observando os lançamentos espaciais nestes diferentes períodos. A coluna de nuvem é plenamente visível de dia, enquanto a de fogo – gases inflamados da propulsão – é ressaltada à noite pela escuridão. É possível identificar, portanto, o Anjo de Deus como sendo o aparelho voador, e as colunas de nuvem e de fogo como as emanações propulsoras da espaçonave. Existem, inclusive, algumas ilustrações milenares, pertinentes a estes acontecimentos, que confirmam essas interpretações.
Já no 19º capítulo revela-se a chegada do Senhor, seguida de várias recomendações que atestam, de maneira definitiva, o caráter tecnológico destas aparições. Moisés chega a receber recomendações para estabelecer uma linha de segurança em volta do ponto onde ocorreria a descida Dele. Mais à frente, no versículo 18, o texto bíblico descreve a descida de um objeto luminoso de brilho semelhante ao fogo: “Nisso, todo o Monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a fumaça subiu de uma fornalha, e todo o morro tremia fortemente”. Apenas Moisés recebeu permissão para subir ao Monte Sinai, onde recebeu das mãos de um dos tripulantes um código de leis que seria utilizado para guiar o povo israelita. Muitos acreditam que foi justamente esta passagem bíblica que inspirou as cenas finais do filme Contatos Imediatos de Terceiro Grau, produzido por Steven Spielberg. Muito interessante também são alguns trechos deste livro referentes a uma nuvem luminosa que guiava a população de Israel.
Nuvem do Senhor
Nos seus versículos finais é possível ler: “A nuvem cobriu a tenda da congregação e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar porque a nuvem permanecia sobre o lugar. Quando ela se levantava sobre o tabernáculo, os filhos de
Israel caminhavam adiante, em todas as suas jornadas. Se, porém, não se levantava, não caminhavam. De dia a nuvem do Senhor repousava sobre o tabernáculo, e de noite havia fogo nele, à vista de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas”. Conta também esta passagem bíblica que a espaçonave pairava sobre o local e seu brilho intenso invadia o tabernáculo, impedindo que alguém se aproximasse. Haverá contradição entre a narração da Bíblia e esta visão dos acontecimentos que estão sendo expostos neste artigo? Existem referências às manobras dessa nuvem também em Números, o quarto livro das escrituras sagradas.
Carro de fogo
Um outro trecho bíblico – que aos olhos da civilização técnica revela sua possível realidade ufológica – é aquela referente à ascensão do profeta Elias. De acordo com o Segundo livro dos Reis, Elias foi levado ao céu no interior de um carro de fogo, que provocou uma espécie de redemoinho. Conforme o relato, houve uma testemunha ocular do fato, o profeta Eliseu, que assumiu o lugar daquele na condução do povo israelita. Muitos não acreditaram que Elias não estava mais na Terra e se lançaram em busca do mesmo, sem, entretanto, conseguirem encontrar qualquer vestígio do abduzido. No entanto, o relato mais impressionante de um contato de 3º grau narrado na Bíblia foi o legado pelo profeta Ezequiel. Pode-se ler em seu livro detalhes dessa narração: “Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, que estando eu no meio dos exilados, junto ao Rio Quebar, se abriram os céus e eu tive visões de Deus. Olhei, e eis que um vento tempestuoso vinha do norte e uma grande nuvem com fogo a revolver-se; esplendor ao redor dela, e no meio disto uma coisa como metal brilhante que saía do meio do fogo”.
Teria Ezequiel tido um contato com algo ligado ao mundo divino? Inicialmente, o profeta situa a época em que o fato aconteceu para em seguida citar o local da ocorrência, e depois detalhar o acontecimento. Sua descrição é muito clara, sendo suficiente para descartar a possibilidade de ter mantido contato com algum fenômeno meteorológico ou mesmo astronômico. Ezequiel faz referência inclusive a uma onda de choque – que ele define como vento tempestuoso – provocado pela aproximação de um objeto voador. Nos versículos seguintes, o profeta revela seu contato com uma criatura de aspecto humano, que seria Jeová, a divindade maior. Este ser faz uma série de previsões sobre o futuro do povo israelita. É evidente que a interpretação ufológica para este acontecimento poderia ser questionada, mas neste caso especificamente existe um estudo detalhado a favor da idéia de um contato com uma nave extraterrestre.
O engenheiro aeroespacial Joseph F. Blumrich, que foi chefe do Departamento de Projeção e Construção da NASA, estudou de maneira detalhada todo o relato do profeta Ezequiel. Blumrich acreditava que poderia provar tecnicamente que Erich von Däniken – supostamente o primeiro a defender a tese de uma nave alienígena neste caso – estava errado. Porém, após seus estudos e análises, acabou por comprovar justamente o oposto. A essência de suas conclusões mostrou uma espaçonave tecnicamente concebível e muito bem projetada para as necessidades exigidas em suas missões. Segundo o engenheiro, tratava-se de um aparelho voador lançado provavelmente de uma estação espacial que estava na órbita terrestre na época – há 2.500 anos atrás! Blumrich chegou inclusive a recalcular detalhes do processo propulsivo utilizado na aeronave.
Estrela de Belém
Mas não é só no Antigo Testamento que existem referências aos UFOs. Também no Novo encontram-se muitas revelações. Uma das passagens mais interessantes é, sem dúvida, a relacionada à Estrela de Belém. Segundo o texto bíblico, este objeto inicialmente foi observado em movimento, para em seguida pairar sobre o ponto onde Jesus havia acabado de nascer. No segundo capítulo de Mateus, versículo 9, pode-se comprovar essa narrativa: “Depois de ouvirem o rei, partiram e eis que a estrela que viram no ocidente os precedia, até que chegando parou sobre onde estava o menino”. Apesar de várias tentativas anteriores de se explicar o que observavam – a conjunção de planetas ou a passagem de um cometa –, não existem condições para a aceitação destas hipóteses, pois nenhum astro poderia apresentar as características deste fenômeno, ou seja, ser visto em movimento e depois ficar estacionário. Restam, portanto, duas teorias: a divina e a ufológica.
O filólogo soviético Viaceslav Zaitzev faz referência a um texto apócrifo escrito no século III, intitulado Narração dos Três Magos. Em sua versão bielo-russa lê-se que “um dia inteiro, sem perturbar o ar, pendeu a estrela sobre o Monte Wans”. Deve-se considerar também que, na mesma época em que a Estrela de Belém foi vista, numerosos UFOs estavam sendo registrados em Roma e outras regiões. Mas ao contrário do que aconteceu com a referida estrela, os avistamentos na capital italiana não foram associados às manifestações do mundo divino.
Acompanhada por anjos
Os registros históricos romanos citam aparições de sóis noturnos, luas, escudos voadores, etc. No entanto, as ligações do Fenômeno UFO com Jesus começam aparentemente bem antes do seu nascimento. O pesquisador espanhol J. J. Benítez, autor da série Operação Cavalo de Tróia [Editora Mercuryo, a partir de 1995] e de mais de 20 outros livros, faz menção a uma série de textos de caráter apócrifo que revelariam que a Virgem Maria, desde sua infância, já vinha sendo acompanhada pelos “anjos”. Esses seres angelicais ditavam, entre outras coisas, os alimentos que ela poderia ingerir – dentro de um processo de preparação de seu corpo para o dia em que conceberia Jesus. Algumas ilustrações antigas reforçam esta tese, como uma tapeçaria medieval que representa inúmeras cenas da vida da Virgem Maria. Na peça, observa-se claramente um objeto voador em forma de disco pairando no céu atrás da mãe de Jesus.
Sem dúvidas, uma das passagens mais misteriosas do Novo Te
stamento é a concepção milagrosa de Jesus Cristo. A Bíblia revela que Cristo foi concebido a partir da descida do Espírito Santo sobre a Virgem Maria. Mas o que seria na verdade este Espírito Santo? Durante muitos anos, este autor buscou encontrar representações visuais que explicassem justamente essas passagens bíblicas intrigantes, tendo em mente que quanto mais antigas elas fossem, mais credibilidade poderia ser dada às mesmas. As interpretações ufológicas de textos sagrados ganhariam considerável força se estivessem apoiadas em tais conclusões.
Uma peça impressionante e ao mesmo tempo muito reveladora é o quadro Anunciação, pintado pelo italiano Carlo Crivelli, em 1486, que hoje pertence ao acervo da National Gallery, em Londres. Nesta obra, é possível observar na parte superior da tela um objeto de forma discóide esverdeado, pairando no céu. De baixo do disco voador sai um raio luminoso de cor amarela, que atinge a Virgem Maria. Associado a este facho pode-se ver o símbolo do Espírito Santo: uma pomba luminosa. Existe também a representação de uma mulher olhando o raio, valendo-se de uma das mãos, aparentemente para proteger seus olhos da luminosidade do mesmo.
Teria o corpo físico de Jesus sido concebido através de uma projeção de luz proveniente de uma nave alienígena? Alguns dos maiores físicos defendem a hipótese de que por trás da matéria no universo existe uma realidade espiritual que, em última análise, seria a responsável por sua própria organização neste meio. A entidade espiritual que ficou conhecida como Jesus evidentemente já existia antes de sua manifestação há dois mil anos. Ou seja, o que foi concebido a partir do raio proveniente do UFO seria simplesmente o corpo biológico no qual o próprio espírito deveria encarnar. Portanto, o objetivo era a geração de uma estrutura física sem as limitações que os humanos normais apresentam, para que quando a entidade se apossasse daquele corpo, pudesse então manifestar todos os poderes inerentes à sua evolução espiritual.
E o Senhor desceu do céu…
Em uma outra pintura renascentista, intitulada A Virgem e o Menino, pode-se perceber, além da Virgem Maria e seu filho, um objeto em forma de disco no canto superior direito. Representações deste tipo reforçam em muito as interpretações ufológicas. No próprio texto bíblico existe uma referência a um nascimento incomum: o de João Batista. Isabel, sua mãe, apesar da avançada idade e do fato de ser estéril, após ser visitada pelo anjo Gabriel – o mesmo que anunciou o nascimento de Cristo para Maria –, ficou grávida e teve seu filho. Inúmeras mulheres na atualidade, ao terem um contato direto com extraterrestres, são fecundadas artificialmente por eles e ficam grávidas.
O próprio João Batista era, conforme os evangelhos, uma nova encarnação de Elias que fora levado ao céu por um objeto voador não identificado. Um ponto de vital importância nos textos, para uma melhor compreensão da real natureza de Jesus, é sem dúvida o processo de ressurreição. Em Mateus, capítulo 28, lê-se: “No fim do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto, pois um anjo do Senhor desceu do céu”. O enviado do Senhor, segundo São Mateus, tinha o aspecto de relâmpago e sua roupa era branca como a neve. Quando o anjo sentou-se sobre a pedra do Santo Sepulcro, os guardas tremeram de pavor, ficando estáticos “como se estivessem mortos”.
Mas o ser angelical, dirigindo-se às mulheres, disse: “Não temais: porque sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou, como havia dito”. Este relato apresenta uma série de fenômenos comuns em aparições ufológicas. Várias vezes, em meio a contatos próximos com os UFOs, foram notados pequenos tremores de terra, aparentemente gerados pelos campos eletromagnéticos que parecem envolver as naves. Também é muito comum que os contatados fiquem paralisados, imóveis, quando se deparam com os objetos voadores e suas tripulações. A própria vestimenta do anjo se enquadra perfeitamente nas descrições relacionadas a inúmeros contatos extraterrestres. Já o evangelho de Lucas menciona a existência de dois anjos.
Verifica-se este fato no capítulo 24, versículos 4 a 6: “Apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes. Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: ‘Por que buscais entre os mortos o que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou’ “. Na realidade, os textos bíblicos não descrevem o traslado do filho de Deus para o céu, acontecido supostamente após a ressurreição, mas existem pinturas antigas que retratam tal acontecimento. A mais reveladora destas pode ser vista no Monastério de Detchani, em Kosovska, antiga Iugoslávia. Nas paredes da igreja existem tanto cenas do Antigo como do Novo Testamento, finalizadas no ano de 1350. Acredita-se que estas obras tenham sido idealizadas a partir de ilustrações mais antigas, utilizadas como base. A pintura que representa a crucificação de Jesus mostra o Messias pregado na cruz e dois objetos voadores no céu, com seus respectivos pilotos. Na figura que demonstra a ressurreição, Cristo aparece representado dentro de algo não muito diferente dos presentes no momento de sua crucificação. Ao lado deste existem vários anjos, cujos trajes lembram muito os utilizados por astronautas.
Acontecimento do mundo divino
Uma outra representação da crucificação também retrata duas naves voadoras. Nesta obra, reproduzida na mais antiga igreja da Geórgia, na Rússia, aparecem dois aparelhos de forma discóide, cada um de um lado da cruz. No ícone A Ressurreição de Jesus Cristo, conservado até hoje na Academia Conciliar de Moscou, observa-se o Messias no interior de um objeto muito semelhante a uma espaçonave. Das suas laterais sai uma fumaça que esconde os pés dos anjos, que estão agrupados ao redor do aparelho.
Após sua ressurreição, como narra o Novo Testamento, Cristo apareceu várias vezes para seus apóstolos, como havia previsto. Foi comprovado que seus discípulos não estavam tendo visões. O texto Atos dos Apóstolos narra que durante sua última aparição Jesus foi elevado ao céu no interior de uma nuvem. Em meio ao processo de ascensão, apareceram dois varões com vestes resplandecentes que informaram aos discípulos que, da mesma maneira que Cristo estava sendo elevado, retornaria no futuro. Mas o que seria esta nuvem? Talvez a resposta esteja numa representação em relevo feita em uma peça de marfim, que faz parte do acervo do Museu Victoria and Albert, em Londres. Nesta peça, Jesus é levado ao céu no interior de um objeto com formato de ovo, que apresenta em sua parte inferior uma descarga
propulsora – o que é de se estranhar, pois supostamente a ascensão representava um acontecimento ligado ao mundo divino.
Na Igreja de Saint Sernin, localizada em Toulouse, França, existe uma obra também em relevo do século XI que mostra o Messias no interior de um objeto de forma ovóide – este é um dos formatos mais comuns em que se apresentam os UFOs da atualidade. O interessante ainda é que o próprio Cristo pode ter declarado sua origem extraterrestre, conforme o capítulo 8, versículo 23, do Evangelho de João: “Vós sois cá de baixo e eu sou lá de cima; vós sois deste mundo e eu deste mundo não sou”. Além das análises feitas no Novo Testamento, em obras de arte antigas que parecem indicar uma profunda ligação entre Cristo e o Fenômeno UFO no passado, não podemos deixar de abordar alguns casos de contato atuais, que reforçam esta realidade. Um dos mais extraordinários acontecimentos da história da Ufologia foram as experiências mantidas na fazenda Vale do Rio do Ouro, no município de Alexânia (GO), nas décadas de 60 e 70.
Apesar dos UFOs já terem sido avistados outras vezes no local, as relações com os tripulantes começaram no dia 28 de novembro de 1967, com Wilson Plácido de Gusmão, que havia adquirido a propriedade na época. Segundo Gusmão, os seres que viu eram de baixa estatura, mas semelhantes ao homem, e vestiam uma espécie de macacão colante ao corpo. Usavam um cinto com algum tipo de dispositivo que apresentava várias teclas semelhantes às de um piano. “Pareciam os anjos de Michelângelo, com cabelos loiros e não muito compridos. A pele deles assemelha-se a porcelana, como se nunca tivesse sido exposta à luz do Sol”, descreveu o fazendeiro. No primeiro encontro, o comandante da nave transmitiu a Gusmão uma série de informações referentes a armas atômicas e depósitos nucleares da Terra. Como os contatos continuavam com certa freqüência, foi formado um grupo para dar início às pesquisas. Esta equipe tinha como principal membro o general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, um dos maiores pesquisadores da história da Ufologia Brasileira e falecido há alguns anos.
Além de inúmeros avistamentos – muitos documentados fotograficamente – e dos contatos físicos com os extraterrestres, o grupo teve várias oportunidades de visitar naves e bases hiperfísicas desta estranha raça mediante desdobramentos – saídas do corpo físico – controlados pelos próprios alienígenas. Há ainda dados relativos ao processo de propulsão das espaçonaves. Tiveram muita importância os conhecimentos ligados à área espiritual. Esses seres demonstraram de maneira objetiva uma profunda reverência ao nome de Cristo, que foi apresentado como mestre maior. Além disso, alguns dos grandes pensadores do passado teriam origem extraterrestre e por desejo próprio haviam se incorporado à evolução espiritual da Terra, tendo como única meta servir a humanidade. Este tipo de informação se enquadra perfeitamente com alguns argumentos contidos no Alcorão, o livro sagrado do Islamismo, passados para Maomé pelo anjo Gabriel. Segundo o que está registrado nesta escritura, numa referência possivelmente ao tempo atual, “…no futuro os homens discutiriam por causa das suas várias religiões”.
Observadores anônimos
Outro caso de extrema importância que comprova a ligação do Fenômeno UFO com a figura de Cristo são as experiências mantidas pela norte-americana Betty Andreasson Lucca desde sua infância, registradas no livro Os Observadores [Educare Brasil, 1994], de Raymond Fowler. A contatada foi levada várias vezes para naves e bases aparentemente subterrâneas pelos grays – seres de baixa estatura, com membros frágeis e pele cinzenta, cujas cabeças são desproporcionalmente grandes, apresentando grandes olhos negros. Em um de seus encontros com os ETs, revivido através de uma hipnose regressiva, Betty apareceu em uma base subterrânea onde, além de receber o implante de uma pequena esfera, viu o que passou a chamar de “Museu do Tempo”, onde ela pôde observar uma série de invólucros transparentes contendo várias figuras humanóides, representantes das inúmeras raças e culturas que já existiram na Terra.
A contatada não foi capaz de dizer se aqueles eram realmente seres humanos, preservados de alguma forma, ou apenas receptáculos que guardavam reconstituições. Mesmo assim, nesta mesma experiência ocorreu o encontro de Betty com o chamado “Número Um”, um ser especial dentro da hierarquia daqueles visitantes. Depois de ter sido conduzida inicialmente pelos grays, ela deparou-se com criaturas de extrema beleza e conformação claramente humana, que pareciam ser hierarquicamente superiores aos pequenos seres que até então tinham se ocupado dela. Após passar por um portal de luz, Betty finalmente conheceu aquele indivíduo, cuja identidade ainda é um mistério, pois mesmo através de várias sessões de hipnose não se conseguiu uma identificação definitiva. Por mais incrível que possa parecer, existem indicações de que esta criatura possa ser aquela que há dois mil anos foi conhecida como Jesus Cristo.
Ficção literária? Exagero? Através de sessão hipnótica específica descobriu-se que os seres que haviam raptado Betty estavam felizes por ela ter aceito o cristianismo espontaneamente. Logo em seguida, disseram também que Jesus estaria com ela! Segundo as interpretações deste autor e de outros ufólogos diante do Novo Testamento, Cristo retornará com seus anjos através do que se pode considerar uma nave extraterrestre. De acordo com a Bíblia, isto ocorrerá logo após o chamado Apocalipse, um tempo de grandes provações para a humanidade – que talvez esteja começando a ocorrer. Neste dia, c
omo está previsto no livro do profeta Enoque, “a raça santa descerá das estrelas nas nuvens luminosas”. Estarão assim cumprindo a promessa feita aos antepassados. Ou seja: o retorno dos deuses será então uma realidade.
É a Igreja Católica quem mais sabe sobre ETs
por A. J. Gevaerd
Ufólogos de todo o mundo argumentam, com muita propriedade, que os Estados Unidos e a Rússia seriam as potências mundiais que mais deteriam informações ufológicas. Os EUA, como se sabe, vêm trabalhando em segredo para obter o máximo possível de dados sobre nossos visitantes através de variados projetos, secretos ou ostensivos. O país dedica uma verba astronômica para o tema, considerada apenas inferior à empregada com a manutenção de seu poderio bélico. A maior parte deste dinheiro, que tem sido usado há mais de 50 anos para investigar extraterrestres, vem de dotações que fogem ao rigoroso controle orçamentário do congresso norte-americano.
Já a Rússia, que acumula hoje quase a totalidade das informações e recursos que antes eram espalhados pelos diversos países que compunham a extinta União Soviética, também é considerada grande detentora de dados sobre as visitas de ETs – embora se saiba que a grave crise financeira que atinge o país não permite que se desfrute desta vantagem. A hegemonia do Kremlin sobre um dos mais vastos territórios do mundo permitiu à KGB juntar expressiva quantidade de informação ufológica nas últimas cinco décadas. E o faz até hoje, ainda que modesta e limitadamente.
Os estudiosos que se dedicam a esmiuçar questões governamentais em envolvimento com o Fenômeno UFO também asseguram que a China tem vasta quantidade de dados sobre o assunto, embora as autoridades do país sejam bem mais discretas e tenham uma política visivelmente mais acanhada de pesquisa ufológica. Por fim, sabe-se que, quando o assunto é Ufologia, as grandes potências acima mencionadas, além de outros membros do poderoso G7 – o grupo dos sete países mais ricos do mundo –, sentam-se à mesma mesa para discutir a delicada questão, evidentemente longe das câmeras.
Guerra de bastidores
Tem sido assim desde o fim da Segunda Guerra Mundial e durante todo o período da Guerra Fria, perdurando até hoje, ainda que com outro formato. Os Estados Unidos, a extinta URSS e a China, principalmente, disputam publicamente uma posição desfavorável ao Fenômeno UFO quando, na realidade, nos bastidores, reconhecem sua gravidade, trocam informações e até mantêm projetos conjuntos de pesquisa ufológica. “Fico imaginando quão rapidamente nossas diferenças cairiam por terra se tivéssemos que enfrentar uma ameaça alienígena”, disse Ronald Reagan perante a Assembléia Geral da ONU, há uma década, referindo-se à necessidade de se unificar os esforços terrenos contra eventuais invasores.
Mas o que pouca gente sabe é que nem os Estados Unidos, nem a atual Rússia, ou mesmo a hegemônica China têm um volume de informações ufológicas tão antigo, detalhado e diversificado – além de aprofundado – quanto o insuspeito menor país do mundo: o Vaticano. Isso mesmo, a Santa Sé detém uma quantidade expressiva de dados sobre o Fenômeno UFO, que vem sendo mantida a sete chaves há séculos, assim como muitos outros segredos que compõe a tradição católica. Vide como exemplo observações marianas de Fátima, Portugal, ocorridas no início do século passado.
O Vaticano, em variadas fases de sua existência, foi quase totalitário no planeta Terra muito antes de existirem Estados Unidos, Rússia ou China. Ha séculos a Santa Sé mantém suas obras e milhares de missionários em praticamente todos os rincões do mundo, trabalhando em milhões de comunidades urbanas e rurais e diretamente junto à população terrestre. Hoje, o Vaticano está presente em mais de 200 países, ainda mantendo suas tradições de atuar diretamente com o povo, sejam quais forem suas etnias, costumes locais ou mesmo as religiões que manifestem. Não há uma única comunidade na Terra que não tenha um padre ou outro membro da Igreja Católica.
Assim, desde tempos imemoriais, os obreiros do Vaticano vêm coletando e analisando os relatos oriundos de seus fiéis que, em todo o mundo, têm sido submetidos a observações de UFOs e contatos com seus tripulantes. Os EUA, a Rússia e a China com certeza possuem recursos infinitamente maiores para coletar informações sobre os UFOs, mas é o Vaticano quem detém os registros históricos da presença de alienígenas na Terra – inclusive muito antes e principalmente durante os tempos bíblicos.